O Aniversário de Mark PARTE II



- E você não vai lá tirar a Jenny do Régulo, Sirius? – perguntou Gina com as sobrancelhas erguidas.


- Vou – respondeu Sirius – Mas primeiro eu preciso fazer uma coisa.


Ele bebeu mais um gole de sua cerveja amanteigada, levantou-se e, para a surpresa de todos, foi em direção ao palco onde o DJ tocava, trocou algumas palavras com ele, que lhe passou um microfone.


- Aí, pessoal! – ele disse ao microfone indo para o centro do palco – Um minutinho da atenção de todos, por favor – algumas meninas soltaram gritinhos histéricos e se aproximaram do palco tentando receber sua atenção.


- O que ele tá fazendo? – perguntou Remo se aproximando dos amigos com Hermione.


- Como eu sei que essa festa está bombando e vocês querem continuar a se divertirem, vou direto ao assunto – continuou Sirius – Ontem eu azarei alguns alunos nos corredores da escola, por motivos pessoais, mas eu gostaria de me desculpar – ele então olhou para Jenny que estava de boca aberta tamanho seu espanto, e encarou seus olhos verdes – Uma garota me pediu isso e eu acabei descobrindo que sou incapaz de dizer não a ela – varias garotas olharam irritadas ao redor esperando que alguma delas dissessem “fui eu!” – então me desculpem mais uma vez e obrigado.


Algumas pessoas gritaram e assobiaram em aprovação. As meninas ainda fuzilavam umas as outras. Sirius descia do palco quando o DJ falou ao microfone:


- Bem, vou dedicar a próxima música à Sirius Black e sua “Garota Mistério”!


Sirius sorriu satisfeito. Olhou na direção dos amigos que o olhavam incrédulos. Gina e Hermione sorriam em aprovação. Então desviou o olhar e foi até Jenny que o olhava com uma expressão indecifrável, enquanto a música começava.


 


“O amor precisa dar sorte,


De um trato certo com o tempo,


Pra que o momento do encontro


Seja para dois


O exato momento”


 


- Estou perdoado? – perguntou a ela.


Ela sorriu de um jeito que ele achava que apenas ela sabia sorrir, e ele concluiu que sim.


-Uau! Olhem para isso! Sirius Black sóbrio e sem suas coelhinhas da Playboy! Chamem a imprensa! – debochou Régulo.


Sirius o fuzilou com os olhos.


- Pare com isso Régulo – pediu Jenny.


- Vou dar uma volta – falou o sonserino – Quando se livrar do verme, me procura.


- Então acho que ela nunca vai te procurar, irmãozinho.


- Pare, Sirius! Depois te encontro, Régulo. Preciso falar com Sirius.


Régulo afastou-se e Jenny virou-se para Sirius sorrindo novamente, fazendo o maroto se perder em seus olhos verdes.


 


“O amor precisa do sol,


E do barulho da chuva,


De beijos desesperados,


De sonhos trocados,


Da ausência de culpa”


 


- E então, Srta. Potter? Apreciando a festa?


- Está maravilhosa! – ela respondeu sorrindo – Você e os meninos estão de parabéns.


- Mas como você pode estar gostando se eu não vi você dançar até agora?


Ela fez uma careta.


- Eu não danço.


- Como não dança?


- Não sei dançar. Sou uma negação, acredite.


- Impossível! – ele sorriu – Não vai fazer uma desfeita dessas! Essa música é para nós! Vem dançar que eu te ajudo!


- Não! Sirius... por favor... – ela implorou enquanto ele pegava sua mão.


- Nada disso! Vem! Estou encarregado de fazê-la se divertir essa noite.


Ela riu e balançou a cabeça negativamente, mas ele a puxou mesmo assim.


 


“Talvez o amor só seja assim pra mim


E pra você não seja nada disso,


Mas eu prometo tentar


Aprender a te amar


Do jeito que for preciso”


 


Sirius a segurou pela cintura e Jenny passou seus braços pelo pescoço dele, o segurando pela nuca. Eles começaram a dançar e Jenny até estava gostando daquilo. Soltou uma risadinha, fazendo Sirius sorrir com o som daquele riso.


