Capitulo 7



7ª Capitulo


Eu e Draco saímos da sala de poções e nos dirigimos para as masmorras, onde era a nova sala de Defesa contra as artes das Trevas. Quando chagamos a porta estava fechada.


Encostei-me na parede fria para esperar e Draco fez o mesmo. Vagarosamente os alunos foram chegando.


De repente a porta se abre violentamente. Dava para ver o mau humor do professor.


Então, Snape deu um passo à frente e ficou observando cada aluno presente.


--- Entrem. - Ordenou ele com sua voz fria e cortante.Todos tentavam ficar o mais longe possível do professor, mas eu e Draco fizemos o contrário.


Quando todos já estavam dentro da sala, Snape começou a aula sem um simples “Boa dia, alunos”. Logo foi explicando sobre contra feitiços, de como e quando eles deveriam ser usados.


A aula passou bem rápido. No final, quando estávamos guardando os materiais, Snape pigarreou chamando a nossa atenção e disse:


--- O Diretor Dumbledore autorizou que eu coordenasse um campeonato de duelos... – Todos se animaram com a notícia e, também todos, começaram a murmurar.  


---Silêncio! Quem quiser participar é só procurar um dos monitores de sua respectiva casa e eles darão a ficha de inscrição. Vocês irão duelar com seus colegas de casa primeiro. Quem ganhar representará a sua casa num duelo com os outros três vencedores. Treinem, treinem muito, pois ganharão apenas os melhores. Estão dispensados.


Terminei de guardar os meus materiais. Levantei-me e, quando estava quase saindo, Snape me chamou.


--- Srta Dumbledore? -- Eu virei ao ouvir meu nome. -- Seu avô pediu para avisar- lhe que a senhorita deve ir a sala dele. Sapos de chocolate.


Não entendi essa parte que ele falou sapos de chocolate. Dei de ombros, virei-me e sai. Draco me esperava fora da sala.


--- Não precisa me esperar. Meu avô pediu para eu ir na sala dele. - Ele assentiu  e foi embora.


Segui pelos corredores do castelo, fui ate o sétimo andar e parei na frente da gárgula.


--- A senha ?-- falou a gárgula.


---O que?


--- A senha.


Senha,que senha? Pensei. Então lembrei-me do que Snape havia me falado. Bati a mão na testa.


--- Sapos de chocolate.


Só então a gárgula se deslocou, mostrando-me a passagem para a sala de meu avô. Subi as escadas até chegar ao meu objetivo.


 Bem ao centro da sala, havia uma mesa com um vaso em cima. Aproxime-me de uma porta de madeira que estava logo à frente e bati.


Ouvi uma voz abafada falando para eu entrar. Abri a porta, logo em seguida, quando já estava dentro, a fechei.


Observei a sala. Ela era redonda cheia de livros e objetos mágicos. Também havia nas paredes retratos dos ex-diretores de Hogwarts.  Bem a frente ficava uma mesa e ao seu lado estava Fawkes a fênix de meu avô.


Achava elas fascinantes. Vovô estava sentado em sua confortável poltrona, lendo uns papeis que estavam em cima da mesa.


---Sente-se, meu anjo.-- Falou ele levantando a cabeça para me olhar.


Fui ate a cadeira que ficava em frente a sua mesa. Sentei-me e esperei ele falar.


          --- Bom. Chamei lhe aqui para entregar  uma coisa que uma coruja me entregou hoje.


Ele se levantou, foi até um armário, pegou uma caixinha cumprida e voltou a se sentar em sua poltrona. Ele colocou a caixinha na mesa e arrastou-a até onde eu podia pegá-la.


Eu estendi o braço e a peguei. Era uma caixinha de veludo preta bem simples.


--- O senhor viu o que tem dentro? --- Perguntei.


--- Não. E, mesmo que eu quisesse, não abriria. Está lacrada com um feitiço. Só a pessoa que ela veio endereçada que pode abrir. - Ele abriu uma de suas gavetas e tirou uma carta. - Esta carta veio junto.


Eu peguei a carta e fiquei olhando para ela. Havia o meu nome escrito no envelope com uma letra elegante e imponente. Achei a letra linda.


--- Posso ir? - Perguntei olhando para meu avô.


--- Claro. - Falou ele fitando-me curioso - Sabia que você se parece com sua mãe?


Balanceia cabeça negando. Nunca tinha visto nenhuma foto dela. Sempre tive vontade de saber como ela era, mesmo por foto.


         --- A única diferença são os cabelos. Os da sua mãe eram castanhos claros, quase loiros.


Ele abriu uma das ultimas gavetas de sua mesa e pegou um


porta-retrato.


         ---Tome! - Falou ele entregando-me o portarretrato. Nele havia uma linda jovem de uns vinte e cinco anos. Ela sorria e dançava.


 Seus cabelos castanhos claros, quase loiros, voavam; seus olhos azuis piscina, como os meus, brilhavam. Ela estava muito feliz. Reparei nossa semelhança: os olhos e a pele clara. Até o formato do rosto era semelhante.


---Ela era linda - Falei encantada. - Nunca a tinha visto.


---Pode ficar com essa fotografia. Tenho outras. - Ele respirou fundo e continuou:


--- Um dia quero que você vá a minha casa, a sua nova casa. Sempre deixei um quarto arrumado para você, um quarto lindo. Lá tem outras fotos de sua mãe.


Guardei a caixa com a carta e o portarretrato na minha mochila. Levante-me, contornei a mesa e dei lhe um abraço.


                     __________xxx __________


O dia passou rapidamente e tranquilamente. Conheci vários professores, todos muito interessantes. Mas não prestei muita atenção nas aulas. Estava pensando na caixa e na carta, o que havia dentro daquela caixa e o que estava escrito naquela carta.


O jantar chegou rápido. Mal comi e já estava saindo da mesa. Draco achou estranho, mas não falou nada, nem me seguiu.


 Sai em disparada pelos corredores.


 Rapidamente cheguei à parede que dava para o salão comunal. Falei a senha, e entrei. Subi as escadas, entrei em meu quarto, tranquei a porta e sentei-me na cama.


Abri a minha mochila e pequei o portarretrato, a caixa e a carta. Coloquei o portarretrato no criado mudo que ficava ao lado da minha cama. Abri a caixa e me surpreendi com o que havia ali dentro.


 

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