Cupido, o retorno



Cheguei até o Salão Comunal da Grifinória. Lá, encontrei Remo sentado no sofá.

- Ei Lily, será que dá para você vir até aqui, por favor?

- Ah, oi Remo, claro.

Me dirigi até ele e me sentei ao lado.

- Algum problema? – perguntei.

- Bom, na verdade não é bem um problema. É que eu preciso da sua ajuda.

Ele estava muito corado.

- Fale. Se eu puder ajudar.

Nesse momento escutamos um barulho de coisas caindo. Tonks, uma menina do terceiro ano, tinha tropeçado nos próprios pés e derrubado todos os livros após entrar pelo retrato da Mulher Gorda.

Remo me olhou assustado e por mais impressionante possível tinha ficado mais corado que antes. Ele se levantou prontamente e foi ajudá-la. Eu só fiquei observando a cena.

- Oh Meu Deus! – disse Tonks.

- Você está bem? – perguntou Remo.

- Acho que estou. – disse ela tateando todas as partes do corpo para saber se estavam ali. – Devo ter tropeçado em alguma coisa.

- Deixa que eu pego os livros para você.

- Obrigada.

Não foi difícil adivinhar com o que Remo provavelmente precisava da minha ajuda: Tonks. Na verdade, ela também precisava da minha. Nunca tinha visto alguém tão atrapalhada quanto ela. Era incrível, mesmo que alguém achasse que fosse impossível quebrar ou derrubar algo, ela daria um jeito.

Lembrei-me do ano que ela entrou. Mais precisamente no dia da Seleção das Casas. Depois que o Chapéu Seletor anunciou a Casa dela, de alguma forma totalmente bizarra, ela derrubou o banquinho de três pernas conseguindo quebrar uma delas. Todos, sem exceção, riram da cena. Obviamente a Profa. Mcgonagall conjurou outro banquinho. Mas essa foi apenas uma, das muitas trapalhadas dela.

Depois que Remo terminou de ajudá-la com os livros, Tonks subiu para o dormitório feminino.

- E então, com o que você quer a minha ajuda? – disse eu, tentando encorajá-lo.

- Eu não sei por onde começar.

Eu precisava ser direta.

- Tonks?

Remo engasgou na hora. Olhou para o chão e acenou com a cabeça positivamente. Eu sorri. Só isso para me fazer esquecer dos problemas que eu tinha.

- Como você sabe?

- Intuição feminina. – tentei achar um argumento persuasivo, mas essa foi a única desculpa que eu arranjei.

- Sei...

- Então como você pretende que eu te ajude?

- Foi por isso mesmo que eu pedi a sua ajuda.

Percebi que o meu trabalho ia ser bem longo.

- Eu vou pensar o que fazer, certo? Mas não se preocupe, não me esquecerei de você.

- Obrigado Lily, você é uma grande amiga.

Nós nos abraçamos. Se tinha uma coisa que eu adorava fazer, era bancar a cupido.

N/A: Mesmo depois de tanto tempo sem atualizar, quase nenhum comentário... bom, eu atualizei porque não poderie fazer por quase quinze dias. Desculpem eu não agradecer os comentários que eu recebi (farei isso no próximo capítulo) pois estou com pressa!!! Beijocas a todos e espero que vocês tenham gostado dos capítulos!!!

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