Surpresas, Desculpas, Planos e

XIII - Surpresas, Desculpas, Planos e Dúvidas

Narrado por Marlene McKinnon

Fazendo: Aula de Literatura

 

 Três meses de aula, agora é dezembro o mês do Natal, de FESTAS DE FINAL DE ANO e eu NUNCA sou convidada, bom, mas isso eu não ligo, não muito...

 Para interar vocês das novidades eu vou por fatos: sabe-se lá deus como a Lily ficou amiga do Juan HOT McClain – mas eu acho que tem coisa a mais ai, olhando o fato, dele ter tentado sugar a boca da Lily. O Diggory está tentando algo com ela, porém NADA está acontecendo, além daquele beijão de uns meses atrás (mal para ele). O James e a Thaís estão há quase QUATRO SEMANAS, para desespero geral da população feminina da escola. Estou brava com Sirius Black pela “noite das negligências”, como diria a Emme sobre aquela noite boate e ele pouco se importou. A Emme está enrolando o Remo há uns meses, mas já tem a resposta! E por último, mas não menos importante, faltam dois meses para o leilão do 3° ano!!!!!

 Essas são as novidades em geral e seus fatos superficiais, sem maiores detalhes e não é por falta de querer contar, mas sim, a falta de saber mais detalhes.

 - “(...) E Dedo Empoeirado saiu de trás da árvore, jogou a mochila nas costas, pegou as duas sacolas com seus pertences e, com passos rápidos, começou a andar em direção ao portão ainda aberto. À noite o engoliu como a uma raposa predadora”¹. – consegui ouvir a professora falar as últimas palavras do capítulo, do livro que estamos lendo, no caso o livro que a Lily já acabou de ler, Coração de Tinta. – Para a próxima aula eu quero a interpretação desse capítulo, com no mínimo duas páginas e no máximo quatro. Tentem enxergar além das palavras, tentem olhar o ponto de vista do autor, se coloquem na história, tentem olhar das suas almas...

 Agora ficou tenso, eu não ouvi NADA desse capítulo e agora eu tenho que fazer uma interpretação! A professora Sibila é definitivamente LOUCA E NATUREBA e pensa que não temos vida social, está bem que eu não tenho e isso não vem ao caso agora, mas existem pessoas que tem e todos nós precisamos pensar nelas, pensar-nos outros é altruísmo e agir contrário a isso é egoísmo, e Sibila é uma pessoa LOUCA, NATUREBA E EGOISTA!

 Por alguma intervenção divina o sinal tocou, antes que eu voasse no pescoço da professora e fosse parar na Fundação Casa². Já estava vendo até as manchetes “Aluna mata professora estrangulada e vai para a Fundação Casa”.

 Sai da classe junto com a Emme, para encontrar a Lily no refeitório e chegando lá vimos à cena mais diferente de todas. O Diggory estava beijando a Lily, o que me leva a pesar que ela andou omitindo uns fatos.

 Todos olhavam para eles incrédulos, porque as informações dadas/passadas na escola eram que a Lily não estava nem ligando para o Diggory, depois do beijo de meses atrás, mas, depois dessa cena não há dúvidas de que existe algo ai! Mas o mais legal foi à cara de ciúmes do James e a de raiva do Remo, e isso a Lily VAI ficar sabendo.

 Eles se separaram e ela veio em nossa direção.

 - Por todos os seres existentes nesse mundo, o que foi aquilo Lily do céu? – Emme perguntou o que todos queriam saber.

 - Estamos saindo meio que sério desde o beijo no refeitório, uns meses atrás, e ele achou que já estava na hora de portar! – ela respondeu enquanto procurávamos uma mesa.

 - E você não contou isso para gente... Que amiga trairá! – eu falei fazendo drama.

 - Lene, não foi por falta de vontade e sim dor decisão. – ela me disse, fazendo uma carinha de cachorrinho abandonado, que eu não resisti.

 - Tudo bem Lily, mas, você tem que contar a história TODA!

 A Lily riu e começou a contar como ela e o Diggory tinham chego naquele ponto.

