Hogwarts - umas estorias



Conforme julho terminava e agosto se iniciava, mais Harry e seus amigos começavam a se preocupar com a volta as aulas e como elas seriam agora sem Dumbledore e também com a caça as horcruxes, uma vez que era esse o objetivo principal de Harry para poder finalmente derrotar Voldemort.


“E por onde devemos começar?” perguntou Rony.


“Eu não sei, porque não recapitulamos tudo que nós temos até agora” disse Mione.


“Voldemort fez sete Horcruxes” disse Harry.


“O diário de Tom Riddle, destruído por você na câmara secreta” começou Rony contando nos dedos.


“O anel de Marvolo Gaunt, que Dumbledore destruiu” falou Mione.


“E temos também a taça de Hufflepuff, que não sabemos onde está. Além de Nagini, a cobra de Voldemort” completou Harry.


“E não nos esqueçamos do colar de Slytherin que o nosso amigo R.A. B fez questão de roubar de Voldemort” falou Rony que ainda contava nos dedos.


“É verdade, mais ainda falta um item que pode ser qualquer coisa no universo” disse Mione.


“Não é qualquer coisa Mione, Voldemort só usava coisas que tivessem pertencido aos fundadores de Hogwarts e tenho quase certeza que é alguma coisa de Ravenclaw” disse Harry pensativo.


“Por que tem tanta certeza?” perguntou Rony.


“Porque ele jamais usaria algo de Gryffindor, afinal Slytherin e Gryffindor são inimigos. E ele já tem a taça de Hufflepuff e o anel e o colar de Slytherin” disse o moreno animado.


“O que nos deixa somente uma opção. Rowena Ravenclaw” Rony concluiu quase eufórico.


“Exatamente!” exclamou Harry.


“Mesmo que sua suposição esteja correta Harry e o objeto que nos falta seja de Ravenclaw. Como vamos saber qual deles é o que estamos procurando, afinal pode haver muitas coisas que Rowena devia possuir” disse Mione.


“Sim, eu pensei nisso, por isso andei pesquisando no seu livro e encontrei um item em particular que me chamou a atenção”.


“E qual é?” perguntou Mione.


“Este aqui” disse Harry apontando para um foto de Ravenclaw que havia no livro de Mione. Nela mostrava uma bela moça de feições joviais segurando um belo arco e com um diadema dourado em sua cabeça.


“O diadema de Ravenclaw, mas ele está...” começou Mione.


“Está perdido há muito tempo. Ele não era um diadema comum, concedia uma inteligência admirável a quem o possuísse, e foi roubado de Ravenclaw e desapareceu” disse o moreno triunfante.


“E se Voldemort o achou e o transformou em uma horcrux” falou Rony feliz.


“Isso é loucura. Como ele acharia tal artefato se nem mesmo Rowena pode e ela era uma das bruxas mais inteligentes daquela época” falou Mione desesperada.


“Esta é a melhor pista que temos Hermione e vou segui-la, pois sei a quem perguntar” disse Harry.


“A quem?” disseram Rony e Mione juntos.


“Ao fantasma da Lufa-Lufa”.


“A dama cinzenta?” perguntou Rony.


“Não! Ao barão sangrento” riu Harry.


Os dias que se seguiram trouxeram muito sol e tempo bom para os garotos que praticavam feitiços nos tempos em que a Sra. Weasley não os mandava fazer as tarefas da casa. Hermione havia feito uma lista enorme com todos os feitiços que eles deveriam praticar até estarem perfeitos. Gina passou a ajudá-los sempre que podia, afinal não permitiria que Harry fosse à luta sozinho, não agora que ela havia conseguido o que mais queria na vida.


À medida que agosto seguia em frente, Harry tentava de todas as maneiras apressar sua visita a Hogwarts, afinal tinha algumas coisas a perguntar na escola. Finalmente houve um fim-de-semana em que ele achou o tempo.


“Sra. Weasley” chamou ele.


“Sim querido?” falou a senhora.


