Tudo em jogo
Capítulo 24 – Tudo em jogo
Desde que me mudara para a Alemanha, não voltara para a casa dos meus pais, enquanto caminhava feliz pela estrada de gelo que me levava para a entrada da mansão, fui reparando como tudo continuava igual. O muro alto que cercava todo o terreno estava coberto pelas roseiras da minha mãe, inutilmente ela tentara esconder a escuridão que cercava a casa, as pedras escuras por mais que estivessem cobertas de flores, ainda eram assustadoras. O portão era de um ferro trabalhado e antigo, talhado a mão por duendes. Na trinca do portão uma serpente inanimada de olhos feitos de esmeralda que sempre me dera calafrios, quando a luz do sol batia neles, poderia jurar que a cobra estava viva.
O portão se abriu sozinho assim que me aproximei, podia ver o extenso jardim, coberto pela grama aparada, agora cheia de neve, os arbustos em simetria, as fontes que jorravam água dia e noite, desligadas. Tudo em seu devido lugar, exatamente como nas minhas lembranças.
Os quatro andares da mansão estavam parados no tempo, a única coisa que se destaca no meio das paredes escuras, eram suas cortinas verdes e bordadas por criaturas mágicas. A grande escada em “U” feita de mármore negro, que levava os visitantes para a porta da frente da casa, estava reluzente com a luz do luar, e na porta, uma mulher impecável, com seu vestido negro que chegavam a arrastar no chão, seus cabelos loiros presos com um coque apertado, sem um único fio fora do lugar, um chapéu de renda, igualmente preto grudado no topo da cabeça.
- Scorpius. – Ela falou apontando sua varinha na minha cara quando eu cheguei, um feitiço vindo em minha direção, fazendo todo o meu corpo formigar. E assim percebi que voltara a minha aparência normal, meus cabelos, olhos, altura, força, voltara a ser Scorpius Malfoy, enquanto Jack Daniel’s ficava para trás. – Bem melhor! – Ela falou me fitando de cima para baixo. – Passei o dia todo te esperando... – Ela falou impaciente.
- Desculpe-me mãe, eu estava...
- Com Rose Weasley! – Ela fez uma careta.
- Não faça assim mãe, eu gosto dela! – Falei enquanto subia até onde ela estava. – Eu gosto mesmo dela!
- Eu também! – Ela disse me surpreendendo. – Só não entendo por que você tem que modificar toda a sua aparência para namorar a garota!
- É complicado... – Eu falei sincero.
- Ela não gosta de homens bonitos? – Minha mãe perguntou enquanto me empurrava para dentro de casa. – E ricos?
- Ela não gosta de mim! – Tentei explicar para ela. – Não gosta de Scorpius Malfoy...
- Caso eu não esteja errada, ela namora você, filho. – Minha mãe foi andando pelo extenso corredor que nos levavam a sua sala preferida. – E mesmo namorando Jack Daniel’s, confessou na frente de muitas pessoas que ama Scorpius Malfoy...
- Ela estava sob efeito de uma poção, mãe.
- A poção da verdade, filho. – Ela falou se sentando no sofá cumprido. – E então?
- E então o que? – Perguntei me sentando ao seu lado.
- Scorpius, eu te amo, e é por isso que vou falar isso... – Ela falou retirando os sapatos de salto alto. – Você não vai fazer essa garota sofrer!
- Você me ama e está com medo que ela sofra? – Eu sorri para as palavras dela, mudando rapidamente de postura quando minha mãe me encarou séria. – Eu amo Rose, mãe, não pretendo fazer nada que a magoe...
- Espero que seja verdade, anjinho. – Ela falou me puxando para perto de seus braços. – Aquela garota já passou por tudo de ruim que poderia acontecer com ela...
- Como você pode saber? – Perguntei me aconchegando no seu colo.
- Porque eu vi com meus próprios olhos... – Ela falou enquanto fazia cafuné nos meus cabelos loiros, lembrando do passado. – Eu estava desconfiada que seu pai pudesse estar me traindo...
- O meu pai? – Perguntei rindo com a idéia. – Traindo você? Mãe, isso seria impossível!
- Esse não foi um dos meus melhores momentos, anjinho. – Ela falou rindo também. – Ele nunca estava ocupado e de uma hora para outra não saia do hospital, aquilo começou a me deixar enciumada, mulheres fazendo fila para serem atendidas pelo meu marido...
- Isso foi quando ele ganhou a sala nova no St. Mungus? – Perguntei me lembrando. – Quando ele começou a deslanchar na carreira?
- Sim, isso foi logo depois, e o motivo de todo esse sucesso eu estava prestes a descobrir... – Ela falou dando um beijo na minha testa. – Nós estávamos aqui nessa sala brigando quando ele recebeu um patrono...
- Brigando?
- Você vai ou não me deixar contar? – Ela falou rindo.
- Ta, pode contar...
- Sim, naquela época era comum brigarmos, eu estava neurótica que havia saia de mulher em toda aquela história, que ele tinha outra... Como eu dizia, estávamos brigando quando ele recebeu o patrono, seu pai parou a discussão assim que uma lontra entrou na sala... A lontra falou: Rápido, precisa vir agora. Foi o que bastou para eu segui-lo até o hospital.
