Corujas e Sentimentos.
Narrado por Sophia Granger.
Capítulo 9 : Anel do Sentimento.
Já estávamos em casa à algumas horas, faltavam dois dias para o Natal. Eu e Hermione estávamos sentadas no chão, contando acontecimentos de Hogwarts para Hugo e Michelle, enquanto comiamos pipoca e viamos um filme qualquer na TV, quando uma coruja estremamente branca adentrou a janela e largou uma carta em cima de mim, Edwiges, a coruja de Harry, deu meia volta e saiu pela janela.
Naquele momento meus tios haviam parado de fala, Hermione me olhava com brilho nos olhos.
- Mas será possível? - exclamou minha tia. - Vocês arrecém se separaram no trem e já estão mandando cartas?! - eu, Hermione e meu tio rimos da cara de Michelle.
Eu abri a carta e li em pensamentoNarrado por Sophia Granger.
Capítulo 9 : Corujas e Sentimentos.
Já estávamos em casa à algumas horas, faltavam dois dias para o Natal. Eu e Hermione estávamos sentadas no chão, contando acontecimentos de Hogwarts para Hugo e Michelle, enquanto comiamos pipoca e viamos um filme qualquer na TV, quando uma coruja estremamente branca adentrou a janela e largou uma carta em cima de mim, Edwiges, a coruja de Harry, deu meia volta e saiu pela janela.
Naquele momento meus tios haviam parado de fala, Hermione me olhava com brilho nos olhos.
- Mas será possível? - exclamou minha tia. - Vocês arrecém se separaram no trem e já estão mandando cartas?! - eu, Hermione e meu tio rimos da cara de Michelle.
Eu abri a carta e li em pensamento:
'' Cara Sophia, mamãe quase teve um infarto quando descubriu que você e Hermione não iam passar o Natal nem o Ano Novo conosco, então ela mandou que eu lhe escrevesse está carta para convidar à você e a sua querida prima para passarem o Ano Novo aqui n'A Toca.
Harry me emprestou a Edwiges, até por que se usassemos Errol era capaz da pobre coruja não entregar o convite a tempo.
Enfim, esperamos a sua resposta.
PS.: Diga a Hermione para não abrir o malão, uma surpresinha a espera então, cuidado.
- Frederich Weasley. ''
- De quem é? - perguntou Hermione.
- De quem é? - perguntou Hermione.
- É do Fred. - eu disse. Ela arregalou os olhos.
- Do Fred? O que diz na carta? - perguntou.
- Diz pra você não abrir o seu malão. - falei e ri. Ela arregalou ainda mais os olhos.
- Deixa eu ver - ela arrancou a carta da minha mão e leu, arregalando os olhos quando leu o '' P.S.'' . - O que será? - perguntou.
- Acho que só vamos descubrir dia 31. - dei de ombros.
- Mamãe, leia. - Hermione estendeu a carta para os pais, Tio Hugo se inclinou para poder ler com a mulher.
- Então, podemos passar o Ano Novo n'A Toca? - perguntei.
- Bom, - tio Hugo olhou para a mulher, Tia Michelle sorriu. - podem.
Eu e Hermione comemoramos e fomos abraça-los.
- Vou pegar um pergaminho e Lua. - falei subindo as escadas.
Chegando no meu quarto, caminhei até a cama, onde estáva meu malão, e o abri.
Nesse momento eu quis matar Frederich Weasley com um Avada.
Uma bomba de pó estourou quando eu abri o malão, fazendo com que meu cabelo ficasse da cor Azul e todo para cima, ele está todo espetado para cima como se eu fosse uma rockeira. Meu rosto ficou da cor roxa, minhas roupas pretas da cor amarela, e meus braços laranja. Junto um papel voou e eu o peguei.
'' Esqueci de avisar, no seu também tinha uma surpresinha.
Isso só sai daqui a quatro semanas, a não ser que use um contra-feitiço inventado por nós mesmos.
Com um enorme carinho, dos seus amadissimos: Fred e George Weasley. ''
Sem pegar pergaminho nem nada, desci as escadas.
Sem pegar pergaminho nem nada, desci as escadas.
Minha tia e meu tio me olharam aterrorizados, já Hermione só faltava rolar de tanto rir.
- Você está rindo, não é? - perguntei. - Quero só ver o que vai sair do seu malão quando você o abrir.
