Cap 3



                Na noite seguinte Sophie estava ansiosa para seu pai continuar a história, assim que ela terminou o jantar , deu boa noite para os pais e subiu correndo as escadas.


-Nunca, vi Sophie indo para a cama animada- riu a esposa de James


-É que eu estou contando uma história para ela


-Sobre, o quê?


-É sobre como eu me apaixonei pela mãe dela... Eu até decidi fazer um livro sobre essa história


- Então o senhor voltou a escrever!- disse a esposa de James animada- Eu ia adorar ler esse livro!


-E você estará nele também


-Como? Mas Jay, eu não sou...


                James tampou delicadamente a boca da esposa com a mão e a beijou.


-Você sabe tão bem quanto eu que não estaríamos juntos se não fosse a Sophie- disse James com um sorriso- Ela de alguma forma te escolheu como mãe


                A esposa de James se emocionou e começou a chorar.


-Eu tenho certeza que a Sophie vai adorar saber sobre isso


-Ah, Jay...


                James beijou a esposa novamente, pegou Harry no colo e o deixou no berço. Posteriormente, entrou no quarto da filha que o aguardava ansiosamente.


-Pai, eu e a Jane- disse Clair segurando a sua boneca predileta- Estamos morrendo de curiosidade!


-Estão? Vamos continuar a história?


-Sim, papai! E eu estava pensando... Você disse que a história é grande, certo?


-Certo.


-Então... Hoje não deve dá para você chegar na parte que você se apaixona pela minha mãe, certo?


-Certo- riu James- Está bem longe ainda. Por que?


-Então- sorriu Sophie marota- Você bem que podia me contar uma de suas travessuras na escola


-Está bem- riu James- Vou contar uma quando eu estava no segundo ano, aí  eu continuo a história desse ponto.  O Lorcan estava cabisbaixo por causa da prova de Herbologia, ele tinha ido com 4 em 10...


-Tadinho- disse Sophie


-Então, eu e a Clair passamos o dia inteiro tendo animá-lo...


-Vocês conseguiram?


-Não... Até que eu tive uma ideia maluca- sorriu James


-O vovô me disse que você era um pote bem cheio de ideias malucas!- riu Sophie


-Sophie, o que o seu avô tem te contado?


-Nada de mais papai- riu Sophie divertida- Vamos continua!


 "Ah, o quê meu pai anda aprontando...."- pensou James rindo


-Então, eu decidi que eu e meus amigos iríamos nos divertir em Hogsmade depois do jantar.


-Mas pai, não é perigoso?


-É sim Sophie, mas eu e meus amigos já sabíamos nos defender


-Mas como que vocês conseguiram sair de Hogwarts?


-Nós fomos até a sala precisa e saímos por lá. Lorcan estava achando o máximo, ele adora aventuras. Nós fomos até a Dedos de Mel,  ficamos conversando um bom tempo até que decidimos dar uma volta pelo povoado. Foi então, que eu vi o meu pai e a minha mãe dentro do Café da Madame Puddifoot.


 


-James que foi?- questionou Clair- Por que você ficou assustado?


-Os meus pais, eu tenho certeza- disse James apontando para a janela que dava para ver seus pais de costas dentro do Café- Nós temos que sair daqui! Droga! Eles estão levantando!


-É! O que nós estamos esperando para corrermos?!- questionou Clair


-Adoro emoção!- sorriu Lorcan correndo


-Eu também, mas isso é muita emoção para meu gosto!- disse James apavorado correndo olhando para trás até que


Boom. James trombou em um homem de aproximadamente 2 metros e uma cara de poucos amigos.


-Desculpa- disse James amedrontado e se levantado


-Está fugindo de quem garoto?- questionou o homem- Espera aí, você é o filho do Potter, não é?


-Você deve tá me confundindo, tchau!- disse James fazendo sinal para seus amigos correrem também


-Quem é esse cara?- questionou Clair


-Não faço ideia! Vamos para a Casa dos Gritos. Tem uma passagem por lá!