- Você o seguiu? – Minha mãe fazendo uma coisa dessas?
- Eu tinha certeza que ele escondia alguma coisa de mim, foram três noites seguidas que aquela lontra invadiu a casa, e três noites que ele foi correndo atrás da voz daquela mulher...
“Eu implorei para ele me explicar o que estava acontecendo, mas ele apenas me mandava voltar, eu não podia ver a paciente sigilosa e especial que ele arranjara, aquilo foi me levando a loucura... Quem era a mulher misteriosa? E então a porta da sala se abriu, e lá estava Hermione”.
- Hermione? – Perguntei confuso.
- Sim, e na hora eu tive certeza que era ela, por causa da voz... Era a mesma voz da lontra... – Ela falou corando. – Tive vontade de pular no pescoço dela quando ela nos olhou assustada: “Ela pediu para você ir logo, disse que se Astoria quiser entrar, que entre”. E pode ter certeza que eu entrei!
- E a Rose estava lá? – Falei adivinhando.
- Sim. – Ela falou comovida. – Ela estava lá, na hora tudo o que eu podia ver era a sua barriga, grande e redonda, coitada, dezessete anos assim, e sem ninguém para segurar a mão dela! – Percebi que eu prendia a respiração tentando não perder nenhum detalhe. - Olhei envolta da sala e não vi o imprestável que deixou ela assim...
“Ela estava tão assustada, na verdade, todos nós estávamos, até o seu pai... Entenda, eu o atrasei, eu poderia ter cometido um crime naquela noite... Prejudicado o parto e... – Ela abanou a cabeça para os pensamentos que a atormentavam. – O rosto dela transbordava suor enquanto ela gritava de dor... Ela era tão pequena... Na verdade, pensei em você naquela hora, anjinho, preste a prestar NIEM’s enquanto uma colega do seu ano passava por isso...”.
- E ai? – Perguntei querendo saber o resto, impaciente por ela ter parado de falar.
- Ela era uma paciente especial, não havia motivos para ter ciúmes do seu pai, ele agiu tão rapidamente que eu fiquei admirada... Ele sabia exatamente o que fazer, mandou eu sair do quarto com o pai de Rose... Coitado daquele homem! Seu pai deu uma poção para ela e não podíamos ouvir mais nada... E depois de algumas horas, graças a Mérlin, tudo ocorreu bem...
- Ela sentiu dor?
- É claro que sim, ainda mais uma criança como ela, grávida, sozinha, sem o imprestável do responsável para ajudá-la!
- Então ele não apareceu? – Perguntei para ela, embora soubesse a resposta.
- A coitada não dizia nada com nada, anjinho. – Minha mãe me explicou. – Ela ainda estava sob efeito da poção quando eu perguntei sobre ele, Hermione nunca o conheceu... Até hoje Rose não conta pra família... Mas Ronald, esse sim era um homem destruído...
- Rose não fala muito no pai... – Contei para minha mãe. – Eu acho que eles não se falam, sabe?
- Ah, ele estava acabado... – Minha mãe contou enquanto me apertava em seus braços. – E eu o entendo!
- Porque?
- Ela é a filhinha dele, Scorpius... – Ela falou me olhando. – A filha perfeita, tudo que um pai poderia pedir, e de uma hora para outra ela jogou todo o futuro fora por uma criança, ele nem teve a oportunidade de jogar isso na cara do desgraçado! – Ela balançou a cabeça. – Quando Rose jogou fora todo o futuro dela, ela destruiu todos os sonhos do pai, entende?
- Os sonhos do pai dela?
- É claro. Que pai não deseja ver seu filho bem sucedido na vida? Ele se culpa pelo o que aconteceu até hoje... Quanto mais ela escondia a identidade do imprestável que fez isso com ela, mais ele se culpava pelo que aconteceu!
- Mas ele não pode se culpar por uma coisa que ela fez!
- Conversei muito com ele naquela noite... – Minha mãe me contou. – Ele não tinha brilho algum nos olhos, todo o futuro da filha havia morrido quando ela entrou naquela sala, a vida dela seria difícil dali em diante... Para ele, é como se ele não pudesse ser feliz enquanto ela não fosse... E quanto mais a garota era isolada do mundo, mais triste ele ficava!
- ELE A ISOLOU DO MUNDO!
- E você não faria o mesmo se achasse que assim estaria protegendo alguém que você ama?
- Eu não quero pensar no Sebastian como um parasita que destruiu a vida dela! – Eu falei para minha mãe. – Ele só trás felicidade na vida de qualquer um!
- Ele trás felicidade aonde passa! – Minha mãe concordou. – Por isso o único que podemos culpar é o...
- O imprestável! – Eu falei pensando. – Eu não entendo como alguém poderia abandoná-la mãe... É loucura!
- Eu sei que é! – Ela falou voltando a fazer cafuné. – Por isso eu quero que você conte a verdade a ela, Scorpius...
- Eu vou contar!
- Ainda esse ano!
- Esse ano? – Perguntei tentando me lembrar que dia era. – Resta um pouco mais de duas semanas para o natal...
