Merry ho ho
O natal na mansão Potter estava se aproximando, o pinheiro estava devidamente decorado, as luzes piscavam dentro da casa, os presentes comprados estavam enfeitando a árvore, como em todos os anos desde que Harry e Gina se casaram. Apesar da festa de natal sempre ser comemorada n’A Toca o casal sempre fazia uma troca de presentes em sua própria casa.
Esse ano, claro e obviamente, não seria diferente. Os filhos ainda pequenos entendiam que toda aquela festa era um dos momentos preferidos do pai, que na infância não teve muito daquilo, então queria sempre recompensar os filhos, cada momento era especial e importante para Harry Potter. Tiago e Alvo iam com o pai escolher o melhor pinheiro para enfeitar a sala e Lílian era sempre a animação em pessoa na hora de enfeita-lo, era sempre uma briga para saber quem iria colocar a estrela na ponta da arvore. Gina sempre fez parte de uma família numerosa e sempre amou o Natal, e desde que seus pequenos chegaram ele ganhou um significado ainda mais especial para a ruiva.
Ela sorria a cada grito de felicidade que ouvia quando os filhos desembrulhavam seus presentes. Ainda mais que os pequenos Potter’s sempre tinham aqueles presentes que desejavam. Ainda assim o importante no natal para a família era estarem todos juntos, comemorando, rindo, os natais ainda eram o momento de ficarem todos juntos.
As coisas tinham mudado desde a Batalha Final, óbvio. Sra. Weasley ainda sofria com a perda de Fred, mas a casa cada vez mais cheia sempre fazia os olhos da matriarca da família se encherem d’agua de felicidade, ver seus netinhos correndo pelo quintal, confabulando sobre o papai Noel, seus filhos conversando, rindo, suas noras e seu genro. Os Weasleys tinham crescido bastante, com os casamentos e os netos, junto com todos os agregados que a família tinha no natal A Toca sempre ficava uma bagunça enorme.
- Harry, você vai querer alguma coisa da rua? Vou ao Beco Diagonal e algumas lojas trouxas com a Hermione hoje após o trabalho. – Gina perguntou enquanto tomavam café da manhã.
-Uhm, não me lembro de nada agora, mas qualquer coisa te aviso. – Respondeu sem tirar os olhos do jornal. – Sua coluna hoje está muito boa, querida. – comentou sobre a coluna diária sobre esportes que Gina assinava no Profeta Diário.
-Obrigada. Ah! Eu já ia me esquecendo, amanhã sua tia Petúnia nos convidou para jantar, você se lembra não é?
-Já tinha me esquecido, que bom que você lembrou. Tudo bem que fizemos as pazes mas nós realmente temos que ir? Não sei se quero. – reclamou Harry fazendo um pouco de birra.
-Sim, realmente precisamos. Você sabe muito bem Sr. Potter. Onde está o seu espirito natalino, meu bem? – Gina brincou com o marido. – Depois que voltarmos da casa deles iremos arrumar nossas coisas para podermos ir para A Toca, mamãe pediu para que eu chegasse mais cedo para conseguir ajuda-la com os preparativos, parece que a cada ano temos mais convidados para a Ceia de Natal. Preciso arrumar tudo antes porque não quero esquecer nenhum presente, e também quero esconder alguns embrulhos pela casa para quando voltarmos as crianças terem surpresas. – ela sorriu. –Prometo te recompensar, amorzinho.
- Se você prometer me recompensar muito bem, faço o que quiser Sra. Potter. - Harry disse sorrindo maliciosamente para a esposa que retribuiu dando um tapinha na coxa dele.
-Ótimo! Vou dar um beijinho nas crianças antes de sair. Você fica responsável pelo jantar hoje? Dei folga ao Monstro essa noite e não sei se voltarei a tempo de preparar o jantar. – perguntou jogando seus longos cabelos ruivos para o lado e dando um beijinho no pescoço de Harry.
-Pode deixar querida esposa. – ele riu. – Tudo por você e nossos filhos, também vou dar um beijo neles antes de sair.
