Malfoy.




Narrado por Sophia Granger.

Capítulo 10 : Malfoy.


Hoje é dia 31 de dezembro.
Daqui a pouco estaremos indo para A Toca.
Ontem, depois que os Weasley foram embora, Hermione fez um interrogatório de '' Como assim você sente atração por Fred Weasley? ''
Ignorei-a completamente e tudo que falei foi '' O anel deve estar com defeito. ''
Era o que eu acreditava. Pois nem nos meus mais remotos sonhos eu sentia atração por Fred. Não que eu soubesse, pelo menos.
Mas nós mal nos falamos, tudo bem que ele e George são bonitos, mas ainda assim.
Alguns minutos depois que foram embora, meus tios chegaram e Hermione parou com as perguntas. Nós jantamos e arrumamos nossos malões para levar à Toca.
..
Eu e Hermione estávamos agora dentro d'A Toca, quando chegamos a sra. Weasley nos deu um grande abraço e fomos recebidos por Fred, George, Gina e Ron, o sr. Weasley estava no trabalho e chagaria mais tarde.
Durante a tarde, nós jogamos quadribol no jardim dos Weasley, Hermione foi obrigada a jogar e todos prometeram pegar leve com ela, já que os artilheiros sempre empurravam ou recebiam empurrões.
O time estava dividido assim: Eu, George e Gina.
George era goleiro, e eu e Gina eramos artilheiras.
Decidimos que não precisavamos de batedores e nem de um pegador, até por que não teria pessoas o suficiente.
O outro time era composto, obviamente, por Hermione, Ron e Fred.
Ron era o goleiro, e Hermione e Fred artilheiros.
O jogo acabava quando um dos times marcassem 50 pontos.
-
O jogo começou, e Gina pegou a goles. Hermione e Fred estavam a cercando para pegar a goles, ela atirou a bola pra mim e eu dirigi a vassoura em direção aos arcos, quando cheguei lá, Fred e Hermione já estavam em cima de mim, então joguei a bola para Gina, ela arremeçou em um dos arcos e marcou. Eu dei um flip no ar para comemorar e George gritava alegremente do gol.
10 x 0 para o meu time.
Fred estava com a goles, agora, ele e Hermione jogavam um para o outro e sempre que Gina tentava investir Fred desviava. Numa dessas desviadas e parei ao lado dele e, como estava prestando atenção em Gina, arranquei a goles da mão do ruivo. Troquei a direção da vassoura e joguei a goles para Gina, ela arremeçou em um dos arcos e, de novo, Rony não conseguiu segurar.
20 x 0 para o meu time.
O jogo seguiu assim, Hermione e Fred conseguiram marcar 30 pontos, passando na nossa frente. Gina fez mais dois, então ficamos com 40 pontos.
40 x 30 para o meu time.
Eu estava com a goles, prestes a passar a Gina, quando Fred me deu um encontrão, fazendo com que eu perdesse o equilibrio e deixasse a goles cair. Antes da bola chegar ao chão, Hermione a pegou e jogou em um dos nossos arcos. George, que era treinado como batedor e não goleiro, sem querer deixou a goles entrar.
40 x 40. O jogo estava empatado.
Gina se encaminhava aos arcos para marcar mais um ponto, ela arremeçou, mas dessa vez Rony defendeu e Fred pegou-a. Mais rapido que um raio ele foi em direção à George e arremeçou a goles, marcando o décimo quinto ponto.
O time de Hermione, Ron e Fred vencera.
-
Já era noite, onze e cinquenta, para ser mais exata.
Pela primeira vez, em um ano, eu estava usando uma roupa inteiramente clara. Calça skinny branca e uma bata bege. E por que? Hermione e Gina me obrigaram.
Eu estava começando a me dar melhor com Gina, não que não nos déssemos antes, mas acho que ela ficou com ciúmes de mim, desde quando cheguei com Harry no dia em que saíra do orfanato.
