O casamento
“Harry querido! Você está bem?” perguntou a Sra. Weasley quando o menino acordou.
“Sim senhora e Gina onde está?” perguntou.
“Ela já está dentro de casa. Vocês desmaiaram. Eu ouvi um grito e quando sai na rua vi vocês dois caídos. Ela acordou e tentou acordar você, então Rony e Hermione chegaram e a levaram para dentro enquanto eu tentava acordar você” disse a senhora bondosamente.
“Não se preocupe Sra. Weasley eu estou bem” disse ele se levantando e entrando na casa com a Sra. Weasley.
“HARRY!” exclamou Gina quando o rapaz entrou e pulou em seu pescoço.
“Estou bem Gina e você como está?”
“Eu estou bem, mas o que houve conosco?” perguntou a ruiva confusa.
“Eu não sei Gina, mas sei a quem perguntar” disse o rapaz enigmaticamente.
“Eu vou sair para comprar algumas coisas com Fleur para o casamento, vocês poderiam, por favor, não demolir a casa e arrumar esta bagunça. O Sr. E a Sra. Delacour chegarão amanha e está casa tem que estar no mínimo apresentável. Hermione você fica responsável. Eu deixei uma lista de afazeres para vocês quatro” disse a Sra. Weasley pegando uma bolsa e saindo.
“E a Fleur mamãe?” perguntou Gina.
“Já está me esperando no beco diagonal com seu irmão” disse ela por fim antes de desaparatar.
“E nós o que vamos fazer?” perguntou Rony.
“Vamos fazer o que sua mãe mandou e arrumar a casa. Deixe-me ver o que está escrito aqui” disse a menina pegando a lista e examinando-a de cima a baixo.
“Mas isso vai levar o resto do dia todo” disse Rony emburrado.
“Ande logo Ronald” disse Mione puxando o ruivo porta a fora e sendo seguida por Harry e Gina que riam alto.
Harry olhava o relógio a todo o momento, procurando sempre uma brecha para se livrar das tarefas para poder falar com o mensageiro que lhe enviara a carta, mas parecia que a lista não acabaria tão cedo.
“Vamos parar um pouco Hermione, meus pés estão me matando!” disse Rony sentando-se em uma pedra do jardim.
“Tudo bem! Agora falta pouco para terminar, só temos que desgnomizar o jardim, limpar a casa e tentar tirar o vampiro do sótão” disse Hermione checando a lista mais uma vez.
Aquela era a chance perfeita para Harry conseguir escapar.
“Eu vou tomar água e já volto” o disse entrando na casa pela porta dos fundos e saindo pela porta da frente rapidamente.
Ele correu o mais rápido que pode, passando por uma pequena floresta que havia perto da casa dos Weasley, e no meio dela, bem ao centro, uma grande cachoeira, formando um pequeno córrego que se perdia por entre as arvores e continuava até a casa dos Weasley e além. Atrás da queda d’água, uma caverna se estendia por alguns metros até chegar a uma parede solida de rocha pura e era lá naquele lugar que Harry queria chegar naquele momento.
Ele caminhou pela margem do lago onde terminava a cachoeira e seguiu em direção a queda d’água, passando por trás da mesma até entrar na caverna. Era um lugar frio e muito úmido. O barulho da queda era intenso, mas nada que Harry não pudesse suportar. Ele retirou a varinha do bolso por precaução e caminhou por alguns minutos procurando por algum sinal de que havia alguém ali, mas não havia nada. Somente alguns morcegos que dormiam pendurados nas rochas acima da cabeça do garoto, mas quando Harry já se virava para pegar o caminho de casa ele escutou uma voz que torcia para nunca mais escutar.
“Harry Potter” disse a voz fria e arrastada de Draco Malfoy.
“É muita cara de pau sua aparecer assim desse jeito Malfoy, depois do que você causou no fim do ano letivo, você deveria ser preso, ou melhor, deveria era morrer” disse Harry.
“Eu sei muito bem disso Potter, mas não estou aqui hoje como seu inimigo...” tentou começar Malfoy.
“Você será sempre meu INIMIGO Malfoy. Até que você esteja morto eu não descansarei” falou o moreno “Eu nem sei por que vim até aqui hoje. Mas você sabia que eu viria e preparou uma armadilha para mim” sorriu Harry.
“Eu poderia muito bem ter feito isso Potter, mas não o fiz. Eu estou aqui hoje para avisá-lo que o lorde das trevas me deu uma nova missão” disse o loiro.