Sem dizer mais nada, fui para o banheiro e tomei banho. Mas eles não estavam mentindo. Nada mudou, continuei toda colorida e com o cabelo espetado.
Fui para o quarto, botei uma calça jeans preta, uma blusa de lã fina, e um casaco de lã grosso. O que eu não sabia era que assim que terminei de me vestir as minhas roupas ficaram amarela, como a outra que eu tinha tirado.
Já era noite, desci as escadas pisando duro e fui até o armário.
- Aonde você vai? - perguntou Hermione enquanto eu saia pela porta da frente com uma vassoura na mão.
- Matar os gêmeos Weasley. - respondi. - Avise aos seus pais que eu volto logo, e vou aproveitar e dizer a Sra. Weasley que passaremos o Ano Novo lá.
- Tudo bem, mande um abraço para Harry e Gina. - acenei com a cabeça, sai para o pático e impulsionei para cima.
Depois de alguns minutos voando, localizei a Toca, e inclinei a vassoura para baixo.
Depois de pousar, larguei a vassoura ao lado da porta no lado de fora e a abri.
Na cozinha não havia ninguém.
Na sala estavam o Sr. e a Sra. Weasley.
- Oh, querida. - disse ela correndo até mim e me abraçando.
- O que houve com você? - perguntou o Sr. Weasley.
- Fred e George deixaram uma surpresinha no meu malão. - respondi apontando para mim mesma- E apropósito, meus tios deixaram eu e Hermione passar o Ano Novo aqui. - disse com um sorriso.
- Ah, que ótimo querida. - respondeu ela. - E como chegou aqui?
- Voando. - respondi. - Bom, eu posso ver os gêmeos? - perguntei.
- Oh, é claro. Eles estão lá em cima, segundo andar, terceira porta à esquerda. - acenei com a cabeça e subi as escadas.
Na terceira porta estava escrito :
'' Gred e Forge Weasley.
Cuidado. ''
Bati na porta, e duas vozes soaram lá de dentro.
Bati na porta, e duas vozes soaram lá de dentro.
'' Entra. ''
Abri a porta, entrei, e vendo que eles não prestaram atenção em quem tinha entrado, bati a porta atrás de mim.
Os dois deram um pulo quando me viram, e começaram a rir.
George estava sentado em uma mesinha escevendo algo, e agora estava caído no chão de tanto rir.
Fred, estava deitado na cama com os pés em cima da mesma, e agora rolava nela de tanto rir.
- Vocês acham isso engraçado, não é? - perguntei. Vendo meu tom de voz sério eles pararam de rir, mas faziam um esforço danado para segurar a risada.
- Granger, você está linda. - disse Fred, dando um soriso.
- Invertam isso. Agora. - gritei.
Eles se entreolharam e deram de ombros, então se aproximaram de mim com a varinha e fizaram um feitiço que nunca tinha ouvido falar:
- Fine BlomColor. - disseram em unissono.[N/A: Esse feitiço fui eu que inventei, ele só é usado para inverter um outro feitiço que os gêmeos usaram na bomba de pó.
Olhei pra mim mesma, eu estava de volta ao normal, meu cabelo caia liso e preto.
- Obrigada.- eu sorri. E eles continuaram rindo.
Uma batida soou na porta, atrás de mim.
- Entra. - gritaram os gêmeos, juntos novamente.
- Foi impressão minha, ou eu ouvi a Sophia gritando '' Invertam isso. Agora '' ? - perguntou Harry.
Os gêmeos voltaram a rir, e eu, que estava atrás da porta, apareci para Harry. Ele sorriu e me abraçou.
- Então, Harry, descubriu da onde vinha o grito? Se era da... - Rony vinha descendo às escadas e parou quando me viu. - Sophia. - exclamou alegre. Soltei-me de Harry e abracei Ron.
- Hermione veio com você? - perguntou o ruivo mas novo.
- Não, eu vim só avisar que vamos passar o Ano Novo com vocês e matar os seus irmãos. - gesticulei para Fred e George, que agora nos olhavam de olhos arregalados.
- Matar? - perguntou Harry. - Por que?
- Longa história. - eu disse. - Bom, eu acho que já vou.
- Você veio via flu? - perguntou George.