A casa estava completamente cheia de ruivos, tantos que até ofuscavam meus cabelos pretos, os loiros de Fleur - namorada de Gui - e os castanhos de Hermione.
A contagem regressiva começou:
10, 09, 08
estavamos todos do lado de fora, esperando para ver os fogos trouxas, ao longe, e os que os gêmeos prepararam para estourarem à meia-noite.
07, 06, 05
eu havia conhecido toda a família Weasley, mais cedo naquele mesmo dia.
Eu estava entre Fred e Hermione. Nós, as ''crianças'' estavamos numa fila na frente de todos.
Gina, Ron, Hermione, eu, Fred e George. Os outros estavam mais atrás, todos sorriam para o céu, enquanto esperávamos pelo novo ano.
04, - senti o ombro de Fred encostar no meu - 03, - olhei para ele, ele estava olhando pra mim. Eu tinha que levantar um pouco a cabeça, já que Fred era alguns centímetros mais alto. Ele tinha um brilho no olhar, o sorriso branco estampado no rosto. Usava uma camisa branca, calças bege, sapatos marrons, e um colete com bolinhas roxas. George estava igual ao irmão gêmeo, porém as bolinhas eram amarelas. - 02, - ele segurou meus braços e me virou de frente para ele - 01...
- Feliz Ano Novo. - todos gritaram e começaram a se abraçar desejando feliz ano novo. Os fogos, tanto dos gêmeos quando dos trouxas, começaram a estourar. Fred inclinou a cabeça para baixo, seus lábios tocaram os meus em um beijo calmo, lento. Seus lábios levemente carnudos eram completamente macios e deliciosos, eles tinham um gosto de cereja com morango. Vendo que eu não o afastei, ele segurou minha cintura e me puxou mais para perto, minhas mãos, -involuntariamente - foram parar na nuca do ruivo, e meus dedos começaram a brincar com os fios sedosos. O beijo durou mais ou menos cinco segundos. Então nos separamos. Fred, agora, segurava meu rosto e minhas mãos haviam caído de sua nuca, nossos olhos se econtraram e ficamos nos encarando, só o som de um foguete explodindo me tiou do 'transe' eu me virei e fui abraçar Hermione, que tinha acabado de abraçar Ron. Desejei feliz ano novo à ela, Ron, Gina, George, a sra. Weasley, o sr. Weasley, Gui, Fleur e outros Weasley que me agarram em um abraço apertado enquanto eu me dirigia à casa.
Assim que entrei, subi as escadas correndo. Sem nem tirar a roupa, me joguei na cama - que havia sido posta para mim no quarto de Gina, junto a ela e a Hermione - encostei a cabela no travisseiro e a imagem do beijo e o frio na barriga que senti não saiam da minha cabeça. Oras, diabos, o que havia de errado comigo?
...
No dia primeiro de janeiro, eu fui a primeira à acordar. No almoço e no jantar eu mal olhava na cara de Fred.
...
No dia dois, estavamos todos com nossas coisas para ir para a estação. Quando chegamos lá, atravessamos o portal para a plataforma e meu olhos buscaram o primeiro sonserino que eu encontrasse. Porém para a minha infelicidade, os únicos que encontrei eram Malfoy e Zabini.
- Eu já vou. - falei a todos. Sem me despedir da Sra. Weasley caminhei em direção ao Malfoy e ao Zabini, que agora conversavam com uma mulher de cabelos loiros, até a metade das costas, com vestes pretas e obviamente caras.
Draco e Zabini usavam uma espécie de ternos completamente pretos e obviamente chiques e do mundo bruxo.
Eu, por minha vez, estava com o meu amado jeans, minhas botas pretas, uma camisa vermelha com babados e um casaco preto.
Parei ao lado de Malfoy e a mulher alta me deu um olhar significativo, fazendo com que Draco e Blaise me olhassem.