 A conquista dele com flores e puro romantismo e ela bancando a difícil e no fim cedendo e blá, blá, blá...

 O sinal tocou e precisamos ir para a aula, “eles nunca nos deixam em paz” Emme disse emburrada e depois disso seguimos para nossas respectivas aulas. Não tenho que dizer que elas foram um porre, não é? Com muitos professores falando muito, alunos boiando muito e notas afundando muito. Tipo uma piscina. Os professores nadam, os alunos bóiam e as notas afundam. Entenderam uma verdadeira piscina.

 Graças a alma divina que está me ajudando hoje, o sinal bateu indicando que tinha educação física, e SOZINHA graças a falta de escrúpulos da secretaria da escola, que colocou Lily, Emme e eu em turmas diferentes na educação física.

 Fomos divididas, ou melhor, decretadas a pagar nossos pecados da seguinte forma: 1° turma – Eu, dez lideres de torcida e oito pessoas desconhecidas; 2° turma – Lily, onze lideres de torcida e sete pessoas desconhecidas; 3° turma – Emme, doze lideres de torcida e seis pessoas desconhecidas. Acho que desses grupos, o pior é o meu, Thaís e seus clones (Sofie e Amanda) estão nele e digo assim, que Deus me ajude e proteja, porque vou precisar. Com toda certeza que vou.

 

-

 

 Sai da classe e fui em direção do vestiário para me arrumar, para o meu martírio. Como o vestiário fica meio distante da sala em que eu estava (214, física), eu sempre enrolo, atraso ou pego um atalho – como ando burlando muitas regras da escola, o atalho me parecia a melhor opção.

 Por mais que eu pegasse o atalho eu teria que correr e correr muito para chegar à aula a tempo, e foi exatamente isso que eu fiz. Corri, corri e corri... Parecia até o The Flash – ok agora eu exagerei – vista de longe.

 Depois dessa correria à The Flash, eu consegui chegar a tempo no vestiário, consequentemente a aula também!

 

-

 

 Milagres existem e eu acabei de presenciar um... Na verdade foram dois...

 Quando eu cheguei à quadra para a aula/martírio, a Lily estava conversando com o Remo – a aula de educação física da Lily, é antes da minha – e deu para escutar o final dessa conversa:

  -... Remo agora que você, creio eu, entende os meus reais motivos, peço desculpas devido aquela cena patética na cantina.

 - Lily, agora eu realmente entendo os seus reais motivos e não posso deixar de achar minha dose de culpa nessa confusão toda...

 - Remo você e ninguém têm parcelas de culpas nessa confusão... Fui eu que misturei as coisas e decidi que tinha que haver um culpado... Naquele momento, eu queria culpar, o mais próximo, no caso era você! Desculpa-me Remo?

 - Lily, não consigo ficar bravo com você, ou ficar sem você! Lily essas semanas, você conseguiu me deixar louco e só falava comigo, quando era sobre você-sabe-o que... Sabe também que precisamos um do outro... Somos como irmãos Lily!

 Eles continuaram a conversar enquanto andavam, e eu achei melhor largar os problemas deles e começar a pensar nos meus, que convenhamos, são muitos e ENORMES!

 O segundo milagre foi insignificante para os outros e muito incrível para mim! Um pequeno passo para os atrasados, um salto enorme para a Lene!

 Eu consegui chegar na hora para a aula e a professora falou “viu McKinnon, você consegue chegar na hora quando quer!”. Quando quer? Quando quer? Eu tive que enfrentar uma maratona, para chegar a esse martírio, e se for ver nem precisaria participar da aula depois do esforço que eu fiz e ainda ela diz essa barbaridade? Isso é uma barbaria!

  E apenas para constar – na verdade é mais por puro EGO – esse meu “leve” ataque, nos leva ao terceiro milagre do dia. Não matei a minha professora, após o cometário infeliz. PURO MILAGRE!

 

-

 

 A aula passou “numa boa”; hoje foi queimada e ao todo, no número baixo, na estimativa, recebi quatrocentas-e-vinte-e-duas boladas! Na CARA!