- Não, vim de vassoura. - respondi. Me aproximei dele e o abraçei, depois abraçei Fred, Rony, e por fim abracei Harry de novo. - Ah, Harry, Hermione mandou um abraço para você e diga a Gina que Hermione mandou um abraço para ela também.
- E eu? Ela não me mandou um abraço? - perguntou Ron.
Olhei para ele séria e sem dizer nada desviei meu olhar para os Gêmeos novamente.
- O que vocês fizeram no malão dela? - perguntei.
- Só vão descubrir dia 31. E traga o malão.- respondeu Fred.
- Certo. - disse por vencida. - Até mais, mandem notícias.
E desci as escadas, dei tchau para o Sr. e Sra. Weasley e depois peguei minha vassoura e fui pra casa.
Minutos depois estava entrando em casa e dois pares de olhos castanhos me olhavam furiosamente.
- Você devia ter avisadado que ia sair. - falou tio Hugo.
- E devia ter ido de flu, não de vassoura. - disse tia Michelle.
- Mãe, pai, Sophia voa muito bem. - disse Hermione em minha defesa.
Tio Hugo suspirou.
- Tudo bem, só não faça mais isso sem avisar. Agora, vamos jantar.
Acenei com a cabeça a agradeçi a Hermione pelo olhar, nós sentamos lado a lado e eu contei o que aconteceu na casa dos Weasley à ela aos sussurros.
Em parte, ela ficou feliz quando Ron perguntou por ela, e depois quando ele ficou meio triste por ela não te-lo mandado um abraço.
Depois de comer, escovei os dentes e fui para o meu quarto.
Tirei o malão de cima da cama e o deixei em um canto, fui até a janela e chamei por Lua, ela veio e eu a prendi na gaiola. Depois coloquei o pijama, me enfiei de baixo das cobertas e dormi.
-
Era dia 24 de dezembro. Natal. Meu primeiro Natal fora do orfano.
Assim que acordei, fui tomar café da manhã. Meus tios haviam deixado um bilhete.
'' Sophia ou Hermione;
Eu e Hugo saimos para trabalhar mais cedo, chegaremos por volta das 18:00. Queremos que estejam vestidas, e Hermione; pegue os presentes de baixo da minha cama. Assim que chegarmos iremos direto para a casa da Tia Alex, lá, junto de seus primos, iremos ceiar e trocar os presentes de natal. Sem falar que, pela primeira vez, a prima de Alex irá passar o natal conosco, e quero que saibam que ela tem um filho. Ele é adotado. Quero que se comportem muito bem lá.
Beijos, Michelle. ''
Depois de ler o bilhete, segurei-o na mão e subi as escadas correndo. Abri a porta do quarto de Hermione e pulei em cima dela na cama.
- Hermione, acorda. - chamei. - Eu vou conhecer nossa família. - não sabia por que estava tão animada. De repente, pelo simples fato de eu ter uma família e não ser mais uma orfã em um orfanato.
- Ah, que bom. - disse esfregando os olhos.
- Hermione, eu vou mandar os meus presentes para os Weasley, você quer que eu mande os seus também? - perguntei.
Ela concordou com a cabeça.
- Estão dentro daquela gaveta. - disse apontando para uma estante.
Antes de sairmos de Hogwarts eu e Hermione haviamos minimizado todos nossos presentes, assim caberiam dentro de um envelope de carta e Lua poderia leva-los à seus destinarios.
O meu presente para Harry era um porta retrato, com uma foto minha, da Mione, do Ron e dele. Na foto nós acenavamos e nos abraçavamos. Foi tirada logo que chegamos à Hogwarts no início do ano. Meu presente para Gina era uma simples correntinha, um colar com um coração e dentro havia entalhado um H. de Harry, mas ela não precisava saber disso. O presente de Ron, fora o mais difícil, mas Hermione me ajudou. Comprei uma camiseta do Chudley Cannons, para Fred e George, comprei dois livros diferentes de '' Magias para Pregar Peças '', e para o Sr. e Sra. Weasley escrevi uma pequena carta de feliz natal. Junto à todos os presentes minimisados havia uma etiqueta com o nome de qual era para quem e em um papel o seguinte aviso:
'' Os presentes foram minimisados para que Lua podesse leva-los, espero que gostem e um Feliz Natal.
Com carinho, S. Granger. ''
Os de Hermione estavam igual, apenas eram presentes diferentes. Coloquei tudo dentro de um envelope de cartas e a soltei pela janela.
