Festa desastrosa



>>>♡<<<



13 de janeiro



Ai que ódio! Não sei por que estou triste, não sei por que ainda me importo! Mas que merda! Desculpe querido diário, você não está entendendo nada... É que são 6 horas da manhã, acordei muito cedo, eu queria ficar sozinha, então fui para o salão comunal me sentar e pensar, ai quando eu chego lá encontro o Hugo se agarrando com uma menina ai, não sei quem é, mas quando os vi eu senti um aperto no coração, e lágrimas começaram a brotar em meus olhos, não sei por que, afinal, eu estou com Lucas, e eu gosto dele, porque estou me importando? Não sei por que, mas sempre que eu o via com alguma outra garota isso acontecia... Que ódio! Vou colocar um sorriso na cara e vou para o salão principal.



>>>♡<<<



-Bom dia flor do dia. – Dissera um Alvo sorridente sentando ao lado de Lilian na mesa da grifinória.



-Por que tanta felicidade? – Ela perguntara enquanto ele dava um beijo na testa dela.



-Advinha com quem eu vou para o baile?



-Nina? – Ela sorriu feliz enquanto o menino assentia com a cabeça, depois de uns segundos ela deu um tapa no braço dele. – Demorou, o baile é dia 15!



-Ai! – Ele sorriu. – E você e o loiro, hein? Tão namorando?



-Não. – Ela dissera ainda sorrindo. – Não quero me prender a ninguém...



-Você parece a Dominique falando isso, sabia? – O menino disse cabisbaixo.



-Por quê? – Ela perguntou confusa



-Porque foi isso que ela me disse quando eu a pedi em namoro.



-Mas eu não quero me prender a ninguém... – Ela sorriu maliciosamente. - Por enquanto.



-Hum-hum... A Nina é linda, tímida, inteligente... – Ele dissera com um ar sonhador.



-Olha só... Um bobo apaixonado. – Alvo fechou a cara e Lilian riu. O relógio bateu. – Eita! Tenho que ir... Aula de poções... Sabe como é, né?



...



-Vocês vão juntos para o baile?



-Sabe, nós já ficamos umas vezes e... – Scorpio dissera calmamente e um pouco vermelho.



-Vocês já ficaram? – Perguntou um Alvo enfurecido para Scorpio e Rose.



-Já. – Disseram os dois



-Mas vocês se odeiam!



-Eu sei... – Rose tentou explicar



-Quando?



-No começo do ano... – Scorpio respondeu



-Onde?



-No trem... – Rose disse fitando o chão



-Mas...



-E vocês nunca me contaram!  – Alvo fingiu indignação. – Meus próprios amigos...



-Ah, Al! Deixa de drama! – Scorpio disse irritado.



-E como foi?



-------Flashback--------



Scorpio e Alvo estavam em uma cabine do trem conversando animadamente sobre quadribol, quando, de repente, uma ruiva abre a porta com muita força e raiva.



-Ah! Mas aqueles idiotas me pagam! – Rose disse quando entrou e se sentou no banco que estava vazio, o outro era ocupado pelos dois meninos que a encaravam assustados.



-O que foi? – Alvo perguntou



-Aquele idiota do Pedro tentou me agarrar, com a ajuda do burro do Vermont! – Ela disse indignada. – Que tipo de pessoa faz isso?



-Concordo. – Scorpio disse abrindo um sorriso sarcástico. – Quem nesse mundo iria tentar te agarrar, só podia ser um doido mesmo.



-Cala essa boca Malfoy! – Rose disse com raiva. – E para sua informação, varias pessoas tentariam!



-Quem seriam esses doidos? – Ele sorriu debochado



-Aff! Vou sair daqui, Dominique está me esperando. – Dissera Alvo entediado enquanto Rose e Scorpio se encaravam com raiva. – Só não se matem! – Dizendo isso ele saiu e fechou o vagão, deixando Rose e Scorpio se encarando com raiva.



-Não te interessa Malfoy! – Ela deu um tapa no rosto dele, ele passou a mão pelo rosto que estava formigando com a marca vermelha do tapa, ela riu debochada, ele a olhou furioso e, num movimento rápido, segurou os pulsos dela e a prendeu de costas contra a parede da cabine, sem o mínimo de delicadeza. – Me solta!