- O que é engraçado?


- Tenho que tomar cuidado. – ela respondeu – Acho que algumas garotas estão pensando na melhor azaração para me lançarem nesse exato momento.


- Ignore elas. Mas falando em exato momento, sabia que é esse o nome dessa música?


- Sabia.


- E esse é o exato momento pra você?


 


“Mas se o amor quiser


Mudar as leis do que é certo,


Ele faz com que o improvável aconteça


Quando o amor vier


Não tema,


Tenha fé


Ele será seu olhar de esplendor e beleza”


 


- Não existe exato momento para nós. Pare de brincar com isso, Sirius.


- Me desculpe. Não resisti.


Jenny revirou os olhos e se soltou de Sirius que continuou a segurá-la pela cintura quando a próxima música começou e eles recomeçaram a dançar, até que uma voz conhecida chegou em seu ouvido:


- Você abusa do direito de ser bonita!


Sobressaltada, ela virou-se e sorriu.


- Cedric!


Ele retribuiu o sorriso e Sirius fechou a cara.


- Diggory!


Cedric então percebeu a presença de Sirius.


- Black? O que faz aqui?


- Estou dançando com a Jen. Ficou cego?


- Jennifer não gosta de dançar.


- Não gosta de dançar com você. É diferente comigo.


Cedric bufou irritado.


- Mande ele dar o fora, Jenny – pediu.


- Não, Cedric. Ele fica. Pare com isso.


- Eu posso dançar com você!


- Claro que pode! Junte-se a nós!


- Não! Quero dançar eu e você! – falou irritado.


- Eu vou sair se permitir ele ficar – avisou Sirius.


- Gente, por favor.


- Sério, cara – Sirius encarou Cedric, ignorando Jennifer – Será que você não se toca de que está atrapalhando?


- É claro que Cedric não está atrapalhando, Sirius!


- Ou ele ou eu, Jenny/Jen – falaram os dois ao mesmo tempo, encarando a morena.


Jenny olhou irritada para eles.


- Quer saber? Não quero nenhum dos dois! Saiam!


- Jenny, eu...


- Vá embora, Cedric!


- Estávamos dançando, Jen...


- Não estamos mais, Sirius! Agora saiam de perto de mim!


- Mas Jenny...


- Quer saber? Se não saem, saio eu!


Ela sumiu da vista deles no meio da multidão e dirigiu-se para o bar, onde Régulo estava sentado.


- Aqui está seu whisky de fogo – dizia o barman.


- Vou querer um também – disse Jenny sentando-se.


Régulo a olhou, surpreso.


- Aqui está – falou o barman.


- Tim tim – disse Jenny erguendo o copo e brindando com Régulo.


Eles viraram o copo rapidamente. Jenny fez uma careta quando a bebida lhe desceu queimando a garganta, enquanto Régulo a observava com um sorriso divertido nos lábios.


 


 


- Uma moeda por seus pensamentos.


Tiago virou-se assustado e sorriu para Lily.


- Estou pensando em como Harry e Gina se dão bem juntos – respondeu.


Lily seguiu seu olhar e viu o casal rindo ao longe.


- Ao contrário dele, Jenny é toda “embananada” – brincou a ruiva.


- Ela teve a quem puxar.


- O que quer dizer?


- Todos dizem que ela é parecida comigo, mas na verdade ela me lembra muito mais você.


Lily o olhou surpresa.


- Ainda vai insistir nessa história de que sou mãe deles?


Tiago sorriu abertamente.


- Acha que aqueles olhos me enganam? Nunca confundiria seus olhos, Lílian. São os mais lindo que já vi.


Ela corou levemente, fazendo Tiago parar para admirá-la.


- O que foi? – ela perguntou constrangida.


- Posso te fazer uma pergunta? Na verdade, uma pergunta e um pedido.


- Diga.


- Por que tem medo que eu a faça sofrer?


Ela ergueu as sobrancelhas.


- Isso é um pouco obvio – respondeu – Quantas você já não fez sofrer?


- Isso foi antes de descobrir que estou apaixonado por você.


