Hogwarts

[N/A]: Eu sei, eu sei, capítulo curtinho, né? Vou tentar aumentar o próximo

rosana franco: Eles são sim. Eu acho que ele esta, porém vamos no que vai acontecer. ;) É, acho que esse capítulo responde, né rsrs.
bjs 

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Capítulo 3. Hogwarts

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Jessica, depois de Harry sair, logo foi ao seu quarto em busca de Regulus, quando o encontra no banheiro, rapidamente trata de avisá-lo sobre o pedido de Harry. O jantar foi silencioso, em um momento que Maya e Henry foram dormir na casa de um amigo, Harry estava alheio, Jessica pensativa e Regulus curioso.

“Bom, então eu queria falar algo muito importante" começou Harry, quando os três já estavam no escritório

"Fale então"

"Eu estava pensando... Voldemort não vai ser derrotado se eu continuar aqui" começou o moreno

"Harry, não diga que..." ia contraria Jessica, porém o moreno de olhos a cortou.

“Então, eu vou há Hogwarts...” falou sério.

"Não!" exclamou Regulus.

"Regulus, isso não é um pedido, é um aviso"

"Mas..."

"Eu já fiz a minha escolha, Regulus"

"Está bem."

"Obrigado."

"Irei mandar uma carta para Dumblodore agora mesmo" disse Jessica saindo.

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Já se passava das dez horas da manhã, Harry Potter dormia normalmente, quando uma luz forte em seu rosto o acordou. O moreno rapidamente abriu os olhos e viu que a janela de seu quarto fora aberta. Com os olhos um pouco embaçados por causa do sono, ele só pôde ver uma cabeleira loira ao lado de sua cama. Coçou olhos e Jessica entrou em foco.

"Mas que droga, Jess!" exclamou o moreno mal humorado, para um Jessica risonha "Por que fez isso!?" perguntou, sentando-se na cama.

"Porque vamos ao Beco Diagonal" respondeu ela.

"Mas não precisava fazer isso."

"Ou era isso, ou usar um 'Limpa' com você. Anda, vai logo" disse, enquanto Harry levantava-se e ia para o banheiro resmungando.

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Um 'Crack', e Jessica e Harry entraram em foco, em um beco escuro. Andaram alguns blocos, e pararam na frente de um barzinho caindo aos pedaços. Jessica foi na frente, entrando no bar. Harry também entrou. O bar era um lugar completamente diferente do de fora, que parecia estar vazio, era um lugar sujo e malcheiroso. A loira virou-se para o jovem e disse:

"Bem-vindo ao Caldeirão Furado" disse ela sorrindo.

"Uau, esta lugar por dentro e pior do que por fora" comentou Harry.

Os dois encaminharam-se ao balcão, e viram o homem careca encardido, atrás do balcão. "Tom" cumprimentou Jessica.

"Senhorita Murray, como vai?" perguntou o careca, e o moreno de olhos verdes pode ver que o homem além de encardido era desdentado também.

"Bem."

"Então, irá querer o que?" perguntou o barman.

"Nada, Tom. Nós vamos ao Beco Diagonal" responde ela, colocando sua mão direita no ombro esquerdo de Harry.

"Oh, claro" disse desapontado. Jessica e Harry andaram até um pátio, e deram de cara com um muro de tijolos, onde a loira deu alguns toques no lugar certo de cada tijolo e uma passagem se abriu.

"Onde vamos?" perguntou Harry.

"Gringotes" respondeu ela. 

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"Harry, espere um momento, ok? Eu já volto" disse Jessica, depois deles comprarem os uniformes, livros e outras coisas para o ano letivo.

"Está bem" disse ele. Suspirou. 

"Pss! Ei, jovem!" alguém chamou, o moreno virou-se e olhou para um homem. Sua aparência era de um homem atarracado, com barba por fazer, com um casaco esfarrapado. Suas pernas eram curtas e arqueadas, cabelos ruivos e desgrenhados, olhos empapuçados e vermelhos que lhe dão a aparência triste de um cão de caçar lebres.

"Sim?" perguntou Harry.

"Você vai querer um colar protecteur? Ele vai proteger você dos monstros que vivem no mundo e vai combinar com esse seu pescocinho lindo." disse mostrando um colar enferrujado e sujo. Foi então que Harry percebeu que não era com ele que o homem falava e sim com uma garota que estava ao seu lado.