Alguns minutos depois Lua voltou, então em um novo envelope coloquei o presente de Pansy.
Era um colar prateado e nele pendia um pingente em forma de cobra, cujo os olhos eram de pedras verdes.
'' É simples, mas espero que você goste. Um ótimo natal para você, com carinho; Sophia G. ''
Na entrega de Pansy Lua demorou mais tempo. Eu não sabia onde ela morava mas devia ser na Londres Bruxa, que não era muito perto dali.
Já eram 17:00, eu e Hermione já tinhamos tomado banho e ficamos a tarde inteira conversando sobre bobagens, vendo filmes e comendo pipoca.
Depois de Hermione eu tomei um banho e fui para o quarto escolher um vestido. Sim, enquanto estavamos em Hogwarts, aparentemente, tia Michelle havia comprado inúmeras roupas e sapatos para mim, a maioria em preto e outras cores marcantes.
Peguei um vestido tomara que caia, que ia até a metade das coxas, o mesmo sapato do baile de Halloween, ele era de um dourado escuro, tipo amarelo queimado, brilhoso e como se fosse manchado com a cor preta. Passei os lápis da parte de cima e na parte de baixo dos olhos e deixei o cabelo solto.
Hermione escolhera um vestido vermelho desbotado, também até a metade das cochas, de alçinhas. Ela usava um sapato rosa discreto e não muito alto, o cabelo escaracolado caindo sobre os ombros e o rosto limpo de maquiagem.
Além dos presentes levávamos as varinhas, em bolsos internos do vestido.
Ás 18:00 horas em ponto, ouvimos a buzina do carro, trancamos a casa e entramos no carro.
Fomos elogiadas, tanto pelo homem, quanto pela mulher. Tio Hugo dirigiu pelas ruas de Londres, até entrarmos em uma rua, não conhecida por mim, e logo parar na quarta casa.
Ela era pintada de bege, o portão eletrônico preto e as portas e janelas de madeira. A casa tinha dois andares e um pátio enorme e bem cuidado, estava toda decorada com luzinhas e o boneco do papai Noel e suas renas no jardim.
Descemos do carro, tia Michelle com os presentes, e tio Hugo tocou a campanhia.
Uma mulher baixinha e um pouco gordinha saiu de dentro da casa e nos recebeu com um sorriso enorme. Ela apenas mandou que entrassemos, obviamente querendo nos cumprimentar dentro da casa.
Assim que entramos, o interior da casa, no primeiro andar, era composto por uma sala grande onde uma TV de tela plana descansava na parede, e o sofá completamente branco. Ao fundo, devia ser a cozinha, e em um canto tinha um pequeno barzinho, com vinhos e champanhes ao lado das escadas.
A mulher nos arrastou para a cozinha, que era em estilo americano e então por uma porta onde ficava uma área de lazer que continha uma enorme árvore de natal brilhante e vários sofás e cadeiras onde muitas pessoas estavam sentadas, conversando, rindo e bebendo cerveja.
Em baixo da árvore estavam todos os presentes, tia Michelle se dirigiu até lá e juntos os dela aos dos outros.
Em um canto, perto da árvore estava uma mesa com muitas coisas boas para comer, e um pouco ainda mais no fundo tinha uma mesa maior ainda, preenchida de cadeiras com pratos, talheres e copos arrumados elegantemente.
Tudo aquilo era coberto por um teto solar, que mostrava a noite. E algumas janelas em estilos medievais estavam abertas nos cantos da enorme sala. Parecia o Salão Principal de Hogwarts.
- Lembre-se, eles não sabe que somos bruxas. - Hermione sussurou no meu ouvido.
Acenei com a cabeça, e logo ela, tia Michelle e tio Hugo cumprimentavam todos.
Eu ia atrás deles apenas sorrindo.
- Ah, essa deve ser a Sophia, estou certa? - perguntou a mulher baixinha.
- Está. - respondi.
- Sophia, esta é a tia Alex. - disse Hermione se aproximando de mim.
- Prazer. - estiquei a mão para cumprimenta-lá, mas ela ignorou minha mão e me abraçou.
- Ah, que saudade do seu pai. Desde que ele e Hugo brigaram ele não voltou mais aqui. - disse com uma cara triste.
Eu dei um meio sorriso, não querendo falar muito do meu pai.