                Quando James e seus amigos finalmente chegaram em Hogwarts, eles tiveram que percorrer um longo caminho até chegarem no castelo. Clair foi a primeira a se despedir  e logo depois Lorcan. James estava sozinho na escada que dava para o salão comunal da Grifinória. Assim que terminou de subi-la,  percorreu o corredor até o quadro da Mulher Gorda.


-Pomo de ouro- disse James aliviado por ter chegado


-Tinha que ser- resmungou a Mulher Gorda


                James entrou no Salão Comunal e depois de verificar que seus amigos estavam seguros guardou o Mapa do Maroto no bolso e subiu a escada até o seu dormitório. Tudo tinha acabado bem.


 


-Que sorte!- disse Sophie rindo


-Eu e meus amigos tínhamos muita sorte- sorriu James- No meu segundo ano, aconteceu algo muito bacana.


-O quê?- questionou Sophie


-Eu entrei para o time de quadribol. Estava radiante, mesmo não estando na posição que mais gostava.


-Como assim? Você não foi sempre artilheiro?


-Não, eu comecei como apanhador. Na época não tinha vaga para artilheiro. Mas, por incrível que pareça eu me dei muito bem na vaga, o capitão Wood dizia que a Grifinória não tinha tido um apanhador tão bom desde que o seu avô se formou em Hogwarts.


                Sophie sorriu.


-Mas eu sempre dizia que o meu irmão era melhor do que eu.  Falava que o meu irmão era incrível e muito mais. Então, finalmente chegou a final, Grifinória versus Lufa- lufa. Eu estava ansioso, principalmente porque veria meus pais e os meus irmãos. Tomei o café da manhã rapidamente e saí correndo para o campo.


 


-Mãe, pai!- berrou James indo até a sua família que já estava na arquibancada


                James recebeu um abraço de urso da mãe e depois do pai; Lily pulou nos braços do irmão que a levantou no ar e depois bagunçou seus cabelos.


-Ah, Jay, isso não -reclamou Lilian


-E aí Al, eu não disse que a Grifinória ia para a final?!


-Nunca duvidei!- disse Alvo que ficou falando a semana inteira sobre o jogo


                Quem via Alvo de longe, ficava abismado com a semelhança dele para com o irmão, a diferença estava praticamente nos olhos.


-Ei Al, eu conversei com o time e eles deixaram você assistir ao jogo do nosso vestiário! Você terá uma vista privilegiada maninho!


-Sério?!- questionou Alvo desconfiado


-Sério! Isso, se nossos pais deixarem...- disse James lamentando-se de ter esquecido dessa parte


-Claro, Al, você pode ir- disse Harry olhando para a Gina que também concordou


                James e Alvo foram conversando pelo caminho.


-Vai ser bom para você, sabe? Aí você vai se habituando com o time- sorriu James sonhador, imaginando como seria legal jogar ao lado do irmão


                Alvo sorriu, para ele parecia que aquilo tudo era um sonho.


                Quando os dois chegaram o time ainda não tinha chegado, James foi ao banheiro e Alvo ficou sozinho admirando as vassouras, as bandeiras, até que...


-Ah, Potter eu não acredito que você ainda não está pronto, jurava que você estava de uniforme!- disse o capitão Wood sendo seguido pelo time


                Alvo olhou assustado e ficou aliviado ao ver o irmão.


-Ei Josh relaxa! Ele é o meu irmão- riu James


-É que de longe ele...


-Eu sei- riu James- É só lembrar que eu sou o mais bonito!- disse James descontraindo o time


                Depois de ouvirem as últimas orientações, Josh fitou Alvo.


-Então Al, o que você acha de trocar de lugar com o seu irmão- brincou Josh- Ele sempre fala que você é melhor que ele, hein?


- Não, não, obrigado


                Todos riram da cara de assustado do Alvo, mas o que eles não imaginavam era que tinha um espião da Lufa- lufa que assim que ouviu o Josh falar saiu correndo para avisar o time.


                O jogo começou e James logo se sentiu num tiroteio, pois os batedores da Lufa-lufa não o deixavam em paz.