"Eu irei a Hogwarts hoje à tarde. Eu tenho uma reunião com a professora McGonagall e não posso mais adiar” disse ele.


“E a que horas você vai?”.


“À tarde, logo após o almoço”.


“E Ron e Hermione vão com você?”.


“Não senhora”.


“Tudo bem querido, o almoço já está quase pronto então você poderia chamar os outros para mim?”.


“Sim senhora” disse Harry subindo as escadas.


Depois de se lavar e acordar os outros, Harry desceu junto com os amigos para o almoço. Ao chegar à mesa encontrou o Sr. Weasley e Percy.


“Olá, como vão crianças?” perguntou o patriarca.


“Tudo bem pai e como está o ministério?” perguntou Rony.


“Uma loucura meu filho, o ministro está perdendo o controle. Comensais da Morte por todos os lados e pessoas que já começam a desaparecer sem deixar rastros. Ainda não temos nenhuma pista sobre o que aconteceu com Olivaras e já faz quase um ano que ele desapareceu” disse o homem careca tristemente.


“As coisas vão melhorar Arthur, não podemos perder as esperanças” disse a Sra. Weasley “Agora comam mais e falem menos” completou a senhora no que todos riram e começaram a comer.


Após terminar de comer Harry subiu as escadas, escovou os dentes e colocou uma roupa limpa e desceu para ir até Hogwarts. Como havia passado no teste de aparatação no inicio do mês, não precisaria mais ir via pó de flu ou então com o noitbus andante, duas coisas que ele odiava na vida, se bem que ele não gostava muito da sensação de aparatar, mas era melhor que comer poeira pelas lareiras ou sacolejar feito um louco no noitbus.


“Bem! Eu vou até Hogwarts e voltarei assim que possível. Tentarei ser o mais breve e descobrir as respostas que procuro” disse ele a Ron, Mione e Gina na porta da casa. A Sra. Weasley lavava a louça naquele momento na cozinha e o Sr. Weasley tirava um cochilo na sala de estar.


“Veja se consegue falar com a dama cinzenta também Harry. Ela deve saber de alguma coisa, mas ainda acho que essa sua intuição está muito vaga” disse Mione lhe dando um beijo na bochecha.


“Não se preocupa com ela Harry, esta pode ser uma oportunidade única. Talvez a melhor oportunidade que temos para descobrir qual a Horcrux que nos falta” falou Ron dando um abraço no amigo.


“Não demore. Estarei esperando por você aqui mesmo Sr. Potter. E nada de ficar caminhando por Hogwarts” disse Gina vermelha dando um selinho no moreno.


“Tudo bem meu amor. Volto assim que possível” disse o moreno sorrindo, se virando e desaparecendo no ar.


Harry desaparatou em Hogsmeade, nos arredores da escola. Olhou em volta e piscou os olhos duas vezes para ver se reconhecia o lugar em que havia aparatado. Estava no meio do vilarejo, mas havia algo estranho no ar. O lugar parecia vazio ainda mais para uma época como aquela em que as aulas em Hogwarts estavam para recomeçar. Até os moradores pareciam ter desaparecido, as janelas das casas e das lojas estavam cobertas por cortinas, não havia luz em nenhuma delas. Em algumas haviam vários pontos queimados e até destruídos. Houvera uma batalha ali naquele vilarejo. Uma batalha e ele não fora avisado. Nada fizera para proteger aqueles que ali moravam.


Ele sentiu muita raiva, raiva de si mesmo, de Voldemort, mas manteve a cabeça fria e começou a caminhar em direção a estrada que ligava a cidade a Hogwarts. Caminhou pela estrada de terra até chegar aos portões ladeados por javalis alados e esperou. Não sabia como faria para avisar que havia chegado até que o portão se abriu e a professora McGonagall apareceu. Estava usando o vestido verde de sempre, mas usava uma tipóia no braço e um pequeno curativo em sua cabeça.


“Eu estava te esperando Potter” disse a professora sorrindo.


“Como sabia que eu viria hoje professora?” perguntou o menino.