- Ei, Alex. - chamou alguém. - A Julie chegou.
Tia Alex me soltou e foi correndo até a porta. Eu olhei para Hermione franzindo o cenho.
- É a prima que adotou um filho. - esclareceu-me.
Em fiz que 'sim' com a cabeça para demontrar que entendi e depois olhei novamente para a porta onde a tal Julie entrava e cumprimentava todos. Atrás dela, um rapaz alto, de cabelos um pouco esncaracolados, negros e totalmente bagunçados vinha cumprimentando as pessoas timidamente.
Eu conhecia aquele garoto.
Hermione, agora, estava ao meu lado. Tio Hugo e tia Michelle estavam em pé atrás de nós.
A mulher e o filho adotivo vieram até nós. Ela cumprimentou Hermione, Michelle e por fim Hugo.
- Você eu não conheço. - disse ela me olhando.
- Sophia Granger. - disse eu.
- Sophia? - o garoto perguntou. Ele me olhou de olhos arregalados e um sorriso nasceu em nossos rostos. Ele deu mais alguns passos na minha direção e me abraçou, me tirando do chão.
Nossa, faziam quatro anos que eu não o via. Ele fora adotado com dez anos.
- Leo. - eu disse enquanto o abraçava.
Eu e Leo eramos melhores amigos no orfanato. Ele me ajudava nas tarefas ou nos castigos, o que acontecia mais frequentemente.
Ele me soltou, mas ainda me segurava pelos ombros.
- Não acredito que é você. - disse ele.
- Você também cresceu. - falei. - Não é mais aquele magricela chato, com cabelos cacheados que caiam nos olhos. - ele sorriu ainda mais, e só então percebemos que Julie, Hermione, Michelle, Hugo e Alex, nos olhavam espantados.
- Vocês se conhecem? - Hermione foi a primeira a falar.
- Claro, éramos melhores amigos no orfanato. - respondeu ele.
- Nossa, que coincidência. - disse Julie. - Bom, acho que querem conversar não é? - perguntou.
Nós acenamos com a cabeça.
- Vão lá para a sala. - puxei Hermione pelo braço e ela foi conosco.
Chegando lá, nos sentamos no sofá.
Contei tudo que aconteceu no orfanato à eles, emetindo o fato de Liam, apenas comentei que nós haviamos namorado.
- Não acredito que você namorou com aquele idiota. - revirei os olhos.
Leo e Liam nunca haviam se dado muito bem.
Então aconteceu uma coisa estranha, para Leo, é claro. Eu e Hermione arregalamos os olhos quando vimos Edwiges entrar voando pela janela e parar no meu colo, largando duas cartas.
Leo se levantou de um pulo e pegou uma almofada para jogar nela.
- Não. - falei. - Hermione, me consiga um papel e uma caneta. A castanha levantou-se e saiu correndo.
Para Edwiges continuar ali, certamente ela esperava resposta.
Assim que Hermione voltou, eu escrevi :
'' Eu não estou em casa agora e não posso mandar uma resposta melhor. Então assim que chegarmos em casa, abriremos as cartas e eu e Hermione vamos responder adequadamente.
S. Granger. ''
Dei a folha de caderno a Edwiges e ela saiu voando pela janela. Peguei as duas cartas no meu colo, uma estava endereçada à H. Granger e a outra à S. Granger.
Entreguei as duas cartas para Hermione e ela as guardou na bolsa que havia trazido.
- Se são correios, não deviam ser pombos? - perguntou Leo.
- Eu e Hermione fazemos parte de uma associação de corujas. É muito pouca conhecida. Eles treinam as corujas para enviar cartas às pessoas da associação. - menti. - Provávelmente é algum tipo de convite para a festa de aniversário da TCC.
- O que é TCC? - perguntou o garoto. Droga, não havia pensado nisso.
- Treinamento para Correios com Corujas. - inventou Hermione.
- Crianças, venham. Já é meia-noite. Está na hora da ceia. - nós fomos comer e depois cada um abriu seus presentes. Eu tinha, até, bastantes presentes. Provávelmente havia avisado às pessoas da família que eu iria.
Antes de ir embora, me despedi de Leo com um grande abraço e depois acompanhei tio Hugo, tia Michelle e Hermione até o carro. Na viajem inteira, eu e Hermione dormimos no banco de trás.