-E se eu não quiser? – Ele disse se aproximando perigosamente da garota e apertando os pulsos dela mais ainda.



-Me larga sua doninha aguada! – Ela dissera pisando no pé do garoto, mas ele não se afastou dela, apertou mais os pulsos dela e continuou sorrindo debochado.



-É o melhor que você pode fazer? – Ela começou a se debater desesperadamente e o garoto se aproximou mais dela, deixando seus corpos colados e seus narizes quase se encostando, ele encarou aquele lindo par de olhos da menina. – Hein? Você é fraca! Ainda por cima é uma Weasley idiota.



-Cala a boca Malfoy! – Ela disse com raiva enquanto lágrimas caiam de seus olhos, ela não sabia se era por que ele estava apertando seus pulsos com tanta força que eles já estavam vermelhos, ou se era porque ele estava falando mal dela – Seu filho de comensal, doninha quincante, cara de fuinha, barbie do mal...



-Cala a boca Weasley! – Ele quase gritou, agora ele que estava com muita raiva



-Vem calar! – Ela desafiou, estava esperando tudo, um soco, um tapa, tudo, menos o que aconteceu.



Ele a beijou, ela se assustou, mas retribuiu o beijo a altura, ele a abraçou pela cintura, a trazendo mais para si, enquanto ela o abraçava pelo pescoço, o arranhava e passava a mão pelo cabelo loiro do garoto, eles pararam de se beijar por um segundo, mas não se encararam, estavam de olhos fechados, eles se beijaram novamente, até os dois não possuírem mais ar, eles abriram os olhos e pareciam desconcertados. Não se encararam a viagem inteira.



-------Fim do Flashback--------



-Por isso que vocês estavam tão estranhos nesse dia...



-Foi o dia que eu descobri que estava completamente apaixonado pela Rose.



Rose olhou Scorpio espantada, porém sorria internamente, e Alvo o encarou completamente confuso.



...



Lilian foi para a aula de poções, sentou-se com Hugo, a última pessoa que queria ver essa manhã, Johnny e Louise, o professor Slughorn colocou um caldeirão no meio da mesa.



-Nós vamos trabalhar com essa poção hoje, alguém poderia me dizer qual é e para que serve?



Lilian, por instinto, levantou a mão, sabia muito bem o que ela fazia.



-Sim, senhorita Potter. – Slughorn disse com um certo brilho no olhar, afinal, Lilian o lembrava de três de seus melhores alunos, Lilian Potter (née Evans), Ginevra Potter (née Weasley) e, óbvio, Harry Potter.



-Essa é a amortentia, ela é a poção do amor mais poderosa que existe, ela pode ser facilmente identificada pelo brilho perolado, pela fumaça que solta, em espirais características, e pelo seu cheiro que varia de pessoa pra pessoa de acordo com o que mais a atrai.



Todas as meninas da sala suspiraram.



-E o que você sente?



Lilian se aproximou da mesa, um pouco receosa, inspirou o aroma da poção e fechou os olhos instantâneamente.



-Eu sinto cheiro de grama recém-cortada, hortelã, chocolate, árvores, ca... – Ela abriu os olhos assustada, todos a observavam, ela ficou tão vermelha quantos seus cabelos. – Ca... Ca... Cacau, isso, cacau.



-Cacau? – Perguntou o professor meio descrente. - Está certa disso querida?



-Cla... Claro professor. – Dizendo isso foi sentar-se à mesa, completamente envergonhada.



-Certo... Então todos abram na página 37 para aprendermos mais sobre essa poção que estudaremos.



...



Lilian se olhara no espelho novamente essa noite, ela estava com seu cabelo ruivo cheio de cachos, usava um batom avermelhado que contrastava perfeitamente com sua pele branca, sua maquiagem estava linda, porém um pouco sombria, seu vestido era um vermelho-sangue longo, com uma faixa preta na cintura e cheio de folhos da metade de sua coxa para baixo, estava um sapato alto preto, ela colocou a mão na cintura e sorriu de lado, maliciosa. Nicole estava insegura, o que era estranho para ela, ela estava com seus cabelos castanhos estavam soltos e lisos, ela se olhara no espelho pela milésima vez, seu vestido era rosa na altura dos joelhos que demarcava perfeitamente sua cintura, ela tentara sorrir, mas estava muito nervosa e ansiosa. Louise estava com um vestido dourado que combinava com seus longos cabelos ondulados e loiros que estavam soltos, ela sorrira ao ver sua imagem no espelho.



