Trancafiados no Largo Grimmaul
"Existe um herói se você olhar dentro de seu coração. Não precisa ter medo do que você é. Existe uma resposta se você procurar dentro de sua alma, e a tristeza que você conhece irá desaparecer"
Harry Potter
Harry observava a rua deserta da janela do 2º andar do Largo Grimmauld nº12. Havia um mês que ele e sua irmã, Jennifer, derrotaram o maior bruxo das trevas de todos os tempos: Lord Voldemort. Harry estremeceu com a lembrança. Foram momentos difíceis, mas desde aquela noite que sua cicatriz (e a da irmã) não incomodaram mais.
Sem terem para onde ir, e dando graças a Deus por não terem que voltar à Rua do Alfeneiros, eles foram para o Largo no dia seguinte ao episódio. Monstro foi muito receptivo com os dois e fazia de tudo para mantê-los no maior conforto possível. Em suas estadias no local, não receberam visitas, mas diversas cartas, principalmente convites para festas que comemoravam a morte de “Você-Sabe-Quem”, muitas das quais de bruxos que nem conheciam, mas não foram a nenhuma. Tudo o que queriam era ficar em casa e relaxar um pouco. Não que o Largo fosse a casa ideal para eles. Ainda trazia muitas lembranças de Sirius, mas era o único lugar que tinham para ficar. Jennifer deu a idéia de comprarem uma casa, e a Sra. Weasley ralhou com eles insistindo pela milésima vez para que fossem para A Toca, mas queriam um cantinho só para eles pela 1ª vez na vida. Seria a casa dos Potter. Apenas faltaria Lílian e Tiago...
Lílian e Tiago...
Absorto pensando em seus pais e em que diriam se vissem ele e a irmã agora, nem percebeu quando Jennifer entrou na sala e parou ao seu lado sorrindo.
- Pensando na Gina, Sr. Potter? – perguntou em tom de quem se diverte.
- Não – Jenny ergueu as sobrancelhas surpresa com a resposta – Estava pensando no papai e na mamãe.
Jennifer fechou a cara por um momento. Não gostava de pensar nos pais desde que os viu na floresta proibida em junho passado. Dando um suspiro e tentando segurar as lagrimas que queimavam em seus olhos, sorriu para disfarçar.
- E já pensou em que vai me dar de aniversário? – perguntou mudando de assunto.
Harry congelou. Havia se esquecido de seu aniversário de 18 anos. Jenny riu.
- Eu sabia que você tinha se esquecido. Mas só pra te lembrar, amanhã é 31 de julho, ok? – ela estava se divertindo com aquilo – Vamos fazer 18 aninhos!!! – falou batendo palmas como uma criança feliz.
Harry não se segurou mais e riu. Jenny o olhou espantada com a mudança repentina de humor e riu junto com o irmão. Só pararam finalmente de rir, quando foram interrompidos por Monstro:
- Meu senhor e minha senhorita, o jantar está pronto. – disse em meio a uma referencia.
- Já estamos descendo, Monstro. Obrigado. – falou Harry.
Jenny o olhava de soslaio, se perguntando se seria a hora de entrar no assunto.
- O que foi, Jenny?
Ela pensou um pouco e começou falando vagarosamente, temendo a resposta do irmão:
- Harry, não acha que está na hora de sairmos de casa?
Harry suspirou.
- Acho. – ela pareceu surpresa – Por que?
- Porque a Sra. Weasley está organizando um jantar de aniversário pra gente amanhã lá n’A Toca, apenas para amigos mais próximos. – acrescentou vendo a expressão do irmão.
- Você quer ir? – Harry perguntou já sabendo a resposta.
- Bom – ela começou – quero. E a Prof.ª McGonnagal estará lá também, e pelo que a Hermione estava dizendo, ela queria ter uma conversa com a gente, Gina, Mark, Rony e Mione.
Harry suspirou ao ouvir o nome de Mark. Apesar de ser filho de Remo Lupin, Mark fora adotado por sua mãe e criado com Harry e Jenny na casa de seus tios como um Potter, sem saber que era um Lupin até conhecer Remo e descobrir que o pai não o criara por ser um lobisomem. Não conhecera a mãe também. Apenas sabia seu nome: Anna. Ela havia morrido após o parto de acordo com o pai. Ela estava muito fraca devido a uma maldição cruciatus lançada por Lúcio Malfoy.
Harry e Jenny sentiam muita falta de Mark que preferira ficar n’A Toca com seu irmão de poucos meses, Ted Lupin, filho de seu pai e Tonks, que morreram no mês passado na guerra contra Voldemort. Harry escutava a irmã chorando toda noite antes de dormir, na falta do irmão. Mark e Jenny eram muito apegados um no outro. Ficou imaginando a falta que não deviam estar fazendo para Mark também.
- Tudo bem, Jenny. – concordou em meio a um sorriso – Vamos à Toca amanhã. Temos que confirmar nossa presença no nosso aniversário depois – jenny revirou os olhos com a péssima piada do irmão. – Agora vamos jantar. Estou faminto.
Jenny se levantou da poltrona que estava e seguiu o irmão feliz da vida, imaginando como seria o dia de amanhã. Ela veria seu irmão, seus amigos e quem sabe Cedric não fosse também? Mas em seu inconsciente, estava um pouco tensa com o que Minerva tinha para conversar com eles, porque com certeza não era coisa à toa. Algo em seu interior lhe dizia que tempos confusos viriam por aí...
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Esse foi o primeiro capítulo e espero que tenham gostado, mas só avisando que pode ser que haja algumas possíveis alterações!!! Mas se houver será antes de ser publicado o próximo capítulo, então não se preocupem!!!
Super Beijooooo e comenteeem!!!
Comentários (2)
sabia que um filme passou na minha mente mpb kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk nossa eu ouvia os personagens da dez continua e não desiste pelo amor de merlin está muito bom de verdade
2012-05-19Cara! Eu A-D-O-R-E-I!! kkkkkk Vc tem talento, já + teria pensado nisso!! Só devolvendo o comentario, eu já postei o 3° cap. da As Marotas e os marotos em três anos muito loucos!! Bjs!
2011-08-18