Sr. Weasley e Harry conversam



Arthur chamou Harry para um canto reservado. Ali poderiam conversar mais abertamente e sem interrupções.



 – Sr. Weasley, por que diabos o Ministro está perseguindo-me? – indagou Harry.



 – Harry, quem está no poder está contra você. Você é a pessoa mais influente que se tem notícia! Todos os bruxos querem tê-lo como Ministro da Magia e presidente do país trouxa, para você liderar os dois povos, ser um mediador! Porém, o Ministro atual, Shackelbolt, não quer isso. E os aspirantes a Ministro também não querem.



 – Sr. Weasley, eu não quero ser Ministro da Magia nem presidente do país trouxa. Eu estou feliz com o que eu sou, sabe? Tenho bastante dinheiro, moro bem, tenho prestígio, sucesso...! E tudo isso sem ser assediado, sabe? Sem ser parado na rua, sem chegar e ser tratado como uma pessoa um nível acima! Eu gosto do que eu sou e tenho medo de me corromper entrando nesse mundo.



 – Tenha uma coisa em mente, Harry, eu prefiro que você seja o ministro em vez Shackelbolt.



 – E por quê?



 – Harry, o ministro está colocando Ex-Comensais da Morte para trabalhar no Ministério.



 – E qual o problema, sr. Weasley? Se Voldemort já foi derrotado...



 – Harry, Harry... Voldemort já voltou uma vez. Seria bem melhor se tivéssemos mais cuidado dessa vez. Eu mesmo tenho meus medos, Harry. Eu tenho medo de... Voldemort voltar. Ele foi um grande bruxo, Harry. Um grande e ótimo bruxo.



 Harry Potter o olhou.



 – Você acha mesmo, sr. Weasley, que ele possa voltar?



 Arthur olhou para Harry como se achasse que ele não tinha entendido nada do que ele acabara de dizer.



 – Harry – disse Arthur – mesmo que ele não volte e não tenha chance de voltar, os Comensais perderam muito poder com ele. Eu não me surpreenderia se um Comensal desse estivesse arrumando essa história de Diário dos Mistérios só para incriminá-lo e matá-lo para vingar a morte do seu Lord. E, se isso acontecesse, Shackelbolt estaria do lado do Comensal, acreditando cegamente que se você morresse, ele teria novamente a confiança dos bruxos.



 Harry concordou.



 – Sr. Weasley... Desculpe por perguntar-lhe isso, mas... Você sabe de alguma coisa que está me escondendo?



 Arthur nada responder. Molly, então, gritou:



 - VENHAM PARA O JANTAR! HARRY, GINA, ARTHUR!



 - Vamos jantar, Harry – disse Arthur, ignorando a pergunta de seu genro. Ele não sabia esconder nada. Porém, disse: – Harry, cuidado com o que vem por aí – e fechou a cara, preocupado.



 Nesse momento, Harry precisava contar tudo isso à Hermione e Rony. Correu para o quarto e lembrou-se: seus amigos não estavam aí.



 Ele sentou-se na escrivaninha e escreveu num pergaminho o seguinte:



 


 



Rony e Hermione,



 



         preciso que vocês voltem logo para cá. Venham para a casa dos Weasley. Eu preciso de vocês. Estão acontecendo muitas coisas, meus amigos, e eu precisava contatá-los, afinal, vocês sabem que eu nunca enfrentei nada sem as suas idéias, Rony e a sua lógica Mione. Estou com saudades,



Harry Potter



 



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