“Assim como Dumbledore eu também tenho meus meios meu caro”.


“O que aconteceu professora? Por que a senhora esta desse jeito?”.


“Muitas coisas aconteceram senhor Potter. Houve um ataque a Hogsmeade há alguns dias, não sabemos o objetivo ainda, mas eram muitos comensais da morte. Tivemos sorte de conseguir evitar que o ataque chegasse à escola. Como você pode ver eu acabei me ferindo, mas Lupin chegou na hora certa com reforços e conseguimos evitar uma chacina, perdemos alguns membros da ordem da fênix infelizmente” disse a senhora com tristeza.


“E por que não fomos avisados? Eu poderia ter ajudado” disse Harry zangado.


“Eu sei que sim senhor Potter, mas você tem muitas coisas mais importantes para se preocupar e enquanto realiza tais tarefas pode ter certeza que nós impediremos de todas as formas que aquele que não se deve nomear chegue perto desta escola. E Hogwarts jamais se entregara ao lorde das trevas” disse a mulher quando finalmente chegaram ao castelo.


A professora bateu palmas e as grandes portas de carvalho se abriram revelando a parte interna do castelo e Harry sorriu ao ver que tudo ainda estava em seu devido lugar. Caminharam pelos longos corredores até a gárgula que dava acesso a sala dos diretores e o moreno se sentiu nauseado ao lembrar-se de todas as vezes que havia subido e descido aqueles degraus enquanto Dumbledore ainda era o diretor.


“Gárgulas vorazes” disse a diretora e a estatua se moveu para o lado revelando a escada em espiral.


“Bela senha” comentou Harry.


“Obrigada senhor Potter” sorriu a diretora.


Eles subiram a escada e logo que entrou Harry reparou que nada havia mudado na sala em relação ao seu ultimo diretor, mas havia claros sinais que de pequenas mudanças como a penseira estar guardada dentro do armário e algumas coisas mais que representavam que agora o novo diretor era uma mulher. Harry logo procurou pelo quadro de Dumbledore assim que entrou na sala e achou pendurado com o velho homem bem sentado atrás da escrivaninha do diretor.


“Harry! Como vai você meu querido amigo?” perguntou Dumbledore sorrindo e se levantando.


“Vou muito bem senhor. Graças ao senhor” disse o moreno com a voz embargada.


“Não chore por minha causa Harry. A minha morte foi necessária e logo você entendera ela. Não se preocupe comigo meu rapaz, pois é você quem precisa de ajuda” sorriu o velho bruxo.


“Eu sei disso senhor, só que é difícil para eu aceitar” o disse já as lagrimas.


“Voce sempre foi forte Harry, nunca precisou de mim para se defender ou realizar o que era certo e agora você tem tudo que precisa para dar um fim nisso” completou Dumbledore.


“Obrigado professor, isso significa muito para mim” sorriu o moreno.


“Sente-se senhor Potter” disse Minerva apresentando a cadeira à frente da escrivaninha para Harry.


“Obrigado professora” disse Harry e sentou-se.


“Bem senhor Potter como você bem sabe eu o chamei aqui em virtude de alguns assuntos, mas principalmente pelo testamento de Alvo. Ele deixou algumas coisas para o senhor. primeiro esta carta lacrada, segundo a sua penseira e por ultimo a espada de Gryffindor. Ele disse que com estes três itens você conseguiria terminar a sua jornada” sorriu a diretora entregando ao menino a espada e a carta que as guardou dentro da mochila que havia ganhado de Hagrid.


“Seria muito incomodo para a senhora se eu deixasse a penseira por aqui?” perguntou ele.


“É claro que não meu caro, eu cuidarei muito bem dela e você poderá vir a minha sala quando quiser depositar seus pensamentos nela” disse a velha bruxa.


“Obrigado mais uma vez diretora”.


“Existem mais alguns assuntos que eu gostaria de tratar com o senhor, senhor Potter antes que parta desta escola”.


“Claro, professora”.


