Gregory
“Que merda, toda minha vida fiz o certo, toda minha vida fiz o que podia, e agora tenho que ficar com minha bunda sentada nessa cadeira esperando que uma garota de 17 anos apareça”
- Se continuar tão carrancudo vai ficar com mais rugas. – a voz risonha de Quim tirou Lupin de seus pensamentos.
- Não aguento mais não fazer nada. – a resposta agoniada fez o auror sorrir.
- Ora, Remo, deveria aproveitar para namorar, não é sempre que temos tempo livre, e Tonks anda mal humorada, acho que não esta muito satisfeita com o relacionamento de vocês. – o tom malicioso fez Lupin corar de vergonha.
- Nosso relacionamento anda muito bem, obrigado. – a resposta veio numa voz azeda e cortante.
- Não pode ficar desesperado, tem que manter a calma e confiar que Hermione esta bem. – falou Quim, após sentar. Sabia que esse era o pricipal motivo do mau humor do amigo.
- Não posso descansar pensando que ela pode ter sido capturada por comensais. Tem alguma ideia da importância dela para a guerra? – passou a mão pelos cabelos, num claro sinal de seu desespero.
- Sei o que me contou, e digamos que não é muito. – Quim ficou mais sério, na expectativa de finalmente descobrir a importância da garota para a guerra. Os olhares se encontraram, havia uma sólida amizade alí, baseada na confiança.
Lupin suspirou derrotado, não aguentando mais ser o único a saber de tudo, precisava de ajuda, Dumbledore jogara um peso demasiadamente pesado em seus ombros. Com um feitiço fechou a porta, e com mais uns movimentos de sua varinha isolou a sala.
- Dumbledore pediu para conversar comigo uma semana antes...de sua morte. – a voz de Lupin tremeu ao lembrar da morte de um grande amigo e mestre. Pigarreou e respirou fundo antes de voltar a falar. – Ele me contou com detalhes a história de Gregory.
Os olhos de Quim ficaram confusos. Gregory? Mas que Gregory? O passado veio a tona, trazendo um rosto jovem e cheio de coragem a sua mente.
- Não me diga que estamos falando de...- a compreensão já inundando seu rosto
- Isso mesmo, Gregory Gryffindor. Ele esta... vivo. – a voz de Lupin ecoou pela cozinha. O silêncio extendeu-se por alguns segundos.
- Meu Merlin, Gregory vivo! Como? Todos acreditavam que tinha morrido junto com sua esposa, Hermio...- o auror interrompeu sua fala, sua mente trabalhando. O rosto de Hermione Lespoir veio a sua mente: os cachos castanhos, o sorriso doce. O rosto de Hermione Granger era uma copia, apenas a cor dos olhos era diferente. Os olhos de Hermione Granger eram castanhos, como os do pai.
- Por isso eles desapareceram. – murmurou Quim, a mente no passado, mais especificamente 18 anos atrás, quando Gregory desaparecera com a esposa. Muitos acreditavam que tinham fugido, decidido viver como trouxas, até a notícia de suas mortes chegar aos ouvidos da Ordem.
- Gregory nunca quis deixar a guerra, ele sempre acreditou que como herdeiro deveria lutar até a morte, mas Hermione engravidou e ele teve que avaliar suas prioridades. Dumbledore o convenceu a se esconder na França, esperar pelo nascimento do bebê. Mas Gregory...era ativo. Não aguentou muito tempo enclausurado, acredito que tenha sido mais ou menos como Tiago, que mesmo amando Liliam não aguentava ficar sem lutar, sem ajudar as pessoas que amava. – os olhos de Lupin estavam embaçados pela dor, o que não daria para que seus amigos estivessem vivos também. – Gregory fugia para lutar, e mesmo sozinho matou vários comensais. Tanta exposição fez com que Voldemort descobrisse que existia um herdeiro Gryffindor vivo. Houve um ataque na casa que estavam vivendo, e ele fugiu com a família. Não houve noticias deles por um ano e meio, acredito que tinham medo de que houvesse algum traidor na Ordem. Então, Dumbledore recebeu uma carta de Gregory, dizendo que a esposa havia morrido no parto da filha e que ele faria o máximo possível para destruir Voldemort. Como não dizia nada sobre o bebê, Alvo imaginou que também tivesse falecido.
