Planos - Modificado



-É meio óbvio, Weasley, nós voltamos no tempo. –Draco falou, rispidamente.


 


-OK, isso é um problema. –Luna disse em um suspiro, sentando-se.


 


-Ou uma solução. –Harry comentou distante e todos os olharam descrentes.


 


-Ah, claro, provavelmente Voldemort está dominando o mundo aqui, já temos experiência nisso mesmo, não vai ser problema. –Zombou Draco.


 


-Se você não vai colaborar eu te mato, porque no futuro você vai nascer à mesma coisa. –Gina rosnou e o loiro abriu a boca para responder.


 


-Parou! Malfoy, você fica quietinho aí, e Gina você não vai matar ninguém. –Hermione decretou séria, passando a mão pelos cabelos presos em uma trança em seguida. –Não é hora para discussões bobas, ouviram bem?


 


-Discussões bobas?! Hermione, esse cara só incomoda! –A ruiva protestou.


 


-Eu estou sendo realista Weasley, diferente de vocês, eu não preciso ficar tampando os problemas com uma capa de invisibilidade. –Ele retorquiu firme.


 


-Ele está certo. –A morena cuspiu e até mesmo o sonserino a olhou surpreso. –Temos que ser práticos e lógicos.


 


-Ótimo, nós podemos mudar o passado. –Harry disse diretamente. –Ou o presente, eu sei lá. –Completou confuso.


 


-Não é tão simples assim, Harry, não é tão simples mudar o passado. –Rony ressaltou.


 


-É verdade, sempre há uma consequência. –Luna concordou.


 


-Mas nós temos que pagar pra ver! –O moreno disse convicto.


 


-Harry, eu sei que a ideia de rever seus pais é muito tentadora, mas também é perigosa. –Gina relembrou.


 


-Hermione, lembra que eu disse que aquele pedestal não estava lá da última vez? Não é, Gina? –O grifinório falou e as amigas concordaram. –Ele tem que ter um motivo para estar lá, e se fosse tudo um plano de Dumbledore? –Ponderou e viu a morena fazer o mesmo.


 


-Não sei, Harry....


 


-Olha, eu sou obrigado a concordar com o cicatriz. –Draco murmurou. –Nós temos conhecimento em guerra e eles, ou quem quer que esteja dentro do Castelo, não. Então seria vantajoso nós tentarmos derrotar Voldemort aqui, porque ele fica cada vez mais forte, a cada dia. –Ele disse.


 


-E o quê você ganharia com isso? –Rony perguntou e o olhar gelado do garoto se cravou nele.


 


-Não te interessa, o que interessa é que se vocês entrarem nessa, eu estou dentro. –Disse seco.


 


-Me apoiando, Malfoy? –Harry perguntou surpreso.


 


-Não força. –Avisou e viu o garoto rolar os olhos.


 


-Eu não sei, é arriscado. –Hermione disse.


 


-E nós faríamos o quê? Ficaríamos em um canto, escondidos, procurando como voltar para o nosso tempo, um tempo de guerra, para termos que saber que o Neville está morto, para, muito provavelmente, vermos outras pessoas morrerem e sabermos que podíamos ter mudado isso, que tivemos essa chance e desperdiçamos? –Luna raciocinou.


 


-Eu tô com o Harry e com a Luna. –Rony falou após alguns segundos.


 


-Eu também. –A Weasley afirmou e todos olharam para Hermione, que pressionou os lábios com força.


 


-Precisamos de um plano. –Disse por fim, vendo os quatro amigos se entreolharem, sorrindo.


 


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-Dois quartos. –Hermione pediu e Tom concordou, subindo as escadas empoeiradas do Caldeirão Furado com os seis atrás de si. Depois de indicar os quartos, que ficavam um do lado do outro, ele saiu. Gina abriu a porta do quarto da direita e todos entraram nele.


 


-Dois quartos? –Draco ecoou assim que Rony fechou a porta.


 


-Sinto informar que nós não temos muito dinheiro, Malfoy. –Luna disse sarcasticamente.


 


-Ah, os Weasley podiam nos dar dicas de como sobreviver na pobreza. –Ele comentou e Rony avançou furioso, desferindo um soco no rosto do Malfoy, que cambaleou para trás, segurando o queixo e o olhando assustado.