Quando acordamos para descer do carro, fomos direto para o quarto. Porém eu fui ao quarto de Hermione.
Ela já estava com as cartas nas mãos. Ela me entregou uma.
'' URGENTE.
Comensais da morte invadiram o espaço protegido d'A Toca. Não sabemos como.
Depois de Harry, Gina, Lupin, Tonks e papai persegui-los pelos campos, eles explodiram nossa casa.
Fiquem calmas, ninguém está ferido. Mamãe está arrazada, mas eu, Fred, Ron, Harry e papai estão controlando o fogo e arrumando a casa. Gina está lançando feitiços de proteção em volta da casa.
Lupin e Tonks tiveram de ir embora pois era a primeira noite do ciclo de lobisomem. Só estou escrevendo está carta para avisar vocês e dizer, mais um vez, para não ficarem preocupadas, agora está tudo bem.
- George W. ''
Arregalei os olhos enquanto lia. Mostrei a carta para Hermione, enquanto pegava a outra.
'' Feliz Natal, todos adoraram os presentes. Espero que gostem também.
- Weasley's. ''
Meus presentes eram:
Fred e George : Uma criação dos gêmeos, era um anel. O nome da invenção era '' Anel do Sentimento ''. Você botava o anel no dedo e ele mudava a cor do cabelo da pessoa que usava de acordo com o sentimentos dela a quem estivesse olhando. E ao lado havia uma lista com todas as cores e os seus significados.
Harry : Uma pulseira com pingente em forma de leão e outro em forma de serpente. Os olhos do leão eram verdes e os olhos da serpente eram vermelhos. A pulseira, pareciam duas, um fio prata e um fio dourado que se entrelaçavam.
Gina: Um colar, cujo o pingente eram uma cobra e um leão entrelaçados. Os fios também eram entrelaçados, um dourado e um prateado. '' Para combinar com a pulseira. '' Dizia em um pequeno pergaminho enrolado no colar.
Ron: Uma caixa de sapos de chocolates, uma caixinha de feijõezinhos de todos os sabores e uma varinha de alcaçuz.
Sr. e Sra. Weasley: Um blusão preto com a letra ' S ' bordada em branco.
Olhei para Hermione, ela escrevia uma carta agradeçendo os presentes e dizendo que adoramos, o que não era mentira, e dizendo que ficassem e bem, e em um tom brincalhão mandando Gina fazer direito os feitiços de proteção.
Peguei Lua, e a soltei na noite com o pergaminho. Depois que ela voltou, peguei minhas coisas, dei boa noite a Hermione e fui para o meu quarto.
Lá, coloquei o pijama, tirei a maquiagem, botei Lua na gaiola, arrumei meus presentes e fui dormir.
...
Deviam ser umas 14:00 da tarde, quando Edwiges entrou pela janela e largou um pergaminho em cima da mesinha de centro, logo saindo novamente.
'' Queridas Sophia e Hermione, eu não poderei passar o Ano Novo com os Weasley, terei de ir para casa dos meus tios. Na verdade, o Sr. Weasley irá me levar para lá hoje mesmo, só estou escrevendo para desejar-lhes um Próspero Ano Novo.
Com amor, Harry Potter.''
Assim que lemos a carta de Harry, respondemos :
'' Que pena Harry, que não poderemos passar o Ano Novo juntos. Nos vemos na estação, eu e Sophia também lhe desejamos um Feliz e Próspero Ano Novo.
Com amor, Hermione Granger & Sophia Granger. ''
...
Era dia trinta de dezembro, 15:00 horas.
Amanhã ás 17:00 horas estariamos indo para A Toca.
- Hermione, eu vou correr. Ok? - disse a castanha que prestava atenção em alguns pergaminhos de dever.
Assim que eu disse á ela que faria o dever no trem, ela insistiu para fazer para mim. Não que eu quisesse me aproveitar de minha prima, mas eu deixei ela fazer.
- Ok. - respondeu. - Volte antes das 18:00. - Seis eram a hora que meus tios chegavam em casa.
- Certo. - respondi. E sai pela porta.
O que a castanha não notara, era que eu estava de calça jeans, camisa vermelha e um casaco de lã preto. Muita coisa para correr não acham? Pois é, eu não ia correr.
Chamei um taxi e disse o endereço de Harry.
