Descoberta - Parte II







 CAPÍTULO 11 - DESCOBERTA PARTE II

 Lily Evans estava acordada. Estava confortável, isso era óbvio. Estava nua (mais óbvio ainda), percebeu ao sentir a brisa leve passar por seu corpo. Estava toda enrolada nos lençóis e sentiu uma breve dificuldade em se mexer. E o mais importante: estava bem, feliz, alegre, satisfeita.


 Talvez estivesse sonhando com a possibilidade de acordar bem de verdade. Por isso tinha medo de abrir os olhos. Tinha medo de voltar para a realidade do mundo. Tinha medo de ter que se levantar e ir até a casa de James, embora essa idéia lhe fosse extremamente e impensavelmente agradável.


 Se flagelou mentalmente por se permitir gostar tanto do garoto desajeitado. Passou a mão pela cama, procurando-o, sentindo falta dele.


 Sentiu uma mecha de cabelos fazendo cócegas em seu rosto, e pensou em levantar a mão e retirá-la, mas alguém, seja quem for, fez isso por ela.


 - James – disse, sonolenta.


 - Sim?


 Lily abriu os olhos de repente e se sentou, ligeiramente assustada. Deixou que seus olhos vagassem pelo quarto e encontrou James sentado na beirada da cama, olhado-a, divertido.


 Ela riu.


 - Por Deus! – exclamou, passando a mão pelos cabelos.


 - Posso saber o porque do susto?


 - Bem, eu não esperava que me respondesse.


 O moreno riu.


 - Ora, você dormiu na minha casa, o que esperava?


 - Por falar nisso, o que está fazendo acordado? – perguntou Lily, levantando-se, procurando suas roupas.


 Ele deu de ombros.


 - Não tenho idéia. – respondeu. – Porque a pergunta?


 - Porque é de praxe que eu vá embora antes de você acordar. – comentou vestindo-se rapidamente.


 James sorriu, repentinamente feliz. Ele se levantou e pegou as mãos de Lily, trazendo-a para perto.


 - Você ficou. – sussurrou. – Porque?


 Lily sentiu um bolo na garganta. Porque ela havia ficado? Isso era uma pergunta potencialmente problemática, afinal, nem ela mesma sabia a resposta.


 - Estava cansada. – acabou dizendo. – Você me deixou exausta ontem.


 - E eu que tinha a ilusória ingenuidade de pensar que conseguia te deixar exausta todas as vezes.


 A mulher sorriu para ele.


 - Eu não disse que você não me deixava exausta... Só comentei que ontem você me deixou especialmente exausta.


 James olhou-a sério. Ela fugia de todas as perguntas com eficiencia, isso era certo.


 - Mas porque ia embora das outras vezes? – perguntou.


 Como sempre, ela tinha uma resposta na ponta da língua.


 - Uma garota inteligente beija, mas não ama. Ouve, mas não escuta. E parte antes de ser abandonada.


 - Quem disse isso?


 - Eu disse.


 Ambos riram. Lily riu de verdade com gosto. James riu externamente, mas estava em conflito por dentro e acabou por perguntar:


 - Você não ama, Lily?  


 - Amar nunca foi uma coisa obrigatória.


 James tentou esconder o desapontamento. 


 - Isso é muito estranho, sabe? – começou James, deitando-se na cama, espreguiçando-se, mudando de assunto.


 - O que é estranho? – perguntou Lily, procurando os sapatos.


 - Se você não ama, então porque me escolheu? Isto é, deve ter algum motivo. – disse o garoto.


 Lily parou o que estava fazendo, e virou-se para olhar o moreno, séria, pensativa, como se procurasse verdadeiramente uma resposta.


 - Sabe que não sei? – riu-se, após um momento. – Creio que é relativo. Não consigo explicar porque alguém me atrai, enquanto não sinto absolutamente nada por outras pessoas.


 - Alguem?


 - Sim, porque gosto tanto de mulheres quanto de homens.


 James sorriu de lado.


 - Você é um tanto complexa, não? Só não tinha percebido o quanto até agora.


 Lily deu de ombros.


 - Se você está dizendo...


 - Mas eu gosto.


 - Eu tambem – concordou Lily. – As pessoas que fazem sentido normalmente não são interessantes.


 O garoto balançou a cabeça negativamente, se recusando a acreditar no que ouvia.


 - Mas, me diga, James... – continuou Lily. – Que tipo de mulher lhe atrai?