 Tirando isso e o resto da aula – cinco minutos de aquecimento – tudo foi muito bom. Só para lembrar, tenho ao todo cem minutos de aula, noventa e cinco foram queimada e cinco aquecimento. Sacaram o drama?

 Assim que fomos liberadas do martírio – é um martírio naturalmente e ainda acrescentando a falta de garotos nele – fui correndo me arrumar, para a próxima aula. Pronta, engomada e passada eu peguei mais um dos atalhos e fui para a próxima aula. (Agradeço as minhas perseguições a Sirius Black, que vive pegando esses atalhos!)

 Fui pelo meu caminho pensando na vida, no que aconteceu nesses três meses; a monotonia do Halloween, os planos para o Natal que já está próximo – hoje é um, tenho vinte e quatro dias para arrumar tudo – e derrepente vejo duas pessoas conhecidas conversando, no final da mesma escada que no exato momento eu desço.

 O que será que Thaís e Amos estão conversando? Será que é tão errado eu querer escutar essa conversa? Ignorando o que é certo, eu me escondi como pude na escada, desejando ao máximo que eles continuassem a conversar e que eles não me descobrissem ali.

 -... Diggory não minta para mim, você sabe tanto quanto eu, que se der na telha dos dois eles irão nos trocar rapidamente! – diz Thaís levemente alterada.

 - Você não sabe o que está dizendo, Lily nunca voltaria com o Potter! – Amos fala MUITO alterado.

 - Diggory, ele ainda gosta dela e ela também gosta dele... Isso está na cara!

 - Thaís, isso não é provável... Já estou cansado desse papo todo... Já perdemos dois tempos e não estou a fim de perder, um terceiro nessa conversa sem fundamento e que não, chega a lugar nenhum... – foi por isso que a vaca não foi na aula de educação física, bom, é melhor para mim!

 - Já que você quer fundamento e quer que esse papo, chegue a algum lugar... Apenas responda as minhas perguntas. E tente se não for de mais para o seu cérebro, pensar com suas próprias respostas. – ela fez uma pequena pausa e continuou. – Lily gosta de quando você a abraça, do nada?

 - Não muito.

 - Lily quando te beijou na frente de todos, nas duas vezes, foi um beijo doce e apaixonado?

 - Não, não foi doce e apaixonado, estava mais para gelado e forçado.

 - Agora uma última pergunta... Você sabe para onde, ou melhor, para quem Lily olha quando ninguém esta por perto ou aparentemente, não estão olhando para ela?

 - Não sei Thaís.

 - Bom, para sua sorte ou azar eu sei a resposta... Ela olha para o James e o mesmo acontece com o James, ele olha para a Lily.

 O rosto de Amos se fecha em total compreensão.

 - Agora que você percebeu você entende que temos que fazer algo para as coisas, continuarem as mesmas.

 - Claro. Concordo plenamente. – Amos fez uma pausa. – Mas o que você tem em mente?

 - Manter eles afastados, brigando, até mesmo sem serem amigos.

 - Como?

 - Falsas histórias...

 Thaís continuou a falar, mas eu não consegui continuar, aquilo tudo estava estranho demais e eu não sei se devo contar a Lily. Ela vai ficar arrasada.

-
 

Narrado por Remo Lupin

Fazendo: Conversando com os Marotos e no meio tempo, com a Lily

 

 Passo dizer por nós três, ou melhor, digo por nós três, que aquele beijo nos deixou meio que apáticos. Era a segunda vez que eles faziam isso, mas mesmo assim ainda chocava.

 Depois daquela cena, eu e Sirius achamos que o melhor para James naquele instante – o sorriso que sempre está em seu rosto, havia desaparecido – então, nós decidimos que matar aulas e conversar seria o melhor a se fazer. Quem sabe James, fique melhor. Sem falar que eu ainda vou ter que ir falar com a Lily

 - Realmente não entendo. – dizia James enquanto chegávamos a um canto mais afastado da quadra.

 - O que você realmente não entende Pontas? – questionou Sirius.

 - Porque eu fiquei com tanta raiva do Diggory, inveja daquele momento dos dois e meio que triste pelo que aconteceu. – respondeu James.

