Uma cena memorável
Um dia, à noite no Salão Comunal da Grifinória, me fez esquecer que eu tinha muitos problemas a resolver, inclusive este, me dando um tremendo alívio, já que não precisei de maneira alguma interferir para que tudo desse certo, assim, fiquei apenas como espectadora da cena que acontecia, como se estivesse vendo a uma novela trouxa.
Eu estava deitada no sofá em frente à lareira lendo minhas anotações de Transfiguração, certamente a matéria mais impossível em toda face da Terra, quando escutei uma voz ecoando pela Sala Comunal.
- Ei Remo, sente-se aqui comigo.
Era Tonks, que estava sentada em uma das mesinhas, chamando Remo que acabava de entrar (e milagrosamente estava sozinho) pelo buraco do retrato da Mulher Gorda. Assim, para não ser vista, de um jeito totalmente extraordinário, joguei-me no chão para que não me vissem e eu, é claro, pudesse assistir a cena sem me incomodar.
- Ah, oi Tonks. Não, obrigado, estou indo ler um livro, você sabe, no dormitório. Além do mais, não quero te atrapalhar... você está escrevendo está carta, certamente é para o seu namorado, não?
Remo, Remo, Remo. Como você podia cometer tantas bobagens em tão pouco tempo? Primeiro recusou o pedido dela de sentar-se em sua companhia e depois, o pior de tudo, perguntou se a tal carta que ela estava escrevendo era para um suposto namorado. Você que era sempre tão astuto, como podia não ter percebido que ela estava tentando se aproximar de você? Mas que falta de tato.
- A carta? Ah não, ela é para a minha mãe, estou precisando de um novo livro de Herbologia, já que o meu foi parar dentro do Lago. E... e... além do mais, eu não... eu não tenho namorado. – disse Tonks ficando completamente vermelha.
- Ah, você não tem?
Remo, o que estava acontecendo com você?
- Não... e... eu nunca senti por nenhum garoto o que eu sinto por você. – disse Tonks agora pegando Remo pelo braço, agora muito mais vermelha que estivera antes.
Se teve uma hora para que o meu amigo tomasse uma providencia, essa hora foi aquela, era o momento que ele tinha que reunir toda a coragem que ele possuía e beijá-la logo de uma vez. Fiquei então mentalizando coisas do tipo: “Vamos Remo, beija ela de uma vez”, “ande, beija logo”, “vamos logo com isso Remo”.
Não sei se foi pela minha súplica mental, mas os dois rostos se encontraram e Remo e Tonks finalmente se beijaram, como se ambos estivessem esperando por aquele momento fazia muito tempo. Se tinha alguém que merecia ser muito feliz, esse alguém era meu amigo Remo Lupin.
Assim, agora que eles finalmente tinham se entendido, e mais, sem nenhum dedo meu para ajudar, pude descansar quanto a esse assunto e me preocupar com outro que estava atormentando minha cabeça: Tiago Potter.
N/A: Quero agradecer a Rafaela Wasley (Meu diário, por Remo Lupin), que foi quem possibilitou que eu pudesse escrever está cena. Na verdade o crédito deste capítulo é dela, já que foi ela quem descreveu a cena toda e eu simplesmente só montei os diálogos. Parabéns Rafaela pela fic!!!
Espero que todos vocês tenham curtido esta “cena memorável”, assim como eu.
Gente, depois eu agradeço aos comentários, certo? Beijocas
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