Lily Evans lança novo livro!





CAPÍTULO 14 – PARTE II


 


 - ASHLEY! – berrava James Potter, correndo atrás da namorada. Ou ex-namorada, dependendo do ponto de vista.


 - ME DEIXA EM PAZ! – berrava Ashley de volta, andando rápido pela rua. Ela sabia. Sabia que ele viria atrás dela. Sabia que não ele deixaria o amor deles acabar daquele jeito.


 James apertou o passo, pensando se talvez Lily o fosse esperar no apartamento dele. Ela o estava devendo uma vírgula.


 - ESPERA! – pediu o garoto, alcançando o cotovelo de Ashley e a virando com um puxão. – Precisamos conversar.


 Ashley sentiu as lágrimas saindo pelos olhos.


 - Conversar sobre o que?! – perguntou, sorrindo por dentro, tentando parecer com raiva e acabada. Ele a amava. Amava e nunca a deixaria por nenhuma outra puta qualquer. - Para mim já está tudo mais do que claro! – disse, e tentou se soltar. Mas ele a segurava com força.


 James queria acabar logo com aquilo. Queria voltar para o apartamento. Não podia correr o risco de Lily ir embora.


 - Para mim também! – retrucou. – Mas temos que esclarecer algumas coisas. E acho que quanto mais cedo, melhor.


 O que ele estava querendo dizer com aquilo?


 - Já está tudo esclarecido!


 - Não, não está. – cortou James, olhando para ela, tentando sentir alguma coisa. Porque havia ficado com ela por tanto tempo? Não sentia absolutamente nada. – Eu sinto muito, Ash, pelo que te fiz passar. Não devia ter acontecido, eu sei que não. Mas aconteceu. E eu sinceramente sinto muito. Não devia ter traído você, não devia ter me envolvido com outra pessoa. Não devia ter deixado sua primeira vez ser comigo, porque sabia o que fazia pelas suas costas e isso me deixou muito mal. – disse James. - Eu sinto muito. – repetiu.


 Ele estava chegando quase lá. Ashley sentia-se triunfante. Não perderia seu namorado, no fim das contas. Porém manteve sua face arrasada, deixando mais lágrimas caindo.


 - Não quero suas desculpas! – berrou ela, sacudindo o braço, tentando se soltar, sem realmente querer. – Não preciso delas!


 - Talvez você não precise. Mas eu preciso. Preciso me desculpar. E mesmo se você não me perdoar, nunca vai poder dizer que não lhe pedi perdão.


 Quase lá, quase lá...


 - E precisava dizer, com todas as palavras, que apesar de tudo isso, ainda gosto de você.


  Vamos, James. É só pedir. Não precisa de esforço algum.


  - E quero continuar sendo seu amigo, se você permitir.


 Ashley sentiu sua vitória escapar por entre seus dedos. Sentiu seu estomago se comprimir. Sentiu sua boca se abrir de espanto. Amizade? Ele estava lhe propondo amizade?


 - Amigo? – perguntou, incrédula.


 - Sim. – disse James, com um sorriso tímido. – Eu me apaixonei por aquela mulher, Ash. Sinto muito por isso, mas eu tinha que te dizer. Mas isso não significa que não possamos ser amigos. – explicou ele. – Isto é... se você me perdoar.


 Então, era isso. Ele não correra atrás dela porque a amava. Não correra atrás dela para cair de joelhos e implorar por perdão (que ela com certeza concederia). Não correra atrás dela para tentar reatar o relacionamento, prometendo nunca mais ver a ruiva. Não. Ele se apaixonara pela vadia. Se apaixonara pela outra. Não gostava mais dela. Queria acabar tudo. Queria ficar livre para ficar com a outra mulher, nove anos mais velha.


 Apaixonado. James estava apaixonado. E não era por Ashley.


 - SÓ PODE TER FICADO LOUCO! – ela berrou, dessa vez verdadeiramente arrasada.


 James pulou de susto com o grito da ex-namorada.


 - Porque? – perguntou, confuso. Ele não esperava que a garota o perdoasse, mas não estava preparado para esse tipo de reação.


 - O QUE PRETENDE?! – perguntou Ashley, revoltada. – FICAR COM ELA?! PEDI-LA EM CASAMENTO?! AQUELA VAGABUNDA?!