 - Sabe Pontas, em minha opinião você está gostando de verdade da Lily... Mais do que você gostava nesses três anos. – eu disse.

 - O Aluado está certo, você está digamos assim, se apaixonando ainda mais pela Lily. – Sirius concordou.

 James ficou quieto e com o olhar vago, como se tivesse caído, finalmente, na realidade. Como se tivesse se tocado, dos seus verdadeiros sentimentos. Ele realmente gosta dela. O estranho é que eu gostei disso.

 Pedi para eles licença um momento e fui falar com a Lily. Sabe resolver as coisas. Feito isso, tudo resolvido e acertado, normal novamente digamos assim, eu voltei para junto dos meus amigos novamente.

 - Ponde repetir o que estava dizendo Pontas, eu quero saber. – eu disse quando cheguei. Pontas tinha acabado de terminar de falar algo.

 - Como eu havia dito, ela não gosta de mim, e ainda por cima ela está com o Diggory. – ele admitiu novamente. Até a aparente “derrota”.  

 - Não! Pontas se tem alguém que eu aceite para a Lily, esse alguém é você... Nunca desistiu de nada e não vai ser agora, que você vai desistir. – me pego falando, uma coisa que realmente NUNCA, me imaginei falando.

 - Aluado, você está legal? – me pergunta Sirius com cara de total falta de compreensão, da minha atitude.

 - Você não pode desistir Pontas! – eu disse novamente.

 Realmente, eu não estava legal.

 - Ele não está legal não. – disse Pontas.

 - Definitivamente não está... Isso deve ser efeito Emmelinite ou choque pela Lily. – comentou Almofadinhas, arrancando risinhos meus e do Pontas.

 - Pode ser Emmelinite, mas vocês sabem que eu tenho razão. – me defendi.

 - Ele está certo, tenho que resolver as coisas... Eu gosto realmente da Lily e vou lutar por ela, sem esquecer de consertar as coisas antes! – Pontas disse com convicção.

 Sirius e eu estávamos tão felizes por ele, que, começamos a gritar junto, montes de coisas.

 - Bravo!...

 - Isso mesmo Pontas...

 - Aquele Diggory vai ver só...

 - A Thaís vai ficar puta...

 - Lily nem vai acreditar...

 A alegria era tanta que começamos a rir e a planejar a “queda” do Diggory.

 As coisas iriam dar certo, meu amigo ficaria feliz, minha prima ficaria feliz e até eu ficaria feliz.

 Derrepente Almofadinhas muda completamente de assunto, ou pelo menos o foco dele.

 - Esta tudo muito bom, mas, alguém, por favor, me explica uma coisa?

 - O que Almofadinhas? – Pontas questiona.

 - Vocês sabem o porquê da McKinnon estar brava comigo? Fui falar com ela, e fiquei na maior geladeira. – ele disse.

 - Bom Almofadinhas, pelo que você nos contou, em uma noite você cuida dela, se preocupa e nos últimos dois meses ignora-a e de súbito, por uma mera lembrança vai lá e fala com ela... Juro Almofadinhas eu não sei o que a fez, agir desta forma. – Eu digo com muita ironia.

 - Sério Almofadinhas, com certas garotas nós não fazemos isso. – Pontas concordou comigo.

 - Está bem, está bem, sei que dei mancada e fui o maior sem coração, mas pelo menos eu me lembrei dela, dois meses depois, mas lembrei.

 - Sério?... – Pontas questionou cansado.

 Ficamos quietos por alguns minutos, enquanto Sirius pensava no que fez – acho que ele pensava no que tinha feito – e o sinal que indicava que a aula tinha acabado tocou.

 - Perdemos dois tempos, acho que podemos perder mais dois. – disse Pontas.

 - Vocês perdem mais dois, já eu perco o resto do dia! – eu disse.

 - Nossa já tinha esquecido a surpresa que você vai fazer para a Emme! – disse Pontas.

 - É! Só espero que isso faça ela me dar uma resposta. – eu digo infeliz.

 - Cara se isso não fizer nada mais faz! – diz Almofadinhas do nada.

 Ele está certo, se isso não funcionar, nada mais funciona.