 - Em qual tipo de mulher você se encaixa?


 - No tipo “louca”. – respondeu, fazendo careta.


 - É exatamente esse o meu tipo preferido.


 A ruiva olhou-o ironicamente.


 - Ashley é louca?


 - Não. Mas ela deixou de fazer o meu tipo faz um bom tempo.


 - Compreendo. – disse ela, saindo do quarto.


 James correu para acompanha-la, tentando não dar atenção ao rebolado da mulher.


 - Mas você é louca. – comentou. – E linda. E com certeza faz o meu tipo.


 - Oh, cuidado, Sr. Potter, ou poderá me deixar vermelha. – brincou Lily.


 James riu alto.


 - Você é louca.


 - Não sou louca. Apenas vivo em um mundo em que não vale a pena ser normal.


 - Ainda assim – disse James, puxando-a pela cintura e virando-a de frente. – Você é louca. A minha louca. 


 Alguma coisa se inquietou no estomago de Lily.


 - Sei... – fez ela. – A sua louca precisa ir para casa agora. – disse e seguiu em direção à porta.


 James seguiu-a.


 - Vou te ver amanhã?


 - E quem é que sabe? – perguntou ela e fechou a porta.


 


~~O~~


 


  Leona Lewis entrou no quarto de Katherine McCanzey usando apenas um roupão curto, mais transparente do que se ela estivesse completamente nua. Estava apressada. Kate logo chegaria em casa e a moreninha queria ter uma surpresa preparada para a namorada.


 Sim, namorada. Porque por mais que a loira insistisse em dizer que não tinham nada mais do que amizade, Leona levava muito à sério aquele suposto relacionamento. E mostraria que a preocupação de Kate não tinha sentido, principalmente porque a garota pouco se importava se as pessoas eram contra ou não. Ela era feliz assim e acabou.


 Olhou em volta. Será que podia chamar aquilo de surpresa? Afinal, o que havia de diferente naquele quarto, além dela, vestida com aquele roupão? A única coisa nova era a caixinha preta, com um par de alianças prateadas dentro.


 Uma onda de nervosismo fez seu estomago dar voltas. E se Katherine a rejeitasse? E se não aceitasse o pedido de namoro?


 Ela se sentia estupida fazendo aquele tipo de coisa. Mas não iria dar para trás agora. Não, isso estava fora de cogitação. Se Kate dissesse “não”, ela podia se envergonhar e chorar a noite inteira.


 Sem saber exatamente o que fazer, Leona respirou fundo e deitou-se na cama, fazendo uma pose confortável.


 Acordou na manhã seguinte, sendo levemente sacudida. Abriu os olhos e fechou-os de novo, a luz da manhã a cegando momentaneamente. Esfregou os olhos e abriu-os de novo, dando de cara com Katherine.


 - Ah, droga! – grasnou Leona, sentando-se.


 - Bom dia para você tambem. – disse Kate, acariciando-lhe os cabelos.


 Leona examinou-se e descobriu que ainda vestia o roupão erótico do dia seguinte. A caixinha preta ainda estava apoiada em cima dos travesseiros.


 - Uma pergunta – disse Leona, envergonhada, se cobrindo com os lençóis. – Eu dormi antes de você chegar? Ou a gente bebeu e eu não me lembro de nada?


 - Foram duas perguntas. – exclareceu Kate. – E não precisa ficar envergonhada. – acrescentou, puxando o lençól de cima da moreninha. – Você está linda.


 - Isso não vem ao caso, Kate.


 Katherine suspirou, pegando a mão de Leona e brincando com os dedos.


 - Você não me avisou que viria aqui. Tive que terminar um projeto e fiquei até tarde no trabalho. – e riu. – Acabei dormindo em cima dos papéis!


 Leona puxou a mão que Kate segurava e passou pelo cabelo, ajeitando-o. As pernas da garota estavam fora do roupão e a loira as acariciava gentilmente.


 - Você deve estar pensando que eu sou uma maníaca do sexo, não? – zombou a moreninha.


 - E porque eu deveria pensar isso?


 - É meio óbvio... – respondeu Leona e apontou para si mesma. – Esse roupão é a prova viva disso.


 Kate olhou para o roupão e fingiu examiná-lo minuciosamente, como pretexto para passar a mão pelo corpo de Leona.