 - Não fale assim dela, Ash... – pediu James, com o tom de voz de normal.


 - NÃO FALAR ASSIM DELA?! – perguntou, descrente. – VOCÊ NÃO SABE NEM METADE DO QUE AQUELA FILHA DA PUTA FEZ!


 - Ashley...


 - NÃO! – interrompeu-o. – VOCÊ NÃO VAI ME TROCAR POR AQUELA RUIVA PALHAÇA ANTES DE OUVIR UMAS BOAS VERDADES!


 James sentiu o sangue ferver. O que ela achava que estava fazendo? Nem sequer conhecia Lily para saber de alguma coisa. Era certo que estava com raiva e triste pelo que ele havia feito, mas daí inventar mentiras?


 - QUE VERDADES, ASHLEY?! QUE MERDAS DE VERDADES SÃO ESSAS?! – berrou também. – NÃO HÁ VERDADE ALGUMA! VOCÊ ME PERDEU PARA ELA! ACEITE ISSO! – ele não devia ter esfregado isso na cara dela. Mas estava com raiva.


 Ashley sentiu vontade de esbofetá-lo.


 - VOCÊ ACHA QUE SABE TUDO SOBRE ELA, NÃO?! ACHA QUE TUDO O QUE ELA TE DIZ É VERDADE?! ACHA QUE ELA VAI ESTAR LÁ, TE ESPERANDO VOLTAR?! ACHA QUE ELA TE AMA?! VOCÊ A FICA DEFENDENDO COMO SE ELA FOSSE DIGNA DISSO! MAS NÃO SABE NEM DA METADE!


  James parou, por um segundo, sentindo um pouquinho de dúvida.


 - O que quer dizer?


 Ashley sentiu triunfo. Ainda tinha uma carta na manga. Ainda não havia perdido James.


 - Ela ‘tá te usando!


 - Usando?!


 - Ela é escritora, James! E você é o mais novo personagem dela! – revelou Ashley, apontando um dedo na cara de James.


 A boca do garoto caiu.


 - Do que está falando?


 - Ela só escreve coisas que já viveu! Porque acha que os livros dela são tão bons?! Porque acha que ela é tão famosa?! Porque acha que ela tem histórias tão boas e engraçadas para te contar?!


 O garoto não respondeu.


 - Ela escolhe alguém na rua, transa com a pessoa em um beco qualquer. Usa a história dela, os segredos, as mentiras. Vive loucuras absurdas e depois enfia tudo em uma merda de um livro!


 James sentiu alguma coisa na boca do estomago, bem parecido com enjoou.


 - Fácil, não? Usar a história dos outros, trocar os nomes por outros qualquer e publicar um livro como tivesse inventado tudo aquilo! Um bom meio de conseguir dinheiro e publicidade.


 Ele ainda não conseguia dizer nada.


 - Você não é nada para ela! É só mais um personagem imbecil! Um adolescente que traiu a namorada com uma mulher mais velha! Ela ri de você pelas suas costas! Todos os seus problemas, suas manias, seus segredos... vai tudo parar em um volume encadernado de papel!


 O moreno sentiu os olhos arderem. Era uma história absurda. Não podia ser verdade... podia?


 - Amanhã, ela vai te dar um belo de um fora e nunca mais vai olhar na sua cara! Sua vida vai se espalhar em um best-seller mundial. E enquanto você chora de saudades, ela faz chuva de dinheiro com o próximo personagem!


 James finalmente encontrou sua voz.


 - Não acredito em você... – murmurou, mas a voz saiu tremula e sem convicção.  


 Ashley sorriu, vitoriosa.


 - Problema seu. – retrucou. – Sinceramente, não me importa mais. Pode foder com ela quantas vezes quiser. Mas os detalhes da transa vão estar nas livrarias daqui a uns dois dias.


 Soltou seu braço, e saiu de perto dele.


 


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 Parker andava pelo corredor de uma gráfica, no centro de Londres. Ele tinha ao seu lado um moça jovem, de vinte e poucos anos, com cabelos loiros e cacheados e olhos de um castanho escuro. Era um tanto magra demais e as roupas formais não ajudavam em nada. Tinha muitas pintas espalhadas pelo rosto e falava enrolado. Mas tudo isso era compensado pelo sorriso. Um dos mais provocantes que o velho homem já vira. E que o fizera divagar muito sobre sexo nos últimos dois minutos.