Os dois saíram da cozinha e encontraram com Monstro na sala limpando alguma coisa, subiram as escadas para os quartos dos filhos e deram beijos neles que ainda dormiam profundamente, a mais nova integrante da família Potter dormia na cama dos pais, pois tinha chorado a noite inteira com pesadelos, e Harry acabou a trazendo para a cama deles para que pudesse pelo menos de alguma maneira proteger sua pequena princesa ruiva dos sonhos ruins, ela dormia abraçada com seu hipogrifo de pelúcia. Gina desceu as escadas com Harry as suas costas, se despediram em frente a lareira a mulher entrou, indo para o Profeta Diário, Harry saiu de casa em seguida aparatando no Ministério.
A ruiva tinha que comprar um presente para os parentes do marido, e a companhia da melhor amiga nas lojas trouxas iria a ajudar. Gina ainda achava engraçadas algumas coisas do mundo em que Hermione e Harry haviam crescido. E bem, ela preferia ser uma anônima no meio das pessoas trouxas, era muito melhor fazer suas compras em paz, não que ela reclamasse de ser uma campeã de quadribol e casada com um dos bruxos mais famosos, só que as vezes isso rendia muitos comentários maldosos, e ela odiava ser alvo de burburinhos por onde passava, mesmo depois de tantos anos, muitos ainda diziam que ela havia dado um belíssimo golpe do baú no rico e famoso Potter.
Gina entrou na sua sala e jogou sua bolsa em um canto, sentando-se atrás de sua mesa vendo que tinha que fazer no dia, além da coluna de esportes que ela escrevia semanalmente, em algumas edições do Profeta ela escrevia sobre vida, maternidade, coisas aleatórias e especiais a ela, e como sempre no natal ela costumava escrever uma dessas colunas, com um sorriso a ruiva começou a escrever rapidamente as coisas que tinha anotado em um pergaminho em casa. Um pouco depois do horário de almoço, Hermione apareceu na redação. Assim que entrou na sala da cunhada ela se jogou na cadeira em frente à mesa da ruiva. Seus cabelos estavam presos em um coque no alto da cabeça, e usava um casaco vermelho, afinal de contas era inverno em Londres. Gina olhou para a cunhada e sorriu, assim que Hermione tirou seu cachecol a outra mulher deu uma gargalhada.
-Aparentemente a noite foi boa, cunhadinha. – brincou Gina, e a outra mulher ficou logo vermelha e devolveu o cachecol ao pescoço.
-Nada foge aos seus olhos não é, Gina? – perguntou e ela balançou a cabeça afirmativamente. – Sim, foi uma ótima noite, seu irmão sempre espetacular. – falou e a ruiva gargalhou.
-Não preciso de detalhes, querida. E nada me foge aos olhos por razões de ter dois pestinhas em casa, se pisco os olhos eles já fizeram dez mil coisas e colocaram minha casa de cabeça para baixo. – riu. – Agora vamos logo, preciso comprar algumas coisas, e você já decidiu se vai deixar o Rony comprar a vassoura pra Rose?
-Não tive escolhas... Rony me prometeu que minha filha não vai se machucar, inclusive vou comprar hoje. Seu irmão me deu todas as especificações, mas como você vai comigo, disse ao Rony que ia comprar uma igual à do Al.
-Relaxa, Mi. O Thiago tem vassoura desde pequeno e nunca aconteceu nada com ele, voar está no sangue dos Weasley, sabe como é. – Gina disse sorrindo para a cunhada, sabia como era sentir medo dos seus filhotes se machucarem. – Vou só entregar minha coluna e ver se está tudo pronto para a próxima edição, já volto e daí podemos ir. – comentou e se levantou saindo em seguida, ela verificou algumas coisas com seus colegas e após alguns minutos voltou, encontrando sua cunhada com os olhos fechados. – Sabe, Hermione, não é só de namoro que se fazem as noites, dormir faz bem também.