- Esse ano, Scorpius, ou eu conto! – Ela me olhou séria, e eu sabia que ela falava a verdade. - E então temos uma festa de fim de ano para preparar?
- Ah, é verdade! – Eu lembrei rindo.
- Da próxima vez, Scorpius, tente não me deixar mal na frente dos seus avós, sim? Sua avó não parou de falar para o seu pai como eu sou desorganizada... – Ela se sentou no sofá puxando um pergaminho e uma pena para perto de si. – E então, quem iremos convidar?
*
- Anjinho, hora de acordar. – Minha mãe falou abrindo a porta do quarto, enquanto andava até a janela para deixar a luz do dia entrar. – Estou te esperando para o café da manha lá embaixo. – Ela falou sem esperar por resposta, pois sabia que naquela hora, não ganharia nenhuma.
Silenciosamente e tentando abrir os olhos apenas quando necessário, caminhei até o banheiro do meu quarto. Tomei um banho rápido, enquanto tentava não morrer congelado com a brisa fria que entrava pela janela. Assim que terminei de me trocar, percebi que finalmente despertara, e fui me sentar à escrivaninha do meu quarto.
Tudo estava onde deveria estar, como se os anos não houvessem passado desde que me mudara para a Alemanha. Peguei uma folha de pergaminho, o tinteiro e a pena e desatei a escrever:
Bom dia, Heinz.
Estou na Inglaterra resolvendo alguns problemas, voltarei apenas no começo do ano que vem... Acho que vou tirar aquelas férias que você tanto insistiu que eu tirasse no ano passado. Qualquer coisa, mande uma coruja para a casa dos meus pais.
Sem mais,
Scorpius Hyperion Malfoy
Algo que aprendi com o meu pai, é sempre deixar as pessoas pensarem que o que fazemos, foi idéia delas. Provavelmente receberia uma bronca por avisar as coisas de último minuto, mas como Heinz insiste para que eu tire umas férias ou um descanso há tanto tempo, nada mais justo que dizer que estou apenas fazendo o que ele queria que eu fizesse.
Voltei a abrir a primeira gaveta mais uma vez, para guardar o tinteiro e a pena que não seriam mais usados. Quando uma lembrança me atingiu tão profundamente, que até me assustou...
***
- O que eu ganho em troca?
- O que você quiser. – Foi uma péssima escolha de palavras, até ela percebera isso... O que eu poderia querer dela? O que ela tinha, que poderia ser mais vantajoso do que a companhia da coruja?
- O que eu quiser? Você não tem nada que eu queira. – Falei presunçoso, vendo ela se encolher com a minha resposta. Aquele sentimento que esmagava meu peito toda vez que eu a olhava, comprimiu meu ar ao ver seu desespero... Eu tinha que voltar atrás, mas como?
- Qualquer coisa! – Ela falou apertando o que quer que estivesse pendurado na corrente em seu pescoço. Aquele movimento me chamou a atenção, o que era aquilo?
- O que você tem na mão? – Ela juntou as sobrancelhas, desconcertada.
- Ah, nada, meu colar. – Ela falou irritada.
- É valioso?
- Tem valor sentimental, nada que você não possa comprar. – Ela disse fechando a cara.
- Feito! – Valor sentimental? O que aquela rosa tinha de sentimental? – Entrega o colar e eu solto a coruja, prometo.
- Mas eu já disse, ele não tem valor. – Ela falou ainda mais irritada, fazendo uma cara que me deu vontade de rir admirado pelo seu gênio.
- Pensei ouvir você dizer que ele tinha... – Dei uma risada contida, ficando nervoso logo em seguida, como ela fazia isso comigo? – Sentimental, não é? – Perguntei tentando voltar ao assunto.
- Minha mãe comprou quando eu nasci. – Como ela podia ter sentimentos por um objeto por causa disso? Minha mãe comprou um monte de coisas quando eu nasci e nem por isso me apeguei a nenhuma daquelas coisas... Mas eu fiquei satisfeito com a resposta, porque de alguma forma eu sabia que ela não estava mentindo. – Não posso te dar! – Ela falou nervosa, vendo a minha expressão de cobiça.
- Certo. Você que sabe! – Ela arregalou os olhos rapidamente quando eu disse isso, tentando lembrar o que estava em jogo.
- Eu troco! – Ela falou sem medir as palavras. – Mas é bom você cumprir sua promessa.
- Malfoy’s nunca quebram promessas... – Aquilo não era bem verdade, mas eu não pretendia quebrar nenhuma promessa que eu fizesse a ela. Automaticamente estendi minha mão, ela estava receosa, ainda não acreditando em mim. – E então?
Ela abriu o fecho do colar lentamente, e o estendeu para mim, peguei antes que ela se arrependesse e o joguei no bolso da minha veste. Ela saiu, sem dizer mais nada, e quando eu vi que ela não olharia mais para trás, eu o peguei nas mãos, sem conseguir segurar uma risada de satisfação... Ainda naquela manha, eu soltei a coruja, infeliz de deixar uma parte dela ir embora, feliz por ter ganhado outra em troca.