“Bem Harry, eu soube que você e o Sr. Weasley e a Srta. Granger não pretendem frequentar a escola neste ano. Eu gostaria de saber por que?”


“Bom diretora, isto estava mesmo em nossos planos, pois eu tenho uma missão que Dumbledore me deixou. E frequentar a escola e realizar esta missão seria muito difícil, mas nos últimos dias alguns acontecimentos me fizeram ver que estar na escola vai ser bem mais interessante” disse o menino.


“E que acontecimentos seriam esses, senhor Potter?” perguntou a diretora intrigada.


E Harry contou a ela algumas das coisas pelas quais havia passado nos últimos dias, sabia que poderia sempre confiar na professora McGonagall e também no poder da professora em suas habilidades. Por isso contou a ela quase tudo desde o sonho com os pais até a conversa com Draco na caverna.


“Isto é incrível senhor Potter, eu não tenho palavras para descrever o quanto isso me atingiu” sorriu ela.


“Bom professora, se não há mais nada para ser dito eu preciso voltar. Tenho algumas coisas para resolver ainda e daqui a uma semana tenho que ir ao ministério pegar o testamento de Sirius e...”.


“Não senhor Potter, o senhor deve ficar o mais longe possível do ministério” disse a diretora interrompendo Harry.


“Por quê?” perguntou o menino.


“É uma armadilha. Sirius não deixou testamento e tudo que tinha ele tirou de gringotes e deixou no largo grimmauld. O ministério está abarrotado de comensais da morte e somente o ministro não os vê. Você deve ficar o mais longe possível do ministério Harry e muito cuidado com as cartas que recebe” disse a professora se levantando.


“Entendo então pode deixar professora que vou direto para casa da Sra. Weasley e só sairei de La para ir à estação e vir para a escola este ano” disse ele.


“Andou recebendo mais alguma carta parecida Harry?” perguntou a professora.


“Bom eu recebi uma no inicio do verão de uma pessoa que diz ser minha madrinha” disse ele a professora.


“Marlene?” surpreendeu-se a diretora.


“Bom ela não me disse seu nome na carta, só disse que era minha madrinha”.


“Será que ela Alvo?” perguntou Minerva ao quadro de Dumbledore.


“Eu não sei Minerva, mas se for realmente isso será uma grande noticia” sorriu o velho bruxo de sua cadeira.


“Bom acho que terminamos senhor Potter, eu preciso que o senhor volte agora para A TOCA. E não se preocupe se for mesmo sua madrinha eu descobrirei e o contatarei via coruja” disse a professora empurrando Harry para fora de sua sala.


“Mas professor Dumbledore eu gostaria de saber sobre a minha madrinha” disse o moreno.


“Agora não é a hora senhor Potter e acredite em mim quando digo que sua madrinha ira aparecer quando você menos esperar” disse a diretora empurrando o menino para fora da sala e dizendo por fim “Tenha um bom dia senhor Potter e nos veremos novamente no dia primeiro de setembro” disse sorrindo.


Harry não teve opção a não ser descer as escadas e ir embora da escola. Parou no portão ladeado pelos grandes javalis alados, olhou mais uma vez para a escola e por fim virou-se e desceu pelo caminho que levava até Hogsmeade.


 Ao aparatar de volta perto dos terrenos d’A TOCA ele correu até estar protegido pela barreira que envolvia a casa. Logo que a transpassou foi abraçado por Gina que já o esperava.


“Voce demorou muito!” exclamou ela fazendo beicinho.


“Desculpe-me querida, mas eu tentei sair o mais rápido possível da escola.” Disse ele beijando-lhe os lábios.


“Tudo bem. Então o que o professor Dumbledore lhe deixou em seu testamento?” perguntou sorrindo enquanto entravam em casa de mãos dadas.


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 A diretora Minerva passeava lentamente pelos jardins da escola em companhia do Professor Filio Flitwick de feitiços. Olhava tudo e conversava com o pequeno homem.


 “Até quando conseguiremos seguir protegendo nossa escola Filio?” perguntou ela.