 Ele tinha um exemplar pronto de Love Each Day nas mãos, enquanto caminhava com a garota ao seu lado. Suzanna, esse era o nome dela.


 - Quantos exemplares ao todo? – perguntou Parker, olhando para a mocinha.


 - Trezentos e sessenta ao todo, senhor. – respondeu. – O resto deve ficar pronto pela manhã.


 - Certo. – fez Parker, satisfeito. - Quantas livrarias responderam?


 - Todas, senhor. – respondeu Suzanna, verificando os dados em uma prancheta. – Todas querem o livro e disseram que pagam o preço desejado. Uma delas quer negociar.


 Parker fez que sim com a cabeça. Estavam indo bem.


 - Em quanto tempo podem fazer as entregas?


 - Os exemplares prontos já estão à caminho das livrarias que responderam primeiro. O resto deles vão ser entregues amanhã, depois do meio dia.


 - Tente fazer isso o quanto antes.


 - Sim, senhor.


 


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 - PORQUE DIABOS VOCÊ NÃO ATENDEU O CELULAR?! – Marlene berrou assim que ouviu a porta da frente abrindo.


 Lily, que entrava por ela, deu um sorriso de lado.


 - E eu lá sou obrigada à atender o celular?


 - Deveria. Quase morri de preocupação! Kate e eu ficamos tentando te ligar durante um bom tempo!


 - Você e Kate cuidam muito da minha vida. – retrucou Lily, largando a bolsa no sofá e tirando os sapatos.


 - Isso é porque você é incapaz de fazer isso sozinha! – rebateu Marlene, à beira de um ataque de nervos. – Leona descobriu tudo! Ela vai contar ao James!


 - Era por isso que estava me ligando? – perguntou Lily, seguindo até a cozinha e abrindo a geladeira. – Pois eu já descobri isso sozinha.


 Marlene ficou surpresa.


 - Como?


 - Leona e a namorada do James, Ashley, pegaram nós dois no ato. – respondeu Lily, batendo o punho fechado na mão aberta, fechando a geladeira com o pé.


 Lene ficou chocada.


 - E você diz isso assim? Como se não valesse nada?


 - E deveria valer alguma coisa? – questionou Lily, dando as costas à amiga. – Não tem café por aqui?


 Marlene suspirou.


 Lily segurou a máscara por algum tempo. Não queria preocupar Marlene. Não era problema dela. Lily poderia lidar com isso sozinha.


 Ninguém precisava saber que James não era mais seu. E, acima de tudo, ninguém precisava saber que isso lhe machucava.


 


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 Katherine McCanzey estava no escritório, tentando se concentrar no trabalho, quando ouviu a campainha tocar. Com um suspiro cansado, de quem estava preocupada, ela se levantou da cadeira giratória e foi até a porta da frente.


 - Leona? – perguntou, descrente, olhando a garota. Havia horas, a moreninha havia saído de lá para ir atrás de Ashley. Katherine não cogitara a idéia de que ela pudesse voltar... Pelo menos, não no mesmo dia.


 - Kate... – disse Leona, com os olhos marejados. Por incrível que pareça, ela já estava arrependida.


 - O que foi? – perguntou Kate, fria. Estava chateada. Mais do que isso. Estava decepcionada. – O que quer aqui? Você não me desprezou hoje de manhã?


 Leona deixou uma lágrima cair.


 - Desculpe.


 - Você contou, não foi? – continuou Katherine, como se a menina não tivesse falado. – Contou tudo.


 - Contei...


 - E como se sente? – perguntou a loira, começando a sentir raiva. – Melhor? O dever está cumprido?


 Mais uma lágrima rolou pelo rosto de Leona.


 - Kate... – ela arfou, com a voz rouca. Ela provavelmente estivera chorando a pouco tempo.


 - Você não me parece muito feliz por dar uma de heroína.


 - Kate...


 - Se arrependeu, foi?


 - Kate, por favor...


 Katherine a olhou. Estava sentindo um pouquinho de compaixão. Na verdade, acabara de descobrir que não conseguia ficar brava por muito tempo com a moreninha.