 


-Cala a boca. –O ruivo rosnou, sendo seguro pelo Potter.


 


-Não vou mais ficar impedindo eles de te baterem, Malfoy, você tem que aprender a, pelo menos, colaborar. –Hermione respondeu ao olhar de cobrança que o sonserino lhe dirigiu. –E além do mais, não podemos ficar perdendo tempo com isso. –Ela finalizou, sentando-se na cama de solteiro que havia no quarto.


 


-Alguma sugestão? –Gina perguntou, sentando-se de frente a amiga, na cama de casal.


 


-Eu tenho uma. –O loiro falou fanho, massageando o nariz que acabara de “concertar” com a varinha.


 


-Uh, faça-se útil uma vez na vida. –Harry falou irônico, sentando-se ao lado da morena, que o cutucou, repreensora.


 


-Tem um cartaz de uma competição que vai acontecer no Beco Diagonal e tem um bom prêmio. –O garoto continuou, ignorando o moreno.


 


-Competição? –Hermione ecoou interessada.


 


-É Granger, competição de inteligência. –Ele suspirou, escorando-se na parede e cruzando os braços, distante de todos.


 


-Quando começa? –Luna perguntou, seguindo o raciocínio da amiga.


 


-Daqui a dois dias, mas as inscrições encerram amanhã. –Respondeu indiferente e observou os cinco se entreolharem. –Ai, digam logo que a Granger via vencer essa porcaria e que ela ficará com o prêmio! –Disse entediado.


 


-Ele tem um dom pra acabar com o clima, né? –Gina perguntou zombeteira, arrancando risadas dos amigos e um revirar de olhos do Malfoy.


 


-Seria viável se vocês parassem de rir feito um bando de hienas e sugerissem algum lugar para investir parte desse dinheiro. –O garoto repreendeu, fazendo-os ficarem calados.


 


-Semanário das Bruxas! –Hermione exclamou. –Fez sucesso desde o inicio, não foi? –Ela complementou.


 


-Como você sabe? –Rony perguntou.


 


-Lilá e Parvati. –Ela fez uma careta.


 


-O Rony também sabe de cor e salteado as classificações do campeonato de Quadribol desse ano. –Gina disse e eles concordaram.


 


-Apostas? –Ele perguntou. –‘Xa comigo! –Empolgou-se o ruivo e observou a amiga enfiar a mão na bolsinha de contas.


 


-Agora nós precisamos descansar. –Afirmou, entregando mudas de roupas para os três rapazes e os expulsando do quarto agilmente.


 


-Eles vão se matar. –Luna cantarolou pegando roupas para si na bolsa da morena.


 


-Espero que não. –Retorquiu Hermione.


 


-Por que está tão preocupada com o Malfoy? –Gina indagou com o cenho franzido.


 


-Porque o Malfoy nos pode ser útil. –Replicou calmamente.


 


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-Onde você foi? –Harry perguntou curioso, saindo do quarto e vendo que Hermione acabava de subir as escadas.


 


-Fui me inscrever. –Respondeu agitando um pergaminho com alguns dados da morena escritos. –E fui abrir uma conta no Gringotes, já que eu sou a única que não tem sobrenome bruxo. –Continuou dando um beijo na face do amigo. –E bom dia. –Hermione terminou.


 


-Bom dia para você também. –O moreno soltou depois de uma risada.


 


-Os meninos ainda estão no quarto? –Ela indagou e Harry concordou. –Ótimo, acorde-os que logo nós três vamos lá. –Pediu e entrou no próprio quarto.


 


Cerca de dez minutos depois uma ruiva sonolenta cruzava o corredor, sendo empurrada por uma loira e uma morena já despertas.


 


-Tô entrando. –Gina resmungou abrindo a porta do quarto dos meninos e se jogando na primeira cama que viu pela frente. –Hum, cheiroso. –Balbuciou e os amigos prenderam o riso.


 


-Hã, Gina, essa é a cama do Malfoy. –Luna disse, tentando puxar a amiga, mas ela se soltou e se ajeitou ainda mais na cama.