-Ei! Tá ficando difícil aqui!- reclamou James olhando para os batedores do seu time


                A platéia ficava maluca com James desviando dos balaços,  cada manobra era mais surpreendente do que a outra, até que em uma James acabou rebatendo no batedor da Lufa-lufa , fazendo a platéia ir á loucura. Olhando o batedor cair James viu um ponto dourado e não teve dúvida, era o pomo de ouro.


                James começou a perseguir o pomo, o apanhador da Lufa- lufa percebeu e foi até James empurrando-o.


-Vamos ver se você é bom mesmo, moleque!


                James não entendeu a fala do adversário, mas empurrou-o de volta. Até que os dois se viram em uma descida forte, James continuou descendo sem medo, ao contrário do adversário que ao perceber que seria difícil evitar o impacto com o chão freou rapidamente. Mas James não, ele continuou e com habilidade evitou o impacto no último instante e continuou a sua busca, faltava pouco, James esticou a mão mas não conseguiu, subiu na vassoura, equilibrou-se, andou um pouquinho e segurou com vontade o pomo de ouro. James pulou da vassoura e os demais membros do time foram até ele.


-A Grifinória venceu!- berrou o juiz (professor Jimmy Peakes)


-James! James!- berrava o time


-O quê eles estão conversando?- questionou Josh apontado para o time da Lufa-lufa que tinha cercado o juiz


-Não faço ideia- disse James confuso


                O time da Grifinória se aproximou do juiz.


-O quê está acontecendo?  O James pegou o pomo, nós vencemos e ponto- disse Josh


-Sr. Peakes, aqui está o troféu- disse a diretora MacGonagall


-Um instantes professora, nós temos que verificar uma acusação muito grave antes


-Como?- questionou a diretora que não escondia a alegria de ver a Grifinória ganhar


-Sr. Potter o senhor poderia retirar os seus óculos- pediu o juiz


                James como todo jogador, usava um óculos protetor, já que estava ventando muito naquela manhã.


-Tá- disse James retirando os óculos- O que houve?- questionou James protegendo os olhos do sol


-Viu! Os olhos dele estão verdes!- apontou o capitão da Lufa- lufa


-Os meus olhos sempre ficam verdes quando a luz do sol bate!- disse James irritado e compreendendo o quê estava acontecendo e retirando o capacete logo em seguida- Viu, sou eu James Potter- disse James jogando o capacete no chão com raiva- Cambada de maus perdedores!


-Eu não acredito que vocês confudiram esses dois! Eles são tão diferentes!- disse a diretora- O Alvo é mais parecido com o pai e o James com a mãe.... Que seja... Parabéns Grifinória- disse a diretora entregando o troféu para o capitão, fazendo a arquibancada da Grifinória se exaltar de alegria


 


-Nossa pai, que doideira... Você e meu dinho se parecem sim, mas pouco...


-Eu até entendo eles, na época fiquei com muita raiva, mas depois, com o tempo, eu compreendi. Com aqueles óculos, capacete, não dava para eles verem se era eu ou não- sorriu James- Mas só sei que com o passar do tempo, com uns acontecimentos mais marcantes e outros nem tanto- riu James- Finalmente cheguei no terceiro ano que teve alguns pontos relacionados com a sua pergunta


-Você se apaixonou pela minha mãe?- questionou Sophie esperançosa


-Ainda não- riu James


-Pai, fala logo em que ano você se apaixonou pela a minha?! Você vai acabar me fazer ter um infarto!


-A paciência é uma virtude- riu James


-Tá- disse Sophie pensativa- Pai


-Sim filha, pode falar


 -Eu acho que não tenho essa virtude...


-Você tem sim, Sophie, só que ela é criança ainda


-Aaah, entendi, que nem eu


-Que nem você e veja- disse James olhando o relógio- Está na hora da senhorita dormir


-Ah não papai conta mais um pouquinho


                James ia falar, mas Sophie imaginou corretamente o que ele ia dizer.


-A paciência, né?


-Isso- riu James


-Eu vou fazê-la crescer papai, não se preocupe- disse Sophie fazendo o pai rir


-Boa noite filha


-Boa noite- respondeu Sophie fechando os olhos

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