-Vamos meninas? – Perguntara Lilian sorrindo.



-Não sei... O que Cedrico... Estou bem? – Nicole perguntara mais para si mesma do que para as amigas, Lilian rira.



-Claro! Você está linda. Nunca te vi tão insegura na vida, Esse Cedrico, hein...



-Vamos logo. – Louise dissera impaciente.



As três garotas desceram as escadas do salão comunal, quando desceram, havia três meninos e duas meninas as esperando. Lilian sorria de lado enquanto descia as escadas à procura de Lucas, que estava muito bonito em seu traje de gala, ele sorriu ao ver a garota, Hugo a observou de longe, com seu par, Samantha, ele olhou encantado para a garota, mas logo desviou o olhar, ao perceber que ela olhava para Lucas. Johnny estava animado conversando com seu par, Julie, Louise e Nicole foram as primeiras a sair do salão comunal, para encontrar com seus respectivos pares, Louis e Cedrico. Quando Lilian e Lucas chegaram ao salão principal, todos os olhavam, alguns com raiva e outros só observando a memorável cena. Julie foi falar com Vermont, que sorriu malicioso ao ver a garota em seu belíssimo vestido, Hugo se aproximou de Johnny quando percebeu que ele observava a cena assiduamente.



-Acalme-se, é só um plano idiota, nada de mais.



-Acalme-se? E se ele tentar alguma coisa com ela? E se ele a machucar?



-Ela sabe se cuidar. – Hugo riu de lado. – Seu bobo apaixonado.



-Não tanto quanto você.



-Eu? Eu não sou...



-Não minta para mim. Eu vejo como você olha para Lily, você ainda sente alguma coisa por ela, eu sei disso. – Ele apontou com a cabeça para um casal que dançava animadamente a música que tocava no salão principal, uma ruiva e um loiro. – Você não vai tentar ficar com ela? Vai desistir do seu amor?



-O que eu posso fazer? – Ele suspirou derrotado e colocou a mão no bolso. – Eu a amo... Amo mais que tudo nessa vida, mas não posso ser egoísta, se ela o ama ela deve ficar com ele, eu quero vê-la feliz, mesmo que tenha que ser com esse loiro burro, meu melhor amigo.



-Ei! – Johnny dissera fingindo indignação – Também sou seu melhor amigo! – Hugo revirou os olhos e sorriu de lado. – Continua... Você a ama e...



-Mas ele deu o primeiro beijo dela! E ela o dele! E eu? Eu não fui nada!



-E daí? Do que isso importa, afinal?



-Não sei se posso ficar com ela, nós somos primos e também... Não sei se ela me ama, ela parece tão feliz com o Lucas. – Ele observava de longe o casal a risinhos. – Eu simplesmente não sei se ela pode me amar tanto assim, eles parecem tão felizes, eles não brigam, ela não chora por causa dele e ele também não chora por causa dela...



-Mas esse é o amor! – Johnny exclamou finalmente desviando o olhar de Julie que colocava a poção no copo de Vermont e encarando os olhos azuis do amigo, que o olhou confuso. – O amor não é só troca de lábios, de corpo, de olhares, o amor tem sofrimento, não existe amor sem sofrimento. – Ele balançou os ombros do amigo, como se houvesse feito uma grande descoberta. – Mas existe sofrimento sem amor!



-Eu sei, mas...



-E o sofrimento de viver sem amor é pior ainda! – Johnny dissera enquanto Hugo apenas fitava o chão, triste. – Você tem que lutar por ela! Lutar pelo amor dela...



-Mas eu não posso! – Hugo disse para o amigo, ele estava com raiva. – Ela... Ela não me quer mais... Você não entende...



-Não entendo mesmo! Você deveria fazer de tudo para ficar com ela e...