 - Não. – disse a loira. – Não é isso o que estou pensando. Na verdade, estou pensando no quanto você é linda e no quanto eu sou sortuda por tê-la deitada na minha cama. – contou, fazendo a garota corar. – Depois disso, – prosseguiu ela. – estou me perguntando como pude disperdiçar a noite de ontem dormindo no escritório, enquanto poderia estar aqui com você.


 A moreninha sorriu e pegou a mão de Katherine, entrelaçando os dedos nos dela com carinho. Ao faze-lo, percebeu o anel prateado no dedo anelar da mão direita de Kate. E sorriu.


 - Ora, veja – disse Leona, pegando a caixinha de veludo ao seu lado e abrindo-a, encontrando apenas um anel. – Nem precisei pedir. – comentou.


 Katherine sorriu e acariciou a aliança em seu dedo. Depois, pegou a mão de Leona e colocou o anel no dedo dela.


 - Pronto. – disse, satisfeita. – Eu acho que não precisamos disso para comprovar nada, mas não me custa admitir que lhe caiu muito bem, Lê.


 Leona abraçou a namorada de repente, feliz.


 - Bem, no fim das contas a noite não foi tão fracassada assim – comentou, ainda abraçada à Katherine.


 - Ora, a noite pode ter sido um verdadeiro desastre. – disse Kate, soltando Leona. – Mas isso não significa que não possamos aproveitar o dia. – acrescentou, maliciosa.


 


~~O~~


 


 - SIRIUS BLACK! – berrou Marlene McKinnon, irritada, dando um tapa no braço do namorado.


 - AH! – berrou Sirius de volta, maçageando o local onde Marlene havia batido. – O que foi?


 - Você quer parar?! – disse a morena, colocando o lápiz atrás da orelha e ajeitando os papéis aonde desenhava.


 - Para falar a verdade... Não, eu não quero parar. – respondeu Sirius, agarrando a mulher e fazendo o lápiz cair.


 Por um momento, o garoto pensou que tinha vencido. Aproveitou a chance e beijou-a com fervor, sentido um tremor no baixo-ventre. Mas Marlene se desvencilhou dele com um empurrão.


 - Pare! – ordenou Marlene.


 - Porque?! 


 - Porque eu estou trabalhando. – respondeu, rude, apontando os desenhos.


 Sirius fingiu examiná-los, mas acabou roubado um selinho de Marlene.


 - Não sei porque você insiste em desenhar justo hoje.


 - E que dia é hoje?


 - Terça-feira.


 - Isso explica muita coisa, Sirius... – ironizou Marlene. – Não há motivo algum que me impessa de trabalhar hoje.


 O moreno cruzou os braços, aborrecido.


 - Mas eu estou aqui!


 - E daí?


 - E daí o que? – perguntou um Sirius confuso.


 Marlene bufou, pegando o lápiz no chão e se ajeitou para voltar a desenhar, ignorando a presença de Sirius.


 - E daí o que? – insistiu ele.


 - Ah! – exclamou Marlene, jogando os braços para cima em um gesto de frustração. – Se eu soubesse que você me atrapalharia tanto, eu não teria deixado você entrar.


 - O que está insinuando?


 - Que você é uma criança irritante!


 Sirius se levantou, fingindo-se de ofendido.


 - E daí?


 Isso deixou Marlene confusa.


 - E daí o que? – perguntou, se levantando também.


 - Se soubesse que você era tão burra, não teria beijado você.


 A boca de Lene se escancarou, horrorizada.


 - O que foi que você disse?!


 - Exatamente o que você ouviu, amor.


 As faces de Marlene ficaram vermelhas de raiva e ela quase se rendeu à tentação de estapear Sirius.


 - Eu vou te mostrar quem é a burra.


 A morena agarrou o namorado e o beijou sem escrúpulos, passando os braços em volta do pescoço dele e largando o lápiz, que caiu no chão novamente. Sirius sorriu por dentro e passou os braços pela cintura da namorada com firmeza, sentindo as curvas dela.


 Mas não passou disso, pois Marlene logo se soltou de Sirius.


 - Vai me deixar trabalhar agora? – perguntou, arfante.


 - Ah, de jeito nenhum. – respondeu Sirius, derrubando a namorada no chão e beijando o pescoço dela.


 - SIRIUS BLACK!


 


~~O~~


 


 Ashley entrou no quarto e bateu a porta com um estrondo, como se não ligasse nem um pouco para ela. Jogou a bolça em cima da mesa de estudos e aproveitou para pegar o celular.