***
E no meio do caminho de abrir a primeira gaveta da escrivaninha para guardar o tinteiro, me vi abrindo a última, e lá estava um saquinho preto de veludo, bem ao fundo da gaveta. Desembrulhei rapidamente, quando o pingente, há tanto tempo guardado, caiu na minha mão, e me vi hipnotizado por ele.
*
- Scorpius? – A voz da minha mãe me chamou ao longe. – Eu ainda vou ter que esperar por quanto tempo?
- Já estou indo mãe. – Falei enquanto guardava a rosa vermelha e dourada no saquinho preto, indo para o primeiro andar tomar café da manha.
*
- Vai sair? – Minha mãe me perguntou quando me sentei à mesa, como já estava com um pedaço de pão na boca, apenas acenei afirmativamente com a cabeça. – Só você e a Rose? – Ela perguntou levando o copo de suco de abóbora para a boca com diplomacia.
- E o Sebastian... – Respondi feliz por me lembrar do tampinha e da surpresa que preparara para os dois.
- Ah, o Sebastian... – Ela falou baixando o jornal. – Como ele está?
- Ontem ele estava elétrico, não queria deitar por nada, mas eu e a Rose conseguimos fazer ele dormir... – Minha mãe tentou disfarçar a expressão de seu rosto sem sucesso. – O que foi agora? – Perguntei, vendo ela tentar disfarçar mais uma vez, sem sucesso. – Vai, pode falar mãe, o que foi?
- É que... – Ela suspirou impaciente. – Não o deixe muito apegado a você, só isso!
- Rose falou algo parecido ontem... – Por um instante cheguei até a imaginar que elas haviam conversado, mas porque Rose conversaria com a mãe de Scorpius Malfoy? Foi quando percebi que elas deviam pensar a mesma coisa... – O que você quer dizer com isso mãe?
- Anjinho... Não tenho dúvidas que você goste dela, mas se as coisas não acontecerem como você espera que aconteça... Ele é só uma criança! – Ela suspirou mais uma vez. – Seu pai sempre disse que é a criança mais esperta que ele conhece, mais esperto do que você era quando pequeno, mas não deixa de ser uma criança!
- Mãe...
- Eu estou falando sério! – Ela falou pesarosa.
- Eu sei que está, mas não vejo como ele pode sair prejudicado se as coisas não derem certo entre mim e a...
- Entre você e a mãe dele? – Ela perguntou com firmeza, me interrompendo. – Se ela é mãe dele, o que um namorado dela seria para ele?
- Ah!
- Também não gostaria de ver você tentando assumir o papel que o imprestável do pai não quis assumir... – Ela falou levantando o jornal para frente de si mesma. – Pelo menos não quero Jack Daniel’s fazendo isso... Pode acabar sendo confuso para ele se as coisas derem certo, em todo caso.
- Até agora eu não sei dizer se você aprova ou não o meu relacionamento com ela... – Não estava nem um pouco alterado, perguntei calmo, apenas curioso pela resposta que se seguiria.
- Eu aprovo o seu relacionamento com ela, anjinho, porque ela te faz feliz... Mas não aprovo o relacionamento entre Rose e um disfarce, uma mascara... Alguém que não existe... – Ela baixou o jornal uma ultima vez antes de levantá-lo novamente. – Não aprovo Jack Daniel’s!
- Certo... – A resposta foi melhor do que eu esperava. – Eu vou contar pra ela mãe...
- Até o final do ano, ou eu conto. – Ela lembrou o aviso da noite anterior.
- Até o final desse ano!
*
Quando toquei a campainha da casa branca e geminada, eu estava nervoso, tenso. Tentei não criar expectativas, mas na verdade a ansiedade estava me matando... E se Rose não gostasse do passeio? E se Sebastian não gostasse? E se...
- Ah, Jack Daniel’s, não é? – Parei de olhar para meus próprios sapatos e me deparar com Ronald Weasley, o pai dela, tentando equilibrar várias caixas, uma em cima da outra.
- Sim senhor, senhor Weasley. – Respondi estendendo minha mão para cumprimentá-lo, ele respondeu ao cumprimento, com dificuldade por causa das caixas. Gina e Hermione haviam contado para ele que me viram agarrando a filha dele?
- Bom, você pode entrar sabe? Pode esperar na sala se quiser... Adoraria conversar, mas tenho mesmo que voltar para a loja de logros... – Ele falou indo para lareira da casa. – Você pode me chamar de Rony se quiser, guarde a formalidade para quando nos encontrarmos no Ministério.
- Sem problemas, Rony. – Respondi ainda constrangido, constatando que ele ainda não sabia sobre meu relacionamento com Rose. – Tenha um bom trabalho.
- Eu adoraria ficar, mas realmente preciso ir... Só vim buscar algumas coisas... Essa época do ano sempre me deixa louco... – E ele sumiu na fumaça esverdeada da lareira.
- Jack, você pode falar pra mamãe que se eu colocar mais uma blusa de frio eu não vou conseguir me mexer? – Sebastian descia as escadas com dificuldade, quando desceu todas as escadas me encarou nos olhos, um olhar analisador, que não tive como não contribuir.
