Uma aposta não faz mal



Quando Hermione ouviu o seu despertador tocar, soltou um gemido frustrado antes de se levantar. Tinha ido dormir bem tarde estudando para a prova, sabia que o ano letivo tinha acabado de começar e não teria problemas se a nota fosse ruim. Mas não podia se dar ao luxo de perder a sua bolsa de estudos.


Não que a família dela fosse pobre, seu pai era um dentista conhecido na Inglaterra. Mas a Hogwarts Academy era uma das escolas mais caras de Londres e ela tinha orgulho de dizer que tinha entrado lá com seu esforço, estava lá desde os seus 11 anos.


Agora ela estava no último ano do Ensino médio e tinha o sonho de entrar em uma boa faculdade e estudar jornalismo, ser uma grande editora e, quem sabe, escrever um livro.


É claro que todo esse seu esforço tinha consequências terríveis. Todos no colégio a achavam esquisita e a chamavam de “Irritante sabe-tudo”, a única pessoa que falava com ela é Halley Potter. As duas eram as melhores amigas, estavam sempre juntas nas aulas e uma ia toda hora na casa da outra.


Colocou seu uniforme e desceu as escadas. Seu pai já estava tomando café da manhã enquanto lia o jornal.


- Bom dia, pai! - deu um beijo na bochecha dele e se sentou do seu lado – Acordou cedo hoje, geralmente eu desço bem antes de você.


- É que eu tenho uma cirurgia marcada para as oito hoje! - explicou – Você sabe muito bem como é o transito aqui em Londres.


- Claro que eu sei! - revirou os olhos enquanto tomava um gole do seu café – Falando nisso, eu preciso ir, não quero chegar atrasada.


- Hoje é a sua grande prova de química, não é mesmo? - a garota balançou a cabeça afirmativamente – Quer dizer que você já vai mostrar para esse professor novo que você não está lá só de brincadeira. Tenho certeza de que você vai impressioná-lo.


- Duvido muito! - deu de ombros – Desde o momento em que o professor Snape entrou naquela sala, deu para ver que ele não gosta de nenhum aluno. E a prova disso é essa prova.


- Não fica assim, minha filha! - passou a mão nos cabelo cacheados dela – Você não precisa provar nada para ninguém, sabe que é a mais inteligente de toda aquela escola.


- Você só está falando isso para me animada, pai! - suspirou pesadamente – Eu já estou indo – completou se levantando – O ônibus não deve demorar muito para passar.


- Eu te levo para a escola! - o homem disse – Assim você não precisa sair correndo, pode tomar o seu café da manhã direito.


- Não precisa, pai! - eles tem essa mesma discussão todas as manhãs, Hermione gosta de ir sozinha para a escola, ela tem tempo de pensar – Vai te tirar o do seu caminho, não quero que chegue atrasado no consultório.


- Não gosto quando você fica assim correndo, minha filha – suspirou pesadamente – Desse jeito vai acabar ficando doente.


- Se você está preocupado por que não tomei café da manhã – pegou uma maçã no sexto em cima da mesa – Vou comendo no caminho.


- Preciso comprar um carro para você – completou – Seu aniversário está chegando mesmo. Está decidido, esse vai ser o seu presente.


- Não precisa gastar todo esse dinheiro comigo. Pai! - revirou os olhos – Eu gosto de andar de ônibus.


- Você é a minha única filha, a herdeira de todo o império Granger! - riu, levemente, nesse momento – Vai ser tudo seu mesmo quando eu morrer.


- Não fala uma coisa dessas pai! - tapou o ouvido como se fosse uma criança de cinco anos – Você está muito bem de saúde. Ainda vai viver muito anos e vai ver os netos nascerem.


- Com tanto que isso demore muito, para mim está ótimo! - ela fez uma careta antes de caminhar em direção a porta – Só mais uma coisa, Hermione.


- O que é? - virou-se em direção a ele.


- Sua mãe ligou ontem, depois que você já tinha ido para o seu quarto – avisou – E quer saber se você quer ir passar o natal com ela.


- Ainda está um pouco cedo para pensar em natal! - comentou – Estamos no inicio de setembro.


- Mas ela quer começar a preparar as coisas para a sua chegada! - explicou – Sem contar que, se você aceitar ir, vamos ter que comprar passagem e ver se o seu passaporte está em dia.


