O parque
Capítulo 2: O parque
- Vamos papai? Por favor! - Pediu Rose ao pai. Ron vinha da cozinha, Rose o seguia, vindo logo atrás.
- Só se sua mãe deixar. - Falou Ron sorrindo pra filha, após se sentar no sofá da sala.
- Mamãe, deixa? - Pediu Rose fazendo biquinho. Ela sempre fazia isso quando queria algo.
Hermione e Hugo estavam na sala vendo alguns livros. Ron estivera com Rose no jardim desde após o almoço, até agora. A pequena Rose estava crescendo e queria que o pai tirasse as rodas de apoio de sua bicicleta. O ruivo que não entendia muito de ferramentas, fizera um feitiço para resolver a situação. Durante aquela tarde, ele tentara ensinar Rose a andar na bicicleta, agora sem as rodinhas de apoio, mas não estava se saindo muito bem. Rose estava sendo paciente, pois conhecia a dificuldade do pai de lidar com os objetos trouxas.
- Não filha, já fomos lá no final de semana passado. - Respondeu ela tranquilamente, já sabendo do que se tratava a pergunta de Rose. - Deixe seus avós descansarem.
Rose sentou-se no sofá, ao lado do pai, parecendo triste.
Rose e Hugo estavam de férias da escola à quase um mês. Ron ficou todo orgulhoso, quando ela contou ao marido o que a professora de Rose dissera sobre a menina estar mais adiantada do que as outras crianças. Ele era quem mais dizia que Rose havia puxado a inteligência da mãe. Às vezes ele falava sobre quando Rose fosse para Hogwarts, e que ela seria a melhor aluna da Grifinória. Hermione não fazia questão dos filhos irem para a Grifinória, pois Lufa-Lufa e Corvinal tinham uma história tão honrosa quando a casa dos leões. Somente Sonserina a deixava um pouco receosa, mas não conseguia ver seus filhos sendo selecionados para essa casa, mesmo que depois da guerra Sonserina tivessem perdido um pouco suas “concepções”.
- Rose, sabe que seus avós merecem um descanso. – Ron disse sorrindo para a filha. – Iremos outro dia.
- Eu queria ir. – Disse Rose tristemente.
A filha queria muito ir na casa dos avós, onde ela e os primos podiam jogar quadribol. Se dependesse dela, eles jogariam todos os dias.
Na semana anterior, as crianças Weasley ficaram até o anoitecer jogando quadribol, ou melhor, tentando jogar quadribol, no quintal da Toca. Os únicos que jogavam melhor eram Teddy, que sempre aparecia para brincar com os Weasley, e James. Mas acabava que quase todos entravam no jogo. Dominique e Fred eram razoáveis goleiros. Victorie e Molly sempre jogavam como artilheiras num dos times. James e Teddy os apanhadores. Louis e Lucy gostavam de serem os batedores. Albus sempre ficava de artilheiro, com Rose, no outro time. Somente Hugo, Lily e Roxanne ficavam de fora, assistindo. Na verdade, tirando Vick e Teddy, que eram mais velhos e sabiam das regras há mais tempo, os demais estavam aprendendo naquele verão a jogar quadribol. Ainda estavam treinando, pois às vezes tinha dificuldade em permanecer voando sobre a vassoura. James foi o único que demonstrou mais facilidade, logo no primeiro jogo.
Jogando bem ou não, era um orgulho para os Weasley, verem as crianças jogando.
Ron era um dos mais entusiasmados, juntamente com Harry. Eles ficavam horas comentando as aptidões para o jogo, que os filhos tinham.
Hugo não estava interessado nem um pouco em aprender a jogar quadribol, o que preocupava um pouco Ron. Mas o menino adorava ir assistir aos jogos do Chudley Cannons com o pai e a irmã.
- Podemos sair. - Sugeriu Ron tentando animar a filha. - Fazer algo diferente...