 Para ter certeza, de que tudo estaria certo na minha surpresa, mandei uma mensagem para a Lily, uma para a Lene, que estão me ajudando na surpresa – ou você-sabe-o que – e para Paul o cara que vai dar um jeito na secretaria da escola, dando a Emme e eu dois tempos de cinqüenta minutos (duas aulas):

“Lily,

Tudo pronto com a Emme?

 Remo”

 

“Lene,

 Tudo pronto com a sala 13?

 Remo”

 

“Paul,

 Pronto para deixar a secretaria LOUCA?

 Remo”

 - Se tudo estiver pronto, a Emme me responde hoje e ainda fica muito e muito mesmo, feliz! – comentou feliz para o resto dos Marotos.

 - Vai dar certo, você vai ver Aluado! – diz Pontas me apoiando.

 - Não tenham dúvidas! Emmeline vai ficar perdida com o Aluado aqui! – diz Almofadinhas enquanto passa o braço pelo meu ombro.

 Nesse meio tempo eu recebo as respostas, das minhas mensagens.

 “Remito do meu coração,

 Emme não tem a menor ideia da surpresa e já está meio que encaminhada! Tudo ok.

 Lil’s”

 

“Romozito,

 A sala 13 está mais que ok! Boa sorte lá.

 Lene”

 

 “Remo,

 Prontíssimo para deixar a secretaria, mais que LOUCA!

 Paul”

 Certo, agora tudo está mais do que pronto e só depende de mim agora.

 Despedi-me dos rapazes, sobre grande nuvem de zoação e tiração de sarro. Não ligo para isso, tenho que me concentrar na surpresa, no que eu vou fazer e como agir na frente dela. Não nos falamos desde aquela sexta a noite, que nós acabamos tendo uma discussão – minha culpa claro, eu que tinha forçado o beijo e a situação toda – e um belo tempo no nosso “relacionamento”.

 Tempo esse que eu acho longo e confuso. De qualquer forma, essa surpresa vai amenizar a situação. Eu espero.

 Enfim, eu fui andando até a sala 13 para checar tudo antes de chamar a Emme, e lógico escolher uma das muitas opções de como atraí-la para cá (todos com os nomes de seus criadores).

 

1-      Alarme de incêndio (Sirius Almofadinhas Black)

2-      Diretor mandou chamá-la (Lily Evans)

3-      Arrancar a Emme da sala a força (James Pontas Potter)

4-      Inventar que EU estou morrendo (Marlene McKinnon)

 

 Bom eu definitivamente tenho amigos – e uma prima – loucos. Cada ideia mais louca que a outra, mas tenho que concordar tem umas que são criativas e estratégicas. Boas demais.

 Mas uma em especial me chamou atenção e é praticamente sem chances de dar errado. 99,9% de dar certo. Vou jogar fora esse 00,1% de dar errado.

 E é esse que eu vou escolher. Emmeline Vance me aguarde que eu estou a caminho!      

-

Narrado por Emmeline Vance

Fazendo: Sendo surpreendida por Remo Lupin

 Tudo está estranho demais. Uma hora estava na aula e na outra eu estou correndo com o Remo, que pareceu do nada na minha sala, dizendo que o diretor queria falar comigo, algo muito importante e secreto. Porém, ele corre comigo pelo lado oposto à sala do diretor.

 - É importante...

 - Não posso te falar...

 - Não insista...

 - Isso aqui é só um atalho...

 Ele dizia isso o tempo todo, e só para constar eu não estava perguntando ou falando nada.

 Derrepente ele faz uma curva brusca e entrou no corredor com salas de 1 a 15. E a sala do diretor, fica no corredor com salas de 25 a 40. Longe, absolutamente longe de onde estamos nesse momento. Remo para sem mais nem menos, na frente da sala 13.

 - Emme não pergunte nada... Só olhe e tenha certeza de que temos cem minutos e que você não ficará com falta. – Remo “explicou” todo atrapalhado, enquanto abria a porta.