 


-E “o Malfoy” está deitado na cama também, Weasley. –Draco complementou, tirando a cabeça de debaixo do edredom e tentando tirar a ruiva de cima de si. Quando Gina ouviu a última frase ela saltou, já desperta.


 


-Ai que horror! –Exclamou, correndo para trás do irmão, que ria. –Seus amigos da onça! É bom poder confiar em vocês! –Exclamou irônica.


 


-Nós tentamos. –Harry defendeu-se, desviando de um tapa da ruiva.


 


-Vocês não me acordaram para presenciar essa confraternização, não? –Draco grunhiu ainda enfiado debaixo dos edredons.


 


-Infelizmente o Malfoy está certo, não é para isso que viemos aqui. –Hermione soltou, sentando-se em outra cama.


 


-O que nós temos que fazer? –Rony perguntou, cruzando os braços e analisando a amiga.


 


-Espionar. –Respondeu e escutou um grunhido do Malfoy.


 


-Ah não. –Resmungou, colocando um travesseiro em cima do rosto. –Alguém me sufoca? –Pediu de mau humor e Gina se adiantou prontamente, mas Hermione esticou a perna em seu caminho, mandando-a parar silenciosamente.


 


-Draco Malfoy, deixa de fazer corpo mole antes que eu perca o pouco que resta da minha paciência! –A morena rosnou e o sonserino tirou o travesseiro do rosto, encarando-a com a sobrancelha arqueada.


 


-Oh, me perdoe general Granger. –Caçoou, sentando-se na cama e coçando os olhos, assim que o edredom caiu, revelando o dorso nu do loiro, uma camisa foi atirada em sua cara.


 


-Seja decente pelo menos uma vez na vida e se vista. –Harry rosnou e Draco o olhou claramente entediado, colocando a camiseta.


 


-Oh, vejo que a “Irmandade Grifinória” não é uma lenda. –Zombou, mas se calou ao ver os dois garotos fecharem a cara.


 


-Os costumes grifinórios não estão em discussão agora. –Luna lembrou calmamente. –Agora, deixemos Hermione falar.


 


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-Vamos lá? –Gina indagou para Harry, que concordou, em seguida eles entraram na Madame Malkin, a velhota, apesar de simpática, tinha fama de ser tão “bem informada” como Lilá e Parvati.


 


-Bom dia queridos! –Exclamou ao ver o casal entrar. –Uniformes de Hogwarts? –Ela perguntou e os dois concordaram. –Nunca vi vocês, não é? De onde dois rostos tão peculiares vieram? –Indagou de forma curiosa e os dois grifinórios se entreolharam, sorrindo.


 


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Luna e Rony estavam parados em frente a um grande centro comercial trouxa de Londres. Hermione encarregara-os de tentar descobrir como a guerra estava afetando o povo não mágico. Para sorte do grupo, Luna sempre se interessara pelos costumes trouxas, então se misturaria com facilidade entre a multidão.


 


-Por onde nós começamos? –Rony perguntou e observou a corvinal esquadrinhar todo o lugar com os olhos, se detendo em um prédio particularmente alto, que se destacava entre os demais – também altos.


 


-Pelos jornais. –Disse com um meio sorriso. –O The Times londrino.


 


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-Por que eu tive que ficar justo com você mesmo? –O sonserino perguntou e observou Hermione bufar enquanto trancava a porta do quarto atrás de si.


 


-Porque eu sou a única que não tenta te matar a cada oportunidade. –Explicou com o que lhe restava de calma. –Apesar de às vezes me sobrar vontade. –Completou olhando-o firmemente. O bruxo soltou um muxoxo, mas seguiu a garota.


 


-Você realmente acha que nós vamos conseguir fazer isso? –Perguntou em um sussurro.


 


-O plano está praticamente todo em suas mãos, Malfoy. –A grifinória sussurrou de volta. –E eu não gosto muito disso. –Completou e ele a olhou levemente ofendido.


 


-Sinto muito, mas o plano foi seu. –Relembrou desagradado e se deixou guiar por Hermione até um beco deserto.


 


-Eu sei disso. –Ela falou, tirando a capa de invisibilidade da bolsa e se cobrindo com ela. –Boa sorte. –Sussurrou e viu o garoto fazer uma careta.