 Mas não podia deixar de notar o quanto aquela garota era sem vergonha. Detonara uma de suas amigas, tinha acabado de lhe dar um fora, mas ainda assim voltara.


 Porém, a verdade era que Leona simplesmente não mais ninguém para recorrer. Os pais não a compreenderiam. Remus morrera para ela. Kate era a única que sobrara e sabia disso.


 - Existe uma coisa, Leona, que chama-se “cuidar da própria vida”. Já ouviu falar?


 - Kate...


 - Não era problema nosso. Você não podia ter se metido. Não tinha esse direito.


 - Kate...


 - O que fez com que se arrependesse, Leona?


 Leona sentiu arrependimento. Não devia ter vindo. Devia ter previsto a atitude de Katherine.


 - Lily... disse que eu... estraguei a felicidade dela... a chance de felicidade dela... – contou, com a voz tremula.


 Katherine sentiu o reconhecimento. Havia acontecido de novo. A mesma coisa que acontecera com ela quando era o personagem. Mas, dessa vez, era o contrário: a escritora se apaixonara pelo próprio personagem.


 Então, suas suspeitas estavam corretas.


 - Não duvido. – foi a resposta dela. – Você sinceramente fez isso...


 - Kate! – fez Leona, alto, para calar a mulher. – Eu já me arrependi, está bem?! Por favor, me desculpe!


 - Não é para mim que tem que pedir desculpas! Tem que pedir desculpas à Lily!


 - Mas eu... – foi interrompida.


 - Você não entende! Á anos ela vem fazendo isso, sempre se odiando, sempre se arrependendo! E agora que tem a chance de parar, porque finalmente encontrou alguma coisa que fez bem à ela, agora que alguma coisa deu certo, você chega e acaba com tudo!


 - N-não fale assim, Kate... eu...


 - Eu disse que ela tinha motivos! Você não acreditou! Você nem me ouviu!


 - Eu só queria ajudar...


 - Ajudar sua “amiga”?! – perguntou Katherine, irônica. – De acordo com o que você mesma me conta, essa garota passou a vida toda pisando em você e em James! E você ainda tem coragem de vir me dizer que ela é sua “amiga”?!


 Leona apertou as mãos no rosto e começou a chorar de verdade, soluçando.


 - Pare, por favor, pare...


 Katherine apoiou o dedo indicador na ponte do nariz, suspirando de cansaço.


 - Não dá para te entender, Leona... – desabafou. – Você reclama da atitude da tal Ashley o tempo todo. Mas, na primeira oportunidade, você está do lado dela...


 - Parecia a coisa certa na hora... – soluçou Leona, a voz abafada pelas mãos que ainda cobriam o rosto. – O que a Lily faz é errado. Não queria causar mal à ninguém, só queria ajudar minha amiga, só isso...


 - Eu sei que o que a Lily faz é errado. – concordou Kate. – Mas você não pode culpa-la, Leona... Você nem ao menos sabe dos motivos dela.


 


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 James Potter voltou ao apartamento. Poderia contar à história de Ashley à Lily e os dois ficariam rindo à toa durante horas à fio. Isto é, se ela ainda estivesse lá, o que, de fato, não foi o que aconteceu.


 


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 No dia seguinte, 1000 exemplares impressos de Love Each Day estavam prontos e encaixotados.


 Às sete e meia da manhã, Suzanna chegou à gráfica e foi até a máquina de café, enquanto esperava o caminhão chegar.


 Às oito horas, dois homens de macacão azul transportavam caixas até o caminhão.


 Às nove e quinze, a primeira livraria de Londres abria as portas. O caminhão chegou dez minutos depois e a primeira carga foi entregue. O proprietário reorganizou a vitrine, para que conseguisse espaço o suficiente para a mais nova obra de Lily Evans. Para chamar atenção, ele colocou um pôster na porta, de modo bem visível.


 Às dez horas, a livraria estava aberta ao público.


 Por coincidência, a livraria ficava à dois quarteirões do prédio onde morava James Potter.


 


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  - Não sei o que fazer, Sirius. – confidenciou Marlene, deitada no chão, nos braços do garoto. Estava um dia chuvoso, com céu cinza, vento frio. Ambos estavam deitados no chão da sala, com um cobertor, abraçados um ao outro.


 - E porque acha que tem que fazer alguma coisa? – perguntou Sirius, alisando os cabelos dela.


