‘Comprometidos’ por The Daily

No capítulo anterior que acabou de acabar:

– Realmente idiotices são coisas de homens, mais tenho que ir ao toalete, e se eu notar que vocês pegaram meu sorvete é melhor correr! - e Rose saiu para o banheiro.

- Ela não mudou nada, não é? – perguntou Scorpius e Albus revirou os olhos.

- Eu não acredito que depois de três anos você ainda é caidinho por ela e tem vergonha de falar que a ama!

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‘Comprometidos’

 

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- E você por algum acaso já falou para a Lisa que é caidinho por ela também? – diante do silêncio do amigo, Scorpius abriu um sorriso triunfante. – Pelo visto você não tem moral para falar de mim amigo.

- Não tem coragem de dizer pra uma simples garota que gosta dela?

- Você é o grifinório aqui. E ela não é uma simples garota.

- Claro que não. – Alvo ironizou. – Ela é a garota mais fantástica, bonita, inteligente, charmosa, sexy, não chata e estressada que você já viu.

- Estão falando de mim? – a voz de Rose se fez presente fazendo os outros dois se sobressaltarem.

- Nã-não. Estávamos falando de uma garota que o Scorpius conheceu enquanto viajava – respondeu Alvo.

O loiro e a ruiva arregalaram os olhos.

- Mas você não me disse sobre garota nenhuma nas cartas.

- Er... Eu... Hum... O Alvo sabe te explicar melhor, eu falei pra ele o por que. Diz pra ela Alvo.

- É que... Ele queria fazer uma surpresa.

- Surpresa? – Rose e Scorpius disseram juntos.

- Que tipo de surpresa? – Rose perguntou temerosa.

- É que eles só saíram algumas vezes e não era nada sério.

- Não era? – deu ênfase ao verbo. – Como assim?

- É Alvo. Como assim? – Scorpius repetiu baixo, vermelho de raiva.

- Ahh, você sabe que homem não fica sozinho hoje em dia não é Rosita? E como o Scorpius está um pouco sem tempo para ficar por aí catando as gatinhas, ele resolveu ficar com uma só. É muito mais fácil não é Scorp?

Scorpius estava mais branco do que já era enquanto a mente de Rose fervilhava.

“Ele tem uma... Namorada? Quer dizer que enquanto eu estava vivendo em abstinência durante todos esses anos ele estava se divertindo? Ahh, mas isso não fica assim, não fica mesmo.”

- E quando vamos conhecê-la? Você deve tê-la conhecido na Suíça não é? Ou já saiu atacando ontem mesmo? Assim que chegou, antes mesmo de rever seus amigos? – Rose dizia com uma suposta calma.

- Ela fazia curso com o Scorp.

- E como você sabe de tudo isso priminho?

- Ele me contou.

- Porque não contou pra mim também? Não sou sua amiga o suficiente Malfoy?

- Não! Claro que não Rose. Eu já te falei que você é muito especial pra mim.

Uma sombra de fúria passou pelos olhos de Rose com a menção da palavra.

- Tudo bem, eu perdoo você. Agora... Onde está aquela garçonete com nossos pedidos? – a ruiva mudou subitamente de assunto arquitetando um plano em sua mente.

Scorpius respirou mais aliviado. Só teria que inventar uma história depois dizendo que terminara o “namoro” e tudo estaria bem de novo. Não é?

O resto da tarde transcorreu sem maiores transtornos, tomaram sorvete repetindo a dose por duas vezes, depois foram para o parque de diversões mágico que estava pelas redondezas. Alvo se divertia feliz, pensando em sua mentira bem elaborada que contribuiria para que Rose e Scorpius finalmente se acertassem.

Rose aproveitou e se informou melhor sobre o que os amigos fizeram durante os três anos que estiveram longe, havia recebido as cartas deles e duvidava que Scorpius fosse capaz de fazer mal a alguém.

Mas se seu chefe mandara que investigasse, não poderia não cumprir a ordem, além do mais não temia encontrar algo que o comprometesse, nada além de seu novo interesse sobre o que mais seu loiro fizera no tempo em que estiveram afastados e não contara a ela.

“Ele não contou nada sobre garota nenhuma e agora me aparece com uma namorada, mas ele vai me explicar essa história direitinho. Quero detalhes. Como conheceu, onde, quando, porquê, através de quem. Posso parecer uma psicopata, mas no amor e na guerra vale tudo!”

Brincaram nos brinquedos e no começo da noite comeram numa lanchonete, depois partindo para suas respectivas casas.

 

 

 

Na manhã seguinte quando Rose chegou ao Ministério, foi direto para a sala do seu chefe.

- Encontrou algo? – ele perguntou assim que ela passou a porta.

- Bom dia pro senhor também. – murmurou baixo.

- O que disse?

- Que não. Não achei nada que o comprometesse, mas é difícil procurar algo que o incrimine por... Ahh, é mesmo, é por isso que é difícil de encontrar, porque não sei qual é a acusação. A não ser que ele seja acusado de pegar a esposa de alguém, o que aposto, não fez contra a vontade dela. – disse com raiva se lembrando tarde do dia anterior.

- Que modos são esses senhorita?

- Me desculpe chefe, eu me excedi.

- Se eu não soubesse de sua competência, duvidaria sobre seu profissionalismo nessa missão.

- O senhor irá me dizer o porquê dele e os outros estarem sendo investigados?

- Andam acontecendo mortes estranhas entre os trouxas.

- Trouxas morrem todos os dias, como os fatos estão ligados aos filhos de ex-comensais?