Minutos intermináveis se passaram até chegarmos á Rua dos Alfeneiros, no bairro Little Whitning, em Surrey.
Paguei o taxista e procurei pela casa numero 4.
A casa era ampla e quadrada, com um pequeno muro na frente do jardim, canteiros de flores e uma estufa. Possui dois andares, parecia ser confortável e muito bem mantida.
Bati na porta.
- Potter. Venha abrir a porta. - ouvi a voz de um homem gritar lá de dentro.
Era baixo, mas ainda assim dava para ouvir, os pés de Harry descendo as escadas e então caminhando até a porta.
A porta de abriu, um garoto de cabelos negros, arrepiados e com óculos redondos abriu a porta com tédio. Que logo abandonou percebendo quem era.
Harry estava afastado da porta, de modo que se eu quisesse abraça-lo teria que entrar na casa. E assim o fiz.
Os dois com sorrisos nos rostos nos abraçamos com força.
- Ei, garoto. Quem estava na por... - a voz do homem morreu. Eu e Harry nos separamos. O homem era, sem mentira nenhuma, um elefante. É sério. Muito gordo e com a cabeçinha pequena. Com cabelos e bigodes brancos, provávelmente pela idade. - Quem é esta garota? - perguntou de modo nojento.
- Essa é Sophia. - eu estiquei a mão. O homem gordo a apertou.
- Você tem algum problema mental? - ele perguntou para mim. - Sim, por que para andar com esse ai deve estar muito bebado. - disse. - A propósito, sou Válter.
- Não, senhor, posso lhe garantir que estou completamente sem nenhum álcool no sangue e nenhuma deficiência mental. - disse com raiva. Agora eu sabia por que Harry odiava tanto os tios. - E eu não sou a única amiga de Harry, ele tem muitos amigos. E uma futura namorada. - olhei para Harry, ele estava com as bochehcas rosas.
- Namorada? - disse Válter, e riu. - Venha cá, garota. Você é muito engraçada.
Ele me puxou pelo braço até uma pequena sala, com TV e alguns sofás.
- Petúnia, olhe está garota. - disse o gordo. - Ela é muito engraçada.
- Válter, quem é ela? - perguntou a tia de Harry.
- Sou Sophia, amiga de Harry. - ela fez uma cara de desgosto.
- Bom, eu e Sophia vamos subir. Qualquer coisa estou no meu quarto. - e antes que qualquer um dos tios podesse disser algo, Harry pe puxou escada acima, entrando em um quarto e fechando a porta.
No quarto, tinha um bidê, uma cama, um pequeno roupeiro, e uma estante onde estava a gaiola de Edwiges.
Em cima do bidê, estava um porta-retrato, cuja a foto eram de uma mulher ruiva, e um homem moreno e de óculos, os dois lembravam Harry. A mulher pelos olhos, e o homem, por praticamente tudo.
Ao lado, havia outro porta-retrato. Este era o que eu havia dado de natal à ele.
- Então? O que está fazendo aqui? - perguntou. - E Hermione? Como você veio? - ele ia fazer mais perguntar, porém o interrompi.
- Vim de visitar. Hermione ficou em casa fazendo nossos deveres. Vim de taxi. - respondi á todas as perguntas.
Me joguei na cama dele e ficamos conversando.
Ele me contou mais detalhadamente o que ouve n'A Toca no natal, e também o que aconteceu antes disso. Que ele e Gina quase se abraçaram.
Eu contei à ele sobre Leo, e sobre o natal com a família Granger.
Uma batida foi ouvida na porta, e Duda, o garoto que tinha visto na praça apareceu, os amigos dele estavam atrás.
- Olá, Dudinha. - brinquei.
- Não sabia que trazia garotas para o quarto, Potter. - disse ele. - Você parece tão educado que ninguém vê o quanto você é safado. - eu ri sarcástica.
- Meu Deus, se Harry é safado que caia uma bomba na minha cabeça. - falei. - Por favor, Dudinha, invente coisas melhores. Todos sabemos que sua cabeça não é tão limpa quanto a de Harry.
- Ei, garota. - disse um dos garotos empurrando Duda e entrando no quarto. - Aquilo que você fez naquele dia não foi nada legal.
- É. - gritaram os outros.
- E se seu amiguinho loiro não tivesse aparecido, era você que teria saido machucada.
- Malfoy? - Harry perguntou.