Os pais de Hermione se divorciaram quando ela tinha apenas três anos. A principio, ficou morando com a mãe, até que ela decidiu se casar e se mudou para os Estados Unidos, como precisava de um tempo a sós com o novo marido, deixou a filha, de apenas oito anos, morando com o pai.


- Eu posso responder depois? - pediu – Tenho que pensar muito bem se quero ir ou não, e esse não é o melhor momento para isso.


- É claro que você pode pensar! - deu um sorriso encorajador para a filha – Mas seria legal você ir. Há quanto tempo faz que você não vê a sua mãe?


- Há 7 anos! - ficou encarando o chão – Desde que ele e o Steve vieram a Londres pela última vez.


- Exatamente! - completou – Você nem conhece o seu irmãozinho pessoalmente. Só por fotos.


Ela deu de ombros. Hermione sempre quis ter um irmão, mas quando soube que a mãe estava grávida, não ficou tão empolgada quanto pensou que ficaria.


- Agora eu tenho que ir mesmo! - olhou desesperada para o relógio – Não quero chegar atrasada para o primeiro horário.


O ônibus estava passando no momento em que a garota estava passando pela parada. O caminho até a escola não era muito longo e ela foi lendo um livro, que era uma das suas atividades favoritas.


Como sempre, haviam vários carros parados na entrada dos estudantes. A grande maioria dos alunos era deixada por seus pais ou motorista, deixando bem claro qual era o poder aquisitivo daquele local.


- Mione! -ouviu no momento em que estava passando pelo portão.


Virou-se e viu Halley acenando para ela. Caminhou em direção a amiga e as duas se abraçaram.


- Olá Hermione, querida! - foi nesse momento que viu a senhora Potter parada na frente do carro – Já faz tanto tempo que você não vai lá em casa, precisa aparecer mais.


- É que eu fui para casa dos avós, em Oxford, durante o verão – explicou – Só voltei para Londres alguns dias antes das aulas começarem.


- Imagino o quanto você deve ter se divertido, casa de avô e avó é sempre bom – deu um sorriso para a menina – Halley, por que você não chama a Mione para ir dormir lá em casa hoje.


- Pode ser! - virou-se a amiga – Sabe, meus pais vão viajar hoje e só voltam na segunda-feira. Podemos alugar alguns filmes e ficar a noite toda assistindo.


- Tenho que falar com o meu pai primeiro! - respondeu – Mas tenho certeza de que ele vai deixar.


- Bom, eu já estou indo, ainda tenho que pegar a minha mala antes de ir para o aeroporto – deu um beijo no topo da cabeça da filha – Aonde está o seu irmão?


- Ele está ali! - mostrou os dois garotos vindo de dentro da escola – Harry, a mamãe já está indo embora.


No momento em que o moreno se aproximou e a mulher o abraçou com bastante força e deu um beijo na sua bochecha.


- Mãe! - ele se afastou e passou a mão no local em que ela tinha beijado – Já um mico você vim nos trazer na escola e ainda tem que ficar nos apertando em público? Nós já temos 17 anos.


Harry e Halley são gêmeos, mas não poderiam ser mais diferentes um do outro. Enquanto Halley sempre tirou boas notas e ganhou vário prêmios de redação; o irmão é o capitão do time de futebol, totalmente popular e tem todas as garotas da Hogwarts Academy


- Não importam quantos anos vocês tenham, sempre serão os meus bebês – abraçou eles mais uma vez. Hermione não pode deixar de sorrir nesse momento, seu pai agia da mesma maneira com ela.


- Agora eu preciso ir! - ele avisou – Eu e Rony estávamos indo encontrar o resto do time lá no campo.


Depois que ele se afastou, as duas garotas terminaram de se despedir da senhora Potter antes de entrar na escola.


- Seu irmão parece com um mal humor maior do que o normal hoje! - Hermione comentou enquanto as duas subiam as escadarias do prédio – É por causa do jogo com a Sonserina se aproximando?


- Esse pode ser um dos motivos – deu de ombros – Mas acho que o motivo principal é que ele terminou com a Gina.


- Ele e a Gina terminaram? - falou um pouco mais alto do que planejava, se alguém ainda não sabia, agora sabia – Não consigo acreditar nisso.