- Como não percebemos Remo? Hermione é simplesmente a copia da mãe! – Quim simplesmente não conseguia acreditar, era tudo tão obvio.
- Tivemos pouco contato com eles, quem mais conversou, encontrou-se com os Gryffindor, foi Dumbledor, tanto que ele me revelou que soube desde o momento que foi visitar os Granger, para conversar sobre a escola, que Hermione era a herdeira. Mas sabe como era Alvo, sempre sabia demais e falava demenos. Ele me explicou os feitiços que fez na casa para proteger Hermione, ele não sabia se ela tinha alguma proteção como a de Harry. – Remo Lupin sentia tanto por essas pobres crianças que ficavam sem família tão cedo. Não sabia se tinha mais pena de Harry, por não ter conhecido os pais, ou de Hermione, que tivera o amor dos pais por anos e agora tinha que lidar com o fato deles nem saberem quem ela era.
- Como Gregory pode deixar a filha para ir lutar? Onde ele está, afinal? – as perguntas de Quim eram exatamente as mesmas que Remo fizera a Dumbledore durante a conversa que tiveram. Havia, inclusive, o mesmo tom indignado, por um pai ter abandonado seu filho.
- Não podemos julgá-lo, meu amigo. Provavelmente, se tivesse um filho, fariá o impossível para que fosse criado em um mundo em paz. – mas nunca teria um filho, pensava Lupin, nunca sentenciaria uma criança a carregar sua maldição. – Gregory deixou Hermione com os Granger quando ela tinha um ano, provavelmente para poder focar-se melhor nas batalhas e protegê-la de Voldemort. Pelo que Dumbledore me contou, manteve contato por um ano com Gregory, então não teve notícias dele até recentemente, quando recebeu um patrono. – Lupin suspirou. – O patrono foi rápido, e era “fraco”, dizia que Gregory era prisioneiro de Voldemort há 10 anos e que tinha um plano para fugir.
- Isso é impossivel Remo, como sendo prisioneiro conseguiu conjurar um patrono? – havia descrensa no rosto moreno.
- Quim, estamos falando de um grande bruxo que tem conhecimento de magia antiga. Ele teve anos em cativeiro para desenvolver seu poder mental, tenho medo de pensar no poder que possuirá se chegar a recuperar-se dos danos fisicos que deve possuir atualmente. – Lupin estava cansado, não sabia o que fazer. Não podia ajudar Gregory. Não podia ajudar Hermione. Parecia que a família Gryffindor tinha uma séria tendência a desaparecer e aparecer quando queria.
- Caso ele realmente consiga fugir será um grande aliado na luta. – Quim encarou a porta, perdido em lembranças. Agora entendia a história do homem que encontrara apenas duas vezes na vida. A família Gryffindor era reservada e pequena, se não fosse pela guerra jamais teria descoberto que Godric Gryffindor e Rowena Ravenclaw tinham sido casados e tido um filho. Mesmo quando estudara em Hogwards nunca escutara sobre tal fato. Mas quando conhecera Gregory inpresionou-se com a semelhança dele com seu antepassado. Os olhos castanhos, o cabelo louro escuro bagunçado, alto e forte, parecia um leão corajoso e indomável. Mesmo tendo apenas 19 anos já era casado e maduro. Hermione Lespoir era exatamente o oposto do marido. Baixa e magra, parecia uma fada. Os cachos castanhos faziam uma bela combinação com os olhos azuis cristalinos e a pele de porcelana.
- Ainda não terminei de contar tudo, provavelmente quando termine de falar, vai achar que transformar um homem num sapo sem varinha é possível. – havia credulidade na voz de Lupin. Realmente, Alvo Dumbledore era único no quesito de convencer pessoas do impossível, pensou Quim.
- Remo, isso é uma história trouxa. Agora só falta que fale que um beijo de amor verdadeiro é a arma mais poderosa do mundo – disse Quim em tom ironico.
- Ai esta o ponto. O Amor! – os olhos de Remo Lupin brilharam por um segundo com a mesma sabedoria dos de Dumbledore, aquele brilho de quem sabe algo muito importante. – Meu amigo, Hermione é a chave que precisavamos para vencer esta guerra porque ela é a única que pode usar o Poder do Amor Imortal.
- Poder do quê? – Quim nunca ouvira falar de tal poder.
