Prólogo



 


Londres – 20 de Junho de 2020.


Christine Amber caminhava apresada por um beco encharcado e sujo.


Ela era alta, com longos cabelos negros que lhe caiam em franja, olhos azuis gelados e maças do rosto saliente e rosadas. Aos 18 anos ela tinha tudo o que uma menina poderia sonhar: Popularidade, beleza, juventude, e o garoto mais bonito da cidade, mais nada disso se comparavam ao sangue mágico que corria em suas veias.


Ela sorriu ao pensar em seus anos anteriores em tudo que aprendera, em Jhony... Ah se ele soubesse o que ela estava indo fazer...


Ele pediu a ela um dia antes que ficasse longe do ministério e do caçadores, mais Christine não podia simplesmente deixar as coisas como estavam, seu mundo e tudo aquilo que ela amava estava prestes a ser destruído. Por sua culpa.


Se ela tivesse ficado calada, se ela tivesse aceitado o conselho dos caçadores, talvez nada disso estivesse acontecendo.


Havia marcado com o seqüestrador às cinco horas em um prédio abandonado que outrora fora um hotel de luxo.  O hotel ficava a cinco minutos de onde ela estava.


- Vamos acabar logo com isso – disse a si mesma e apertou o passo.


O antigo hotel de luxo se chamava “El Room”, e a placa vermelho desbotada foi a primeira coisa que Christine viu quando chegou. Era um prédio antigo e descascado devido ao incêndio que cancelara suas atividades.


Deu a volta e entrou pela grade de trás, subiu as escadas até o ultimo andar e tirou o casaco. Sentiu se mais leve e aliviada, mais não tola ao pensar que estava tudo bem, tentou relaxar a si mesma dizendo que tudo acabaria ali, naquela tarde.


Olhou no relógio do celular eram cinco horas.


Estava na hora.


O cômodo em que se encontrava era imenso, vazio e desbotado. As paredes estavam descascadas e as janelas quebradas.


Daqui ninguém poderia escutar seus gritos. Lagrimas rolaram em sua face e Cristhine as secou com a mesma rapidez, fez uma prece silenciosa, mais foi interrompida por um barulho no corredor.


E antes de sacar a varinha, uma figura estava parada na porta, toda vestida de preto.


O pânico toma conta de seu corpo e instantaneamente ela soube o que estava acontecendo: uma emboscada.


E então antes que pudesse fazer qualquer movimento a figura abana a varinha e pronuncia as palavras que dará um fim a tudo para sempre:


- Avada Kedavra!

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