- Ora, ora, se não é a Granger sonserina. - disse Zabini chegando mais perto de mim. Ele passou o braço por cima dos meus ombros. - Como passou as festas? - perguntou.
- Muito bem, obrigada. - disse me desfazendo de seu abraço.
- Uma Granger? - perguntou a mulher de cabelos loiros. - Certamente mais uma sangue-ruim. Draco, não acredito que anda se misturando com essa gente.
- Pelo contrário, minha cara senhora, - rapondi antes que Draco pudesse dizer alguma coisa. - sou Granger sim, mas uma puro-sangue.
- Como? Quem são seus pais? - perguntou exasperada.
- Creio que você é mãe de Draco, não é? - disse eu. - Não sei quem são meus pais, mas posso lhe assegurar que sangue-ruim não sou. Sophia Granger, muito prazer. - disse estendendo a minha mão.
- Narcisa Malfoy. - disse pegando minha mão e a apertando, depois a soltou. - Eu conheci a sua mãe. - disse ela. - Os olhos e cabelos negros, é, ela também era sonserina. - um silêncio pairou entre nós quatro, Narcisa me observava atentamente até o apito do trem soar. - Eu já vou. - e desapareceu com um creck.
Draco e Blaise estavam me encarando agora, eu mantinha meu olhar na porta do trem onde Harry e os outros entravam, o moreno olhava na minha direção enquanto subia as escadas.
- Acho melhor entrarmos. - eu fui a primeira a falar.
Eles concordaram com a cabeça e nós entramos, passamos pelas cabines até chegar no '' vagão dos sonserinos '' como eu gostava de chamar.
A primeira pessoa que vi, foi Pansy sentava em uma mesa sozinha. Ela virou seu olhar para nós e deu para ver seu olhar de surpresa em me ver, mas logo se recuperou, levantou-se abruptamente, correu até mim e me abraçou com força.
Quando me soltou, disse com a voz embargada de alegria:
- Que saudade, como foram suas festas? - perguntou me puxando para a mesa que estava sentada antes, eu e ela ocupavamos, agora, um lado e o outro era ocupado por Draco e Blaise. - Ah, eu adorei o presente - disse puxando o colar para fora das vestes - só não mandei o seu, pois queria entrega-lo pessoalmente, e a sós. - completou.
- Ah, foram boas, também estava com saudade e que bom que gostou. - sorri desajeitadamente.
- Nossa, Granger, assim você me magoa. - dramatizou Blaise, colocando a mão sobre o peito. - Você manda um presente de Natal para a maluca da Pansy - Pansy protestou com um ''Ei '' - e não me manda nada. - fez uma cara de coitado.
Revirei os olhos para ele.
O resto do caminho foi tranquilo, eu e Pansy conversavamos assim como os outros sonserinos. Draco estava estranhamente quieto e pensativo.
Depois de mais um tempo, Malfoy se levantou e começou a verificar as bagagens de mãos, já que era monitor.
Enquanto estava em pé e eu, Pansy e Zabini conversávamos sobre assuntos aleatórios uma escuridão invadiu o trem, fazendo com que nada nem ninguém pudesse ser visto.
Vozes altas e assustadas davam-se para ouvir em todo o trem.
A fumaça negra começou a se dissolver, fazendo com que as coisas e pessoas pudessem ser vistas novamente aos poucos.
- O que foi isso? - perguntou a voz de Draco. - Quem foi?
- Não sei. - respondeu alguém.
- Relaxem, deve ser algum primeiro ano fazendo bagunça. - assegurou-nos Pansy. - Sente-se Draco, chegaremos logo em Hogwarts.
Malfoy obedeceu, pôs as mãos em cima da mesa e nos olhou com uma cara de nojo e desprezo.
- Hogwarts. Que escola patética. - disse ele - Me jogaria da Torre de Astronomia se tivesse que ficar lá mais dois anos.
