Diálogos
As Ruivas de J. K. Rowling
Lily Evans:
- Não.
- Por favor?
- Não.
James suspirou derrotado.
- Por que não?
- Por que sim?
Ele revirou os olhos.
- Não responda com perguntas.
- Engraçado...
- Engraçado?
- Qualquer coisa que eu digo para você é respondida com a mesma pergunta:"Lily, quer sair comigo?"
- Se você dissesse "sim", eu pararia de perguntar.
Lily deu de ombros, mostrando que pouco se importava.
- Se você me desse um motivo válido para dizer "sim"...
- Por que eu te amo.
- Um motivo verdadeiro, Potter.
- Mais verdadeiro do que esse?
Ela estreitou os olhos.
- Seus atos não confirmam suas palavras.
- Os amores de verdade não precisam dizer ou fazer. Apenas precisam amar.
Lily levantou as sobrancelhas.
- Filosofando, Potter? - perguntou com sarcasmo.
- Se isso for o necessário para que você saia comigo.
- Sair comigo?! Sair comigo?! Essa é a única que sabe dizer?
- O que mais você quer que eu diga?
- Não sei. Retire alguma coisa desse seu cérebro inútil.
James pareceu pensar.
- Quer ser minha namorada?
Lily bufou.
- Você escolhe suas namoradas de acordo com um conjunto restrito de critérios relacionados a tamanhos de seios e abdomens sarados. Não quer uma conselheira para a vida.
- Tem razão. Não quero uma conselheira para a vida. Eu quero você.
James sorriu de leve para Lily e retirou uma mecha de cabelo ruivo da frente de seu rosto, sorrindo quando ela não se afastou.
- Acha que isso pode ser um argumento válido?
- Acho que pode.
Gina Weasley:
- Hey, Gina!
- Oi, Dylan.
- Não... Meu nome é Daniel.
- Desculpe, Dylan.
- Daniel.
- Ah. Desculpe de novo.
Daniel examinou a ruiva de cima à baixo antes de continuar e tentou não se sentir chateado por ela não se lembrar de seu nome.
- Você está muito linda.
- Acho que já escutei isso hoje.
Gina começou a andar pelo corredor, sendo seguida por Daniel.
- Sabe... Sábado tem treino de quadribol. - começou ele.
- E daí?
- Mas domingo tem passeio à Hogsmeade...
- E daí?
O garoto tentou não se sentir aborrecido com a ruiva.
- Quer ir?
- Aonde?
- À Hogsmeade.
- Com quem?
- Comigo!
Gina riu internamente ao ver que o corvinal estava ficando vermelho.
- Olha, Dylan... - começou a falar, mas foi interrompida.
- É Daniel. Meu nome é Daniel.
- Tanto faz.
Daniel bufou com desgosto.
- Vai comigo ou não?
- Não.
- Por que não?
- Por vários motivos.
- Quais?
A garota parou de andar e se virou para Daniel.
- Você é infantil, viciado em quadribol e sexualmente frustrado.
O queixo do garoto caiu.
- Mas você já ficou comigo duas vezes.
- Eu mudei de idéia.
- Você disse isso da primeira vez, mas ficou comigo de novo ontem.
- Eu mudo de idéia e mudo de novo.
Daniel fechou os olhos e respirou fundo, tentando se acalmar. Ao falar, sua voz estava calma.
- Por que?
- Porque nada é permanente.
Molly Weasley:
- Não.
- Mas, Molly...
- Não.
- Me deixe apenas...
- Não.
- Por favor?
- Arthur, você sabe o significado da palavra "não"?
- Eu...
- Então procure um dicionário.
Molly andava pelos corredores de Hogwarts com Arthur em seu encalço.
- Qual a pior coisa que pode acontecer?
- Sermos expulsos?
- Mas...
- Sermos mortos?
- Molly...
- O que parece pior para você?
- Prometo que iremos tomar cuidado.
- Não confio no seu carro.
- Por que não?
- Deixe-me ver... Porque ele voa?
- Eu sei que ele voa, mas...
- Porque é um artefato trouxa?
- Nenhum dos dois motivos é bom o suficiente.
Molly parou e encarou o namorado.
- Qual é o motivo bom para você?
- Que tal isso: você vive reclamando da minha falta de romantismo. E então, quando tento fazer alguma coisa a respeito, você não aceita.
- Por que todos os seus momentos de romance tem que se misturar com objetos trouxas?
- Ora, então me diga alguma coisa mais romantica do que andar de carro à luz do luar?
- Que tal flores? Chocolates? Promessas? Um anel? Alguma coisa mais simples?