Algo diferente? Hermione ficou pensando em algo diferente para fazerem com os filhos e alegrar Rose. Tentou lembrar de algo que fizera na infância, com os pais. Logo, lembrou-se de um dia, que achou muito especial. Um passeio que fizera com os eles quando tinha uns oito anos de idade.
- Tenho uma idéia. - Disse ela, fazendo os três virarem para olhá-la.
- O que é mamãe? - Perguntou Hugo curioso.
- É uma surpresa. - Ela respondeu sorrindo. - Vamos de carro, quando chegarmos lá, vocês saberão.
Ela, Ron e Hugo se levantaram para se arrumarem, mas Rose continuou de braços cruzados, sentada do sofá.
- Você não quer passar um dia especial Rose? - Perguntou Hermione a filha. - Vai ser muito legal, você vai ver!
A menina pareceu meio emburrada, mas aceitou se arrumar.
Pouco tempo depois, os quatro entravam no carro. Hermione ia dirigir, então sentou-se ao volante; Ron ao lado dela, no banco do carona e os filhos no banco de trás.
Ela dirigiu por alguns minutos. A todo instante Hugo perguntava aonde iriam e Ron também estava curioso. Rose era a única que não disse nada durante o trajeto.
Quando Hermione finalmente estacionou o carro, Ron perguntou:
- Que lugar é esse?
- É um parque de diversão.
Hugo saiu apressado do carro, para olhar.
- Olha papai! Uma roda! - Disse apontando para a roda gigante.
Rose, que também ficou curiosa, saiu atrás do irmão.
- O que ela faz mamãe? - A menina perguntou curiosa.
- A gente pode ir nela... ela vai bem alto. - Respondeu Hermione trancando o carro, depois que ela e Ron saíram.
Rose pareceu se animar com a idéia de ir bem alto no céu através da roda gigante.
Eles entraram no parque, que estava lotado de gente. Somente Hermione agia com naturalidade, mas Ron e os filhos ficaram impressionados com os brinquedos do parque.
- Tem certeza que não funcionam com magia? - Ron perguntou a ela.
- Absoluta. - Respondeu ela.
- Mãe, eu quero ir na roda! - Disse Rose observando a roda gigante.
- Você vai, mas primeiro temos que comprar os bilhetes para os brinquedos. - Hermione disse.
Eles foram até a bilheteria. Ron parecia confuso com aquilo tudo, já Rose e Hugo estavam maravilhados e observavam tudo com interesse.
- Você quer ir na roda gigante Hugo? - Perguntou Hermione, quando Ron e Rose se dirigiam para entrarem em uma das cabines do brinquedo.
- Não. - Disse ele olhando meio apavorado para o tamanho da roda.
- Então só dois. -Disse Hermione entregando dois bilhetes ao rapaz que cuidava da entrada para a roda gigante.
Ela e Hugo saíram da fila e ficaram mais afastados, observando a roda, girando devagar. O menino ficou de mãos dadas com ela, enquanto acenava com a outra mão para Rose e o pai, que agora estavam bem alto, numa das cabines.
- Filho, por que você não quis ir também? - Ela perguntou ao menino.
Ele a olhou e disse:
- É muito alta, mamãe... eu tenho medo...
- Medo de cair?
Ele concordou com a cabeça, parecendo triste.
"Ron não vai gostar de saber disso" - Pensou Hermione, mas decidiu não falar nada com o marido sobre aquilo, pelo menos por enquanto.
Hermione se abaixou para ficar, quase, da altura do filho.
- Não tem problema, filho... eu também tenho medo de cair.
- Verdade? - Ele perguntou surpreso.
- Sim, é só chegar perto de uma vassoura que já fico com medo. - Ela disse sorrindo tentando passar confiança, e Hugo sorriu também. – Não há nada de errado em se ter medo de estar em lugares altos.
Hermione abraçou o filho e ele correspondeu o abraço, e a beijou.