 - Eu não sei... Mas Lily gosta dele, sabe? Ela tenta esconder, mas dá para ver, entende?


 - É bom saber disso. James é louco por ela. Nunca o vi tão feliz.


 Marlene arregalou os olhos. Aquela era uma informação preciosa. Todo esse tempo preocupada com a amiga não servira de nada, afinal. O garoto gostava dela também.


 A morena suspirou, aborrecida, ao se lembrar que Leona botara a boca no trombone e agora James provavelmente não queria nem mesmo olhar na cara de Lily.


 - Então, se eles se gostam, não deveria ser tão difícil, não acha? – perguntou Sirius.


 - Não, não deveria... Mas existem... complicações. – desconversou Marlene, se perguntando se deveria ou não contar ao moreno o que Lily fazia.


 Sirius se remexeu, colocando-se acima de Marlene.


 - Ora, eles que se danem! – resmungou. – Não vim do fim do mundo ao paraíso para perder tempo falando do romance dos outros. Estou aqui para falar do meu romance, e ele não acontece nem com James, nem com Lily. Acontece com você.


 O estomago de Marlene pulou com o comentário. Sabia que sentia alguma coisa por Sirius e esperava que ele retribuísse. Parece que chegara o momento de descobrir.


 - Temos um romance? – ela perguntou, de leve.


 - Claro que temos. – respondeu, mas a face do menino se descoloriu e ele acrescentou: - Isto é... não sei... você não queria que tivéssemos um romance? – soltou, meio sério.


 - Não, não! – apressou-se a dizer Marlene. – Quer dizer, sim!


 Sirius sorriu com a confusão dela. Porque perto dele ficava parecendo uma adolescente?


 - Não entendi. Temos ou não temos um romance?


 - É claro que temos. Quer dizer, eu considero assim. – confirmou Marlene.


 Um sorriso iluminou a face de Sirius.


 - Eu também considero. – respondeu, dando um selinho na mulher. Mas Marlene entrelaçou os dedos nos cabelos dele e iniciou um beijo. – E o que faremos a respeito desse romance? – perguntou Sirius, rompendo o beijo.


 - Não sei. O que pretende fazer? – perguntou Marlene de volta, puxando-o de volta ao beijo.


 - Que tal se você me dissesse um “eu te amo” e depois eu respondo à sua pergunta? – desafio, quebrando o beijo novamente.


 - Que tal se você me responder e depois eu digo? – devolveu, passando os braços ao redor do pescoço dele, não deixando escapatória, e o beijando de novo.


 Sirius agarrou as duas mãos da mulher e prendeu-as ao lado do corpo. Tudo bem que ele era o mais forte, mas aquilo foi covardia.


 - Se eu disser que te amo, você diria?


 Marlene sentiu o coração acelerar (N/A: meloooooso).


 - Diria. – respondeu.


 - Nesse caso... – e chegou perto do ouvido dela, sussurrando: - Eu te amo.


 A pele de Marlene se arrepiou instantaneamente.


 - Agora me pede em namoro e vamos acabar com essa discussão idiota. – foi a resposta dela, enquanto ria.


 - Ah, não! – resmungou Sirius, olhando-a de cima. – Você prometeu que diria.


 Marlene soltou as mãos e agarrou Sirius, beijando-o vorazmente. O garoto correspondeu com a mesma intensidade, as mãos se voltando para lugares impróprios.


 A morena foi quem quebrou o beijo dessa vez, invertendo as posições, ficando por cima, e segurando as mãos de Sirius.


 - Que pressa é essa, garanhão? – brincou Marlene.


 - Bem, já disse que te amo, então acho que posso abusar um pouco não?


 - Não.


 - Você sabe que eu posso te tirar daí em um segundo, não é?


 - Sei, mas você não vai fazer isso.


 - Me dê um bom motivo.


 - Porque eu amo você.


 Sirius Black sorriu lindamente.


 - Acho que pode ficar ai cima. – foi a resposta dele.


 Marlene sorriu de volta, com tanta vontade que chegou a doer.


 - Você fica linda assim. – acrescentou Sirius. A mulher sentiu o sangue correr para suas bochechas. – Corando, McKinnon?


 Lene deu de ombros.