- Quim, estou falando de magia antiga. Como a que Lilíam usou ao salvar Harry de Voldemort. – Lupin suspirou, como explicaria ao amigo o pouco que sabia? Viu a penseira que havia na bancada e decidiu que ninguém além de Alvo Dumbledore teria a capacidade de explicar a Quim que ninguem era mais forte que Hermione e o poder que ela herdara. – Accio Penseira. – murmurou, assustando Quim que não desviou a cabeça a tempo de evitar o golpe.
- Fez isso de propósito – bradou o auror, enquanto massageava o local da batida. A penseira acabara de pousar na mesa, sem nenhum dano.
- Queria cofirmar se sua cabeça era mesmo tão dura como parece. – falou Lupin irônico, enquando levava a varinha a testa para retirar a lembrança. Quim respirou fundo e preferiu não responder, Remo Lupin nunca perdia uma batalha verbal, mas a vingança ia ser doce, mas ia!
Nenhum deles falou mais nada, apenas mergulharam na penseira.
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- Remo, meu caro, tudo pode parecer complicado agora, mas tem que acreditar. Não apenas Harry, como também Hermione, são a chave para esta guerra. Harry será o responsável por destruí-lo, mas Hermione será quem o purificará. – o rosto cansado de Dumbledore brilhava ao falar de seus pupilos, das pessoas que eram a esperança do mundo. – O Poder do Amor Imortal é conhecido como um mito, um poder perdido a centenas de anos, mas todo esse poder renasceu com Hermione!
- Como pode ter tanta certeza Alvo? – havia descença no rosto de Lupin
- Simples, eu ouvi a profecia da familia Gryffindor. – havia esperança no sorriso do diretor. – Quando conheci Gregory, pedi que me mostrase a árvore genealógica da família. A cada geração nascia apenas uma crinaça, e sempre do sexo masculino. Então, ao ver minha curiosidade, ele me contou da maldição que Salazar jogou sobre o filho de Rowena e Godric, determinando que apenas um filho seria permitido a cada Gryffindor, para que uma raça tão suja como essa não se proliferasse. – Dumpledore suspirou. – O casal juntou suas forças e armou um contra feitiço. Só que o feitiço não funcionou, a maldição era demasiadamente forte e cheia de odio. Então, eles fizeram uma profecia com suas últimas forças: apenas a primeira herdeira mulher, nascida da morte da esperança, seria capaz de recuperar o poder que seus antepassados tinham desenvolvido, O Poder do Amor Imortal, o poder mais puro que já existiu. - Dumbledore sorriu bondosamente - Remo, nunca se perguntou por que Hermione é a unica capaz de controlar Harry? Por que as pessoas geralmente ficam tranquilas perto dela? Aposto que não sabe que desde os 12 anos ela faz magia sem varinha. – o queixo de Remo Lupin, literalmente, caiu
- Magia sem varinha?
- Sim, e domina as artes da mente desde os 15. Não nego que ela se esforçe, mas também tem muita facilidade em aprender e dominar magia. Hermione tem mais poder que qualquer outro bruxo vivo. Estou confiante que sera seu guia Remo, e para isso preciso que acredite nela. – Dumbledore observava cada expressão que passava pelo rosto do lobisomem
- Como posso ser seu guia se nem mesmo sei que poder é esse? – a expressão confusa de Lupin fez Quim, que observava a cena, rir, e receber uma cotovelada do Lupin que se encontrava a seu lado.
- Tera que ter paciência, esse poder esteve guardado por anos e ninguem sabe exatamente suas dimensões, por isso preciso que vá até os Granger e os convença a contar a Hermione que ela não é sua filha de sangue. Se ela nunca descobrir suas origens, jamais ira atrás do livro que a ajudará a desenvolver seus poderes. – Dumbledore suspirou cansado.
- Não acha que seria mais adequado que o senhor fale com os Granger? Nem sequer os conheço! – Lupin ainda estava estupefato com o que Hermione podia fazer, nunca percebera que ela fazia magia sem varinha, nem quando fora seu professor. A ideia de Hermione Granger ser tão poderosa era bizarra, mas, ao mesmo tempo tão...natural, nunca parara para observar, mas era obvia a aura de poder que ela exalava.