 


-Pra você também. –Resmungou a contra gosto e Hermione abriu um sorriso de canto.


 


O loiro seguiu pelas laterais da rua até o prédio sede do Profeta Diário – sendo seguido de perto pela grifinória. Assim que o garoto entrou no prédio, ele foi direto até a recepcionista, uma garota com os cabelos dourados e olhos verdes.


 


-Bom dia, no que posso ajuda-lo? –A moça perguntou prontamente. Draco deu um sorriso torto para ela.


 


-Bom dia, hm... –Ele se inclinou para ler o crachá da recepcionista. –Jana, e sim, você poderia me ajudar. –Disse sorrindo.


 


-E o que o senhor gostaria? –Indagou.


 


-Me chame de Draco, por favor. –O Malfoy pediu calmamente. –E eu gostaria de saber se essa noite você está livre? –Perguntou e Jana olhou ao redor, certificando-se de que não havia ninguém. Pelo menos à vista.


 


-Eu estou sim, Draco. –Sorriu para ele. Enquanto isso, Hermione mexia discretamente no pergaminho que era o mapa do prédio. Assim que achou o que queria, passou por trás do “comparsa” e colocou sua mão nas costas dele, antes de seguir até as escadas e subir até o quinto andar, já que não seria muito normal um elevador vazio começar a se movimentar.


 


Assim que chegou ao quinto andar, teve que se colar contra a parede ao ver dois homens passarem e entrarem no elevador. Hermione suspirou aliviada e abriu uma porta dupla, com os dizeres “Histórico do Profeta Diário”, era a sala onde todas as edições de jornal estavam. A grifinória lançou um feitiço que avisaria se alguém se aproximasse antes de atacar o histórico do jornal.


 


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Já era quase fim da tarde quando os seis bruxos se encontraram no Caldeirão Furado.


 


-O que conseguiram? –Hermione perguntou assim que todos haviam se sentado.


 


-Eu e Rony descobrimos que os trouxas já estão desconfiando de algumas coisas, mas nada muito grave, são “fenômenos naturais” justificados muitas vezes pelo aquecimento global. –Luna falou prontamente, mostrando um jornal que tinha uma matéria sobre o frio intenso que atingiu o litoral britânico na última semana.


 


-E isso se deve porque Voldemort ainda não está tão poderoso. –Harry continuou e Gina concordou.


 


-O pessoal do Beco deixou claro que ele já é conhecido e já é uma ameaça, mas não em tão alta escala, todos confiam no ministério e acham que eles vão conseguir pará-lo antes que se torne algo realmente grave. –A ruiva continuou.


 


-Sim, o Profeta Diário tem noticiado alguns crimes mágicos, mas nada citando o nome Voldemort. –Hermione disse. –Parece que a ascensão do Lorde das Trevas ainda vai acontecer. –Comentou e um silêncio instalou-se no quarto.


 


-É só isso? –Draco perguntou se levantando. –Ótimo, tenho um compromisso. –Falou e se encaminhou a passos rápidos até a porta.


 


-Compromisso? –Rony ecoou e Hermione balançou a cabeça, afirmativamente.


 


-Jana Scrossers, recepcionista do Profeta Diário. –Explicou ela e o sonserino saiu do quarto.


 


-Fiquem tranquilos que eu não vou colocar tudo a perder. –Garantiu com uma voz monótona antes de fechar a porta do quarto atrás de si.


 


-Bem, acho melhor nós já irmos descansar, amanhã começa o torneio. –Harry disse após um tempo de conversa entre eles, os adolescentes concordaram e logo os meninos deixavam o quarto das garotas.


 


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Hermione mexia o café que estava em sua caneca displicentemente, tentando controlar a ansiedade, quando sentiu a cadeira ao seu lado ser arrastada e, ao erguer os olhos, viu o Malfoy sentado ao seu lado.


 


-Pelo visto o encontro foi bom, não? –Perguntou ao ver que ele não parecia tão mal humorado.


 


-Foi ótimo. –Draco disse com um meio sorriso. –Tão bom que eu vou até te contar tudo de noite. –A garota o olhou, assustada, não queria saber das aventuras amorosas do bruxo a sua frente.