Alguns minutos depois, quando o sol começou a se por, Ron e Rose saíram da roda gigante.
- Finalmente! - Disse Hermione quando os dois ruivos se aproximaram dela e de Hugo.
- Quero ir de novo! - Falou Rose sorrindo.
- Ah não Rose... vocês já foram duas vezes. - Hermione falou. - Tem vários outros brinquedos. Hugo e eu nem fomos em nenhum deles ainda.
- Outro dia a gente volta aqui e vamos na roda. - Disse Ron à filha.
A menina concordou e eles seguiram andando pelo parque. Como estava escurecendo, todas as luzes se acenderam, inclusive as dos brinquedos, dando uma visão bem bonita ao lugar. Ron, Rose e Hugo, estavam impressionados com a beleza das luzes.
- Tem certeza...
- Já disse que tenho, Ron! - Falou Hermione sorrindo. O marido ainda não acreditara que o parque inteiro funcionava sem um "pingo" de feitiço.
Eles foram em diversos brinquedos. Hermione e Hugo se limitando aos mais baixos, enquanto Ron e Rose, queriam ir em todos. A menina ficou um pouco triste, pois alguns não deixaram ela entrar, por ser criança. Hugo gostou especialmente de ir no carrinho de bate-bate com o pai e no trenzinho com Rose.
- O que é aquilo mamãe? - Perguntou Hugo apontando para o algodão doce cor-de-rosa, que uma menina loirinha, que passou por eles, segurava.
- É algodão-doce, filho.
- É de comer? - Perguntou Rose, curiosa, depois se virar e ver a menina comendo um pouco.
- É sim, é de comer. - Respondeu ela. - Vocês querem experimentar?
- Eu quero! - Disse Ron e Rose em coro.
- Eu também. - Falou Hugo levantando a mão.
Hermione se dirigiu a barraquinha e comprou algodão-doce. Três. Um para o marido e um para cada um dos filhos.
- Você não vai comer Hermione? - Disse Ron, com o algodão-doce nas mãos.
- Eu não gosto. - Respondeu ela sinceramente. Nunca gostara de algodão-doce.
- Eu gostei! - Disse Rose e depois colocou mais um pouco de algodão-doce, na boca.
- Eu não. - Falou Hugo fazendo cara feia.
- Então deixa que eu como o seu. - Disse Ron, pegando o doce que o filho lhe entregava.
Não era de se admirar que Ron e Rose tivessem gostado, eles comiam de tudo.
Depois Hermione comprou pipoca e cachorro-quente para eles, os quais o marido e a filha, prontamente comeram também.
- Eu gostei desse negócinho... - Disse Hugo com um saquinho de pipoca na mão.
- Chama-se pipoca. - Hermione disse, enquanto eles caminhavam pelo parque, observando as pessoas e os brinquedos.
- Eu também gostei. - Disse Ron enquanto comia.
- Que novidade... - Disse Hermione sarcasticamente, sorrindo.
- Mãe, o que é aquilo? - Perguntou Rose apontando para uma barraquinha cheia de bichos de pelúcia.
- É uma barraquinha com jogos. - Disse ela, quando eles se aproximaram da barraca. Havia várias pessoas em volta jogando ou só observando. - É tiro ao alvo.
- Eu quero aquele! - Disse Rose apontando para um bicho de pelúcia bem grande. Um urso de cor creme, com um laço vermelho amarrado no pescoço.
- Tem que acertar cinco patinhos para ganhar o urso grande. - Disse o homem da barraquinha, entusiasmado. Ele usava uma camisa listrada de vermelho e branco, suspensórios azuis, calça verde e um chapéu de palha. - Acertando quatro, ganha um dos bichos de tamanho médio. E se acertar só três, ganha um dos pequenos. Com dois acertos, ou um, não ganha nada.
- Eu vou tentar. - Disse Ron, levantando a mão.