“Deixe-me adivinhar. Sua nova missão agora é me levar até ele ou então me matar e levar meu corpo, pois volte e diga a ele que isso não vai acontecer... ESTUPEFAÇA” gritou Harry e Malfoy se jogou no chão para evitar o feitiço.
“Seu idiota. Se eu quisesse realmente lhe fazer mal teria lhe atingido quando você entrou desprotegido na caverna seu tolo. Eu só vim lhe avisar que ELE me mandou matar seus amigos” disse o rapaz.
“O QUE?!” gritou Harry em resposta.
“Isso mesmo que você ouviu Potter. Minha nova missão é matar Hermione Granger e Ronald Weasley e se eu falhar ele matará a minha mãe” respondeu Malfoy, mas na sua voz havia muita tristeza.
Harry ainda estava refletindo um pouco sobre o que acabara de descobrir quando pensou em uma coisa.
“Por que está me contando isso?”
“Porque eu não quero matar os seus amigos. Aquilo que Dumbledore me disse na noite em que morreu mexeu comigo, por isso eu não consegui matá-lo. Eu sei que o que eu fiz não tem perdão, mas não vou cometer o mesmo erro duas vezes.” Disse Malfoy.
“E espera que eu lhe perdoe pelo que fez? Pois nem eu seus mais belos sonhos Malfoy, eu lhe perdoarei por ter deixado a escola ser invadida” disse Harry friamente.
“Eu sei Potter e não espero que me perdoe por que eu também não quero o seu perdão, só vim aqui lhe avisar para que diga aos seus amigos para tomarem cuidado e também para lhe pedir um favor” disse tristemente o loiro.
“Um favor? Você veio me pedir um favor” Harry riu ruidosamente.
“Sim Potter. Eu vim lhe pedir um favor. Eu estou tentando libertar a minha mãe, para que juntos eu e ela possamos fugir desse pais e ficar o mais longe possível do lorde das trevas. E eu vim até você para pedir que por favor me ajude a libertá-la” disse com lagrimas nos olhos.
“Você quer que eu o ajude?” Harry não estava acreditando.
“Sim, eu só tenho que descobrir aonde que o lorde mantém minha mãe cativa, mas assim que descobrir eu pretendo libertá-la e depois fugir daqui para sempre, mas não posso fazer isso sozinho, você é o único mago forte o bastante para me ajudar” disse Malfoy quase implorando.
“E em troca de eu ajudá-lo você não ira machucar Rony e Hermione?”
“Sim, mas eu tenho que parecer que estou tentando, pois se o lorde descobrir o meu plano ele vai matar minha mãe. Por isso vim aqui, eu vou tentar matá-los, mas como você agora sabe vai impedir que algo de ruim aconteça com eles. Eu só preciso fingir para o lorde veja que estou tentando, entende?” disse ele francamente.
“Eu entendo. Mas não sei não Malfoy. Vindo de você eu não sei se devo acreditar” disse Harry friamente.
“Minha mãe foi à única pessoa que realmente se importou comigo Potter, quando todos queriam que eu virasse um comensal da morte, ela foi à única contra. A única que sempre me protegeu quando todos queriam me atacar, me protegeu de meu pai em seus ataques de fúria usando o seu próprio corpo para receber as maldições imperdoáveis que eram destinadas a mim. Você acha mesmo que eu brincaria com a vida dela?” perguntou Malfoy aos prantos.
Harry não sabia se deveria realmente acreditar naquilo, mas o choro daquela víbora realmente parecia sincero. Então ele disse.
“Muito bem Malfoy, quando você descobrir onde sua mãe esta trancada, me avise e eu o ajudarei e em troca você deixara Rony e Mione em paz” disse Harry estendendo a mão para o loiro.
“Fechado Potter” disse o outro apertando a mão de Harry.
“Já esta tarde e eu tenho que voltar. Adeus Malfoy” disse Harry se virando e saindo da caverna.
“Ai esta um cara que não se conhece todo o dia” pensou Draco antes de desaparatar.
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Agosto passou com muita rapidez. E logo chegou a véspera do casamento de Gui e Fleur. A casa dos Weasley estava em polvorosa. Cabelos loiros e ruivos corriam de um lado para o outro arrumando flores, limpando talheres e xícaras, arrumando arcos e pendurando lençóis de seda brancos como a neve. As mulheres cuidavam da parte delicada como arrumar as flores e pendurar os lençóis nas cadeiras e tendas. Os homens carregavam mesas e cadeiras e mais e mais bandejas de petiscos. O Sr. Weasley e o Sr. Delacour, um homem alto, cabelos cinza claro, com uma cara fina, um bigode formoso e bem penteado e roupas de um bom aristocrata Frances, carregavam garrafas e mais garrafas dos melhores vinhos e champagnes Franceses enquanto os meninos ajudavam Fred e Jorge a carregarem as mesas e as cadeiras.