-Calada! – riu para a amiga. – Até parece que você não faz nada. E eu não estou cansada, estava só pensando em algumas coisas que preciso comprar para ver se não esqueço nada, não pretendo voltar as lojas, elas ficam muito cheias e não tenho paciência nenhuma. – comentou, se levantando e ajeitando sua roupa. Gina pegou seu casaco e ajeitou seus cabelos ruivos, buscou sua bolsa numa mesinha no canto da sala. As botas de salto alto de ambas faziam barulho no chão de mármore da redação do Profeta conforme as duas andavam, e elas saíram do jornal.
Após as compras saírem do controle, e as duas voltaram para casa com algumas bolsas a mais do que imaginavam e um pouco mais tarde também. Hermione usava um feitiço de extensão, como tinha usado anos atrás, e havia colocado os presentes dos filhos ali, deixando em suas mãos apenas algumas coisas. Sorrindo para seus ruivos assim que abriu a porta ela foi abraçada por Hugo que tinha vindo correndo, e logo em seguida Rose apareceu com seus cabelos bagunçados, com certeza pela bagunça que faziam antes da mãe, ela amava aquilo mais do que poderia imaginar.
Os dias se passaram rapidamente, os Potter foram jantar com os Dursley e tudo ocorreu perfeitamente bem, Tia Petúnia amou o presente que Gina, um conjunto de porcelana que na opinião de Harry havia sido um exagero, e uma boneca gigante para a filha de Duda, que era apenas um pouco mais nova que Lil. Os tios deram presentes para as crianças, dois carrinhos de controle remoto para Tiago e Alvo e uma boneca para Lilian que a agarrou no primeiro momento. Harry sabia que eles estavam tentando de alguma maneira melhorar o que haviam feito com o homem no passado, sua tia já havia lhe dito isso, que ela sabia que as coisas que tinham acontecido no passado tinham sido cruéis e que ela havia contribuído para que fossem ainda piores. Harry, por motivos óbvios ainda tinha algumas implicâncias, mas no todo tentava conviver, nos poucos momentos que tinham de maneira calma e civilizada. E no final tudo sempre acabava correndo bem, ainda mais no natal, Gina sempre ficava radiante perto das festas de final de ano, ela adorava tudo, e Harry, logo após seus primeiros anos na Escola aprendeu a gostar do natal, e depois de seus filhos, passou a ser seu feriado favorito, e por causa disso ele e sua esposa sempre procuravam fazer do natal a melhor época para todos, mesmo que para Harry Potter isso incluísse visitar seus tios.
Às vésperas do fatídico dia, o homem acordou e viu que Gina não estava mais na cama, provavelmente já estava arrumando as coisas deles para irem para a casa da sogra. Ele se levantou e pode ver a ruiva saindo do closet com uma bolsa na mão, ela tinha o mesmo feitiço de extensão que Hermione usava, apesar de terem roupas suficientes n’A Toca ela sempre levava algumas mudas, vai que acontece alguma coisa, não é mesmo? Era o que ela sempre dizia ao marido, quando ele perguntava sobre o exagero. A mulher sorriu e se inclinou para beijar o marido antes de sair do quarto e descer as escadas, as roupas dos filhos já estavam devidamente arrumadas desde a noite anterior, então só restavam algumas coisas para que pudessem ir. Harry se levantou e foi até o banheiro, e logo depois saiu do quarto em direção as escadas e viu Gina arrumando alguns dos presentes que tinham separado para os filhos, para que pudessem esconde-los pela casa, e assim as crianças se divertiriam quando chegassem, ela colocou presente para os três na sala, e fez um feitiço de desilusão para que eles não reparassem, o pai subiu as escadas, animado para uma tradição que começava a se formar na família Potter, e ele entrou silenciosamente em casa quarto, colocando o presente relativamente escondido também, fazendo o mesmo feitiço que a mulher. Ele deu uma olhada em Alvo dormindo, o menino não poderia ser mais parecido com ele, mas graças a Merlin teria uma infância totalmente diferente, e saberia como é ser amado e querido sempre, desde pequeno e se tudo desse certo não conheceria o perigo tão de perto quanto o pai nunca, pelo menos esse era o plano de Harry Potter para seus três filhos.