- Você vai? - Questionou Hermione surpresa.
- Sim, Rose quer um dos bichos, eu vou tentar pra ela. - O marido falou.
O homem da barraquinha entregou uma espingarda-falsa para Ron, e Hermione estendeu um bilhete ao homem, em seguida. Ela deu algumas instruções para o marido, de como usar a arma.
- Você tem cinco chances. - Disse o homem da barraca, sorrindo.
- Papai, papai! - Cantarolavam Rose e Hugo em coro, apoiando o pai. Os dois sorrindo alegres.
No primeiro tiro, Ron errou.
- O urso grande já não pode mais ganhar. - Disse o homem. Ron pareceu nervoso.
Ele ficou olhando os patinhos amarelos, que passavam rápido numa espécie de trilho, no fundo da barraquinha.
- Papai, você vai conseguir! – Apoiava-lhe Hugo contente, ao lado do pai.
Outro tiro e ele também errou.
- Se acertar os outros três, ganha um bicho de pelúcia pequeno. - Informou o homem da barraca, sorrindo.
Ron se esforçou e conseguiu acertar os outros três tiros. Ele, porém, não parecia muito feliz com o resultado de seu desempenho.
- Qual você quer Rose? - Perguntou Hermione a filha.
- Escolhe o macaco! - Disse Hugo empolgado, ao lado da irmã.
- Quero o macaco. - Disse a menina ao homem.
O homem pegou o macaco, que era um dos bichos de pelúcia pequenos, e entregou a Rose.
- Pode ficar com ele. - Disse a menina entregando o macaco ao irmão. Hugo pareceu feliz com seu bicho de pelúcia.
- Eu vou tentar novamente. - Falou Ron olhando para a filha.
Hermione nem questionou. Sabia que Ron queria ganhar o urso maior para Rose.
Dos cinco tiros, Ron acertou três, novamente. Rose não quis escolher nenhum bichinho, então Hermione escolheu uma girafinha, que fez a maior alegria de Hugo. Algumas pessoas, incluindo adultos e crianças que estavam próximos, pararam para observar Ron jogando.
Ron tentou a terceira vez. Acertou quatro patinhos. Ele já estava super nervoso e ansioso. Hermione nada disse, mas notou o estado do marido.
- Quero o leão! - Falou Hugo empolgado.
O homem pegou o leão, que era um dos prêmios para quatro acertos e entregou ao menino.
- Mamãe, olha! - Disse Hugo mostrando os três bichos de pelúcia a ela. - Tenho um zogólogo agora!
- É zoológico, filho. - Ela disse.
Ron estava calado, mas irritado. Rose triste.
- Ron, vamos embora. - Falou Hermione, colocando uma de suas mãos sobre o braço em que Ron segurava a espingarda. - Antes que Hugo saia daqui com um zoológico inteiro de animais de pelúcia.
- Por favor, Hermione, deixa eu tentar mais uma vez. - Ele pediu, enquanto olhava para a filha, que estava cabisbaixa, olhando os bichos de pelúcia de Hugo.
Hermione entregou mais um bilhete ao homem da barraca.
Ron se concentrou e atirou. Acertou os cinco patinhos.
- Consegui! - Disse ele triunfante. Hermione ficou orgulhosa dele, afinal, ele estava fazendo aquilo por Rose. As pessoas que assistiam bateram palmas, depois foram saindo, algumas ficaram ali para tentar um bicho de pelúcia também.
- Qual você vai querer? - Perguntou o homem da barraca parecendo pouco feliz.
- O urso grande. - Respondeu Ron. – Com laço vermelho.
O homem entregou o urso que Rose tinha mostrado interesse. Ron pegou o urso e abaixou-se, ficando da altura da filha. A menina abriu um grande sorriso e abraçou o pai.
- Obrigada papai! - Disse ela, depois pegando o urso, que era três quartos do tamanho dela.
Eles saíram dali e continuaram andando pelo parque.