Ela desviou seus olhos com a intensidade do olhar de Tiago.


- O que ia me pedir? – ela perguntou observando Clark se agarrando com uma das gêmeas Patil.


- Me de uma chance – pediu o moreno.


Lílian olhou para ele novamente. Os olhos de Tiago quase imploravam por uma resposta positiva. O coração da ruiva parecia querer saltar pela boca. Ela desviou os olhos para os lábios do moreno, e então já não era mais controle, era instinto, desejo e necessidade.


Ela passou os braços por seu pescoço e pressionou febrilmente seus lábios contra os dele. A resposta do maroto foi imediata e quando se deu conta, seu corpo colidiu com uma parede, enquanto o beijo se aprofundava mais.


 


 


- Preparar... VAI! – gritou o barman,


Todos ao redor viraram rapidamente o copo de whisky de fogo, mas Jenny conseguiu ser a mais rápida.


- Ganhei! – gritou – Pela quarta vez!


Régulo riu e babou ao fazê-lo. Jenny fez um biquinho e perguntou com a voz infantil:


- Precisa de um babador?


- Desculpe, mas não tenho mandíbula de cobra para consumir álcool como você – respondeu rindo.


- Tanto faz – ela deu de ombros – Certo, quem participa da próxima? – perguntou em voz alta – Outra rodada, Brad!


O barman foi buscar mais bebidas.


- Gata, você deveria estar no chão! – falou um rapaz do passado que Jenny não conhecia.


- Mas não estou nem bêbada! Minha tolerância vai até aqui...


Ela pulou no ar para mostrar a altura, rindo, mas se desequilibrou ao voltar para o chão e um par de mãos a segurou pela cintura a impedindo de cair.


- Acabou a festa, Jen – informou a voz próxima ao seu ouvido.


- Sinto lhe informar, mas ela está comigo, irmãozinho – disse Régulo se levantando com um sorriso sínico – Eu cuido dela!


- Sério? Porque eu não vi você cuidar.


Régulo puxou a varinha e apontou para Sirius que não podia se defender, já que suas mãos estavam ocupadas segurando Jenny.


- Detenção, Black – gritou Cedric por trás de Régulo que riu.


- Você não pode me dar detenção – debochou – Não estamos na escola.


- Os passeios ao povoado são de atividade extracurriculares da escola, portanto não só posso, como te coloquei em detenção. Agora volte para seu dormitório, e se possível esqueça que Jennifer Potter existe!


Régulo lhe lançou um olhar assassino, mas se afastou.


- Precisa de ajuda? – perguntou Cedric aproximando-se de Sirius que passava a mão na testa de Jenny, preocupado.


- Não – respondeu – Jen! Jen, pode me ouvir?


- É claro que posso te ouvir! Estou com cara de lesada? – perguntou molemente.


Sirius deu uma risadinha. Até bêbada ela era teimosa.


- Vamos, vou te levar para o castelo.


Ele a pegou no colo com muita agilidade e saiu carregando-a, como se fosse uma pluma.


- Você é tão musculoso, Six – Jenny murmurou.


Sirius riu. Cedric bufou.


- Eu sei que eu sou perfeito, Jen!


- Ela está bêbada! Não sabe o que está dizendo! – retrucou Cedric – Me de ela aqui! Deixa que eu a levo!


- Desinfeta!


- Não briguem! – murmurou Jenny.


- Eu sou chefe dos monitores chefes, Black! – gritou Cedric nervoso, ignorando Jenny.


- Não me interessa quem você é! Só sai da minha cola!


Sirius não voltou a olhar para trás para ver se Cedric ainda o seguia, mas percebeu que estava sozinho quando pôs os pés na estrada escura e silenciosa que levava até Hogwarts.


- Tem medo do escuro, Jen? – perguntou em tom divertido.


A garota parecia estar inconsciente em seus braços, mas balbuciou sem saber muito bem do que estava falando:


- Ele me lembra Voldemort.


- Voldemort? – perguntou surpreso – Por quê?  Acha que ele vai aparecer no meio do escuro?


- O vermelho me assusta...