 Quando a porta se abriu eu tive a melhor imagem da minha vida, a sala 13 estava com as luzes baixas, com rosas espalhadas por todos os cantos, algumas poucas velas acesas, uma mesa no centro da sala com um lanche sobre ela. Era um clima muito romântico e eu fiquei fascinada. Sei que devo uma resposta a ele e que, o episódio da nossa última discussão  ajudou a minha insegurança aumentar.

 Não sei o que dizer, realmente não sei o que dizer. Tudo está tão lindo, nos colocando tão próximo, tão junto. Como se tivesse sido ontem que ele havia me pedido em namoro.

 - Remo eu juro que não sei o que dizer!

 - Não diga nada Emme, somente me escute.

 Limitei-me a concordar com a cabeça, dando a ele a oportunidade de falar.

 - Sei que da última vez que nos falamos não teve nada de legal... Que minha atitude daquele dia, deve ter ajudado na sua decisão... Também não sei, se você se lembra do que eu perguntei à quase três meses atrás...

 - Remo, eu sinto interromper, mas eu lembro perfeitamente da sua pergunta, e depois de comermos e conversarmos eu pretendo dar-lhe a resposta hoje!

 Vi um meio sorriso nascer no canto de seus lábios.

 - Era exatamente o que eu planejava fazer... Bom, então vamos comer e conversar.

 Dirigimos-nos até a mesa e ele me ajudou a sentar; era servido um pequeno lanche e, digo sinceramente, era um lanche perfeito.

 Ficamos conversando amenidades até que ele voltou ao real assunto.

 - Emme, sei que não fui legal ou aceitável naquele fatídico dia, porém minha atitude não interfere em nada, nos meus sentimentos.

 - Remo, eu sei muito bem que coisas como aquela acontecem e não são do seu feitio, e eu não demorei esse tempo todo para te dar, a resposta por aquele dia... Você sabe o motivo... E naquele dia, você só tentou me beijar, não teve nada de mais, tirando o fato de você estar bêbado...

 - Emme eu sei o motivo e...

 - Sim! Remo eu aceito!

 Eu o interrompi e logo depois o beijei. Nossa essa ai não sou eu.  

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 ¹- Livro Coração de Tinta, página 71.

 ²- Fundação Casa é a antiga FEBEM

N/G: Amei o capítulo e... Parabéns para mim, parabéns para mim, parabéns para mim, parabéns para mim! Amanhã 23/12/2011 eu faço dezoito aninhos! Sim eu aceito comentários diretos para mim como presente e um presentão amanhã à meia noite (00h00min) da Maria! Bom é isso!

BJS

Gabi

N/A: Parabéns para a Gabi, parabéns para a Gabi, o azar é só dela, cada ano que passa ela fica mais velha! ♥  você Gabi e hoje/amanhã vai ter presentão e festona! E presente Gabi ¬¬*

 Agora um intimato, não irei postar o próximo capítulo que já está pronto se não tiver comentários de: Fabiana_Oliveira, cabral potter, Monique Maria Rodrigues, Anjinho Doce, Carollina Evans Potter, Camyla Freitas, Duda Potter, Bruna Redcliffe, cvecchi, Viviane Gomes Vinagre (?), Chrys, Gabriela Evans Lovegood, Vic_Potter23 e Belatriz Alice Potter. Agora aos cometário:       

 Sah Espósito- Tudo bem esquecer, mas eu gosto dos seus comentários! Fico feliz que você goste da fic e tenho que concordar ela é louca mesmo. Ritmo louco nem fale, ano que vem o meu vai ser assim! Posta mais capítulo na sua fic.

Anjinho Doce- Obrigada pelos elogios! James e Sirius são perfeitos mesmo e hots. Sim Merlin tem poder, Lily curtindo a vida. Quem falou “Desse em mi James Potter gostosão” fui eu um vez ai, de curtida legal, mas o nome foi Tiago gostosão, meu ex-namorado. 

Bom, agora eu só vou postar depois do Natal e o capítulo sobre o Natal é o 18, não sei quando ele sai... É isso Feliz Natal adiantado para geral do meu ♥! Volto dia 28 ou 29! Agora é melhor eu ir me arrumar para a festa da Gabi ou ela me mata.

BJS

 *Mariazinhaencrenca*

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