- É. - balancei a cabeça. - Mesmo se o meu '' amiguinho loiro '' - fiz áspas com as mãos - não tivesse aparecido, você teria saido machucado. Você não me conhece garoto, e já lidei com coisas bem piores do que um fumante que bate em crianças. - ele avançou para cima de mim e Harry se pôs na minha frente e o garoto, cujo eu não lembrava o nome, parou.
- Duda, tire seus amigos do meu quarto. - rosnou Harry.
- Olha, - disse um garoto moreno, também empurrando Duda e entrando no quarto. - o Potter está defendendo a namorada. - eu não disse nada.
Sai de trás do Harry, caminhei até o moreno enclinei o braço para trás e dei um belo soco de punho fechado no nariz do garoto.
Os garotos recuaram, um já havia levado um chute no você-sabe-onde, o outro, provávelmentem quebrara o nariz. Tenho certeza de que os demais não queriam apanhar de uma garota.
Duda empurrou os amigos para fora e fechou a porta.
- Belo soco. - disse Harry.
- Obrigada.
Ficamos conversando por mais um tempo, até eu perguntar que horas eram e Harry dizer que eram 17:20.
Ele me acompanhou escada abaixo, dei-lhe um beijo na bochecha estalado e mais um abraço forte.
- Só não conte a Hermione e nem a ninguém que vim de visitar. - falei já do lado de fora da casa.
- Por que? - perguntou.
- Disse à Hermione que ia correr.. Bom não importa, só não diga. Até a plataforma Harry. - dei-lhe mais um abraço rápido e chamei um taxi. Depois de alguns minutos cheguei em casa.
- Cheguei. - disse quando entrei em casa, porém não tinha ninguém na sala. Risadas eram ouvidas da cozinha, como se fosse o primeiro dia que eu chegara. Caminhei até lá, para ver uma cena realmente engraçada. Os gêmeos, Ron e Gina estavam sentanos na mesa rindo, enquanto Hermione estava igual á mim assim que abri o malão. Mas ela estava pintada toda de verde clara, e as palavras '' Eu amo Draco Malfoy. '' estavam por todo o corpo da garota. Inclusive nas roupas e nos cabelos.
Eu não me aguentei e começei a rir, não, começei a gargalhar alto. Todos me olharam.
- E depois você estava rindo de mim. - falei para Hermione.
- Revertam isso. - disse a castanha aos gêmeos. Eles pegaram as varinhas e disseram juntos:
- Fine BlomLetters. - Hermione voltou ao normal.
- Não era só amanhã? - perguntei me sentando ao lado de Fred.
- Era, mas não aguentavamos mais de curiosidade... - começou George.
- E queriamos ver a cara dela quando visse... - completou Fred.
- Eu amo Draco Malfoy. - terminaram juntos.
Eu ri.
- Então, gostaram dos presentes? - mudei de assunto.
- Adoramos os livros. - disseram Fred e George.
- E eu achei lindo esse colar. - respondeu a ruiva.
- E a camiseta, eu amei. - disse Ron, afastando o casaco e mostrando que estava usando.
- Hermione me ajudou a escolher. - falei. A castanha corou.
- E você? - perguntou Ron. - Gostou dos presentes?
- Claro. O colar realemente combina com a pulseira, Gina. - falei olhando para a ruiva, depois olhei para Ron. - E os doces estavam maravilhosos, eu e Hermione devoramos tudo. - olhei para os gêmeos. - E o anel... - peguei o objeto no bolso do casaco. - vamos ver se funciona. - botei o anel em um dos dedos e olhei para Fred. - Que cor está? - perguntei.
- Metade azul e metade roxa. - responderam todos juntos.
- O que quer dizer? - perguntou Gina.
Peguei a listinha também no bolso.
- Azul, azul... - murmurei comigo mesma. - Aqui. Azul é confiança e roxo... atr- meu Merlin, depois dessa os gêmeos me infernizariam para o resto da vida. - roxo é atração. - tenho certeza absoluta de que corei. Desviei os olhos de Fred e olhei para frente, onde Ron estava sentado.
- O que é verde? - ele perguntou.
Olhei no papel.
- Amizade. - falei. E depois tirei o anel e o guardei no bolso novamente junto da lista.
Conversamos por mais um tempo e depois eles foram embora via flu.
Conversamos por mais um tempo e depois eles foram embora via flu.
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