"Hoje não, Fletcher" respondeu a garota.

"E você meu jovem?" perguntou o tal Fletcher, olhando para Harry.

"Ah, desculpe, mas a minha tia foi em algum lugar que eu não sei, e levou o dinheiro" disse Harry, fingindo tristeza.

"Ah, mas que pena..." disse Fletcher, antes de sair.

"Você não achou que aquele colar fosse funcionar, né?" perguntou a garota, para Harry. E o moreno pôde ver melhor a garota, ela tinha olhos castanhos e os cabelos da mesma cor, que eram lisos e caiam atém um mais a baixo de seus ombros. Seu rosto era redondo e tinha lábios carnudos.

"Tch, até parece" responde ele girando os olhos.

"Aqui, olhe só o que eu comprei." Jéssica pareceu com um embrulho enorme.

"Jess, o que é isso?" perguntou o moreno com um sorriso.

"Uma vassoura, oras"

"Sério!? Qual?"

"Firebolt"

"Bom, eu vou indo, até mais" falou a garota, antes de ir embora. 

“Quem era?” pergunta Jessica, curiosa.

“E eu lá vou saber?” responde Harry, com um sorriso maroto, ainda olhando a garota. "Afinal você não deixou eu saber." 

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“Regulus, Dante chegamos...” anuncia Harry, com várias sacolas em suas mãos.

“O que vocês trouxeram?” pergunta Regulus, aparecendo na sala.

“Algumas coisas básicas para o Harry.” Responde Jessica, com mais sacolas em suas mãos.

“Coisas básicas? Então, o que é tudo isso?” resmunga Regulus, enquanto Harry sentava-se no sofá para desfrutar do show.

“Cria minha não vai para escolar com pouca roupa...” fala Jessica, fazendo Harry sorrir de canto.

“Tudo bem, mas isso tudo não é pouco.” Retruca o moreno de olhos cinzas.

“Cria minha tem que viver no luxo.” Exclama ela, indo em direção as escadas, ela estava cansada. Deixando Regulus e Harry se encarando.

“O que deu nela?” pergunta Regulus para o garoto.

“Sei não... Acho que crise de meia idade”

“Mas ela nem tem quarenta anos...”

“Então não sei...” fala Harry, também indo em direção as escadas. “Ah, em falar nisso... Nós usamos o seu dinheiro...” continua rindo.

“Como é que é!?” exclamou Regulus, mas Harry já tinha fugido para o seu quarto. 

O moreno de olhos verdes-esmeralda fechou a porta de seu quarto. Quando preparou-se para deitar em sua cama, ouviu batidas na janela de seu quarto. Levantou-se e foi até a janela e abriu-a. De lá saiu entrou uma ave, ela era vermelha com detalhes, como fogo. Na frente de Harry estava uma fênix.

"Mas o que...?" murmurou ele chocado. "O que faz aqui?" perguntou a ave. A fênix, como que se soubesse o que o moreno havia dito, voou deixando um rastro de fumaça que formaram as seguintes palavras: 'De agora em diante eu serei seu animal de estimação'

"O que, mas por quê!?" perguntou ele esganiçado. 'O destino quer assim'

"Harry, eu..." Jéssica entra eu seu quarto, e se assusta quando vê a ave. "Mas o que é isso?"

"Hum, uma fênix"

"Onde você encontrou-a?"

"Eu não sei, ela apareceu agora na minha janela."

"Pode ser um animago. Homorfo" murmurou a loira, apontando para a ave. Vendo que não aconteceu nada, a loira continuou "É, não é um animago, mas o que ela quer aqui?" perguntou, olhando para a fênix. 'Serei o animal de Harry Potter' "Merlin, ela fala também?" 'É ele, sou macho, e teoricamente eu não falo, eu escrevo'

"Certo. Que tal um nome?" perguntou Harry. 

"Flickr?" [N/A]: Eu sou horrível com nomes, então não se assustem com este. perguntou Jessica, incerta. 'Hum, pode ser.'

"Ótimo, seja bem-vindo, Flickr." disse Harry sorrindo.

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Na estação de King's Cross, Regulus, Jessica e Harry, aproximaram da plataforma nove e dez. Harry foi o primeiro a atravessar a passagem, sendo seguido pelos outros dois. Quando atravessou pode ver que a estação estava cheia. 