- O que quer dizer? - perguntou Pansy. Eu franzi o cenho.
- Digamos que não vão me ver perder tempo nas aulas de feitiços ano que vem.
Blaise soltou uma risada pelo nariz. Eu ainda franzia o cenho, algo estava errado. Se não Draco voltaria normalmente para a escola no ano que vem.
- Acha engraçado, Blaise? - perguntou Draco, com o tom de voz indgnado. - Vamos ver quem ri por último. - completou.
O silêncio pairou sobre nós por um tempo, eu ainda estava analisando Draco. Percebi o olhar dele para cima, mas não me importei. Assim que voltou a dirigir seu olhar para nós eu disse:
- Quem ri por último é por que não entendeu a piada. - tudo bem, eu só podia ter merda na cabeça, eu já tinha ouvido aquela piada no orfanato.
Blaise deu uma gargalhada baixa e discreta, Pansy soltou um risinho minimo, eu apenas sorri e Malfoy pareceu nem ter ouvido o que eu disse.
...
Algumas horas depois, chegamos à estação de trem em Hogsmead, Hagrid nos esperava do lado de fora com uma lanterna - dava para ver pela janela.
O ''vagão dos sonserinos'' já estava quase vazio, faltava apenas nós quatro. Eu, Blaise e Pansy nos levantamos para sair, porém na porta Blaise parou, eu olhei para trás, Pansy que estava atrás de mim também havia parado e agora olhava Draco que continuava sentado no mesmo lugar.
- Vão na frente. Quero checar uma coisa. - disse ele percebendo nossa parada.
Eu dei de ombros enquanto Pansy e Zabini afirmavam com a cabeça, saimos pelas portas do trem e fomos até as carruagens, passando antes por uma revista nos objetos.
Chegamos à Hogwarts e trocamos de roupa, indo depois para o Grange Salão.
Nos sentamos na mesa da Sonserina e vimos quando Draco chegou e sentou-se conosco.
Algum tempo depois, a porta do Salão Principal abriu-se novamente, agora quem entrava eram Luna e Harry, por algum motivo o último estava com o nariz sangrando.
- O que você fez com o Harry? - perguntei à Malfoy.
Ele levantou os olhos para mim e me encarou furiosamente.
- Nada que ele não merecesse. - respondeu.
Empurrei o prato para frente abruptamente e me levantei, fazendo a volta mais curta para a mesa da grifinória. Sentei-me ao lado de Harry, contrário ao que Gina estava.
- O que aconteceu com você? - perguntei.
- Depois eu explico. - respondeu tomando um gole de suco.
Cheguei perto dele e sussurrei em seu ouvido:
- Foi o Malfoy, não foi?
Ele me olhou como se perguntasse '' Como você sabe? '' E então balançou a cabeça discretamente afirmando minha suspeita.
Eu sorri comigo mesma e terminei de jantar na mesa da grifinória.
-
Já era o segundo dia de aula, Harry havia me contado tudo que aconteceu no trem depois que o mesmo tinha sido esvasiado pelos demais alunos, exceto por ele, Malfoy e Luna.
E cada vez eu tinha mais motivos para odiar e ficar com raiva do Malfoy.
Eu estava indo em direção ao salão comunal, minha cabeça explodia de tanta dor. Mas era uma dor comum, e não como a da cicatriz.
Assim que murmurei a senha e o quadro se abriu ouvi berros descontrolados de duas vozes maculinas. Malfoy e Zabini gritavam para que todos no salão comunal, todos que quisessem e os que não quisessem também.
Cheguei perto deles e fiquei observando. A cada grito minha cabeça latejava mais.
Enquanto os olhava, os rostos vermelhos, a expressão dura, e o rosto franzido. Me subiu uma raiva.