- Rose, se colocar mais uma blusa nele, ele realmente não vai conseguir se mexer. – Falei alto, para que ela escutasse.
- Só mais dois minutos e eu já desço. – Ela respondeu do andar de cima. – Seria mais fácil escolher uma roupa se eu soubesse onde a gente vai...
- Vista uma calça jeans e uma blusa. – Respondi rindo ao ver Sebastian revirar os olhos para as palavras da mãe. – Ou várias blusas...
- Estou pronta. – Ela falou após exatos dois minutos. E por mais simples que ela estivesse, ela estava radiante, como ela podia mexer assim comigo? Mérlin, ela estava incrível. – Podemos ir.
*
A viagem foi melhor do que eu esperava, aparatamos na cidade de Grodic’s Hollow, Sebastian em meu colo, enquanto Rose segurava meus braços.
- Olha mãe. – Sebastian falou maravilhado, pulando do meu colo, apontando para o estacionamento em frente a uma loja. – Você está vendo a mesma coisa que eu estou vendo? – Ele perguntou confuso, olhando para mim e para Rose ao mesmo tempo.
- É um estacionamento. – Rose falou sorrindo para mim.
- Sim, mas não tem nenhum carro! – Ele falou indignado, como se ela não tivesse reparado nesse detalhe. – Você já viu tanta vassoura assim na sua vida?
- É por que...
- Na rua, mãe, e se algum trouxa ver isso?
- É uma cidade só de bruxos, tampinha. – Respondi desarrumando a touca em sua cabeça. – Não há trouxas aqui...
- Você está brincando, não é? – Ele perguntou me encarando nos olhos para saber se eu estava mentindo.
- Não. – Respondi encarando-o em reciprocidade. – Vem Sebastian... – Falei segurando sua mão e a de Rose.
*
- Incrível, Jack. – Sebastian repetiu pela milésima vez ao passar correndo ao meu lado, antes de desaparecer dentro da loja mais uma vez. Rose tentou acompanhar os passos entusiasmados do filho, mas depois de algum tempo desistiu, apenas alertando para que ele não saísse de dentro da loja.
Fiquei muito feliz quando reparei que a loja agradara tanto Rose quanto o filho dela, o que poderia esperar dentro da “Vassouras de Corrida”? Era a loja mais completa se você estivesse procurando qualquer coisa relacionada a isso!
Produtos para a manutenção de uma vassoura, vassouras em miniaturas, clássicas, infantis, para adultos e profissionais. Uma parte da loja era dedicada apenas a livros, de todos os tipos dentro do gênero, desde “Vassouras: Guia prático para iniciantes”, “Enfrente os seus Medos: O céu não tem limites”, “Enquanto eu dormia: A história de Jon Turtetalbt”, “Qual a sua vassoura?”, “Volta ao mundo” e títulos inacabáveis.
Pôster autografados de todos os times, todos mesmo, até os menos conhecidos. Camisetas de times internacionais e nacionais... Mochilas, protetores de cabo de vassoura para longas viagens, binóculos, bússolas, enfeites dos mascotes de time...
- Incrível, Jack. – Sebastian falou passando correndo por mim mais uma vez.
Eu estava zonzo com tanta informação, admirava perceber que Rose se encantava mais com os livros de Quadribol do que com as próprias vassouras, mas Sebastian estava tão eufórico que não conseguia ver uma coisa de cada vez, por isso corria de um lado para o outro tentando ver tudo ao mesmo tempo.
*
- Incrível, Jack. – O tampinha falou mais uma vez, mas antes de passar por mim, eu o agarrei pela cintura, fazendo com que ele ficasse de ponta cabeça. – Nossa, tem mais coisas ali embaixo! – Ele falou tentando se soltar, para mexer nas caixas atrás do balcão. – Jack, me coloca no chão! – Ele começou a implorar com a curiosidade que tomava conta dele.
- Se eu te colocar no chão, você promete que vai olhar a loja comigo, do meu lado, sem correr? – Eu perguntei para ele, que riu da idéia.
- Prometo. – E foi o que eu fiz, o que me surpreendeu é que ele realmente ficou parado do meu lado, esperando que eu olhasse a loja com ele, quando olhei para baixo, ele estendia sua mão para mim, que eu segurei no mesmo instante.
E nós dois olhamos a loja, canto por canto, em alguns momentos eu reparava quando ele não dava atenção para alguma coisa, em outros, ele se demorava séculos observando... Até que os olhos dele brilharam, ele encarava uma vassoura profissional verde, com alguns detalhes em prata entalhados no cabo, lançamento exclusivo do mês, os olhos dele foram parar nos meus, sua boca estava escancarada em um “O” maravilhado, e suas mãos tocaram a vassoura com certo receio, como se ele não soubesse se podia fazer isso. Então era isso, era só ele me pedir que aquela vassoura seria dele...