- Você não tem jeito mesmo. - Disse Hermione ao marido. Ela estava de braços dados com ele, enquanto Ron estava com as mãos nos bolsos da calça. Rose e Hugo iam andando na frente deles.
- Faço qualquer coisa para ver minha florzinha feliz. - Ele disse observando Rose carregar o urso, com certa dificuldade.
- Eu ganhei três! - Disse Hugo para a irmã.
- Mas o meu é grandão! - Rebateu ela.
- Mas três é mais que um!
- Pode ser, mas o meu vale mais porque é maior que todos os seus juntos. - Disse a menina.
- Mamãe... - Disse Hugo choroso, virando-se para ela.
- Nada de maior ou melhor. - Disse Hermione, botando fim na briga. - Todos são legais e pronto.
Eles ainda ficaram um bom tempo no parque. Foram até uma máquina de fotos instantâneas. Ela explicou ao marido e aos filhos, como a máquina funcionava. Depois ela e Rose entraram, primeiro na cabine. Ela e a filha fizeram poses e caretas. Depois Rose saiu e Hugo entrou, para tirar fotos com ela também. Ron fez o mesmo, indo primeiro com Hugo e depois com Rose.
- É tão legal! - Disse Rose, saindo da cabine, assim que tirou as fotos com o pai.
- Esperem aqui. - Disse Hermione se dirigindo até a cabine. - Eu vou tirar fotos com o papai agora.
Ela entrou e sentou-se sobre a perna direita de Ron. Fizeram poses e caretas, além de se beijarem, para as fotos.
- Olha só Hugo! - Falou Rose, segurando as tirinhas com as fotos. - Olha você aqui!
- Sou eu! - Disse ele olhando as fotos. – Legal!
Rose entregou as tirinhas de foto a Hermione, que as guardou na bolsa. Eles continuaram andando pelo parque.
- Mamãe, podemos voltar aqui amanhã? - Pergunto Rose sorrindo.
- Amanhã não, mas prometo que voltarem aqui outras vezes. - Ela respondeu. - Está ficando tarde... melhor irmos embora.
- Não! Quero ficar! - Disse Rose.
- Eu também! - Concordou Hugo.
- Mais um brinquedo mamãe! - Falou Rose piscando os olhinhos bem rápido e fazendo biquinho. - Deixa, por favor?
Hugo juntou as mãos e ficou imitando o biquinho que a irmã fazia.
- Deixe eles irem em mais um, Hermione. - Disse Ron, derretido com os pedidos dos filhos.
- Está bem! - Ela deu-se por vencida. - Só mais um!
Rose e Hugo deram pulinhos, felizes.
- Em qual você quer ir Hugo? - Perguntou Rose ao irmão.
- No trenzinho!
- Então tá! - Rose disse. Hermione entregou dois bilhetes à filha. A menina e Hugo deixaram os bichos de pelúcia com eles e correram de mãos dadas até o trenzinho.
Ron e Hermione ficaram por perto, os observando. Os dois ruivinhos acenaram para os pais, quando o trenzinho deu a volta nos trilhos e eles os viram, parados a lateral de madeira que cercava aquele brinquedo, separando o caminho por onde as pessoas passavam.
Hermione sorriu ao ver seus filhos se divertindo. Além do mais, eles estavam no mundo dela, onde ela nasceu e cresceu. Antes mesmo de ficar grávida de Rose, Ron demonstrou o desejo dos filhos deles terem criação bruxa e trouxa, e foi o que realmente aconteceu. Os dois estavam crescendo em contado com a vida trouxa também. Rose sabia mexer no computador muito bem e Hugo adorava ver desenhos animados na TV, quando estava na casa do avós maternos. Os dois tinham diversos brinquedos trouxas, além de roupas e livros. Rose ganhara sua segunda bicicleta e Hugo a primeira. Os dois adoravam pedalar no parque e estar em contado com as crianças trouxas que também freqüentavam o lugar para brincar.