 - Fazer o que? – respondeu. – Me sinto uma garotinha perto de você, Black.


 - Você até parece uma garotinha.


 Marlene riu e saiu de cima dele, voltando a se acomodar em seu peito.


 - Nem vem com essa. – rebateu. – Sou nove anos mais velha do que você, esqueceu?


 


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  James Potter entrou no elevador do prédio aonde morava Lily Evans. Sentia raiva, desprezo, ódio, autopiedade, tristeza... e amor. Acima de tudo – e apesar de tudo – amor. E se odiava por isso.


 Estivera ansioso pelo momento em que viria falar com ela. Até que saiu de casa e andou duas quadras para chegar ao ponto de ônibus. Na esquina da segunda quadra, havia uma livraria. Era uma livraria decorada para parecer antiga. E passava essa impressão. Talvez esse fosse o motivo pelo qual aquele fosse um de seus lugares favoritos no mundo.


 James não planejara parar ali. Mas um cartaz enorme colado bem na porta chamara sua atenção: Lily Evans lança novo livro!. E ele não pode evitar de se lembrar da briga com Ashley no dia anterior.


 O garoto sentiu os olhos arderem, mas segurou o choro. Não choraria por Lily. Ela não merecia.


 Ele seguiu até a porta do apartamento e tocou a campainha, um exemplar de Love Each Day pendendo ao lado do corpo.


 


 


 


N/A: AAAAAHHHHHÁÁÁÁ!! Cara, acho que esse foi o capítulo que eu mais gostei de escrever. Venho planejando ele desde o inicio dessa birosca. FICOU BOM?! FICOU BOM?!


 Ah, eu gostei... Quer dizer, mais ou menos... Mas ficou médio!


 Ele ainda continua por mais umas dez páginas, mas o resto eu só vou postar na sexta. Thomas is bad! MUAHAHAHAHAHAÁ!! #risadamaléfica


 Enfim, Sah Espósito, não me mate! Aliás, mate sim, quem vai ficar sem saber o final da fic vai ser você! Thomas is bad 2.


 Lana_Sodré, cade você, que leu a fic toda e nem apareceu mais?!


 Maria_Fernandes_99, você que quase me implorou pelo próximo capitulo (eu acho né), bom ‘tá aqui!! O que achou? Legal? Mais ou menos? Ruim demais da conta?


 NÃO PARE DE LER A N/A!! TENHO UMA COISA IMPORTANTE A DIZER:


 ESTOU COM UMA FANFIC NOVA! PARA VOCÊ QUE GOSTOU DESSA E QUER LER OUTRAS FANFICS MINHAS, O LINK É ESSE: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=44577


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 A FANFIC É BASEADA NA FANART ABAIXO, CUJA AUTORIA É DE VIRIA13 E EU DOU TOTAL CRÉDITO À ELA:


 


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 BEM, COMENTEM!


 #e termina essa N/A sem nenhuma utilidade.


 

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Comentários (3)

  • Maria _Fernandes_99

    Eu não implorei! Eu pedi muitas vezez, não é a mesma coisa! Fiquei com pena da Lily, ela já sofreu e tu ainda a fazes sofrer mais! Thomas is bad! Pas bon, pas bon!Mas eu vou pedir-te muitas vezes, sem implorar mas tens que fazer quand même, posta rápido!Xau e beijoca!

    2012-11-14
  • Sah Espósito

    Thomaz.... gatinho meuvou matar e enforcar voce!!rsrsmas depois do capitulo!!    

    2012-11-13
  • Spencer Cavanaugh

    Bem eu estou chocada. Que capitulo. Serio, o jeito que o capitulo acabou me fez ter pena da Lily, porque James vai estar muito revoltado com ela e quando ela abrir aquela porta...Nossa, terei pena dela. Leona também, senti pena dela, mas a Kate disse para ela não fazer aquilo, Ashley era uma amiga que pisava nela e no James, uma bruxa, e ela ainda foi lá dizer isso. Mas também se ela não tivesse feito isso ele descobriria de algua maneira. Eu não tive tempo pra ler antes o capitulo anterior :/ é que tava cheia de coisas pra fazer, esses dias estão puxado kkk , e eu vou ver sua fanfic nova, já amei os personagens, vou ler ela sim :)bjoos! 

    2012-11-12
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