-E deixa-la infeliz? – Hugo respirou fundo – Eu a amo, mas não posso ser egoísta o bastante para fazer com que ela fique comigo se ela não me quer! – Dizendo isso ele saiu do salão principal e foi para o jardim, respirar o ar puro, Johnny ia segui-lo, mas preferiu o deixar em paz, ele precisava refletir.



-



Rose usava um vestido longo e azul claro, combinando com os olhos azuis de Scorpio. Nina usava um vestido azul escuro na altura do joelho, ele contrastava com os olhos azuis da morena, ela sorria tímida para Alvo enquanto dançavam no grande salão, ele estava tímido também, porém, em um movimento ágil, ele a puxou para um beijo, que a pegou de surpresa, foi apenas um selinho, mas logo que seus lábios se separaram a menina o puxou para um beijo mais ardente, o que assustou o menino, mas ele logo reagiu, entreabrindo a boca, Lilian olhava a cena de longe e ria com Lucas.



-



Vermont e Finnigan não estavam em seus melhores dias, os planos da ruivinha havia dado certo, eles haviam saído três vezes do salão e nada, Lilian e seus amigos observavam a cara de ‘poucos amigos’ dos dois e riam.



-



Julie conversava animadamente com Johnny, o menino era muito tímido, mas, incentivado por Lucas, chamou a garota para dançar, ela aceitou de imediato, e os dois começaram a bailar no meio de vários casais, Johnny beijou a menina finalmente, a puxando mais para si pela cintura. Ao lado deles Louis e Louise haviam parado de dançar e estavam se agarrando no meio da pista de dança, sem se importar com as outras pessoas. Cedrico elogiava Nicole e a menina ficava vermelha a cada comentário que ele fazia, até que ele finalmente a puxou para um beijo, a menina corou, ficando da cor dos cabelos de Lilian, mas retribuiu o beijo com tanto fervor quanto o moreno que lhe beijara.



-



Lilian estava sorridente, feliz, tudo estava dando certo, ela dançava tão alegremente com Lucas que isso a fez esquecer a cena que vira há dois dias, Hugo se agarrando com uma menina qualquer, ela já havia o visto fazendo isso tantas vezes, mas não sabia o porquê que dessa última vez a deixou mais triste, ela estava feliz com Lucas, isso ela não podia negar, mas infelizmente ela sentia um vazio que a deixava maluca, Lucas beijava bem, mas nada comparado a Hugo, claro que ele a fazia ficar nas nuvens, sentir arrepios e outras coisas, mas ela não sentia por Lucas o que ela sentia por Hugo, ela não sentia aquele beijo molhado, salgado e doce ao mesmo tempo, aquele beijo da escadaria, aquele beijo apaixonado, aquele beijo triste e ao mesmo tempo feliz, o beijo de Hugo. Ela estava entretida em seus pensamentos quando um beijo a pegou de surpresa, Lucas havia a beijado, ela sorriu quando seus lábios se separaram, continuaram dançando, até que a banda parou de tocar repentinamente e o silêncio se espalhou pelo castelo, uma voz sombria e assustadora se fez presente.



“Entreguem os Potter e os Weasley.”



Todos no salão se entreolharam curiosos, Hugo, que estava nos jardins, correu desesperado para dentro do castelo, a procura de sua irmã e sua prima. Rose, que estava dançando com Scorpius, parou abruptamente e foi atrás de Lilian, ela viu a ruiva ir em direção à saída do salão, sozinha, ela correu em direção a ela e a segurou pela mão.



-Você está maluca? – Ela perguntou enquanto a menina tentava se soltar.



-Não! Mas acho melhor me entregar... Ou pelo menos tentar lutar. – Rose se preparara para argumentar quando um menino moreno chegou arfando.



-Onde está Hugo? – Johnny, que acabara de vir correndo ao encontro das garotas, perguntou.



-Não sei, ele não estava aqui?



-Não... Nós conversamos, ele ficou com raiva e saiu para os jardins.



-Merlin! Cadê o meu irmão? – Rose perguntou se desesperando enquanto saia do salão, sendo seguida por Johnny, Lilian e Scorpius.