- Você tá muito bêbada! D que está falando?


- Os olhos dele...


Sirius parou e olhou para o rosto da morena encostado em seu peito.


- Você já viu Voldemort, Jennifer?


Ela estremeceu em seus braços.


- Ele era feio.


Sirius voltou a andar pensando naquilo e Jenny dormiu, acordando novamente só com a voz da mulher gorda perguntando:


- Senha?


- Chifre de unicórnio – respondeu Sirius e o quadro se abriu.


- Me deixe dormir – Jenny choramingou.


- Você terá que ir para o meu dormitório, porque não posso entrar no seu e você não está em condições de andar.


- Vou poder dormir com você?


- Só estando bêbada mesmo pra você me pedir uma coisa dessas! Eu até podia me aproveitar disso, mas sou novo demais para morrer e você não iria querer ver seu pai e seus irmãos virarem assassinos.


- Eu não disse que você tinha medo deles! – exclamou Jenny vitoriosa.


Sirius não respondeu. Revirou os olhos e subiu as escadas. Antes de colocá-la na cama, levou-a direto para o chuveiro e a colocou no chão.


- Ei! – Jenny protestou.


- Um banho de água fria vai te fazer bem, acredite.


Ele ligou o chuveiro e a água caiu sobre ela, deixando seu vestido ainda mais colado no corpo para a sanidade de Sirius. Ele se abaixou e tirou as sandálias dela.


- Vem tomar banho comigo!


Jenny puxou Sirius para cima e começou a desabotoar sua camisa.


- Jen, não faça isso – implorou.


Jenny riu.


- Vai se fazer de tímido, bebê?


- Você tá muito louca! O Pontas vai me matar!


- Para de ter medo do meu pai! Ele nem vai saber!


Ela, com muita insistência, conseguiu tirar a camisa de Sirius.


- Como você é gostoso, Six! – disse ela passando a mão em seu peitoral muitíssimo bem definido e descendo até suas calças, quando Sirius se afastou.


- Você também é muito gostosa, Jen, mas acho que já chega! Molha essa cabeça enquanto eu vou pegar uma toalha pra você.


Ele foi para o quarto, encostou-se na parede e levou as mãos ao rosto respirando fundo e expirando demoradamente em seguida.


- Essa garota vai te tirar a sanidade! Você tem que se concentrar, Sirius Black! Ela é filha do Pontas!


Ele esperou mais dez minutos e foi chamar Jenny.


- Sente-se melhor? – perguntou oferecendo a toalha a ela.


- Sim, obrigada – ela respondeu meio zonza.


- Vou te esperar no quarto.


- Ok.


Ela tirou suas roupas molhadas, jogando-as a um canto. Enrolou-se na toalha, penteou os longos cabelos e espiou pela porta. Sirius a olhou, curioso.


- Não tenho outra roupa – ela disse constrangida.


- Vou te dar uma camiseta minha.


Ele foi até seu malão, pegou a que ele julgou ser a “maiorzinha” e levou até ela, que se vestiu e saiu do banheiro.


Sirius arregalou os olhos, a olhando de cima em baixo, fazendo-a corar.


- Acho que ficou um pouco larga – Jenny disse timidamente.


Sirius pigarreou para encontrar a voz.


- Ficou bom – foram as únicas palavras que conseguiu dizer.


Ela sorriu levemente, e olhou para as camas.


- Qual é a de Harry?


- Você pode ficar com a minha.


- E onde você vai dormir?


- Pensei que queria dormir comigo – ele fingiu estar decepcionado.


Jenny corou ligeiramente e Sirius riu.


- Eu sei – Sirius a poupou de uma explicação – Relaxa, só estou brincando. É que eu nunca te vi corar antes, então estou me aproveitando um pouco da situação. Não se preocupe comigo. Eu me viro em qualquer lugar.


- Tem certeza que não é melhor eu ir para o meu quarto?


- Se preferir... você já está bem melhor. Mas eu gostaria que ficasse.


- Na verdade eu também prefiro ficar. É que as meninas não chegaram e eu ficarei sozinha... – apressou-se a explicar – Mas não quero incomodar.