- Ando muito ocupado e cansado, além disso, ela certamente tem mais confiança no seu antigo professor de DCAT. – Dumbledore desviou seus olhos para sua fênix, e quando os olhares dos dois voltaram a se encontrar, Lupin sentiu um escalofrio passar pelo corpo. – Adoraria ser o tutor de Hermione, ajudá-la a entender seu poder, mas não sei se terei tempo, por isso coloco em suas mãos essa responsabilidade. Remo, não existe pessoa em quem confie mais para tal tarefa. Além de ser um ótimo professor, aprendera rapidamente a ajudar Hermione no que ela precisar.
- Não sei exatamente o que precisarei fazer, mas se confia tão plenamente em mim, aceitarei com muita honra tal responsabilidade. – havia solenidade no rosto dos dois.
- No dia da volta dos alunos a suas casas, vá até a residência dos Granger e diga-lhes que esta na hora de que contem a verdade. Então, vá a estação buscá-la e a leve para casa. – a expressão derrotada que havia no rosto do diretor assutou o lobisomem. - Ela sofrerá muito e precisara de seu apoio. Gregory fez apenas uma exigência: que a verdade fosse contada quando sua filha fizesse 17 anos, os Granger não obedeceram, agora terão que sofrer as consequências.
- Quando diz sofrer as consequências...- havia horror no rosto de Lupin
- Eles serão sentenciados ao esquecimento. – falou tristemente Dumbledore. – Por isso precisara ajudá-la, esse momento, provavelmente, será o mais triste da vida de Hermione.
- Como Gregory pode fazer isso? Deixar sua filha com uma família, fazê-la amar essa família, para depois ser esquecida?
- Ninguem pode controlar esse poder, as leis mágicas que unem pais e filhos são um mistério para todos.. – Dumbledore olhou o relógio. – Confio que fará o que lhe pedi...e Remo, apenas mais uma coisa...nem mesmo eu sei exatamente o que é O Poder do Amor Imortal, não tive coragem de pedir que Gregory me contasse, o que sei são apenas boatos, mas esse poder, certamente, será o que determinará o lado vencedor da guerra. Precisa unir Harry e Hermione mais que nunca, eles são a chave para que ganhemos.
- Quando diz unir...- Lupin levantou uma sombrancelha.
- Digo que faça o possível para que passem o máximo de tempo juntos. – havia um sorriso maroto no rosto do diretor. – Agora vá, Ninfadora o está esperando.
- Obrigado pela confiança. – Lupin estendeu a mão para apertar a de Dumbledore, mas se surpreendeu quando este se levantou e, após contornar sua mesa, o abraçou
- Lembre-se Remo, o amor vence toda e qualquer batalha, não tenha medo de amar e de fazer esse amor gerar frutos. – os olhos azuis piscaram inocentemente e Lupin acenou afirmativamente.
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- “ Gerar frutos”? – Quim sorria maroto, já acomodado em sua cadeira.
- De toda a conversa apenas consegue pensar nessa última frase?! – o rosto corado fez Quim rir ainda mais.
- Não, agora penso que foi um tapado de deixar a garota escapar. Como podê? Ela é capaz de fazer magia sem varinha aos 17, ela é nossa chançe contra Voldemort! – Quim olhava com falsa acusação o amigo.
- Como consegue fazer piadas após descobrir que Hermione é a herdeira de um grande poder? E que ela pode estar nas mãos do inimigo? – Lupin olhava severamente Quim, um olhar desaprovador.
- Oras Remo, o que posso fazer se a garota desapareceu? No momento só podemos agradecer por Voldemort não saber que esse poder existe e que Hermione é a que o possui. Temos que confiar que Hermione este com algum conhe...
- Como não pensei nisso antes! Hermione esta com Harry! – o rosto de Lupin pareceu rejuvenescer ao sorrir tão abertamente. – Vou agora mesmo...
- Vai ir até la as 23 horas? Os tios dele adorarão. Controle-se Remo, acredito que esteja certo, que Hermione este com Harry, mas não vê que ela fugiu justamente para se recuperar? Vê-lo apenas a faria sofrer novamente. Amanhã mande uma coruja a Harry, apenas perguntando se ele esta acompanhado, ele não mentira sabendo como se preocupa com eles. – Quim estava certo, e Lupin sabia, mas ainda se sentia tão culpado.
- Se tivesse sido mais compreensivo, carinhoso, Hermione teria se sentido segura comigo. Mas estava tão perdido em pensamentos, preocupado com a morte de Dumbledore e a responsabilidade que agora estava sob meus ombros, que fui frio e praticamente indiferente a sua dor. – Lupin encostou os cotovelos na mesa e escondeu o rosto entre as mãos.