-



Hugo havia entrado pelo outro lado do salão, e viu duas meninas tentando sair do salão pelo lado oposto ao dele, ele correu, ou pelo menos tentou, pois todos no salão estavam correndo de um lado para o outro enquanto os monitores tentavam separá-los e leva-los ao dormitório, quando ele chegou ao outro lado elas já haviam saído, ele olhou para o horizonte e viu um grupo de quatro pessoas indo em direção à floresta, “Meu Merlin!”, ele pensou e correu em direção à Floresta proibida, onde os outros haviam ido. Ele viu aranhas, cada uma maior que a outra, mas não era só isso que o incomodava. Um grito. Flashes de luz. Ele temia aranhas, mas havia alguém que temia mais que ele, e só podia ter sido essa pessoa a gritar, “Rose”.



-ROSE! – Ele gritou desesperado à procura de sua irmã, as aranhas estavam rodeando alguma coisa, alguém, várias aranhas, cada uma maior que a outra. – ROSE!



Ele viu uma menina em pé com a varinha em punho e dois meninos, também com a varinha em punho. Os três estavam rodeando alguém, uma menina, que estava deitada em posição fetal e delirando de medo, os outros três tentavam ao máximo se proteger das aranhas, mas eram muitas. Hugo juntou-se a eles e empunhou sua varinha na direção das aranhas, eles lutaram bravamente, até que cinco vultos negros apareceram no local, espantando as aranhas de imediato, Rose, que já havia saído do seu ataque de pânico por causa da aracnofobia, empunhava a varinha sem pudor.



-Cinco contra cinco... – Lilian sussurrou no pé do ouvido de Hugo, causando um arrepio involuntário no ruivo, mas ela não percebeu. – Nós temos chances.



-Olha se não é a protetora dos sangue-ruins...



-Vermont. – Ela dissera entredentes. – Era bem provável de um idiota como você virar um comensal... Já deveria ter notado isso...



-Não sou um comensal. – Ele dissera calmo, o que fez Lilian estranhar. – Sou um Neocomensal.



-Não é a mesma merda!? – Lilian perguntou irritada.



-Quando Julie me disse que você era um idiota eu achava que não era pra tanto... – Johnny dissera sorrindo sarcasticamente. – Mas parece que me enganei.



-Olha se não é o filhinho querido do professor de Herbologia... – Dissera outra voz, uma voz feminina e estridente, que vinha de uma pessoa encapuzada. – Meus pais torturaram seus avós, sabia disso?



Johnny estremeceu de raiva.



-Cadê o Lucas? Filho daquele traidor de sangue, grifinório besta... – Dissera outra voz, que Lilian reconhecera como a do primo de Lucas, Pedro.



-Pedro Rivel!? – Hugo perguntou



-Sim, vocês deveriam saber que a família Rivel nunca deixou de seguir as tradições sanguíneas deixadas pelos nossos ancestrais. – Pedro dissera com orgulho em sua voz. – Exceto por aquele pirralho estúpido!



-A-a Familia Rivel... O que? – Lilian perguntou confusa. – O que tem essa família? Quem é o pai do Lucas?



...



Harry andava de um lado para o outro em sua sala, estava atordoado, havia acabado de saber do ataque à Hogwarts e estava esperando abrirem o portal para ele aparatar lá, Ronald estava sentado em uma cadeira com a cabeça entre as mãos. Alguém entrou subitamente na sala.



-Malfoy!? – Ronald perguntou atordoado ao ver o homem entrar.



-Vim o mais rápido que pude! – Draco disse para Harry, estava preocupado o bastante para não prestar atenção no ruivo que o encarava incrédulo. – Abriram o portal? Quem está atacando?



-Neocomensais, eles atacaram algumas vilas bruxas semanas atrás, porém tudo foi encoberto com a ajuda de Luna, não queríamos alarmar a população.



-Malfoy!?



-Neocomensais? Mas eu achei que fossem apenas alguns baderneiros atacando, como sabe que são neocomensais?



Harry apontou para a mesa onde havia um pergaminho. Draco foi até lá receoso e se assustou ao terminar de ler.



-Eu conheço essa caligrafia.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

  • Amy Peverell

    ÁHH GENTEE, QUE PERFEITOO!!! posta o proximo capitulo looogo, por favoor!!! hahahahahaha...

    2011-12-04
  • Jô Weasley Potter

    Ai. Adorei, não demora pra postar o próximo capitulo *-*

    2011-09-24
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.