“Cara! Estou exausto, não agüento mais carregar mesas e cadeiras. Ainda mais sem magia” disse Rony sentando-se no chão junto com Harry, Gina e Mione.
“Por que não podemos usar magia?” perguntou Gina.
“Porque sua mãe disse que era mais seguro, para que não quebrássemos nada nem ninguém” falou Harry suspirando e deitando a cabeça no colo de Gina.
Harry e Gina tiveram pouco tempo juntos devido à proximidade do casamento, mas sempre que podia Harry roubava um beijo da ruiva e Gina o mesmo. Ele havia pedido Gina em namoro na frente de todos os Weasley e depois das brincadeiras Harry e Gina tiveram um pouco de tempo juntos.
“Eu não acredito em tudo que passamos para chegar até aqui” disse a garota deitada nos braços de Harry.
“É, mas ainda temos muita coisa a enfrentar minha ruiva, antes de podermos pensar em ser realmente felizes” disse Harry sombriamente beijando a cabeleira ruiva dela.
“Eu sei, mas nada impede de aproveitarmos uns pequenos momentos enquanto podemos não é mesmo” sorriu ela beijando ele que sorriu também.
“Tem razão, mas é melhor nós irmos terminar de ajudar nos preparativos” riu ele em um ultimo beijo antes de se levantar com ela em seus braços.
“Harry Tiago Potter. Eu exijo que me ponha no chão” disse ela rindo gostosamente.
“A senhora é quem manda, mas somente quando eu quiser” disse ele correndo com ela em seus braços.
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“Eu não acredito!” exclamou Nicole ao abrir a porta de sua casa na Rua dos Alfeneiros “Vovô! Vovó!” gritou a menina abraçando os dois senhores que sorriram para ela.
“Minha neta favorita” disse o senhor.
“Sou sua única neta velho” disse ela rindo. “Mamãe, o vovô e a vovó estão aqui” gritou ela para sua mãe que estava no andar de cima.
“Então Nick, não tem uma cadeira para estes dois velhos” sorriu à senhora.
“Claro que sim vovó” disse a menina arrastando duas poltronas que havia na sala até a mesa de centro onde eles se sentaram.
“Oh meu deus! Eu não acredito que vocês estão aqui. Depois de tanto tempo achei que nunca mais iam aparecer” disse a mãe de Nicole aparecendo e abraçando os dois senhores recém-chegados.
“E você minha filha? Como está depois de tantos anos?” perguntou à senhora.
“Estou levando não é mesmo. Eles fazem muita falta, mas infelizmente não posso trazê-los de volta. Então vou indo do jeito que posso, Nick queria voltar para ajudar o pai, mas não podíamos, tínhamos que permanecer onde estávamos. Era muito perigoso e Dumbledore também nos havia proibido de nos comunicarmos com Harry até que fosse maior de idade” disse a mulher.
“Eu entendo minha filha. E sei pelo que passaram para tentar ficar longe de Harry, nós também sentimos a mesma coisa, mas você sabe que as decisões de Dumbledore até hoje nunca erraram” disse o senhor.
“E vocês o que fizeram durante todos esses anos?” perguntou a mulher.
“A mesma coisa que vocês. Escondemos-nos, esperamos até que chegasse a hora de revelar ao menino toda a verdade, mas agora ele já sabe, descobriu por conta própria tudo sobre a família como um bom Potter sempre faz. Então achamos que era melhor voltarmos e nos revelarmos” disse a senhora idosa.
“E como pretendem fazer isso sem machucá-lo?”.
“Vamos primeiro falar com Minerva e pedirmos a vaga de professores em Hogwarts, afinal a três matérias sem professor este ano. A de poções, afinal Slughorn se demitiu ao final do ano letivo, a de Defesa Contra as Artes das Trevas, pois Snape agora é um fugitivo e admitido Comensal da Morte e temos Adivinhação já que Minerva não pode dar aulas uma vez que é a diretora. Então pensamos que nós três poderíamos assumir tais vagas” disse o senhor pensativo.
“Mas somos três ex-Griffynoros. Qual de nós vai assumir a vaga de poções?” perguntou a mulher.
