Começa a batalha
- Realmente eles nunca aprendem que não podem comigo, tolos. – Uma voz calma e com tom frio que deixaria qualquer um de cabelos em pé. Voldemort e seus comensais da morte estavam em um monte perto de Hogwarts. Um silêncio enorme se fazia presente, apenas Voldemort falava. – Matem todos, sem exceção, não me importa, se querem lutar, eu como um Lorde devo apenas concordar, mas não toquem no garoto, Harry Potter é meu e de ninguém mais, tragam-no pra mim, mas vivo. Agora, apenas ataquem. – Um sorriso que não demonstrava felicidade foi surgindo no rosto branco de Voldemort.
Os comensais atacavam Hogwarts, mas algo impedia os feitiços de continuar, Voldemort já previra isto, protegeram a escola, mas seriam tão tolos de achar que somente aquela proteção iria proteger o castelo? Os comensais se divertiam com aquilo, principalmente Bellatriz que simplesmente não parara de rir, com aquele riso debochado, já outros apenas observavam aquela cena, com um pouco de medo e outros nem ligaram, provavelmente por estarem sob a maldição Imperius.
- FRAGOR! – Voldemort com um grito, lançou um feitiço tão poderoso quanto de todos os seus comensais, sim, a proteção foi quebrada e Hogwarts já não estava mais protegida, a batalha começara.
Hogwarts estava em um silêncio anormalmente estranho, a escola inteira parara para ver o escudo em volta do castelo sendo desfeito com somente um feitiço. Um ar aterrorizante rondava Hogwarts e todos estavam com medo, O-Menino-Que-Sobreviveu estava em Hogwarts, ninguém sabia ao certo o que procurara, mas sua vinda à escola demonstrara para muitos que a batalha não estava perdida. Uma professora McGonagall ofegante conduzindo vários itens animados, como carteiras, armaduras e várias outras coisas, já estavam a postos para lutar. Um Professor Slughorn mal conseguindo se conter em pé de tanto que suas pernas tremiam, já havia tomado um frasco inteiro de Félix Felissis e se sentia como o rei de tudo, um homem sem medo, mas o que então causaria aquela tremedeira? Flitwick conduzia vários alunos para seus postos, sabia que a guerra começara e não poderiam mais perder tempo, Flitwick conjurara várias criaturas voadoras que jamais ninguém já ouvira falar e estas já aguardavam junto às estátuas animadas nos muros da escola.
O silêncio foi quebrado, vozes eram escutadas ao longe, estavam vindo. Apesar de mesmo saberem que a batalha começara, vários ficaram tensos ao ouvirem os gritos. Lampejos verdes, brancos, vermelhos, azuis e amarelos já rondavam o ar, os comensais vinham voando e lançando suas maldições, enquanto os alunos e professores lançavam seus mais mortais feitiços ou até mesmo os mais simples. As estátuas travavam uma dura batalha com os comensais da morte que vinham, e as criaturas que Flitwick conjurara travavam uma batalha feroz com 3 gigantes que vinham com os comensais, ao passar de um tempo, as criaturas já haviam desaparecido e agora as estátuas duelavam com um gigante de 6 metros de altura, com um só estrondo o gigante caiu no chão, aparentando diversas marcas em seu corpo e cortes muito profundos feitos pelas armaduras. Jaziam no chão vários pedaços de estátuas e alguns comensais da morte sendo massacrados pelas estátuas de animais.
- Não, vocês ficam. – Disse voldemort apontando para a maioria de seus comensais de confiança que incluíam Bellatriz, Dolohov, Yaxley e vários outros. – Vocês nunca perceberam que em um tabuleiro de xadrez bruxo, os peões sempre vão primeiro? Aguardem. – Apesar de um tom muito calmo, Voldemort sentira uma coisa muito estranha, sua varinha não obedecera direito, o feitiço que lançou sobre o escudo, deveria ser muito mais poderoso, porém por uma enorme dor que aconteceu depois de levar um choque de sua própria varinha, o fez parar com a magia lançada e não completa-la de imediato. A tempos sua varinha não obedecia direito e ele já percebera isto. “Será que terei de fazer isto mesmo com ele?” perguntava-se direto a si mesmo em seus pensamentos.
- Milorde, desde que Snape fugiu do castelo que não o vimos. Como nós, ele deveria estar aqui presente, juntamente ao senhor – Bellatriz com um sorriso maligno no canto da boca falou.
- Receio Bella, que apenas esteja fugindo de alguma coisa, escondido em algum lugar, mas de momento, sua presença não me faz falta. – Respondeu secamente.
- Avada Kedavra. – Um feitiço passou raspando em Lupin que com sua habilidade se esquivou por um triz.
- Olha só quem vejo, se não é Greyback, o lobisomem aproveitador de crianças. – Lupin estava ao mesmo tempo com um sentimento de vingança e ódio por estar frente a frente com o responsável pelo seu sofrimento de anos. – Talvez você não se lembre de mim, monstro, mas foi você quem me fez ser o que sou agora, um LOBISOMEM.
- HAHA! Não me recordo muito de você homem, sabe, não conto exatamente quantos pescocinhos indefesos eu mordo, são muitos que não tento contar pois nem irei lembrar depois. Mas vejo que encontrei um de meus filhos espalhados, quer se juntar com o papai?
- Seu filho? Você é só uma aberração da natureza, um monstro sem escrúpulos que morde crianças indefesas que não conseguem se defender, mas agora se quando você diz se juntar a você no sentido de quando você estiver debaixo de sete palmos, pode esquecer meu caro, o único que irá morrer esta noite aqui é VOCÊ, CRUCIO! – Greyback poderia até não ter um grande cérebro mas ele era ágil e na mesma hora se esquivou do feitiço de Lupin. Ninguém ousava chegar perto dos dois, travavam uma luta fatal que a qualquer momento um poderia cair no chão morto, mas isso ficou fora de cogitação quando um gigante quase pisou em cima de Greyback que teve de saltar do local onde agora estava uma enorme marca de pé.
A escola já mostrava os primeiros sinais da dura batalha que se iniciara, pessoas já estavam caidas mortas e outros vários feridos. O pátio da escola era irreconhecível, vários cacos de vidro, pedras e pedaços de muro estavam no chão. Os gigantes pisoteavam todos e atacavam todos, nem sabiam a quem atacar ou a de que lado estavam.
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