- Você não me incomoda. Vem cá.


Sirius a puxou e a deitou na cama, cobrindo-a em seguida, e se sentando no chão ao lado, olhando para Jenny.


- Vou ficar aqui até você dormir.


- Obrigada.


Ele sorriu e segurou sua mão.


Passado alguns minutos em silencio, Sirius perguntou:


- Quando foi que você viu Voldemort, Jen?


Ela franziu as sobrancelhas.


- De onde tirou isso?


- Você murmurou sobre os olhos dele serem vermelhos e sobre ele ser feio, quando vínhamos para cá – ele explicou.


Ela suspirou.


- Eu estava bêbada. Não quero que fique pensando nisso.


- O que você esconde? É sempre tão misteriosa...


- Parte do meu charme – gabou-se sorrindo.


- Tem razão – concordou Sirius.


Ele levou a mão livre até os cabelos de Jenny e tirou uma mexa que caia em seus olhos verdes vivo. Aproximou-se lentamente e lhe beijou a testa, em cima da cicatriz.


- Boa noite, Jen.


- Boa noite, Six.


 


 


- Harry, a Jenny sumiu! – falou Mark.


- O quê?!


- Não a acho em lugar nenhum!


Harry, que estava nas nuvens com Gina, sentiu sua mente voltar para a terra.


- Vamos procurá-la.


- Olhem Cedric ali! – Gina apontou o garoto que vinha na direção deles.


- Harry, Mark! – sua voz era urgente.


- Cedric, você viu a Jenny?


- Sirius Black a levou para o castelo. Ela estava bêbada...


- Jennifer bêbada? – duvidou Gina.


- É melhor vocês irem! Black não me deixou chegar perto...


- Vão na frente – disse Gina – Vou avisar Rony e Hermione.


- Avisa a Gabriely também – pediu Mark antes de sair do bar com Harry e Cedric.


- O que aconteceu com eles? – a voz de Lílian chegou aos ouvidos de Gina e ela se virou e viu que ela estava com Tiago.


- Estão juntos? – perguntou surpresa.


- Onde Harry e Mark foram? – Tiago ignorou a pergunta da ruiva.


- Foram ver a Jenny. Parece que ela ficou bêbada e Sirius a levou de volta para o castelo...


- Vou lá vê-la – o maroto saiu apressado.


- Vou com você! – Lílian o seguiu.


 


 


- O que eles estão fazendo? – perguntou Clark aos sussurros.


A fofoca ficou popular entre os amigos do passado também e todos correram para alcançar Harry, Mark, Lílian e Tiago, e agora todos estavam na escada que levava ao dormitório masculino, enquanto Harry abria a porta vagarosamente.


- Estão... dormindo – respondeu Mark surpreso.


Eles entraram no dormitório e rodearam a cama de Sirius, observando ele dormir apoiando na cama e de mão dada com Jenny que dormia deitada na cama.


- Como adivinhou que eles estariam aqui, Alice? – perguntou Anna curiosa.


- Se Jenny estava bêbada e sendo carregada por Sirius, como ele subiria as escadas do nosso dormitório? – explicou.


- Minha prima é um gênio! – Clark gabou-se, orgulhoso.


- Querem ficar quietos? Vão acordá-los! – ralhou Lily.


- Almofadinhas está se mexendo! – disse Remo.


- Fiquem quietos! – mandou Gina.


Tarde demais, pois Sirius já acordara e os olhava abobado.


- Perdi alguma coisa?


- Você não! A gente que perdeu – respondeu Rony – O que ouve com você e a Jennifer?


- Cedric disse que ela estava bêbada, Sirius – contou Mark – É verdade?


- É, ela tava brincando de vira-vira com uns sonserinos...


- O QUÊ?!?!?!?! – gritaram todos.


- Shiiiiiiiiii – mandou Sirius, enquanto Jenny se remexia na cama.


- Que história é essa, cachorro? – perguntou Tiago, irritado.


- Não sei direito como isso aconteceu, Pontas. Eu e o Diggory estávamos discutindo, aí ela ficou brava e saiu de perto. Acho que foi procurar, Régulo, e então...