“É agora que a minha vingança se inicia.” Murmura Harry, para ninguém o ouvisse.

"O que?" perguntou Regulus curioso.

"Hum, nada. Bom, eu vou indo lá, já são quase onze horas." disse empurrando o seu carrinho, cheio de coisas, inclusive a gaiola com Flickr dentro.

"Antes que eu me esqueça" disse Regulus, fazendo Harry parar. O homem tirou do sue bolço um pergaminho velho, e mostrou a Harry. "Tome, isto é seu, estava em sua cesta, quando o meu irmão te entregou a mim."

"Um pergaminho velho."

"Não é só um pergaminho velho, é um mapa da escola. Seu pai e Sirius usaram quando estudavam em Hogwarts. Juro solenemente não fazer nada de bom" disse Regulus, apontando sua varinha para o pergaminho.

"Maneiro"

"E para desativá-lo, apenas murmure Malfeito feito"

"Obrigado, Regulus" disse sorrindo maroto. "Isso vai ser de muita ajuda" disse segurando o pergaminho, dobrando-o e colocando no bolso de sua calça.

" 'Té mais Jess, Regulus" disse, antes de voltar a empurrar seu carrinho. 

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Depois de arrumar seu malão com o dos outros alunos, Harry entrou no trem, andou até o último último vagão, entrou em um compartimento vazio. Acomodou-se bem, com a cabeça na janela. Suspiro pesadamente, pegando um livro que trazia em baixo do braço e começou a lê-lo. 

Onze horas em ponto o trem saiu. Quando o trem já estava andando, a porta de seu compartimento abriu, revelando quatro pessoas. Um garoto de cabelos ruivos e olhos claros, uma garota de cabelos da mesma cor, porém seus olhos eram castanhos, uma garota de cabelos castanhos e olhos da mesma cor, e uma garota de cabelos loiros, olhos azuis acinzentados e seu olhar era sonhador.

"Oi, eu sou Hermione Granger" disse a garota de cabelos castanhos. "Estes são Rony e Ginny Weasley" continuou ela, apontando para o casal de ruivos "E Luna Lovegood" disse por fim, apontando para aloira avoada, Harry apenas os olhos com indiferença e volta a ler seu livro.

“Como você se chama?” perguntou Rony curioso para o moreno. Não podiam saber quem ele era, pois a franja tampava a cicatriz.

“Eu acho que não é da sua conta Weasley” resmungou Harry, sem tirar os olhos do livro, deixando todos (menos Luna) boquiaberto. Eles ficaram espantados com o comportamento do moreno, por isso começaram a murmurar e dar olhares furtivos na direção do garoto. Alguns minutos depois, a porta do compartimento abriu novamente. Agora revelando um garoto de cabelos loiros prateados e olhos acinzentados e dois garotos que mais pareciam dois armários.

 

“Ora, ora, se não é o Weasley-pobretão, a sangue-ruim e a Weasley fêmea e a Di-Lua” disse o loiro, debochado, fazendo os dois armários rirem. Harry deu uma boa olhada nos três, com uma das sobrancelhas levantada.

 

“Por que não caí fora, Malfoy!?” exclama Ron, segurando-se para não pular no pescoço do garoto.

 

Porém o loiro não prestava atenção, acabara de ver Harry, e viu sua cicatriz, que agora estava a mostra. Posicionando-se na frente do moreno, disse: “Olá, sou Draco Malfoy, você deve ser Harry Potter, né? Meu pai falou que você iria entrar para a escola” disse.

 

“Sou sim, Sr. Malfoy” disse Harry com o mesmo tom do loiro, deixando os Weasley e Hermione boquiabertos.

 

“Não me chame de Sr. Malfoy,” riu-se o loiro “sou Draco. Posso te ajudar a escolher as verdadeiras amizades aqui” disse, estendendo a mão para o garoto e olhando para os Gryffindor com nojo.

 

Harry olhou para a mãe pálida à sua frente irritado e a ignorou, e disse frio “Não obrigado Sr. Malfoy, eu acho que sei escolher as minhas amizades, e não acho que você com essa pose de melhor que os outros, vá me ajudar a escolhê-las também.” Terminou, voltando a ler seu livro. O lugar caíra com certeza de temperatura.