 Deitada na cama, ela retirou os sapatos e checou suas mensagens. Nada de James. Checou as ligações. Nada de James. Mas onde é que se metera aquele garoto? Os namorados normais normalmente não ligavam para as namoradas depois da primeira vez?


 Talvez ele esteja ocupado, pensou Ashley, se levantando e planejando tomar um banho.


 


~~O~~


 


 Lily Evans entrou porta adentro de seu apartamento. Fechou a porta e andou até o quarto, aonde tirou as roupas, trocando-as por um moletom velho. Foi até a cozinha, abriu a geladeira e pegou um copo d’água.


 Olhou em volta. Era impressão sua, o aquele lugar estava estranhamente silencioso? E aonde é que estavam seus cigarros, que deveriam estar em cima do balcão da cozinha?


 Foi até a estante da sala e olhou atrás do aparelho de som, aonde Marlene costumava esconder seu maço de cigarros, numa tentativa de fazer Lily parar de fumar. Ah, ali estavam seus cigarros. Jamais contaria a Lene que sabia de todos os esconderijos dela.


 Pegou um isqueiro sabe-se lá de onde e acendeu o cigarro, trangando e jogando a fumaça para o alto. Olhou em volta mais uma vez. Que dia era hoje? Ah, sim, terça-feira. Porque aquela casa estava tão silenciosa? Onde diabos estava Marlene?


 Lily tragou mais uma vez e foi até o escritório de Marlene, soltando a fumaça no caminho. Sem se preocupar em bater na porta, Lily entrou.


 - Lene? – chamou.


 A cena que viu não foi nem um pouco chocante para Lily, mas com certeza deve ter sido para o casal que se agarrava no chão. Sirius se encontrava plenamente nú, por cima da namorada, enquanto Marlene ainda sustentava a calcinha e o sutiã.


 - Lily! – exclamou Sirius, saindo de cima de Lene e agarrando um desenho de cima da mesa para esconder sua intimidade.


 Marlene, que estava a ponto de ter um principio de ataque esquizofrenico, não aguentou a cena e acabou rindo. Lily a acompanhou, gargalhando alto.


 Sirius olhou de uma para a outra: Lene segurava a barriga, tentando conter o riso, enquanto Lily gargalhava audivelmente. Ele corou fortemente.


 - Por Deus... – balbuciou Lene. – Lily... já disse para você... bater antes de entrar.


 - E eu já disse para você não deixar seus desenhos espalhados em qualquer lugar, Lene. – retrucou Lily, voltando a rir.


 Sirius fechou a cara.


 - Em minha defesa, quero declarar que essa era a única alternativa plauzível...


 Marlene o interrompeu.


 - Plauzível? – e gargalhou.


 - Era isso, ou deixar que a Lily visse o meu... – ele mesmo se interrompeu. – Pau. – acrescentou, indeciso. 


 Ambas as mulheres voltaram a rir juntas, fazendo Sirius bufar.


 


~~O~~


 


 Ashley saiu do banho correndo, os pés deixando marcas de água pelo caminho, a toalha pendendo precariamente em volta de seu corpo. Ela pegou o celular jogado em cima da cama e olhou.


 Nada.


 - Droga! – exclamou, indignada, sentado-se na cama, sem se importar se iria molhar os lençóis.


 Esses eram tempos modernos, era besteira esperar que o homem corresse atrás das mulheres. Se James não ligava para Ashley, então Ashley ligava para James.


 Decidida, ela discou o número do namorado. James atendeu no terceiro toque.


 - Alô?


 - Oi, Jay.


 - Oi, Ash. Não me chame de “Jay”.


 - É assim que você me recebe?


 - Desculpe. Tudo bem com você?


 - Não.


 - E porque não?


 - Por dois motivos... – começou Ashley deitando na cama.


 - E quais seriam?


 - Primeiro: você não me liga! Parece que nem existo.


 - Desculpe. Estive meio ocupado.


 Ashley o ignorou.


 - Segundo: eu vou ficar três dias longe de você.


 - Você vai? – a voz de James saiu um tanto mais animada do que ela esperava.


 - Sim. Eu e meus pais vamos passar uns dias em Paris.


 - Isso é ótimo!


 - Eu sei. Só que não vamos poder te levar, Jay. Espero que não se importe.


 - Não vou me importar desde que você pare de me chamar de “Jay”.


 - Pensarei no seu caso.


 - Certo. Até mais, Ash.


 - Tchau, Jay. Eu te amo.