E lá estava o tampinha me deixando boquiaberto, por recolher as mãos da vassoura e ir olhar outra coisa na loja. Como assim? Como ele não pediu por isso? Quando eu era pequeno eu fazia escândalos até receber o que eu queria... Talvez isso fosse porque meu avô me obrigava a escolher alguma coisa nas lojas que eu entrava “Você me fez vir até aqui e não vai levar nada?” – Ele perguntava. Em alguns momentos aquilo era ótimo, mas quando se está em uma loja chata e sem graça, eu acabava voltando para casa com uma pena de faisão, ou qualquer coisa inútil...
- Eu estou com fome. – Rose falou olhando para nós dois quando passamos por ela na seção de livros, olhei para o relógio em meu pulso, me xingando por ser tão irresponsável, já era quase uma hora da tarde!
- Vamos comer então, quero levar vocês em um restaurante aqui da cidade. – Falei animado, Sebastian me olhou desesperado, como se implorasse para ficarmos mais na loja. – Vamos voltar aqui depois. – Garanti a ele. – Ainda tem uma parte da loja que vocês não viram...
- Certo. – Ele falou como se aceitasse o trato.
*
- Como eu não vi essa porta? – Ele perguntou ao voltarmos à loja de vassouras. – Mamãe, você tinha visto essa porta? – Ele perguntou para Rose que estava encantada com os enfeites de natal da loja. – Isso é um campo de quadribol?
- Sim. – Eu respondi feliz quando o tampinha saiu correndo para olhar para cima, e Rose segurou a minha mão com certa incerteza. – Eu te amo sabia? – Eu perguntei para ela, que sorriu em resposta.
- Eu não sou a única... – Ela falou me dando um beijo rápido. – O Sebastian parece te amar tanto quanto eu!
- E isso seria ruim? – Perguntei sem ter resposta, pois Sebastian já estava puxando a minha mão para que eu olhasse os aros em cima de nossas cabeças. – Quer ir lá em cima? – Perguntei para ele, que me encarou como se eu fosse um louco.
- É sério? – Ele perguntou encarando Rose, que ficou sem resposta. – Eu posso mesmo ir lá em cima?
- Claro que pode! – Eu respondi espontâneo, olhando em seguida para a cara severa de Rose. – Ou não pode? – Perguntei confuso para ela.
- Mamãe tem medo que eu caia da vassoura... – Sebastian olhou para os próprios pés, sabendo a resposta que Rose daria.
- Mas Rose, ele tem que aprender a voar! – Falei cruzando os braços enquanto olhava para ela, Sebastian percebeu que alguma coisa estava mudando na expressão da mãe, e cruzou os braços como quem diz: “Concordo com ele”.
- Forasteiro... – Ela falou calma, tentando não se comover com a expressão no rosto do filho. – Se ele cair...
- Besteira! – Falei olhando pra ela. – Ta, tudo bem, mas se ele cair da vassoura, eu conjuro mil almofadas para ele.
- Mas se...
- Eu conjuro uma cama elástica, um medibruxo, qualquer coisa... – Falei tentando ser um pouco mais racional, a expressão no rosto dela não amenizou, então eu apelei. – Eu subo com ele na mesma vassoura! – Ela começou a abrir um sorriso, e eu sabia que ela já havia concordado.
- Se você cair da vassoura, Sebastian, só vai subir em uma depois que fizer onze anos. – Ela falou dando um beijo no filho que pulava de alegria. – Eu não estou brincando! – Ela falou mais uma vez, indo se sentar na arquibancada.
– Ei, senhor Julian. – Chamei o moço que sempre me atendeu naquela loja, desde que eu era um garoto. – Quero uma vassoura para test-drive...
- E o senhor seria? – Ele perguntou confuso, apenas entreguei uma sacola com alguns galeões para ele. – E qual vassoura gostaria de testar?
- A nova... Aquela verde dentro da loja! – Sorri para o homem que entendeu exatamente o que eu queria.
*
Nem acreditei quando, ao voltarmos do passeio, deparamos com a casa dos pais de Rose lotada. Embora ela e Sebastian não tenham se assustado por encontrar tantos parentes ali, eu realmente fiquei abismado. O jantar estava sendo colocado à mesa por Gina, Hermione e Lílian, enquanto Harry, Ronald, Alvo, Hugo e Richard se dividiam pelos cômodos conversando entre si.
- Tio Richard! – Sebastian saiu gritando ao encontro do “tio”, anunciando a nossa chegada. – Você trouxe algum presente pra mim? – Ele perguntou curioso, enquanto abraçava o cara loiro.
- Mas é claro, Sê! Só que você só vai abrir no natal!
- Porque todo mundo vive falando isso? – Ele perguntou indignado pra mãe, que riu como resposta.
- Rose! – Lílian veio saltitante da cozinha, abraçando a prima. – Ah, que saudades imensas de você... E quem é esse? – Lílian perguntou me encarando.
- Hum... Jack Daniel’s. – Falei indo até ela me apresentar. – Amigo de Rose.
- Prazer Jack, eu sou...
- Lílian Potter. – Completei sua frase por instinto.
- Você parece bem informado! – Ela falou, logo encarando Rose e sussurrando. – “Ele é trouxa, ou...”
- Eu sou... – Por pouco não falei “sangue puro”. – ... um bruxo.
- Ele é um auror, Lílian.
- Um auror? – Ela perguntou curiosa. – Trabalha com Alvo? – Ela perguntou olhando para o irmão.