- CALEM A BOCA VOCÊS DOIS OU EU JURO QUE LHES CASTRO NA FRENTE DE TODOS OS ALUNOS DE HOGWARTS. - gritei a plenos pulmões. Claro que gritando minha cabeça só piorara mas se isso faria eles calarem a boca, dane-se minha cabeça.
No momento em que o '' CALEM '' saiu de minha boca, o salão inteiro ficou em silêncio. Os dois brigões olhavam com uma mistura de raiva e medo para mim. Todos os outros olhavam espantados com o meu surto. O resto da minha frase, tenho certeza que poderia ter sido ouvida do lado de fora do salão.
- Sophia, você está bem? - Pansy foi a primeira a falar depois de longos minutos em silêncio.
- Não, minha cabeça está explodindo e essa Barbie e o marido dela não calam a boca. - respondi alterada. Apontando para o Draco quando disse '' barbie '' e para Blaise quando disse ''marido''.
Pansy pegou no meu braço e me puxou para o dormitório, me ajudando a tomar um banho de água fria e depois me enfiando, já de pijama, em baixo das cobertas.
- Tente dormir enquanto vou pedir a Madame Pomfrey algo pra você melhorar. - disse ela, sem esperar resposta, em seguida saindo do quarto.
Me virei para o lado, ficando de costas para a porta e dormi, sentindo calmamente a dor diminuir.


~ 3 dias depois ~
Passei três dias na enfermaria, pois após a dor de cabela veio a febre alta e ânsias de vômito. Nada que Madame Pomfrey não pudesse resolver.
-
Estavamos tomando o café da manhã, Catia Bell era a maior atração, já que havia voltado do St. Mungus.
Da mesa da Sonserina, vi Harry levantar-se e ir falar com a garota, nesse momento Malfoy entrava pela porta do salão principal, ele olhou com um certo pavor para os dois, olhou em volta e voltou pelo caminho que veio.
Eu me levantei imediatamente e corri para alcança-lo. Encontrei-o finalmente em um banheiro não muito longe, vi ele puxar o moletom por cima da cabeça, abrir a torneina e então sons de soluços ecoaram pelo banheiro.
Ele estava chorando.
Draco Malfoy estava chorando.
Eu jamais pensei que fosse viver para ver aquilo.
Mas se ele estava chorando, havia alguma razão. Eu tive pena de Draco, no fundo o considerava um 'amigo chato', aquele tipo de pessoa que você conversa e tudo o mais, mas não consegue chamar de amigo pois brigam demais.
De repente, os soluços se acalmaram, até pararem por completo.
Ele sabia que eu o havia seguido. Sempre fazia isso.
- O que você quer, Granger? - Perguntou ele, exasperado. Ele olhou através do espelho com o canto do olho. Olhei pra ele surpresa, como ele sabia que eu estava lá?
- Eu só ... - hesitei, então fiquei mais reta, coloquei um rosto determinado. - Eu queria saber se você estava bem?!
- Por que você se importa? - Ele perguntou ironicamente. - Será que o Trio Maravilha te enviou por aqui para uma boa risada?
- Não ...- falei hesitante. - Estou preocupada com você, Ma- - fiz uma pausa. - Estou preocupada com você, Draco. - me corrigi.
Ele olhou para cima, fazendo contato visual comigo através do espelho.
- Deixe-me ajudá-lo. - implorei, dando um passo mais perto. - Por favor.
Ele tremia, depois olhou de volta para a pia.
- Você não pode me ajudar. - ele sussurrou. - Ninguém pode.
Então ouviu-se um barulho e a voz de Harry ecoou pelo banheiro.
- Eu sei o que você fez, Malfoy.


_______________________________________
N/A: Certo, depois desse no ''capítulo 11'' eu vou escrever  um epílogo resumindo o que aconteceu no resto do sexto ano e no sétimo ano. E então vou bostar o que já tenho do que seria o '' Pós-Guerra de Sophia Granger III '' ai vai terminar e depois de uns dias vou apagar a fic :( 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.