Gina Weasley é a irmã caçula de Rony, o melhor amigo e braço direito de Harry, e capitã das lideres de torcida. Os dois formavam um casal totalmente clichê e chagavam a ser nojentos de tanto que viviam grudados.


Foi na última semana de férias, vai dizer que você não reparou que ela não estava grudada no pescoço do meu irmão durante a semana toda? - revirou os olhos, Halley nunca gostou da “cunhada” - Será que eu estou notando um sorriso bobo no seu rosto, senhorita Granger?


- Eu? - ela tinha certeza de que seu rosto estava totalmente vermelho – Até parece, Halley, você está imaginando coisas.


Isso também era algo totalmente clichê, mas Hermione era apaixonada pelo irmão da sua melhor amiga. É claro que ele nunca iria olhar para ela , os dois viviam em “mundos” diferentes.


- Seria muito legal se vocês dois namorassem, então nós seriamos cunhadas – encostou as costas na porta fechada – E, quem sabe, você conseguiria colocar um pouco de juízo na cabeça do Harry.


- Isso é impossível, Halley! - suspirou pesadamente – Eu já superei, por mais que eu sofra, sei que nunca vai acontecer nada.


Nesse momento o sinal que indicava o inicio da aula tocou e as duas entraram na sala de aula.


- Nunca dica nunca, Mione! - completou antes de se sentar – Nunca diga nunca, você não sabe o que pode acontecer daqui há uma segundo.


Não demorou muito para o professor de redação chegar e elas pararam de conversa. O restante das aulas da manhã foram tranquilas, depois do almoço as duas amigas foram para a biblioteca, pois a prova seria logo no primeiro horário da tarde.


Enquanto isso, Harry e Rony estavam em uma das mesas que ficava do lado de fora, nos jardins.


- Não acredito que esse professor de Química resolveu passar prova na primeira semana de aula – o ruivo deu um enorme suspiro e colocou as duas mãos no cabelo – Ele realmente está querendo ganhar a antipatia da turma.


- Ele estudou na escola junto com os meu pai! - o outro comentou – E ele disse que o Snape sempre foi estranho. Passava o tempo todo sozinho em um canto.


- Isso é mesmo muito estranho! - revirou os olhos – Sabe que eu sempre quis ver a foto de um professor na época em que estava na escola, isso seria engraçado.


- Com certeza! Vou ver com o meu pai se ele sabe aonde está o seu antigo anuário do colégio – os dois começaram a rir – Vamos fazer alguma coisa melhor do que estudar, falar sobre o nosso primeiro jogo no campeonato entre as casas.


Hogwarts Academy não é divido em turmas, e sim em casa: Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-lufa; os alunos das mesmas casas assistem todas as aulas juntos. Há também, todo ano, um campeonato, que inclui todos os esportes e, quem ficasse com mais pontos no final, levava um troféu. Grifinória e Sonserina sempre foram grandes rivais.


- Esse ano nós vamos arrasar com a Sonserina! - Rony comentou – Ainda não acredito que eles conseguiram ganhar o campeonato das casas no ano passado, e por um ponto.


- A culpa não foi nossa Rony! - lembrou – O time de basquete era muito inexperiente e não aguentou a pressão.


- É aquele Longbotom! - fez uma careta – Até agora eu não acredito que ele é o capitão do time de basquete, como foi que ele conseguiu.


- Fácil, ele tem 1,90 metros de altura! - revirou os olhos – único problema é que não tem o menor talento.


Viram um garoto loiro se aproximar de onde eles estavam e se sentar ao lado de Harry.


- Potter! Weasley! - disse – Imagino que vocês já estejam preparados para perder no jogo de futebol?


- Acho que nós é que deveríamos estar te perguntando isso, Malfoy – tinha um olhar enfurecido para o recém-chegado.


Draco e Harry eram vizinhos desde que se entendem por gente e não se dão bem desde a época em que iam brincar na pracinha. E isso piorou quando o moreno conseguiu a vaga de capitão do time que era usado para as competições fora da escola.


- Consegui montar um bom time para esse ano! - ficou olhando as unhas displicentemente – Tenho certeza de que vamos conseguir ganhar a taça das casas esse ano, de novo.


- Vai sonhando, Malfoy – tinha um sorriso irônico no rosto – Já que é só isso que você vai conseguir.


- Bom, mas não foi por isso que eu vim até aqui – mudou de assunto – Potter, soube que você terminou com a Weasleyzinha.