 

“Você....” começou Draco, olhando Harry chocado. “Você irá se arrepender por isso” continuou apontando o dedo para moreno. Virou-se e saiu, mas não antes de dar uma boa olhada em Hermione, deixando-a confusa.

 

“Nossa...” disse Rony olhando Harry com os olhos esbugalhados “Você é demais!” comentou, e Harry nem lhe deu atenção. “Você é mesmo Harry Potter?” perguntou, Harry, cansado, levanta sua franja, mostrando sua cicatriz em forma de raio.

 

“Que casa você acha que irá entrar?” pergunta Hermione, ainda olhando a cicatriz do garoto.

 

“Espero que Gryffindor, meus pais eram de lá” disse.

 

“Nós também somos de lá, quero dizer, tirando a Luna, ela é da Ravenclaw” comenta Rony.

 

“Que bom” diz Harry sarcástico.

 

...

 

Quando chegaram na Estação de Hogsmeade. Os cinco saíram do trem, junto dos outros alunos. Harry pôde ver um homem meio-gigante, barbudo e de cabelo enorme e preto: “Alunos do primeiro ano, por aqui!” gritou o meio-gigante.

 

Vendo que Harry iria com ele, Hermione adiantou-se e disse: “Não, você não precisa ir com ele. Você vai conosco, com as carruagens.” Assentindo, Harry corre para ir à busca de uma carruagem, torcendo para que os outros quatro não o seguissem. Achou uma vazia, e, por sorte os Gryffindor não o seguiu.

No entanto, sua sorte mudou, quando ouviu uma voz “Aí, posso me sentar aqui?” Harry virou-se e viu um garoto de cabelos castanhos e olhos verdes (mas não tão verdes quanto os de Harry), olhando para ele receoso.

 

“Hã, claro” responde Harry desanimado.

 

“Como se chama, estranho?” pergunta o garoto divertido, depois de sentar-se.

 

“Harry Potter. E você, como se chama estranho?” pergunta Harry olhando o garoto, com um sorriso de canto.

 

“Trent, Trent Willians.” Responde o Willians, com o mesmo sorriso do moreno. “Wow, sério que você é Harry Potter? Maneiro” exclama ele, depois do moreno lhe mostrar sua  cicatriz “Mas diz aí... Onde você estava então, todo esse tempo?” pergunta Trent.

 

“Segredo de estado”

 

“Hum.”

 

Eles seguem o percurso à Hogwarts conversando e rindo. Quando chegam ao castelo Trent se despedi de Harry: “Agora você fica por aqui, para a seleção, ‘té mais, cara” diz ele, antes de seguir os outros alunos.

 

“Você é Harry Potter?” pergunta uma voz à suas costas. Ele viras-se e vê novamente o meio-gigante.

 

“Isso mesmo senhor...”

 

“Hagrid, Rebeus Hagrid” apresenta-se “Espere um momento, você irá ser chamado depois dos menores, ok?”

 

“Está bem”

 

...

 

No Salão Principal, depois do último aluno entrar, Dumblodore, levantou-se e o silêncio instalou-se no local: “Neste ano iremos ter um novo aluno, um aluno que muitos acreditavam que estava morto... Harry Potter” disse fazendo todos baterem palmas, olhando para o portão da frente, de lá um garoto de cabelos pretos e olhos verdes, ombros largos e pele um pouco pálida, encaminhou-se para o banquinho onde havia um chapéu velho.

 

Quando ele se sentou no banquinho, o silêncio novamente caiu, sobre todos. McGonagall colocou o chapéu em sua cabeça. ‘Hum, mais um Potter.’ Começa o chapéu, na cabeça de Harry ‘Você é bem ambicioso, porém, todos sabemos em que casa você deve ficar, não...?’ “Gryffindor!” berrou o chapéu, fazendo Harry sorrir. Todos de sua casa aplaudiram, e o cumprimentaram quando se sentou à mesa dos Gryffindor.

 

Olhou para sua mesa e viu que maioria olhava para ele, principalmente as garotas, com um olhar sonhador. Olhando para as outras mesas, viu que todas as garotas o olhavam daquele jeito. Também viu Trent afastado de todos os outros de sua casa, ele também o olhava. Acenando com a cabeça, fazendo o outro sorrir. Na mesma mesa de Trent, Harry viu a garota  do Beco Diagonal. Sorrindo por dentro, talvez Hogwarts fosse mais interessante do que esperava. 

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