“Temos que continuar resistindo Minerva, não se pode desistir. Dumbledore jamais deixaria que Hogwarts caísse” disse o professor.


“Eu sei Filio, mas ele é muito mais poderoso que nós. Se realmente quisesse acabar com essa guerra ele simplesmente levantaria de seu trono e nos atacaria pessoalmente” completou a diretora.


“Acalme-se Minerva. Não se esqueça de que ainda temos Harry Potter e eu confiaria minha vida aquele garoto. Se tem uma pessoa que eu tenho certeza que pode derrotar Lorde Voldemort é Harry Potter” disse o pequeno professor Flitwick.


“Desculpe-me professor. Peço desculpas pelo meu descontrole. Alvo acreditava que nós conseguiríamos e Harry sairia vencedor. Então eu também vou acreditar” a disse recuperando a compostura.


“E deve mesmo professora Minerva, pois nos não saímos da aposentadoria para morrer sem lutar” disse uma voz grave.


“Não pode ser!” exclamaram Filio e Minerva ao mesmo tempo.


“James, Sarah, Marlene” falou a professora abraçando os três.


“Meu caro amigo Filio” disse James abraçando o pequeno professor.


“James, Sarah. Como... como isso é possível? Achei que estivessem mortos” disse Minerva após abraçar os dois. “Marlene olhe só para você” completou a diretora.


“É uma longa historia minha amiga” disse Sarah sorrindo.


“Que teremos o prazer de contar a vocês dentro do castelo e de preferência em sua sala diretora” disse James sorrindo.


“Nunca me esquecerei desse sorriso. Três gerações de Potter’s já sorriram para mim assim” disse Minerva “Mas chega de conversa, vamos entrem. O castelo é de vocês” completou a professora.


Subiram até a sala da diretora aonde ela convocou algumas cadeiras para que todos se sentassem. Assim que entraram na sala James, Sarah e Marlene cumprimentaram o quadro de Dumbledore e se sentaram.


“Então... podem começar. Estou esperando respostas” disse Minerva assumindo o velho tom de diretora.


“Bem como à senhora sabe, quando ficou evidente que Voldemort iria atrás de Lílian e Tiago nós fomos os primeiros a agir e oferecemos a nossa casa no exterior para eles. Muito longe para que o braço do lorde das trevas chegasse até eles. Mas vocês conheciam Tiago e Lily eram guerreiros e não aceitaram. Então Dumbledore apareceu com o feitiço do segredo. Parecia a solução ideal para todos e Tiago, Lilian e Harry estariam seguros, mas no fim não deu certo por que Tiago escolheu Pedro como fiel e não seu próprio irmão Sirius. Depois do ataque...” nessa hora James e Sarah se abraçaram com lagrimas nos olhos “Nós fomos direto para casa deles, mas quando chegamos lá vimos Sirius desaparatando, provavelmente indo atrás de Pedro e Hagrid desaparecia com a moto de Sirius pela noite a dentro...” James foi obrigado a parar mais uma vez.


É melhor eu continuar de você parou meu velho...” disse Sarah “E então nós entramos na casa parcialmente destruída e vimos os corpos de nosso filho e de Lily. Seus olhos vazios e sem vida. Uma vida tão jovem que lhes fora tirada. Enfim fizemos todos os preparativos para o enterro. Estávamos decididos a achar Harry custe o que custasse e depois de enterrar Tiago e Lilian nós fomos procurar Alvo, pois com certeza ele estava com Harry, mas não estava e ele não quis nos dizer aonde ele havia deixado nosso neto. Disse que era para a própria segurança do menino, mas nós sabíamos que Harry nunca estaria seguro em um mundo que sabia sua historia. Dumbledore disse que também sabia disso por este motivo tinha enviado Harry a Irma de Lilian, Petúnia onde nosso neto cresceria seguro de um mundo que estava atrás dele...” neste momento Sarah interrompeu a narrativa pelo comentário de Minerva.