- Todos os corpos estavam... Como vou lhe explicar isso delicadamente? – o homem perguntou mais para si mesmo do que para a jovem à sua frente – Os órgãos internos estavam todos estourados, nem os melhores peritos puderam separá-los. Os ossos estavam quebrados deixando os corpos sem resistência alguma. Todos os indivíduos foram torturados pela Maldição Cruciatus e em todas as cenas haviam uma frase escrita com o sangue da vítima.

- Como sabe que foi essa maldição? E como tem certeza de que foram bruxos que fizeram isso?

- Se uma trouxa tivesse feito isso manualmente haveria hematomas, nenhum trouxa é capaz de estourar todos os órgãos de um indivíduo sem tocá-los e não havia cortes. Além dos nossos peritos checarem a situação e confirmarem o uso da maldição.

- E qual era a frase?

- “Vingança ao Lord e morte aos inimigos”.

- Nada disso aponta para os suspeitos que o senhor me apresentou.

- Mas os pais dos suspeitos foram comensais da morte de elite, só se renderam quando ficou óbvio que Você-sabe-quem sucumbiria. E eles podem ainda serem leais ao falecido e estarem treinando seus filhos para que se vinguem pela derrota do senhor deles.

“Ele está viajando.”

- Existiram vários comensais de elite, porque está pegando no pé desses três? Vá atrás dos outros. Além de que o senhor não pode julgar alguém pelos pais que tem.

- Foram poucos os comensais que saíram vivos, boa parte está em Askaban desde o término da guerra. Malfoy, Zabini e Parkinson são alguns dos poucos que se reproduziram e são os únicos que ficaram na Inglaterra. Já nos comunicamos com os Ministérios dos outros países para que também façam suas investigações.

- Chefe, com todo o respeito, eu acho que está ficando neurótico.

- Mais respeito moçinha!

- Pode ter sido qualquer um, até mesmo os pais deles. Isso é marcação!

- Tenho todo um leque de suspeitos, mas só lhe cabe saber àquilo que julgo necessário. Outros inomináveis estão investigando outros suspeitos, cabe à você investigar o Malfoy e se desobedecer minha ordem pode procurar um novo emprego.

Rose respirou fundo engolindo uma resposta e se retirou da sala furiosa.

 

 

 

Na hora do almoço foi até o St. Mungus e se dirigiu para a sala de Scorpius para chamá-lo para almoçar, o que o loiro aceitou prontamente. Foram para um restaurante próximo ao hospital e conversaram amenidades. Quando a sobremesa chegou Rose resolveu pôr seu plano em prática.

- Quando iremos conhecer sua namorada? – perguntou tentando não parecer irritada.

- Bem... Ela está na Suíça como você sabe, então, fica um pouco difícil. – Scorpius gaguejou.

- Iria adorar que saíssemos em quarteto.

- Sério? Acho que o Alvo não vai gostar de segurar vela, e nem você.

- Mas quem falou em Alvo? – ela riu – Estava pensando em sairmos, eu, você, sua namorada e meu namorado.

“COMO ASSIM NAMORADO?”

- Cla-claro! Podemos sair em quarteto algum dia sim.

“Dia de são nunca, isso sim”.

- Vai ser super divertido, podemos ir à Sabores Gelados.

- Quem é esse namorado? De onde ele saiu?

- É um colega de trabalho, não era nada sério e não quis me precipitar. Além de não querer fazer alarde pro Alvo, você sabe como ele é com meus namorados né?

- Isso não é antiético?

- Somos do mesmo patamar, ele não é meu chefe e eu não sou chefe dele, não há nada de errado.

- E você gosta dele? – o loiro perguntou preocupado.

- Ahh... Ele é muito legal, divertido, bonito, inteligente... Ele é muito ESPECIAL pra mim. – Rose sorriu enquanto Scorpius fechava a cara.

“Estou começando a gostar da palavra especial.” – pensou Rose ainda sorrindo.

“Era só o que me faltava.” – pensou Scorpius fazendo planos para arranjar uma namorada e enfim poder conhecer o namorado de Rose.

 

 

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N/A (The Daily Doll): Adorei meu mandato rsrs, mas é isso aê, espero que tenham gostado e que alcance a expectativa de vocês, e to torcendo para que a(o) próxima(o) autora (autor) continue numa boa a partir do que eu e as demais autoras fizemos, e se candidatem.

Ler a história é muito legal e mais legal ainda é escrevê-la, até você que é apenas leitor pode fazer um capítulo, não é difícil, todo leitor enquanto lê algo sempre imagina ideias e coisas que colocaria se fosse o(a) autor(a), vcs têm essa chance, colocar suas ideias na fic q está lendo, por isso não se acanhem e escrevam, contribuam para que vcs próprios vejam o final dessa história, bêjuxs e até a próxima.

 

 

N/A (Anne W. G. M.): Oi gente! To tão feliz de voltar a postar na minha fic coletiva! E ainda mais como ‘mandato’ da minha querida companheira de papo no face Kiki, que soube dar sequencia a fic muito bem, adorei a ideia de inventarem namorados falsos hehe e ver a Rose defendendo o Scorpius pro chefe foi tão bonitinho e também engraçado.

Ficou muito bom querida autora 4, mas como essa fic é coletiva sinto dizer que seu mandato acabou  :(  e agora é a hora de passar a faixa, então a você que se interessou pelo projeto, siga os conselho de Kiki: não se acanhe e escreva!

É isso, espero que tenham gostado tanto quanto eu e COMENTEM!!!

Bjos!!!

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