Arthur abaixou a cabeça, envergonhado.
- Eu te amo. - disse e deu um selinho na garota. - Serve isso?
- Para sempre?
- O que?
- Você me ama para sempre?
- Não sei.
A ruiva fechou a cara e voltou a andar.
- Não há nada mais feio do que um amor que não se diz para sempre, disse um poeta que já morreu. Mas os amores de verdade, em geral, nada dizem, apenas amam. Para que prometer o que se quer de todo o coração cumprir.
- Quer me amar para sempre, então?
- Eu já te amo para sempre.
- Nesse caso, acho que devo amar também.
- Deveria, mas voc... - Arthur a calou com um singelo beijo em seus lábios cheios.
Rose Weasley:
- Vai demorar muito?
- Espere, Scorpius.
- Nós só vamos à Hogsmeade. Já faz duas horas que você está aí.
- É o tempo que leva para eu ficar linda.
- Você já é linda.
- Você não costumava dizer isso quando tinhamos onze anos.
- Quando tínhamos onze anos, você não demorava duas horas para se arrumar. - retrucou ele.
Rose revirou os olhos enquanto colocava um brinco.
- Vai ter que esperar.
- Scorpius Malfoy não sabe esperar.
- Então ensine à ele.
- Por que você não vem me ensinar?
- Não sou dada à missões impossíveis.
- Tem razão. Você é dada à outras coisas.
- O que quer dizer com isso?
- Melhor não comentar.
A ruiva sentiu suas orelhas ficarem vermelhas de raiva enquanto aparecia na frente de Scorpius, ainda sem um brinco.
- Escute aqui, Malfoy... - começou ela, mas foi interrompida.
- Você está espetacular.
O loiro examinava a garota com olhos cobiçosos.
- Não mude de assunto.
- Você é meu assunto preferido. - disse Scorpius se levantando da cadeira onde estava e se dirigindo até Rose.
- Não comece com bajulações.
- Impossível quando se está na sua presença.
- Não consegue levar nada à sério?
- Talvez isso seja sério o suficiente para você. - ele retirou uma caixinha de veludo preta do bolço e abriu, revelando um anel prateado que continha uma pedra azul.
- Mas o que...?
- Quer namorar comigo?
Rose sorriu e esqueceu o motivo da briga, abraçando o namorado. O garoto colocou o anel no dedo anelar da mão direita dela.
- Agora podemos ir?
- Podemos.
- Rose...
- Sim?
- Você ainda está sem um brinco.
Líllian Luna Potter:
- Ei, Lillian!
A ruiva se virou e deu de cara com Josh, acenando para ela.
- Está me seguindo?
- Bem... considerando o fato de que dormi ao lado de uma ruiva e acordei sozinho... Sim, estou seguindo você.
- E se não considerármos o fato?
- Eu ainda estaria seguindo você.
- E para o que você estaria me seguindo?
- Digamos que ontem você me levou até a Sala Precisa e nós transamos de novo, mas mesmo assim você foi embora de novo. Por que?
- Dormir com o inimigo não é o melhor comportamento em uma guerra.
- Eu não quero guerrar.
Lillian se virou para o sonserino e levantou as sobrancelhas.
- Não quer guerrear?
- Não contra você.
- O que não significa que eu não queira guerrear contra você.
- Você quer guerrear contra mim?
- Uma boa pergunta.
- E estranha.
A garota examinou bem Josh e mordeu o lábio inferior.
- Qual a pergunta mais estranha que já te fizeram, Josh?
- Se eu já havia feito sexo com animais.
Lillian arregalou os olhos em perplexibilidade.
- E o que você respondeu?
- Que não, é claro. - depois olhou para a grifinória maliciosamente. - Até ontem era verdade.
......................................................................................................................................................
N/A: essa foi a fic mais sem graça que eu já escrevi. Mas não se preocupem foi só um momento de loucura e não vai acontecer de novo. Será que vale a pena pedir comentários?
anúncio
Comentários (5)
Discordo de você. A fic ficou interessante, engraçada, divertida. Gostei D+ !!!
2012-10-20Confesso que entrei pelos shipper descritos, mas adorei!Muito engraçada! rsrsrsrs
2012-04-02que lindo que lindo que lindo!!!!
2011-12-26EU AMEI, AMEI, AMEI!
2011-11-07Não tá sem graçaaaaaaa! HAAAN! Eu gostei muuuito! :DDD A versão Rose e Scorpius foi a melhooor de todas! Quero esse loiro pra miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! *-* AUHAHUAH ahh, e btw, a capa ficou liinda! :D depois pergunta pq eu sou fã!! xD
2011-10-13