 Não houve resposta. James desligou. Ashley deu de ombros e encerrou a ligação. Levantou-se da cama e seguiu para o closet, à procura de seu pijama (um short pink com bolinhas brancas e uma blusinha branca).


 Vestida, foi até o banheiro a fim de pentear os cabelos. Voltou para o quarto e se jogou na cama de novo, pegando o celular e digitando o número de Leona. Precisava contar à ela que sua virgindade havia falecido.


 - O que é? – a voz de Leona atendeu do outro lado da linha.


 - Uau! Que mau-humor é esse?


 - Diz logo o que você quer, Ashley...


 - Oi para você tambem, e sim, eu estou ótima, obrigado por perguntar. – disse Ashley.


 - Não me obrigue à desligar na sua cara.


 - Certo, Perita-Em-Educação. Eu só queria colocar o papo em dia.


 - Diga.


 - Eu e James transamos.


 - E daí? – perguntou Leona.


 - Como assim “e daí”?


 - Ashley, isso diz respeito apenas à você e James. Eu não preciso ficar sabendo disso.


 - Só queria contar para a minha melhor amiga.


 - Certo, certo... Já terminou?


 - Porque a pressa?


 - Estou meio ocupada agora... – disse Leona, impaciente. – Mais tarde eu te ligo, prometo.


 - Não será necessário. Só ia pedir para você dar uma passadinha aqui amanhã.


 - Claro que passo.


 - E pode ir pegar meu casaco na casa do Jay? Esqueci lá.


 - Vou sim.


 - Obrigado. Você é o maximo.


 - Eu sei.


~~O~~


 


 Leona desligou o celular e olhou para Katherine, que estava deitada na cama, indiferente.


 - Desculpe, Kate. – disse ela, colocando o celular no criado mudo e se sentando na beirada da cama. – Se eu não atendesse, ela não ia nos deixar em paz pelo resto do dia.


 - Ela?


 - Minha amiga. – respondeu Leona e, depois de ver a cara de Katherine, acrescentou: - Ashley.


 - E o que ela queria?


 - Queria pedir que eu passasse na casa de um amigo para pegar o casaco dela. – explicou-se, com um meio sorriso. Kate estava com ciúme?


 - E queria que levasse para ela?


 - Sim, amanhã irei até lá.


 - Será que devo me preocupar?


 - Não, não deve.


 Kate, comformada, suspirou. Não sabia qual era a importancia da tal Ashley para Leona. Mas devia ser importante o suficiente para ela interromper tudo para conversar com a garota.


 - Nesse caso, acho que podemos continuar. – disse a loira.


 


 


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N/A: VOLTEI!! Já faz um mês que eu não atualizo aqui.. Eu não fazia idéia que já fazia tanto tempo.
 Nem é tanto tempo assim, mas ainda assim é bastante tempo..

Não sei o que dizer sobre esse capítulo.. Acho que não aconteceu nada de interessante. Mas, quando eu ia continuar, percebi que a coisa ia ficar muito grande e deixei o resto para postar na próxima vez. Afinal, tenho que manter meus leitores ativos.
 
 Por falar em leitores, gostaria de agradecer à Sah Espósito e Ana Carolina, que estão comentando.. Obrigada.

Quero comentar sobre uma fanfic minha que está basicamente em pausa: Um Estranho no Espelho. Quem puder passar lá, eu agradeço. Se vocês gostarem e quiserem a continuação, ou quem sabe queiram continuá-la por mim, a fic está em aberto.
 
 Enfim, sem mais delongas, COMENTEM!!

Thomas Cale 


 


 

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Comentários (3)

  • Spencer Cavanaugh

    Quero saber agora com o James vai dar um fora na Ashley, Lily é onda demais, nem posso falar mais nada, ri bastante aqui das loucuras dela , acordou na casa do James achando que tinha dormido em casa, amando isso deles dois *-* Sirius e Marlene também são loucos, Lene não resisti ao Sirius de jeito nenhum...Bem sobre Kate e Leona, cada dia mais fofas *-* elas estão namorando \O/bjoos! 

    2012-10-31
  • ana carolina

    Ri muito com sirius e marlene, a kate com ciumes é um pouco engraçado e vê se não demora pra postar... interessante o papo de james e lily. 

    2012-04-18
  • Sah Espósito

    OuwwwwCapitulo onde acontece tudo e nada ao mesmo tempo!rsrsrsContinua logoquero ver os rolos!

    2012-04-17
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