O homem desceu as escadas animado para que pudessem ir logo para a casa dos sogros, mesmo com a neve que caia do lado de fora sabia que todos se divertiriam de alguma maneira. Eles faziam guerra de bola de neve, montavam bonecos de neve, os pequenos ajudavam a avó a fazer biscoitos, tudo para que eles pudessem receber bem o papai Noel. Gina estava preparando o café da manhã na cozinha quando o marido a alcançou e lhe enlaçou a cintura sorrindo e beijando seu pescoço. Ela desviou rapidamente seu olhar da frigideira onde os ovos estavam para o marido lhe dando um beijinho, Harry a soltou indo colocar a mesa para que pudessem chamar as crianças, a ruiva colocou a frigideira na mesa e um prato com algumas panquecas, coisa que Harry simplesmente adorava.
-Amor, chama as crianças pro café, por favor. – ela comentou enquanto terminava de fazer algumas coisas no fogão, e o homem subiu novamente as escadas, entrou no quarto de Lilian e viu sua ruivinha sentada na cama coçando os olhos, ela tinha três anos mas ainda era um bebê na visão do pai. Assim que o viu ela estendeu os bracinhos para ele que a pegou no colo.
-Bom dia, princesa. Vamos acordar os meninos para tomar café? – perguntou sorrindo para a filha que balançou a cabeça, ela adorava acordar os irmãos, principalmente porque era a hora em que os pais a deixavam pular na cama deles. Os dois entraram no quarto de Tiago, e Harry chamou o filho algumas vezes, o menino tinha um sono pesado, ou pelo menos fingia não escutar o pai. Lilian começou a pular em cima do irmão, que deu uma gargalhada e abraçou a menina assim que ela se jogou nele.
-Já acordei Lil. É impossível continuar dormindo com todo esse barulho que você faz. – ele resmungou, apesar de não aparentar estar bravo com a irmã caçula. Antes que pudessem sair para acordar Alvo, o menino apareceu na porta do quarto do irmão, com seus cabelos bagunçados e o pijama todo amassado, assim como seu rosto, sinal que havia acabado de acordar. – Ah, poxa Al! Iriamos te acordar agora mesmo. – Tiago disse. O menino balançou a cabeça e o pai riu, seus filhos brigavam mas se adoravam. Alvo entrou no quarto e se jogou na cama do irmão também entrando na brincadeira.
-Todos lá para baixo que a mãe de vocês já está preparando o café da manhã, e daqui a pouco vamos para a casa da vovó. – os três comemoraram e levantaram da cama descendo as escadas, Lilian foi a primeira a chegar na cozinha e os irmãos a imitaram sentando e começando a comer o café da manhã após ganharem beijos de bom dia da mãe. A pequena família se arrumou rapidamente após a refeição, e com as coisas arrumadas e casacos vestidos eles entraram na lareira indo para a Toca. Assim que chegaram os três Potter correram para abraçar os avos que estavam os esperando, Sr. Weasley logo levou os netos para fazer algo que aparentemente parecia muito divertido já que as crianças ficaram muito animadas.
O dia passou rápido, Harry ficou com o sogro e os filhos ajudando nos últimos ajustes para que todos pudessem participar da ceia de natal. Gina estava na cozinha com a mãe, mas algumas vezes ia até a sala de estar verificar se tudo estava de pé. Conforme as horas foram passando, os irmãos Weasley começaram a chegar. Rony e Hermione foram os primeiros, junto com os pais dela que iriam passar o natal com eles, depois seguidos por Gui e Jorge, que trazia um emburrado Freddy no colo, que estava proibido de voar por causa das suas besteiras em casa. Percy e Carlinhos chegaram quase juntos. Os últimos foram Ted e Andrômeda. Com a noite já no céu, era possível verificar da janela a animação das crianças dentro da casinha torta. Os mais velhos traçavam planos para conseguirem ver o papai Noel deixar os presentes na árvore, como se esconder na escada até a hora dele aparecer, os menores estavam animados com a possibilidade do papai Noel passar na casa mais cedo, assim eles poderiam vê-lo de alguma maneira, todos eram apaixonados pelo feriado de natal. Os pais riam da animação das crianças, enquanto jogavam um pouco de xadrez de bruxo com Rony ele só ouvia os planos de Tiago e ficava se lembrando do seu primeiro natal, para Harry Potter o natal só começou no seu primeiro ano em Hogwarts, onde mesmo sem conhece-lo direito Sra. Weasley lhe fez um suéter, e daquele dia em diante, a mulher sempre dizia, que ele era parte da família, e para Harry, o natal nada mais era do que para se estar com a família, e era exatamente isso que aquelas pessoas reunidas em volta dele, fazendo bagunça, rindo, derrubando os enfeites da sala eram, sua família. Com a mesa cheia, os olhos da matriarca se iluminaram, Jorge e Rony disputavam o ultimo pedaço de uma torta, os outros riam, a mesa cheia fazia com que Molly ficasse feliz, saber que todos estavam bem. A magia de natal foi devidamente providenciada, as canções natalinas trouxas que haviam sido trazidas por Hermione alguns anos antes já era parte, o pinheiro enfeitado tinha luzes coloridas que Gina havia encontrado no Beco Diagonal.