“Bom isso podemos ver depois, mas o importante é que estejamos todos lá para ajudar o Harry na tarefa que Dumbledore lhe deu” completou a senhora.
“A senhora tem razão, além do mais isso já é passado para nós. O mais importante é ajudarmos Harry” disse a mulher.
“E você falou com Minerva sobre Nicole e Sirius?” perguntou o senhor.
“Sim eu perguntei. Minerva disse que a vaga de Nicole ainda continua em aberto então ela pode entrar no sétimo ano e ser selecionada normalmente. Quanto a Sirius, ela disse que como ele vai completar onze anos agora dia 12 de agosto irá enviar uma carta de ingresso para ele, então os dois estarão em Hogwarts neste ano ainda” sorriu a mulher.
“Mas que ótima noticia” disse a senhora.
“Então vamos a Hogwarts” disse o senhor e todos urraram de felicidade.
“VOVÔ!” Exclamou o pequeno Sirius ao ver o avô.
“Meu garoto” disse o velho recebendo o pequeno nos braços em grande abraço apertado.
“Eu achei que o senhor nunca mais iria nos visitar” disse o menino choroso.
“Seus avós estavam muito ocupados Sirius” disse a mãe do menino tomando-o nos braços e depois o largando no colo da avó.
“Mas podiam nos ter escrito uma carta” insistiu ele.
“Onde estávamos não havia muito tempo para nos comunicarmos meu anjo” disse a senhora solidaria ao menino.
“E vocês ficaram sabendo alguma novidade dos planos DELE?” perguntou Nicole que até agora permanecera quieta em seu canto.
“Não muito minha neta, mas pelo que me parece ele está procurando um colar muito antigo, do tempo do próprio Merlin se não me falha a memória” disse o senhor.
“O Colar de Morgana?” perguntou a mãe da garota.
“Sim este mesmo” disse a senhora.
“Mas o que ele pretende fazer com isso?” perguntou Nicole.
“Só podemos esperar e torcer para que não seja nada com Harry” disse a senhora.
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“Ande logo Harry!” gritou Hermione.
“Calma Hermione, já estou subindo” disse ele subindo as escadas com um embrulho na mão.
Só faltavam quatro horas para o casamento. A cerimônia que seria realizada na casa dos Weasley estava finalmente pronta. Arranjos no lugar, lenços, mesas, cadeiras, altar, bebidas e tudo mais que se podia esperar de um casamento dos sonhos estava pronto e em seu devido lugar. A noiva e as damas de honra, assim como a mãe do noivo, a mãe da noiva e as demais mulheres da casa já se arrumavam e se amontoavam pelos quartos d’A TOCA enquanto os homens haviam se resguardado ao quarto de Rony e dos Gêmeos. Harry que seria um dos padrinhos fora um dos últimos a se arrumar. Nada muito extravagante para ele ou para o noivo. Para ele um terno cinza com a camiseta branca e uma gravata borboleta impecavelmente arrumada por Gina. Para o noivo um terno branco com uma camisa branca e uma gravata borboleta branca também impecavelmente arrumada por Gina.
Faltando apenas meia hora para o inicio da cerimônia todos os convidados já haviam chegado, um mar de cabelos loiros e ruivos pontilhados por alguns pontos pretos e marrons, que eram dos amigos, se estendia pelo gramado dos Weasley. No altar já se encontravam os padrinhos, que eram Rony e Harry, o Sr. e a Sra.. Weasley, a Sra. Delacour, as madrinhas que eram duas amigas da escola onde Fleur estudara, o noivo, extremamente nervoso é claro e o padre que realizaria a cerimônia.
A decoração estava deixando todos os convidados exaltados, lindas rosas, lírios e muitos tipos de flores deixavam o ar perfumado. A seda branca finíssima que estampava as cadeiras e os arcos dava um ar delicado ao acontecimento. O pequeno pergolado, onde se encontrava o altar, envolto em rosas vermelhas e brancas dava um ar de paixão e fineza. Os padrinhos e os pais dos noivos todos vestidos com um impecável terno cinza enquanto as madrinhas e as mães das noivas vestidas com delicados e simples vestidos rosa – bebe, com pequenos bordados de flores e anjos em branco.
Uma cerimônia simples, mas perfeita.
Hermione estava sentada numa das primeiras cadeiras, da primeira fileira, somente para os amigos íntimos, e na opinião de Rony era a mais linda da festa, com um vestido tomara-que-caia azul - bebe que lhe cobria até a altura dos joelhos, uma maquiagem finíssima lhe dava um toque angelical e o cabelo antes volumoso e armado estava agora caindo em grandes cachos finos e sedosos até quase a altura de sua cintura. Um anjo na opinião de Rony.