- Eu terminei com a Gina sim! - respondeu – Pelo jeito as notícias se espelham muito rápido nesse colégio.


- Já que é verdade! - continuou – Acho que você não vai se importar se eu a chamar para sair, não é mesmo.


- Mas eu me importo! - Rony se intrometeu na conversa – Você não vai sair com a minha irmã.


- Não é você que vai decidir isso, Weasley, é ela – lembrou – Sempre achei que ela tinha uma queda por mim e eu não vou fazê-la perder a oportunidade de realizar qualquer fantasia que tenha por mim.


- Você nunca gostou da Gina! - o moreno voltou a comentar – Costumava chamá-la de pirralha do cabelo de fogo.


- Isso foi há muito tempo. Se eu não me engano, estávamos na quinta série – deu um longo suspiro – Tenho que admitir que ela cresceu e ficou gatinha.


Ele se levantou, mas, em vez de começar a andar, virou-se, novamente, para os dois garotos.


- Agora, quem me preocupa é o Potter! - fingiu fazer uma cara triste – Vai sozinho ao baile de formatura.


- O ano só está começando! - o ruivo falou – Ele vai arrumar uma namorada nova bem rápido.


- Harry preferiu nada. Tinha namorada Gina por dois e estava feliz por, finalmente, está solteiro outra vez, não estava planejando voltar a namorar tão cedo.


- Acredite em mim! - ele continuou – O Harry pode ter qualquer garota dessa escola, a hora que ele quiser.


- Será mesmo? - colocou a mão no queixo, pensativo – E você aceitaria fazer uma pequena aposta para provar isso?


- Aposta? - o de olhos verdes decidiu de manifestar – Que tipo de aposta você tem em mente.


- Não é nada demais! - deu de ombros – Eu escolho uma garota, qualquer garota dessa escola, e você vai ter que passar a noite com ela.


- É só falar qual a garota! - Rony estava decidido – O Harry vai aceitar e vai conseguir ganhar essa aposta.


- E você não vai falar nada, Potter? - virou-se para o moreno – Vai deixar seu amiguinho resolver tudo por você?


- Diga quem é a garota, Malfoy! - revirou os olhos, tinha que provar para aquele insuportável que não era um idiota.


- Deixa eu pensar! - parou por alguns segundos – Já sei, a Granger!


- Hermione Granger? - os outros dois disseram ao mesmo tempo.


- Exatamente! - respondeu – Ela é amiga da sua irmã, não é mesmo? Tenho certeza de que vai ser fácil convencê-la a passar a noite em outro quarto da casa.


- Mas ela não conta! - o ruivo continuou – Quero dizer, a Hermione passa a vida toda na biblioteca, nem assisti jogo de futebol. Não sei se ela liga muito para o Harry.


- Se ele é tão irresistível como você diz! - deu de ombros – Vai fazê-la se apaixonar por ele, isso se ela já não for.


Harry soltou um suspiro pesado. Hermione Granger passou grande parte dos últimos sete anos na casa dele eles nunca conversaram, mas já ouviu conversas dela com a Halley e com a mãe dele durante o jantar. Sabia que ela morava somente com o pai, que era dentista e que nunca fazia nada de errado, resumindo, a garotinha do papai. Essas, com certeza, são as mais fáceis de enganar.


- Eu aceito, Malfoy! - agora estava totalmente decidido – Vou passar uma noite com a Hermione Granger.


- Ótimo! - concordou com a cabeça – Mas, se você perder, vai ter que facilitar para o meu time no próximo jogo.


- E se eu ganhar! - continuou – É você quem vai fazer isso.


Então o loiro foi embora. Harry e Rony ficaram em silêncio por alguns segundos, apenas se encarando.


- E o que é que você pretende fazer? - o filho mais novo dos Weasleys perguntou – Quero dizer, será que vai ser fácil seduzir a Granger.


- Não tenho a menor ideia do que vou fazer! - admitiu – Mas tenho que pensar em um bom plano, e rápido.


- O que você acha de convencer a sua irmã a chamá-la para a casa de vocês hoje de noite? - sugeriu – Já é um começo e também a garantia de que vocês vão passar a noite na mesma casa.


- Pode ser uma boa ideia! - se levantou – Vou até a biblioteca, elas devem estar lá agora.


- Boa sorte, cara! - acenou quando viu o amigo caminhar em direção ao prédio.