- Já trabalhamos juntos. – Alvo falou, deixando todos curiosos. – Naquele caso do assassino da meia noite!
- Aquele quando você foi para a Alemanha? – O pai dele perguntou entrando no assunto. – Visitar o... – Harry Potter me olhou confuso, podia ver sua expressão mudar enquanto raciocinava.
- Harry! – A voz de Gina surgiu na cozinha.
– Gina, amor, precisa de ajuda? – Ele perguntou saindo da sala despenteando os cabelos.
- Bom, não importa não é mesmo? – Alvo falou me cumprimentando. – E então Jack o que vocês aprontaram hoje?
- Voamos de vassoura. – Respondi enquanto Sebastian chegava na sala com um sorriso de orelha a orelha. – E Rose comprou alguns livros. – Ela revirou os olhos para mim enquanto ia sorrindo guardar as compras.
- Você voou de vassoura ou o Sebastian? – Rony perguntou se levantando do sofá.
- O Jack voou e deixou eu ir com ele. – Sebastian falou sorridente. – Mas ele deixou eu guiar um pouquinho...
- E ele voou bem? – Rony perguntou curioso, fazendo cafuné na cabeça do neto.
- Melhor do que eu. – Contei ainda impressionado. – Nasceu pra isso, né Sebastian? – Ele foi pra cozinha, contente pelo elogio.
- É verdade mesmo, ou? – Rony perguntou aos sussurros. – Quero dizer, o garoto precisa de uma vassoura... Eu poderia...
- Na verdade eu comprei uma para ele. – Contei também sussurrando. – Mas ele ainda não sabe... Presente de Natal, sabe como é!
- Espero que não tenha sido caro. – Rony me olhou assustado. – Eu poderia ajudar caso...
- Não se preocupe com isso. – Falei constrangido.
- Definitivamente, tio. – Alvo falou rindo. – Não se preocupe com isso.
*
- Eu gostei desse cara! – Ronald socava a mesa rindo depois que contei a piada do caldeirão que espirrava. – Se Rose fosse esperta ela... – Mas ele se calou no meio do comentário, ao ver todos da mesa o encarando, inclusive Sebastian, foi quando ele pigarreou olhando para o neto. – E então Sebastian, como foi voar pela primeira vez?
- Foi incrível! – Ele falou constrangido com o silencio. – Mamãe ficou com medo que eu caísse.
- Pelo menos agora você sabe o que eu sentia toda vez que subia em uma vassoura não é Rose? – Hermione perguntou, fazendo todos revirarem os olhos.
- Mamãe, você já voou em uma vassoura? – Sebastian perguntou curioso.
- Já. – Ela respondeu tentando cortar o assunto.
- Sua mãe era um Ás de vassoura. – Richard comentou se lembrando de alguma coisa. – Eu acho que você se divertia mais com quadribol do que com os livros, Rose!
- Você jogava quadribol? – Sebastian olhou assustado, tentando entender do que os outros estavam rindo.
- Ela jogava muito bem, era uma ótima goleira, sempre disputando com a Sonserina!
- Você me ensina a jogar, mãe? – Sebastian implorou.
- Eu não seria a pessoa mais indicada para isso, filho. – Rose falou encarando seu prato de comida. – Acho que você devia esperar para aprender...
- Então quem é que vai me ensinar? – Ele perguntou curioso, podia ver que todos os rostos estavam animados com a idéia, com exceção de Rose e Hermione.
*
Estava muito à vontade, me sentia bem vindo na casa dos Weasley’s e Potter’s. Pelo menos Jack Daniel’s era bem tratado no meio daquela família, que ria e se divertia contando histórias e piadas engraçadas.
A televisão ligada na sala era totalmente ignorada por todos, eles falam de planos futuros, e até mesmo quando o assunto era trabalho, a conversa não ficava chata ou entediante.
- Você é um bom rapaz, Jack. – Ronald falou de repente, mudando totalmente o assunto. – Me pergunto se você e a Rose...
- Somos apenas amigos, pai. – Ela respondeu ficando ao meu lado.
- Certo. – Ele respondeu mal humorado. – E onde você vai passar o natal? Com a sua família? – Ele me perguntou tentando mudar de assunto, ao ver Sebastian se aproximar.
- O Jack pode passar o Natal com a gente, não é Jack? – Ele me perguntou, e por instinto, estávamos olhando um dentro do olho do outro, analisando.
- Você pode. – Hermione falou enquanto tirava o avental.
- Claro, sem problemas. – Me vi aceitando o convite, sem precisar dizer que pensaria no assunto.
***
N/A:
- Lumus!
A primeira que leu o capítulo foi Nikki W. Malfoy. Obrigada Nikki, adorei todas as suas observações, agradeço pelos toques e tudo o mais... Espero que tenha gostado de ser a primeira a ler esse capítulo, porque eu adorei que tenha sido você. (:
Esse capítulo ficou “mais ou menos”, eu sei, porém eu queria mostrar o relacionamento que Scorpius tem com Astória, e o que ela acha de tudo o que está acontecendo.