 


-Mas... –Ela deixou a frase morrer pelo significativo olhar que o Malfoy lhe mandou e logo depois uma terceira cadeira foi puxada e Gina se acomodou, olhando desconfiada para os dois.


 


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-Sejam todos bem vindos ao primeiro concurso de aprendizagens mágicas! –O homem responsável pelas apresentações começou a falar no centro de um tipo de arena. –Serão três provas em três dias, uma de habilidades em poções, outra em habilidades em feitiços e por último uma prova que envolve muita força de vontade. –Ele explica calmamente. –A primeira prova acontecerá hoje, os vinte participantes terão que preparar uma poção que lhes foi sorteada, todas de níveis altos, e apenas cinco bruxos continuarão na disputa! –Assim que ele acaba de falar, os vinte adolescentes entre 15 e 17 anos entram na arena, todos indo se sentar em um compartimento com o nome do participante, onde fariam as poções.


 


As instruções estavam no compartimento, e quando Hermione foi olhar qual a poção pedida, não deixou de sorrir e – pasmem – agradecer ao Príncipe Mestiço, ou melhor, a Snape. A poção morto-vivo estava no papo.


 


<Duas horas depois...>


 


-Muito bem! Quem continua na disputa é Margareth Linzon, Josef Hamplet, Miriam Jacks, Geraldo Fisk e Hermione Granger! –Anunciou Mark, o apresentador, e uma onda de aplausos irrompeu da arquibancada improvisada.


 


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-Até que enfim Granger, até achei que ia ter que fazer um mapa pra você me achar! –Escarniou Draco quando viu a silhueta da bruxa aparecer no escuro do beco.


 


-Não tinha um lugar menos batido Malfoy? Parece que até vai me sequestrar. –Resmungou olhando ao redor. O beco era como qualquer outro: sujo, escuro e macabro.


 


-Não dê um piti digno de menininhas. –Resmungou tirando a varinha das vestes e Hermione arqueou uma sobrancelha em sua direção, duvidosamente, observando o loiro bater em um estranho buraco na parede, que tremeluziu antes de desaparecer. –Vamos antes que nos vejam. –Disse abrindo passagem para a morena, que seguiu na frente até um local escuro.


 


A saleta foi iluminada quando o loiro tacou fogo na lareira, que clareou o lugar, permitindo que se visse o sofá e as duas poltronas, além de um pequeno barzinho no canto da sala. O garoto se encaminhou até lá e pegou dois copos, enchendo-os de firewhisky e oferecendo um para a garota.


 


-Não. –Disse simplesmente e o sonserino deu de ombros, depositando o copo sobre a mesinha a frente do sofá e acomodando-se em uma das poltronas. –É aqui que os Comensais se reuniam? –Perguntou.


 


-Sim, meu avô contou ao meu pai sobre sua existência após ele sair de Hogwarts, é um local seguro. –Indicou o brasão dos Malfoy na parede e a garota concordou.


 


-Você não me chamou aqui para relatar seu encontro, não é? –Perguntou entediada após um minuto apenas observando Draco absorver um “alto teor alcoólico não indicado par sua idade”, segundo a grifinória.


 


-Claro que não, esfregar minhas conquistas na cara de pessoas sem conhecimento em tal assinto não está na minha lista de prioridade. No momento. –Respondeu fitando o líquido transparente já quase escasso em seu copo. Hermione ignorou-o prontamente. –Jana me contou algumas coisas interessantes. –Começou ao perceber que a morena não retrucaria. –Ela tem um irmão que se interessa por Voldemort e o investiga mais a fundo que os outros repórteres. –Contou.


 


-Não quer que eu marque um encontro com ele, não é? –Perguntou apática, ao que o loiro rolou os olhos.


 


-Jana também me disse que esse irmão descobriu que Voldemort já recruta pessoas há muito mais tempo do que se é imaginado.


 


-Sim, primeiramente ele recrutou os “financiadores” e seus filhos viraram seguidores em Hogwarts. –A morena inclinou-se para frente, prestando mais atenção no assunto.


