James Sirius Potter

 Nota: Oh God não entro faz anos aqui O.O Mentira talvez alguns meses. Tive que reler a fic pra lembrar e tive vergonha de mim. Se minhas amigas estivessem aqui teriam vergonha alheia. Que terror! Vou fazer de tudo pra salvar a fic, um beijo e valeu por comentarem.                                 


                               


 

Acordei naquela manhã mais uma vez dolorida e de mau humor. Não sabia que dançar me deixaria tão morta daquela forma; e ainda tinha Scorpius que ao invés de sossegar o passarinho, ficava mandando sms de madrugada dizendo para não esquecer que semana que vem era aniversario da mamãe.

   Aniversario da mamãe. Mais uma coisa pra me deixar mais dura que mandioca crua. Queria pedir dinheiro para a vovó, mas seria uma tremenda cara de pau e pra facilitar, não sabia o que ela queria de presente.

- Kathy – reclamou Lily quando acendi a luz do quarto para me arrumar – apague essa luz já!

- Hora de acordar ruiva Potter. Segunda feira, primeira aula transfiguração esqueceu? Não acho que vá querer mexer com a Minerva.

Rapidamente todas foram levantado e se arrumando as pressas. Descemos para o salão que já estava cheio e tomamos o café correndo.

- Vão acabar se engasgando – comentou meu irmão lendo o profeta.

- Algo de interessante?

- Na realidade não. Esse jornal logo irá falir - respondeu ele com pouca emoção.

Prosseguimos com o café sem muito dizer já que todos estavam moídos da dança de ontem. A louca da Genevieve tinha feito todos fazerem acrobacias idiotas, até que uma loira quebrou o braço.

- Animo pessoas! Faltam duas semanas para o baile.

- A propósito com quem você vai Ary?

Ela ruborizada com a pergunta e logo tratou de tomar seu café.

- Com o Albus.

Não era novidade. Eles se amavam tanto que se odiavam – não fez sentido, foda-se.

- Bom Rose vai com o palhaço dos Scorpius, Ary com Albus quem mais... – disse contando os pares nos dedos – ah sim, Dominique vai com o goleiro da sonserina, Diego Fostery.

- Alias – comentou Albus fazendo piada  - péssimo gosto Dominique. Sinto o cheiro da cueca desse garoto de longe.

Ele riu quando ela mostrou o dedo do meio pra ele e voltou a comer seu croassaint.

- Continuando... Lily vai com Hugo e... COMO ASSIM PORRA?!

- Qual é o problema? Afinal ela é minha prima e essas meninas de Hogwarts estão tendo um serio problema no quesito beleza.

- Porra Hugo ela é sua prima – disse James  zangado – não é legal ir ao baile com uma prima.

- James. Você cale essa sua boca e engula essa torrada de uma vez, se não vou ter o prazer de fazer um gol contra no próximo jogo.

- Você não ousaria Lily...

- Experimente!

Espera. Eu sou a única que não tenho um par para o baile? Notei que todos estavam quietos. James me olhavam com um certo tipo de interesse.

- O-o que foi agora?

- Você está se esquecendo de duas pessoas amada – respondeu Domi.

- Que eu saiba, só eu estou sem par.

Olhei para todos eles pra ver se tinha esquecido algum; logo meus olhos bateram o no garoto de cabelo preto e olhos verdes, que fingia não ter nada a ver com a historia.

- Não me diga que...

- Sim, é inacreditável. James Potter sem par para o baile. Que piada.

- Piada não. Já tenho um par para o baile!

- Posso saber quem é?

- Claro. É você Kaydelicia, quem mais poderia ser nesse mundo?! Divertido.

E tomou um gole do firewhisky da garrafinha que ele escondia na bolsa.

- Está enganado se acha que vou com você nesse baile. E porra – exclamei – você bebe de manhã!

- Isso não é nada – comentou Hugo entediado – ele fuma maconha de baixo do chuveiro.

Isso é possível?

Levantamos e fomos direto para a primeira aula.

 

Foi na segunda aula que senti que se não fizesse algo eu iria dormir. Eu tava num estagio tão avançado de sono, que chegava a coçar os olhos aproveitando pra dormir... Uns 3 segundos. Percebi que ao meu lado que Rosa escrevia um bilhete destinado a mim.

“Vai mesmo dispensar James?”

“Eu detesto ele! E ele fuma...”

Ela revirou os olhos quando leu e logo começou a escrever a resposta.

“Ta de brincadeira? Quem é que não fuma hoje em dia Katheryn? E pare de ser cabaça. Você sabe que ele te curte o suficiente pra te levar ao baile.”

“Mas eu não curto seu primo”

“Odeia tanto, que vive pelos cantos aos amassos”.

Fiquei horrorizada quando li. Como ela sabia? Ninguém poderia saber! Aquilo que rolava de vez em quando era estritamente profissional. Acho que ela notou toda a minha palidez repentina, porque riu, balançou a cabeça e escreveu uma frase no papel.

“Será mais um de nossos segredos”.