A garotas estavam muito concentradas em seus estudos. Queriam tirar uma boa nota para o professor saber que a turma do último ano da Grifinória não era um caso perdido por completo.


- Você acha que ele vai cobrar alguma coisa da tabela periódica? - Hermione perguntou, de repente – Eu dei uma olhada ontem de noite, mas não tenho certeza se decorei.


- Acho que ele deve cobrar sim! - disse enquanto brincava com o lápis na folha vazia do caderno – E não divido que ele vá nos fazer colocar todos os elementos em ordem.


- Tem razão! - fez uma careta – Acho melhor dar uma olhada de novo, só por garantia.


Alguém abriu a porta da biblioteca com muita força, fazendo ecoar o barulho, vário alunos começaram reclamar. Halley não pode deixar de revirar os olhos quando viu o seu irmão se aproximando.


- Oi irmãzinha! - a abraçou por trás assim que se aproximou – O que é que você está fazendo?


- Estudando para a prova! - respondeu – Uma coisa que você devia estar fazendo. Sei que mamãe não estão satisfeitos com o seu último boletim.


- Eu passei de ano mesmo, isso que é importante – deu de ombros – Oi Hermione, tudo bem?


Está tudo bem sim! - sua voz falhou um pouco enquanto respondia, foi pega, totalmente, de surpresa, Harry nunca tinha falado com ela antes.


- Eu estava aqui pensando, Halley! - virou-se para a irmã, novamente – O que você vai fazer hoje de noite, já que os nossos pais estão viajando, temos a casa somente para gente.


- Sei disso! - respondeu – A Mione vai lá para casa e vamos assistir alguns filmes, por tanto, nem pense em fazer uma festa.


- Claro que não estava pensando nisso! - levantou as duas mãos em sinal de rendição – Eu queria saber se posso assistir os filmes com vocês.


- Se você quiser! - deu de ombro – Tenho certeza de que a Mione não vai se importar.


- Claro que não me importo! - respondeu – Vou adorar a sua companhia. Quero dizer, vamos adorar a sua companhia.


- Perfeito! - deu um pequeno sorriso – Vou chamar o Rony para ir também, assim seremos dois casais.


Piscou para Hermione antes de sair da biblioteca.


- Agora eu tenho certeza de que tem alguma coisa errada com o seu irmão! - comentou – Ele nunca agiu dessa maneira.


- Você tem toda razão! - concordou – Mas, se eu fosse você aproveitava isso, talvez seja a chance que está precisando.


- Não sei Halley! - suspirou pesadamente – Vamos ver como é que ele se comporta hoje a noite.


Então ela voltaram a estudar, ainda tinha alguns minutos antes de o sinal tocar para o início da aula.


Já Harry não poderia estar mais feliz. Tinha o plano perfeito para conquistar Hermione Granger e ganhar aquela aposta.

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Comentários (7)

  • Mandy Granger

    Jesus,eu enlouqueci!É a 3° vez que eu leio essa fic!!!! <3P.S:Vou matar o Potter!kkkkkk' amei 

    2013-05-30
  • Ta Granger

    Gente desculpem invadir mas quero que deem uma olhada na minha fanfic é HH,é minha primeira fanfic aí vai http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=41608

    2011-11-11
  • PamyPotter

    Nossa, o Harry é meio problematico? Como ele vai dispensar a melhor amiga da irmã dele depois? E ele vai ganhar a aposta ou a Mione vai ficar com vergonha? Posta log, hein?!

    2011-08-20
  • Miillaa

    Ahh gostei muito, quero só ver o que ele vai fazer pra ganhar a aposta. Continue, beeijos :*

    2011-08-18
  • Angeline G. McFellou

    Cara não acedito que ele aceitou essa aposta!Sera que ele não pensa na irmã? Nas possiveis consequensicas?Ele é idiota ou o que?rssr Quero ver no que isso vai dar!Curiosa pela continuação, att assim que der, por fvaor.Beijos...

    2011-08-18
  • Mariana Thamiris

    Ahhhh estou adorando a fic!!! Esperando ansiosamente pelo próximo capítulo, quero saber o que o Harry vai aprontar para conquistar a Hermione!!! Você escreve super bem =)  

    2011-08-18
  • Lizzie Riddle

    Eu amei.. esperando o proximo ;*

    2011-08-18
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