Beco Diagonal



Capitulo 2


Beco Diagonal


 


Eles entraram no meio do tráfego na rua. Passaram por lojas vazias de pessoas e por lojas lotadas. Alvo carregava sua lista de compras pelo beco. Harry estava com a de Lílian.


- Gina, leve Alvo para comprar as coisas, eu vou com Lílian. – falou Harry.


Eles se separaram e Tiago seguiu um caminho sozinho. Gina pegou a lista da mão de Alvo e passou os olhos por ela.


 


Livros para os alunos do segundo ano:



  • Livro padrão de feitiços (2ª série) – Miranda Goshawk

  • Defesa dos feitiços malignos – Jones Clawk

  • Transfiguração (2º ano) – Minerva McGonagall

  • Quadribol Através dos Séculos – Kennilworthy Whisp

  • Bebidas e Poções Mágicas – Arsênio Jigger

  • Plantas Problematicamente Curadoras – Pomona Sprout


 


- Nossa, tem livros aqui que na minha época eram usados. – comentou Gina.


Os dois caminharam para a Floreios e Borrões, onde comprariam tais livros. Estava bem movimentado ali, e demorariam talvez uma ou duas horas para comprar os livros. Alvo desanimou-se.


- Mãe, vou dar uma passada na loja do tio Jorge, ta bem?


Gina assentiu e Alvo saiu daquela bagunça. Caminhou lentamente até a loja Gemialidades Weasley. Na fachada da loja, havia um boneco gigante com os cabelos ruivos, e uma cartola onde toda hora tirava e colocava-a. Às vezes saia um coelho nela. A porta ficava bem embaixo das pernas do boneco. Era uma loja bem grande.


Ele entrou nela e estava bem movimentada, não tanto quanto a Floreios e Borrões. Alvo avistou seu tio no andar de cima gritando promoções e outras coisas. A loja tinha milhares de prateleiras com muitas coisas divertidas. Havia algumas coisas que tinham maior destaque, com uma pequena prateleira para a tal. O garoto também viu Rony Weasley ajudando no caixa, se aproximou do mesmo.


- O que faz aqui tio Rony? – perguntou dando um sorriso para o tio, que nem desviara o olhar, reconhecera a voz.


- Dando uma forcinha para o Jorge. Isso aqui nesse tempo ta com super lotação. – respondeu entregando umas moedas de prata para um cliente.


Alvo deixara o tio em paz e fora dar uma volta pela loja. Os produtos que tinham grandes destaques eram o pó escurecedor, a poção do amor e a poção polissuco. Ele leu em cima da cabeça de Jorge, num banner gigante a seguinte frase:


“Sua alegria é o nosso trabalho”


Não tinha como não dar uma risada com aquela frase. Alvo tinha um pouco de dinheiro no bolso e começou a comprar algumas coisas legais ali.


Pegou um pó escurecedor, vomitilhas, varinha de alcaçuz (a diferença das varinhas de alcaçuz normais com a da loja, era que a dos garotos eram azedas), sapos de chocolates (a diferença era que os do Jorge, quando você abria o pacotinho, o sapo pequeno virava um gigante e gordo sapo e a figurinha jogava um jato d’água no rosto da pessoa) e uma espinhosa.


Pagou para Rony todo aquele produto. Enfiou tudo nos bolsos e foi embora da loja. Foi andando lentamente até a Floreios e Borrões enquanto comia uma varinha de alcaçuz azeda. Alvo não tinha tal intenção, mas ele olhou para trás e viu uma garota loira de costas subindo as escadas de Gringotes.


A garota virara para trás como se procurasse alguém. Seus olhos verdes brilhavam com o sol, seus cabelos amarrados e curtos estavam extremamente lindos com tal cor amarelada. Vestia uma camisa laranjada onde estava escrito “Nascida Trouxa”, apesar de Elizabeth ser sangue puro, era extremamente contra o preconceito sobre os nascidos trouxas. Usava um casaco de couro, uma calça jeans azul e um tênis mal cuidado.


Quando os olhos verdes esmeraldas de Elizabeth encontrou os olhos de Alvo, ela virara as costas e entrara em Gringotes. Por um segundo, ele teve vontade de correr atrás da garota, mas agora ela já estava dentro do banco e seria complicado achar ela lá.


Ele retomou o caminho para a loja andando lentamente, agora um pouco mais triste, pois perdera a menina que amava pela segunda vez e também relembrara o ano passado. Quando ele entrou na loja, deparou com Tiago, Gina, Harry e Lílian lá, esperando para serem atendidos.


 


Eles chegaram todos exaustos em casa, exceto Lílian, que recomeçara a maratona pela casa. Tiago caiu no sofá como se estivesse morto, Alvo caiu no tapete do mesmo jeito e Harry sentou afundando-se no sofá. Gina estava parada na porta com todos os livros em mão.


- Será que os três cavalheiros poderiam me ajudar a subir com esses livros? – bradou Gina.


Harry dera um pulo e fora ajudar a mulher, Alvo e Tiago, porém, nem se mexeram.


Alvo escondera todas as coisas que comprara na loja dos tios. Queria guardar aquilo para Hogwarts. Não queria que Tiago acabasse com tudo antes.


Era uma hora da manhã. Todos já estavam em suas camas quando ouviram passos no andar de baixo. Quando Alvo saiu do quarto, Harry já estava descendo com a varinha na mão para o andar de baixo, Gina acompanhara o marido, pois eram de maiores e já podiam usar feitiços.


- Aqui é a casa do famoso Potter. – comentou um dos assaltantes, que estavam usando uma touca.


- Deve ter algo de valor aqui. – comentou o outro.


Eles estavam com suas varinhas em punho e nelas havia uma luz. Harry soltara um feitiço vermelho que errou um dos bruxos. Agora estavam Harry e Gina lutando contra os assaltantes. Feitiços voavam toda hora e por todas as partes da cozinha e da sala de jantar.


Liquidificadores, cadeiras, panelas, frigideiras, tudo voava sem rumo. Por sorte, um feitiço estuporante de Harry acertou o peito de um dos assaltantes, deixando o mesmo desacordado. O outro era burro o suficiente para tentar acordar o amigo, e era a chance de Gina. Ela lançou um feitiço que criavam cordas das varinhas, amarrando as mãos e os pés de um deles. Harry tomara a varinha dos dois.


- Vocês estão presos. – falou Harry.

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