 


-Isso mesmo, eu não consegui mais coisas dela porque Jana também confia que o Ministério vai interferir antes que seja tarde. –Continuou.


 


-O que nós dois sabemos que não é verdade. –Completou o raciocínio do sonserino, voltando a se recostar no sofá. –O que você pretende, Malfoy? Por que me chamou aqui?


 


-O modo mais eficaz de acabar com o reino do Lord é se infiltrando nele...


 


-Como Pettigrew fez conosco... –Concordou, deixando claro que era para o garoto continuar.


 


-Isso, e se os melhores dele estão em Hogwarts agora...


 


-Nós devemos nos infiltrar na Sonserina. –Completou Hermione, abrindo um meio sorriso.


 


-Não é como se você já não tivesse pensado nisso, não é? –Draco perguntou, inclinando-se na direção da grifinória.


 


-Achei que era loucura. –Concordou.


 


-Odeio dizer isso, mas acho que eu sozinho não teria tanto sucesso como teria com apoio dentro da Sonserina. –Admitiu desgostoso e Hermione franziu o cenho.


 


-O que você quer dizer com isso? –Indagou cautelosamente.


 


-Na Sonserina, muitos comentavam que se você não fosse uma... nascida-trouxa, com certeza poderia ter parado na casa das serpentes. –Segredou, surpreendendo-a.


 


-Aonde você quer chegar? –Perguntou por fim, seca.


 


-Você... na Sonserina.


 


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N/A: Pois é minha gente, depois de um tempinho (?) eu postei!


Sei que a parte em que eu parei não foi a mais legal, mas vocês vão ter que aguardar para ver a reação da Hermione.


Agora vamos as perguntas: o que estão achando do método dele para se “informarem”? E o Draco? Quem já lia a antiga BP deve ter percebido que eu diminui a competição, não é? Mas é só para Hogwarts já entrar (o que pode acontecer já no quarto capítulo).


 


Respostas aos comentários:


 


Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter: Já estou trabalhando no capítulo de Gossip Girl (quase pronto) e de Filha dos Deuses, então mais atts virão! Ainda nesse feriado (é o que eu espero). Gostou desse cap? Comenta! Beijos!


 


Evandro Bernardi: NÃO ME MATA! Eu que vou fazer votação pra te matar se você não att a Vale-Tudo, ok? O que achou do capítulo? Comenta!


 


Dryka Jane M. Potter: Percebi que você tá meio sumida, mas se é por uma boa causa (FIC NOVA!) eu te perdoo u.u Mas espero que você não suma completamente, quero ver seus comentários aqui. E não me deixa envergonhada Dry, tenho certeza que sua fic será muito boa! O que achou desse capítulo? Comenta! Beijos.


 


Chrys Malfoy: Brigadinha amor! Eu demorei um pouquinho, desculpa, mas acho que valeu a pena né? O que você achou do cap? Comenta! Beijoos!


 


Bem, acho que é só isso galera. Se eu esqueci de alguém, foi mal. Assim que eu puder eu posto outro capítulo, beleza?


 


Beijos e comentem!


 


<29/04/12>

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Comentários (5)

  • Hermione Rosier Black Malfoy

    eu adorei a ideia deles..ate pq como ja disse,amo a mione na sonserina...acho perfeito o metodo e naum vejo a hora de ver a seleção de casas 

    2012-06-01
  • Chrys Malfoy

    Poxa, tinha que parar na melhor hora? To louca pra saber a reação da mione. Cap tá ótimo, e pleeease, não demora pra postar ! Bjoos

    2012-05-05
  • Bruna Bullock

    Amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Posta logo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Beijossssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

    2012-04-30
  • Bethany Jane Potter

    Mt bom...Otimo capitulo...a Mione ta mt seria..kkk..ela devia relaxar um pouco..kkkkihhhhh agora q vem...Hermione Granger na Sonserina!!!!!!huuuuuuu...to louca pra ve..kkkkkkMt boa...bjs

    2012-04-29
  • Evandro Bernardi

    Louquinha de pedra. se me ameaça a criatividade foge.fuiviu ela já fugiu.o cap está otimo. mas vc esta um tanto quanto assanhadinha não é??? 

    2012-04-29
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