Com a madrugada chegando cada um foi se dirigindo para seus aposentos. Sobraram Harry, Rony, Hermione e Gina sentados na sala, com garrafas de cerveja amanteigada. Lembravam do passado, o primeiro natal após a guerra, como havia sido feliz e triste ao mesmo tempo. Depois as memórias passaram para momentos mais agradáveis, o primeiro natal casados, depois com os seus filhos, já passavam das duas horas da manhã quando os quatro se levantaram para irem se deitar. Sabiam que iriam acordar cedo no dia seguinte para abrir os presentes com as crianças que mal conseguiriam dormir de tanta animação.
Na manhã seguinte os pais acordaram mais cedo do que todos para que pudessem colocar os presentes na arvore, Sra. Weasley ainda tinha esse costume, agora reforçado pelos netos. Todos naquele dia vestiriam seus suéteres, para a alegria da matriarca. Perto das oito horas da manhã todos os adultos já haviam colocado seus presentes na arvore, aqueles que tinham sido entregues pelo papai Noel na madrugada estavam bem a vista. Logo depois Gui foi até o quarto das crianças as chamando animado, parecia uma criança também.
-Vamos levantar! Vocês não sabem quem passou por aqui a noite! – ele falou radiante para os filhos e sobrinhos. – O Papai Noel! – todas as crianças pularam de suas camas. Ele ajudou os menores, como Lilian e Hugo a descerem as escadas. Tiago já estava quicando para abrir os presentes quando a irmã e o primo chegaram no colo do tio.
-Vamos, Lil! O papai Noel trouxe presentes para todo mundo! – ele puxou a irmãzinha pela mão para que ela se juntasse a festa. Gina riu abraçada a Harry vendo a animação de seus filhos. Angelina fazia a distribuição dos presentes e Alvo deu um gritinho animado ao ver sua nova vassoura, ele pulou animada em volta dos pais.
-O papai Noel me deu um vassoura nova, Mamãe! Posso ir lá fora voar? – ele perguntou sem se conter. – o pai o pegou no colo, e mostrou a janela, nevava do lado de fora.
-Olha, porque você não acaba de abrir o seus presentes, filho? Está nevando, mas papai promete que vamos voar em breve. – o menino assentiu e logo abria os outros presentes com os outros. Lilian havia ganhado além de uma boneca bruxa que crescia também, um dragão de pelúcia e uma vassoura para poder começar a se juntar com os outros. Tiago também havia ganhado uma vassoura nova, assim como os irmãos, e ele e Alvo também haviam ganhado um vídeo game trouxa que Harry havia visto numa loja de brinquedos. Todos trocaram presentes, vestiram seus suéteres e tomaram o café da manhã mais animado do ano, Rose dizia que tinha escutado o papai Noel chegar, mas como não gostava do escuro preferiu ficar deitada na cama, mas que ela tinha certeza que tinha visto. Hugo comia seu café da manhã no colo da mãe, e toda hora perguntava quando ele ia poder voar com os mais velhos, já que Rony para desespero de Hermione também comprara uma vassoura para o pequeno.