Depois daquilo foi difícil dormir. O sono tinha se assustado (?) como eu e parou de infernizar. Tive que prestar atenção nas aulas seguintes se não ia tomar bomba nos teste e quando chegou a hora do almoço, sai às pressas atrás de James. Torcendo pra ele estar perto de sua sala.

Quando o encontrei, ele estava tendo um papo meio intimo com uma garota do quarto ano, que atendia por Jamile. Senti meu sangue ferver vendo aquela cena nojenta que se passava diante de seus olhos.

Minha vontade era encher aquela desgraçada de tapas, mas eu ainda estava sã.

- Potter – disse ao seu lado – preciso falar com você.

De inicio ele não respondeu. Então decidi tentar mais uma vez.

- Potter, eu preciso falar com você!

Aos poucos ele parou de enfiar a língua na boca da garota e olhou pra mim meio zonzo.

- Estou meio ocupado Kathy, podemos fazer isso outra hora?

Peguei em seu braço e o forcei a virar novamente pra mim. Encarei-o com raiva e forcei que fizesse o mesmo.

- Pare de ser um filho da puta, eu preciso conversar com você!

Seus olhos estavam assustados com a minha falta de educação. Eu não costumava usar palavrões para me expressar, mas sinceramente eu estava muito, mas MUITO puta da cara.

Nem percebi quando a loira oxigenada que estava fazendo o papel de engolida me chamava.

- Malfoy? Deveria ter mais educação.

- E você quem é?

- Sou Jamile Valença. Agora se não se importa de sair e a parar de incomodar...

Eu gargalhei com a idiotice daquela criança ridícula e olhei pra ela com toda a raiva do mundo.

- Na realidade eu me importo. Porque VOCE não vai pentear suas barbies e para de foder?

O Potter tentou me acalmar quando percebeu que aquilo ia dar merda, mas não funcionou. Eu tava tendo é um ataque por dentro, de raiva daqueles dois infelizes. Eu não era muito boa pra segurar emoções daquele estilo...

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo, sua cadela?! Por que não vai arrumar um namorado ao invés de ser uma indesejável ‘empata-foda’!

Por um segundo olhei ao redor e todos estavam prestando atenção na conversa. O silêncio do corredor me assustava. Eu já estava enjoada.

- Do que você me chamou?

Ela virou pra mim novamente, como se não acreditasse que eu ainda estava ali.

- Do que você mesmo sabe que é. Uma grande cadela.

- Sua puta...!

Percebi que meu punho tinha parado em sua cara, como um soco que nem eu sabia que era capaz de dar. Foi tão forte que por um segundo pensei que tinha quebrado seu nariz. Torci para isso.

Jamile levantou chorando e saiu as pressas tentando segurar o sangue que insistia em cair. Aquilo resultaria em uma bela detenção, mas que se dane. Todos a minha volta estavam chocados, Potter estava chocado.

Sai dali em direção á torre da Grifinoria.

- O que foi isso?!

Escutei a voz atrás de mim e logo o puxão de braço.

- Ela me chamou de cadela!

- Não – respondeu ele sério – você ficou irritada e com ciúmes de me ver com ela.

Senti as lagrimas embaçarem a visão.

- Não! Definitivamente não foi isso e pare de me importunar.

- O que esta havendo Katheryn? Decidiu gostar de mim agora?

Ele estava me deixando furiosa com aquela baboseira toda.

- Vá a merda Potter. Nunca vou gostar de um imbecil asqueroso como você. Vê se me esquece de uma vez!

- E é isso mesmo que você quer?

- S-sim!

Santa prepotência. Deixei-o para trás e logo comecei a chorar; eu odiava tanto, tanto que chegava a ser insuportável. Tinha raiva de mim mesma por chorar, mas aquilo fora de mais. Não sei o que aconteceu comigo naquele momento, eu estava tão bem...

Logo sentei-me na torre da grifinoria e comecei a fumar a maconha que certa vez consegui, não me pergunte como; era claro que eu já tinha fumado. Na realidade todos que eu conhecia fumavam, mas não era por isso que eu o fazia. Era mais por indignação, muitas vezes por minha culpa.

Fiquei sentada um bom tempo ali, então quando fui levantar para ir embora algo me puxou de novo para o mesmo lugar.

- O que esta fazendo aqui? Já disse pra parar!

Ele continuava segurando meu braço com força e encarando meu rosto.

- Não sabia que fumava.

- E advinha? Isso não é da sua conta?!

- Eu acho que é sim – respondeu ele firme.

- Anda me solta.

Sem esperar fui jogada contra a parede e senti seus lábios gelados nos meus. Ele me beijava com força, machucando meus lábios.

Tentei me soltar, mas ele tinha força. Senti o gosto das minhas lagrimas que caiam, então cansei de lutar. Eu queria ferir ele, dizer coisas e magoa-lo;  qualquer coisa que atenuasse o sentimento que eu estava sentido em quanto era beijada.

Primeiro tirei sua camisa e depois eu já estava sem a minha. Agora... Bom, o agora já era.

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