Palavras vazias
“Olá, Harry Potter.” Sussurrou uma voz sonhadora. E quando ele menos esperava, seus lábios estavam sendo pressionados e seu coração estava se acelerando cada vez mais.
Droga! Harry e Luna estavam juntos há tanto tempo e mesmo assim ele se sentia em outra dimensão quando a beijava. E ele odiava se sentir assim, tão rendido em relação à Luna.
Seus lábios se afastaram e Harry pôde vê-la com mais clareza. Ela era bela e delicada, exatamente como uma pétala de rosa. Não fazia questão de ocultar sua personalidade às outras pessoas, tinha seu próprio jeito de ser. E isso a tornava única.
“Você está com uma cara divertida.” Comentou Luna. Seus olhos tinham adquirido certo brilho, e ela parecia estar olhando através de Harry.
“Não é nada.” Harry apressou-se em responder. “O que está fazendo aqui?”
“O salão da Corvinal está barulhento. Você sabe, por causa do jogo de hoje.” Respondeu Luna, e logo depois sorriu.
Eles continuaram conversando no Salão Comunal da Grifinória até tarde da noite. Hoje, Harry percebeu, Luna estava usando um perfume novo. Harry percebeu também que, pelo aroma, o perfume fora feito por ela. Não que ele se importasse – na verdade, suas invenções divertiam Harry.
Luna falou sobre O Pasquim a maior parte do tempo. Seu pai é editor-chefe da revista, e prometeu a Luna uma coluna exclusiva quando terminasse Hogwarts.
“Se você quiser pode ter uma coluna também, Harry.” Comentou Luna, voltando à voz sonhadora.
“Ãh... não, obrigado.” Respondeu, tentando fazer com que o convite parecesse tentador.
Quando deu meia-noite, Luna teve que voltar ao seu dormitório. Eles se beijaram novamente e Harry se sentiu em outra dimensão. De novo. Droga!
Harry conhecia muito bem a regra que proibia os alunos de ficarem perambulando à noite pelos corredores de Hogwarts, por isso confiou sua capa de invisibilidade à Luna Lovegood. Harry confiaria sua vida a ela, se fosse preciso.
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