Tentei demonstrar (nos capítulos 23 e 24) que Scorpius está louco pela Rose, e que não abriria a mão dela, mesmo tendo que ser Jack Daniel’s para ficar ao lado dela... Mas Astória deixou bem claro que a verdade deverá ser contada, mais cedo do que ele gostaria! Tentei mostrar o relacionamento que Jack está tendo com Sebastian, e quanto a esse quesito, estou muito satisfeita!
Um Malfoy passando o Natal com os Weasley’s e Potter’s, mesmo ele estando disfarçado?
Uma Weasley passando o ano novo na mansão Malfoy?
Como Scorpius vai conciliar o seu disfarce e o seu “eu” verdadeiro em sua própria casa, com sua própria família?
As verdades estão próximas de serem reveladas, como Rose irá agir quando descobrir quem é Jack Daniel’s? Como Scorpius irá reagir quando descobrir que é o pai do Sebastian?
Mais surpresas estão por vir? Quem sabe...
Espero que estejam gostando da fic, não custa nada COMENTAR, não é mesmo?
* Ana CR*
- Nox!
Já deixem no “Irei ler” > Incarcerous – Acorrentados:
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42375
Respondendo a pergunta de vários leitores: a Incarcerous não será uma continuação de LRS, será uma história nova, com NC 16-17.
COMENTÁRIOS?
Comentários (8)
SIMPLISMENTE P-E-R-F-E-I-T-O ESSE CAP. A-M-E-I *.*O SCORPIUS VAI MORRER QUANDO SOUBER :PA-M-E-I QUANDO O SEBASTIAN VOO NA VASSOURA PELA 1ª VEZ COM O PAI kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI AQUI :)
2013-01-30Tô amando essa fic, demorei a comentar, mas agora que terminei de ler o que já foi postado, tá passando da hora, né?Gosto principalmente por ser completamente diferente de tudo que já vi sobre Rose/Scorpius!Não demore a postar, ok?
2012-03-10Ahh eu amo essa fic, quero só ver quando a Rose descobrir! Podia ter um capitulo com a visão da Rose, depois que ela descobre =D E o Scorpios em, como q ele não desconfia q o Sebatian é filho dele ?? Pelo amor o menino tem a cara dele, a Rose saiu da escola por causa do filho, e ele nada nada de ligar os pontinho ¬¬°kkkkkkkk Quando ele descobrir ele vai ficar louco!E é impressão minha ou o Sr. Harry Potter, ja descobriu, quem é o verdadeiro Jack! kkkk
2012-02-27Adorei o capitulo!! E estou super curiosa pra saber como vai ser o natal do Jack ou melhor Scorpius!!!
2012-02-25Oi, Ana!!! ADOREI o cap (ah, q novidade!), nem sei o q escrever direito! A conversa de Scorpius e Astoria foi bem legal. E então, quando vão ser as revelações??? Será q a Rose vai aceitar qnd o Scorpius contar q ele é o Jack?? E será q ele vai pirar qnd ela contar q ele é o pai do Sebastian?? To louca pra descobrir!!! PF não demore pra postar o prox cap, blz?! Tchauzinho, bjos, e até o prox cap!!
2012-02-22Amei a conversa do Scorpius com a Astoria e acho que ele vai tomar um grande susto quando descobrir que é o pai do Sebastian, nossa Realmente Scorpius consegue surpreender mais a cada capitulo. Seja conversando com a mãe e dizendo que gosta muito da Rose, ou sendo que ele guardou aquele colar durante anos O.O se isso não for amor eu não sei dizer o que é. E com o que Astoria falou acho que o Ron nem foi tão ruim ele só perdeu a razão depois que aconteceu o que aconteceu com a filha. Amei a parte em que o Ron o Scorpius e o Alvo conversam, ai ele fala do presente de Natal kkkkkkkkkkkkkk ri muito com o Alvo. E então Jack Daniel's vai passar o natal na Toca ??? O.O tô louca pra ver isso, poxa tô mais curiosa que nunca, os capitulos passam rapido demais....AHHHHHHHHHHHHHHHHH e já tô maluca pra ver Incarcerous.Bjoos AnaAté o próximo capitulo!
2012-02-22O Sebastian é REALMENTE muito fofo! Não tem como não gostar dessa criança.Scorpius vai levar um choque qdo souber sobre a paternidade do "Sê". xDDEle não disse que tinha perdido o colar?Ahh... Eu já falei o qto eu gosto da Astoria? *---*Cara....eu quero mtmt ver a reação da Rose qdo Jack se mostrar Scorpius. xDDAntes do Ano Novo, hein?Seria legal ele contar antes da festa, pra não precisar ficar conciliando Jack/Scorpius, mas né...Imagina se ele conta no Natal!?!Seria legal ver a reação do restante da família. xDDJá to me prolongando, né?Ok, ok...até o próximo capítulo então.BjbjAguardando ansiosamente,Láh ^^
2012-02-20Obrigada pela dedicatória, adorei ter lido o cap primeiro, e te ajudar em algumas partes.E como sempre... continue com a fic que eu sempre continuarei lendo.e a parte do colar ficou perfeita :)até o prox cap!
2012-02-20