“Eu estava sentada na frente da porta da casa dos tios de Harry na hora que Hagrid chegou com o pequeno enrolado em uma trouxa de lençóis, ele dormia como se não houvesse nenhum problema em sua vida tão curta. Como se tudo que tivesse passado não passasse de um sonho ruim para ele, nunca me esquecerei daquele momento. Foi a ultima vez que vi aquela cicatriz em 11 anos” disse a professora com lagrimas nos olhos.


“No momento em que Alvo finalmente nos contou onde Harry estava eu queria ir naquele lugar e retirar nosso neto dos braços daqueles malditos trouxas, mas Alvo nos fez lembrar-se de algumas coisas de nossas vidas e nos deu uma missão. Uma missão que nos consumiu 16 anos, mas finalmente a completamos” disse James.


“Que missão?” perguntou Flitwick.


“Achar o colar de Morgana, pois ele representaria um perigo muito grande para Harry. Não entendíamos o porquê até que recentemente Harry descobriu que é o guardião da herdeira da espada excalibur” disse Sarah.


“Harry é o herdeiro?” gritou Flitwick.


"Sim Filio, mas ninguém deve saber disso está me entendendo bem?” perguntou Minerva seriamente.


“Sim diretora peço que me desculpe eu exagerei um pouco” disse o pequeno professor.


“Bom, mas voltando ao assunto. Vocês acharam o colar de Morgana?” perguntou Minerva.


“Sim. O achamos enterrado numa antiga tumba perto de onde esta localizada a espada. Foi muito difícil chegar até ele, mas conseguimos e agora ele esta sob nossa proteção. Bem longe de Harry” disse Sarah.


“Mas porque este colar é tão perigoso para Harry?” perguntou Filio.


“Pense professor. Harry é o herdeiro. Imagine uma pessoa com todos os poderes que ele vai adquirir lutando lado a lado com Voldemort, por que é isso que o colar fará com Harry. Vai transforma-lo numa pessoa má, mas em nossas mãos ele nunca chegara perto do meu neto” disse James.


“Alvo sabia que isso tinha que ser prioridade e tinha que ser alguém próximo ao Harry para procurar o colar e quem melhor que os avós dele. Então nós forjamos aquele ataque a nossa casa para que os comensais e toda a população bruxa pensasse que nós havíamos morrido” sorriu Sarah.


“Então quando nossa casa foi destruída, nós desaparatamos direto na casa onde Alvo havia deixado Harry e esperamos até que os tios dele saíssem e entramos. Ficamos alguns minutos ali nos despedindo dele e partimos para o interior do país e ficamos escondidos. Sempre que havia novos rumores sobre o paradeiro de Voldemort nós nos movíamos para que ninguém nos encontrasse também. Sempre procurando o colar claro. Seguíamos qualquer pista que poderia nos levar a ele até que chegamos a uma pequena vila bem ao sul da Inglaterra e naquele lugar encontramos um velho e moribundo homem que todos diziam que era louco de pedra. Ele realmente o era, mas entre algumas balbuciadas e outras ele disse a seguinte frase” parou James.


“O colar da bruxa maldita esta enterrado com ela no antigo castelo” falou Sarah para depois continuar “Então o seguimos na esperança que nos levasse até aquele lugar. Ele cambaleava pelo vale onde ficava a vila até que entrou em uma caverna pequena e continuou andando pela caverna que ficava cada vez maior até que ela virou um grande salão e dentro dele estava o castelo de Camelot” disse Sarah.


“Foi uma das visões mais incríveis da minha vida. Imponente como Hogwarts só que maior muito maior. Continuamos seguindo o velho homem, mas vimos que ele não entraria no castelo. Ele seguia para a esquerda em direção à parede da caverna e La havia muitas inscrições de uma língua a muito perdida. Sarah e eu não sabíamos como ler aquilo, mas parecia que nosso guia sabia, pois quando pronunciou algumas palavras uma abertura se fez na parede e naquele lugar nós encontramos o colar” terminou James.