- Meu amigo, todos temos direito a errar. Mesmo que tivesse se comportado como seu melhor amigo, ela sempre buscaria conforto na pessoa que mais confia, e todos sabemos que ela e Harry são como um só, sempre se entendem e confortam mutuamente. – Quim deu tampinhas reconfortantes nas costas do amigo. – Descanse Remo, esta precisando relaxar. Amanhã mandarei uma carta para Harry, se ele confirmar que Hermione esta com ele, colocaremos mais guardas perto da casa e daremos um tempo antes de ir buscá-la. – Quim apontou a varinha para a porta e a abriu. – Obrigado por confiar em mim, pode ter certeza que o ajudarei a protegê-la. – Lupin levantou seu rosto e sorriu agradecido.
- Obrigada Quim, não estava mais aguentando carregar tudo isso sozinho, estava me sentindo tão culpado por tê-la deixado fugir sabendo que ela é tão importante para vencermos a guerra. – ambos sorriam um para o outro quando Tonks entrou na cozinha.
- Interrompo algo? – perguntou maliciosa, sentando no colo do namorado.
- Não – falou Quim levantando-se. – Apenas conversavamos sobre “gerar frutos” – e saiu da cozinha sob o rosto corado do casal.
- Sobre o que estavam falando, Remo Lupin? – a voz severa de Tonks fez Quim gargalhar do corredor. Essa ia ser uma das poucas noites tranquilas e felizes que haveria na sede da Ordem da Fenix.
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“A beleza da paisagem era ignora pelo casal de namorados que corria em direção ao lago.
- Não direi nada, nem sob tortura! – a risada cristalina e doce fazia com que quem ouvisse também sentisse uma incrível vontade de rir.
- Isso porque ainda não conheçe meus métodos de tortura, Srta. Lespoir. – o homem era muito mais alto e rapidamente a alcançaria, mas a pequena mulher não se dava por vencida e tentava escapar de todas as formas possíveis.
- Não tenho medo de gigantes. – no instante que parou para mostrar a língua, numa crise de infantilidade, foi pega pela cintura e levantada do chão.
- E eu nunca deixo um anão fugir. – o sorriso enorme do homem era claramente apaixonado, mas não mais apaixonado que o beijo que trocaram no instante seguinte.
- Eu te amo, Gregory. – murmurou com voz rouca.
- Eu vou te amar sempre! – os olhos dele prometiam mais que as palavras, a mulher conseguia se ver no reflexo dos olhos castanhos
- Para sempre é muito pouco tempo. – seus olhos azuis brilharam com humor.
- Eternamente é mais adequado? – e a beijou apaixonadamente.”
O homem acordou ainda com a sensação de estar beijando a mulher de sua vida. Uma fina lagrima caiu ao ver que fora apenas mais uma lembrança, continuava na mesma masmorra fria. Não, não era a mesma masmorra, agora tinha um plano de fuga, uma esperança. Nunca mais veria o doce sorriso de sua esposa, mas tinha a esperança de conhecer o sorriso de sua filha, ia conhecer o sorriso de sua filha!
N/A: Bom, a fic esta saindo um pouco daquele chororo todo da Hermione, agora esta entrando numa etapa mais de aceitação e descoberta dos poderes e tal...espero que gostem do cap e espero postar logo o próximo, já que o tenho quase pronto. Obrigada pelos comentáriooo, bjs Sophi Potter
Comentários (3)
KKKKK, O Quim e o Lupim são comedias viu , kkkkkk , e eu gostei dessa parte ai, de gerar frutos. ainda mais sendo do Harry e da Mione, ounw meu Deus ,que coisa mais fofa *-*. To muito curiosa pra o proximo capitulo e apesar desse naõ ter Mione e nem Harry eu gostei muito, ficou otimo amiga, atualiza logo . :)
2011-07-08Sophi tá ótimo esse cap, só me deixou mais curiosa do que eu já estou com essas novidades todas, espero que você poste lgo, a fic inteira é maravilhosa.
2011-07-06Estou muito curiosa para conhecer o pai da Hermione e ver como o casal HH vai enfrentar os fatos,só não deixe os poderes muito diferentes entre os dois .
2011-07-05