- Jenny perdeu o juízo! – sussurrou Hermione horrorizada – Primeiro vira Marota e agora bebendo com sonserinos...


- Ela vai se ver comigo! – disse Harry tremendo de tão nervoso.


- Você não é o pai dela! – lembrou-lhe Gina.


- Mas eu sou! – disse Tiago – E ela está proibida de chegar perto daquele Black imundo...


- Você é o pai dela no futuro, Tiago – interrompeu Lilian – Não tem nenhum direito sobre ela ainda.


- A partir de hoje vamos montar guarda em volta dela dia e noite – disse Mark.


- Calma, gente – tranqüilizou-os Remo – Também estou irritado, mas o importante é que está tudo bem agora, e Almofadinhas tirou ela de lá.


- Remo tem razão – concordou Hermione – Vamos para nosso dormitório e amanhã perguntamos a ela o que aconteceu. Jenny não é de se misturar com sonserinos.


As meninas se despediram deles e saíram. Harry se virou para Sirius.


- Pode ficar com a minha cama, Sirius. Eu durmo ai com a Jenny.


- Obrigado, Harry, mas não se preocupe. Eu quero ficar aqui com ela.


- Tem certeza? – perguntou Mark.


- Absoluta.


Eles foram se deitar um pouco contrariados.


Tiago aproveitou a oportunidade de todos já terem ido dormir e sentou-se ao lado de Sirius, no chão.


- Estou preocupado com você, Almofadinhas – confessou.


- Comigo? – ele perguntou surpreso – Mas eu nem bebi direito. Jenny que ficou...


- Eu sei, mas Jenny tem Harry e Mark. Você tem...


- Tenho você.


- É claro que tem. E é por isso que estou tendo essa conversa com você.


- Aonde quer chegar?


Tiago suspirou.


- Você e Jenny se conheceram há duas semanas. Por que você está agindo assim... como se estivesse fissurado por ela?


Sirius olhou para a garota dormindo.


- Alguma coisa nela... me desperta um instinto de proteção... eu não sei... às vezes eu sinto como se eu estivesse esperando por ela. Como se tudo isso fosse mesmo para acontecer.


- Tome cuidado, Almofadinhas. Por vocês dois. Se ela sentir o mesmo por você... as coisas vão se complicar. Você não podem ficar juntos.


- Eu sei. Tudo no seu tempo. Eu sou apenas um bom amigo para ela. Vamos esperar para ver. Não vai adiantar esperarem que eu me afaste dela, por que isso vai ser difícil. Mas na hora certa vou cuidar dela antes de mim.


- E depois?


- Dumbledore vai apagar nossas memórias.


- Acha que está fazendo a coisa certa, Almofadinhas?


Foi a vez de Sirius suspirar.


- Acho que haverão conseqüências... Mas aí é que está a beleza da escolha. Estou decidido.


Um estalo passou pela cabeça de Harry, que ouvia a conversa enquanto fingia dormir: “Um amor que atravessa os limites dos tempos...”. Era o que dizia a profecia.


 


_________________________


Desculpinha pela demoraaa!!!!!!


Próximo capítulo vou postar essa semana, assim que eu receber comentários!!!


O nome dele: A História de Jennifer e Cedric

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Comentários (4)

  • Raquel Sales das dores

    Gostei muito da fic e vou acompanha-la, espero ansiosa o proximo.

    2012-08-02
  • lily jean OLIVER

    gostou do presente ele estava esperando vc espero que aceite e desculpe sim e posta logo sim

    2012-07-31
  • Juh Evans Potter

    Nossa, gostei muito desse cap, ele ficou muito bom. O Six todo romantico, cheguei quase a desejar que ele tomasse banho com ela. KKKK.Beijos e até a próxima! 

    2012-07-31
  • Tathi M.

    AI MEU DEUS nem acreditei quando vi que tinha um capitulo novo. AMEI! Muitooo bom Sei que é complicado escrever fics e tal, mas se desse para demorar um pouco menos para o proximo cap seria otimo hahahah Beeeijos

    2012-07-31
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