Por estarem em contado constante com o mundo dos trouxas, os dois pequenos eram alvo das incontáveis perguntas do avô. O senhor Weasley sempre que aparecia para visitá-los, trazia consigo perguntas sobre o funcionamento e a finalidade de muitos dos brinquedos trouxas dos netos. Rose, sempre solicita, explicava para o avô, com paciência. A própria menina gostava de ver o avô tão interessado na outra metade do mundo dela e de Hugo.
Com Rose e Hugo estavam crescendo em contato com dois mundos distintos, Hermione acreditava que isso proporcionaria aos filhos uma visão diferente dos trouxas, em comparação ao que a maioria dos bruxos tinha.
Até mesmo Ron aprendia muito com os filhos, e assim como o pai, sua maior professora era Rose. Às vezes ele repetia a pergunta, só para vê-la responder com precisão e segurança. Isso o deixava extremamente orgulhoso.
Alguns minutos depois, os quatro já estavam no carro. Hermione dirigia para casa.
- Foi bem divertido, não acharam? - Perguntou Hermione, depois de alguns minutos de silêncio.
Ninguém do banco de trás respondeu. Ela olhou para Ron, que a estava confuso quanto ela. O marido virou-se para trás, enquanto ela olhava pelo retrovisor.
Rose e Hugo estavam dormindo.
A menina abraçada ao urso e Hugo encostado na irmã, enquanto segurava os três bichinhos de pelúcia que ganhara.
Hermione sorriu e depois voltou sua atenção a estrada.
- Depois de tanto comer e brincar, não me admira estarem cansados. - Ela disse, não muito alto para não acordá-los.
- Foi muito divertido, Hermione. - Falou Ron. - Você teve uma ótima ideia.
- Você gostou? - Ela perguntou sem tirar os olhos da estrada.
- Mas é claro que sim! - Ron afirmou. - Passei um dia me divertindo ao lado dos nossos filhos... e de você.
Ele fez uma breve pausa.
- O que mais poderia ser melhor?
Hermione sorriu feliz, com as palavras de Ron. Primeiro imaginou que eles não iriam gostar do parque, mas acabou que ficaram fascinados.
Ela queria voltar ao parque outras vezes com os filhos e Ron, para passarem mais um dia maravilhoso como aquele.
***
Mais um capítulo da fic. O próximo será o último.
Espero que gostem!
Comentem!
Bjus!
Comentários (6)
ja li todas as fics anteriores da rosa ... ameiiinao vejo a hora de terminar de ler a rosa 6 e a rosa 7voce escreve muito bem
2011-07-13Você escreve muito bem!!! Vou continuar acompanhando a fic.
2011-07-12AAAAh, eu ameii !!! Tô amandoo mesmoo sua fic, muitoo perfeitaa ! Postaaa logoo !!
2011-07-08Ameeeeeeeeeeeeeeei. eu fico muito feliz em ver o Rony e a Mione dividindo um pouco do que eles sabem com os filhos. eu sou apaixonada pela Rose e o Hugo. *-* posta looooogoooo ... ok? beijooos :*
2011-07-05Ficou ótimo !!! Muito bom mesmo... aliás acho que um dos meus capítulos favoritos da série. O Ron parecia uma criança nos brinquedos junto com os filhos, fascinado com tudo rsrsrsrsr E a máquina de tirar fotografias... que lindo !!! Eu amei ver o esforço de Ron para agradar a filha... Hugo é tão fofinho <3 Muito lindo <3 <3
2011-07-04Eu ameiii. Mesmo, o modo como vc escreve é fantastico!!Percebi também, não sei se vc fez intensionalmente, que o Ron é MTUUU mais chegado na Rose do que no Hugo e que o menino se parecee bastante com a Mione... Apesar da Rose ter a inteligencia da mãe.beijos, B.
2011-07-04