- Fala sério, Mi, Gina não implicou tanto assim quando Harry comprou uma vassoura para Lil, e ela e o Hugo tem praticamente a mesma idade, precisamos começar a ensinar a próxima geração de Weasleys a jogar quadribol! – exclamou animado, e todos na mesa concordaram. – Vamos simplesmente dominar o time da Grifinória quando eles forem para Hogwarts!
-Meu filho, acho melhor você pensar uma coisa de cada vez. Hugo só tem três anos e você já está pensando em todos os meus netos em Hogwarts. – comentou Artur Weasley ao ver a animação dos filhos com a possibilidade de montarem um time da Grifinória apenas com Weasleys e os três Potter, é claro.
Um pouco mais tarde naquele dia, todos começaram a ir para suas casas. Fluer e Gui iriam para a França e os outros teriam compromissos com alguma coisa, ou então estavam cansados demais de tanta animação. Parecia que quando iam para a casa dos avós todos tinham energia extra. Harry pegou Lilian que já dormia no colo enquanto a esposa se despedia da mãe e convencia Tiago e Alvo a irem embora para que pudessem brincar mais no dia seguinte, e que voltariam em breve. Assim que chegaram em casa Harry subiu as escadas para colocar a filha na cama, sabia que ela acordaria em breve, mas mesmo assim preferiu que a pequena dormisse um pouco. Os dois meninos pediram para o pai instalar o novo jogo e os três passaram um tempo jogando enquanto a mãe estava em algum lugar do andar superior. Um pouco depois dos meninos ganharem do pai dela décima vez, Gina apareceu no topo da escada com Lilian no colo, a menina sorriu animada.
-O papai Noel deixou presentes aqui em casa também que a mamãe falou! Só que ele escondeu! Eu encontrei um perto da minha cama. – disse animada para os irmãos que pularam do sofá imediatamente começando a procurar presentes pela sala. O presentes que achavam eram comemorados e os três passaram muito tempo se divertindo à caça dos presentes de papai Noel. Quando já estavam cansados, e tinham encontrado todos, Gina levantou como se tivesse tomado um susto, havia uma cartinha presa na árvore de natal. Aos pedidos para que a pegasse a mulher levantou.
-Olha, acho que é para vocês! Está escrito que é para as crianças Potter... – ela começou vagamente.
-Somos nós! – gritou Tiago. – Lê para gente mamãe! Por favor! – ele pediu animado. Harry estava rindo, ele tinha tido a ideia da carta do papai Noel para os filhos, sabia que eles iam amar. Gina piscou marota para o marido antes de começar a ler.
-Meninos! A carta é do Papai Noel! Fiquem quietinhos para a mamãe ler para vocês.
“Caros senhores Tiago e Alvo, e Senhorita Lilian, espero que tenham gostado dos presentes que deixei para vocês, tanto na casa da vovó e do vovô Weasley como aqui. Esse ano vocês se comportaram muito bem, foram meninos muito bons com seus pais e seus irmãos, e por isso merecem muito mais. Espero que possamos nos ver no próximo Natal.
HO HO HO,
Papai Noel.
ps: Peguei alguns biscoitos na lata perto em cima da geladeira, e um suéter do papai Potter porque estava muito frio, avisem a ele e espero que ele não se importe.
A mulher acabou a leitura e viu os olhos de seus três pequenos milagres brilhando de animação. Aquela ideia havia sido genial. Não se importava em não ganhar os créditos pelos presentes, e que iria ficar ouvindo em como o Papai Noel era legal e simpático, sabia que tudo valia a pena ao ver os sorrisos e ao ouvir as risadas daqueles três, e olhou para o marido que estava sendo amassado por abraços dos filhos e sorriu, sabia que o homem pensava exatamente o mesmo que ela, antes mesmo de terminar esse pensamento a ruiva se jogou no abraço em conjunto também, sendo recebida pelos seus maiores amores, e afinal de contar o espírito natalino é isso mesmo.
xx
N/A: Feliz natal a todos e já aproveito para desejar também feliz ano novo, que 2016 seja muito maravilhoso para todos nós, porque 2015 foi dureza. Beijos, e até a próxima.
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