“Estava no pescoço de Morgana, devia ser ela. Era com certeza a mulher mais linda que eu já vira e estava inteira e intacta como se nunca tivesse sofrido com os anos que lhe passaram. Passamos alguns minutos observando ela até que finalmente tomei coragem e retirei o colar de seu pescoço e no momento seguinte à porta atrás de nós começou a se fechar. O homem gritou para que corrêssemos e foi o que fizemos. Saímos pouco antes da porta se fechar enquanto aquele homem sorria para nós, não entendemos o porquê então saímos e quando a porta se fechou desaparatamos imediatamente dali sem olhar para trás. Fomos para o Japão e ficamos escondidos até que os poderes da herdeira e do guardião se revelaram. Claro que nós sentimos quando aconteceu e resolvemos que era chegada a hora de voltar para casa” finalizou Sarah.


“Esta é uma estória realmente extraordinária Sarah. Eu fui uma das primeiras a chegar a casa de vocês depois que ela explodiu e devo dizer que foi um plano realmente muito bem armado, pois eu acreditava veementemente que vocês dois estavam mortos” disse a professora Minerva.


“Eu também e imaginem a cara do senhor Potter ao descobrir que seus avós ainda estão vivos” sorriu Flitwick.


“Harry não deve saber ainda que estamos vivos. Queremos contar a ele, mas quando chegar a hora certa. Não queremos que ele ache que fugimos da responsabilidade de cria-lo” disse Sarah.


“Bom! Eu acho que vocês é que devem responder tais questões e fazerem aquilo que vocês acham que é melhor. Mas o que traz vocês até aqui?” perguntou Minerva se virando para Marlene que estava quieta até agora.


“Viemos ver se a nova diretora tem vagas para três ex-alunos virarem professores e dois novos alunos?” sorriu Marlene.


“Mas é claro que sim. Vocês são todos bem-vindos a esta escola como professores, mas quem são os dois novos alunos?” perguntou a professora.


“Meus filhos. Nicole Black e Sirius McKinnon” disse a morena.


“Black? Então você e Sirius realmente...” começou Filio, mas foi interrompido por Marlene.


“Sim. Eu já estava grávida de quatro meses quando Lily disse que estava grávida de Tiago. Mas quando completei seis meses de gestação Dumbledore me enviou para fora do país com algumas instruções e algumas pistas sobre Voldemort. La fora eu soube da morte de Tiago e Lily, do destino que se abatera sobre Sirius e depois de sua morte também. Eu descobri algumas coisas do passado de Voldemort que poderão ajudar Harry a vencê-lo e também encontrei meu segundo filho a quem dei o nome de Sirius. O encontrei jogado em uma lata de lixo quando tinha pouco mais que algumas horas de vida. A mãe jazia morta alguns metros a frente baleada com dois tiros na cabeça e a criança fora deixada no lixo para morrer. Nunca soube quem era ela, mas no momento em que vi a criança soube que a mãe e o bebe eram bruxos e não pude abandona-lo a mercê do mundo” disse a mulher.


“Um grande gesto o seu minha cara. Muitas pessoas o teriam abandonado para morrer” disse Minerva.


“Obrigada diretora. Enfim, após a morte de Dumbledore eu resolvi que era hora de voltar a ativa. Aluguei uma casa bem a frente da casa dos tios de Harry e fiquei a observa-lo todo o verão. Enviei-lhe uma carta no inicio do verão explicando quem eu era e fiz Nicole e Sirius interagirem com ele durante o tempo que ficou ali. Depois vi sua partida tumultuada em meio a uma batalha contra os comensais liderados por Bellatrix Lestrange e logo depois James e Sarah apareceram” disse a bruxa por fim.


“Bom meus amigos o que eu posso dizer depois de tudo isso que me contaram é... bem-vindos de volta a Hogwarts” sorriu Minerva.

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Comentários (2)

  • Luiza Snape

    Será que vc ainda via postar??? Estou gostando muito da sua FIC! Bjs  

    2014-10-05
  • Vicky Black

    OMFM!!! Plis, att logo... Sua fic ta muitooo diva... Ameii, sério mesmo... Muito perfa!!!

    2012-11-03
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