Quando a famosa marcha nupcial começou a tocar, Gabrielle e Gina, as damas de honra, entraram vestidas em um belíssimo vestido branco bordado com pequenos anjos de cristal, os cabelos flamejantes de Gina presos com uma tiara branca e os pequenos cachos caindo sobre os ombros. A cara angelical e a maquiagem leve deixavam o conjunto perfeito na opinião de Harry. Ele nunca há havia visto tão linda, tudo bem que ela ficava linda de qualquer jeito e ele a amava de todas as maneiras, mas naquele dia, não havia uma mulher mais linda no mundo que ela, nem mesmo a noiva que entrou logo após as damas de honra se colocarem uma de cada lado do altar. Gina do lado dos padrinhos e Gabrielle do lado das madrinhas.
A noiva entrou com o costumeiro vestido branco, tomara que caia com um delicado tecido de seda que lhe cobria os ombros e os braços, todo com pequenos brilhantes incrustados em toda a sua extensão, os cabelos loiros brilhando ao sol, realçando sua pele fina e branca, cobertos pelo mesmo fino tecido de seda terminando uma longa calda que formava também seu véu.
Quando finalmente a noiva foi entregue por seu pai ao seu futuro marido. Gui só conseguira dizer a seguinte frase. “Como você está linda” neste momento a maioria das mulheres presentes já estava se debulhando em lagrimas, principalmente uma chorosa Sra. Weasley e uma mais chorosa ainda Sra. Delacour.
“Queridos amigos. Estamos aqui reunidos hoje, neste belo dia de sol para celebrarmos a união deste lindo casal...” e assim começou o padre. Quase uma hora se passou até que finalmente os noivos disseram as duas palavras mais esperadas por quem está apaixonado.
“Eu aceito” disseram os dois e o padre completou “Eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva senhor Weasley” e o longo beijo entre os dois foi seguido de grandes explosões de fogos de artifício, cortesia das Geminialidades Weasley. O banquete que se seguiu foi um dos maiores que Harry já havia visto e comido, sentou-se ao lado de Gina, que lhe recebera com um beijo e ao lado também de Rony e Hermione.
“Você está muito linda Hermione” disse Rony para a surpresa de todos.
“Obri... obrigada Rony” disse Mione ficando vermelha “Você também está muito bonito neste smoking” completou a garota.
“Obrigado” respondeu ele rubro.
“Ainda bem que acabou e agora posso tirar essa tiara que está me dando uma dor de cabeça” falou a ruiva retirando a peça da cabeça e largando-a em cima da mesa.
“E agora o que acontece?” perguntou Rony depois de terminar de comer.
“Agora vem a valsa dos noivos” disse Mione e logo em seguida começou a tocar a melodia escolhida pelos noivos para sua primeira dança como marido e mulher.
Gui e Fleur rodopiavam e giravam ao som da musica até que o noivo teve que ceder a noiva ao pai dela enquanto continuou a dançar com a sua mãe. Esta foi a deixa para que muitos casais se unissem a eles no meio da pista de dança.
“Gostaria de dançar Hermione?” perguntou Rony estendendo a mão para a jovem que o olhou surpresa e disse.
“Eu achei que você não soubesse dançar Ronald” e segurou na mão do ruivo que a puxou para junto de si e saíram a valsar.
“Eu não sabia, mas não ia deixar que ninguém dançasse com você esta noite alem de mi, então me obriguei a aprender” disse sorrindo.
“Quem é aquele ruivo dançando com a Hermione e o que ele fez com o seu irmão?” perguntou Harry incrédulo.
“Eu não sei, mas ele está tão diferente, tão seguro de si” disse Gina.
“Daria-me a honra de uma dança senhorita Weasley?” disse Harry mudando de assunto e se erguendo e segurando a mão de Gina.
“A honra é toda minha senhor Potter” disse a menina segurando a mão do moreno e saindo, assim como Rony e Mione, rodopiando pela pista.
Já eram quase 07h da manha quando os últimos convidados, os pais e a irmã de Fleur, deixaram A TOCA. Os noivos haviam partido para a lua-de-mel as 04h30min da madrugada, deixando o que sobrara da festa para os amigos. Enquanto o sol ia raiando, a Sra. Weasley terminava de colocar todos os filhos e agregados, Harry e Mione, para dentro de casa. Harry se atirou no sofá da casa e Gina por cima dele. Rony e Mione não conseguiam nem subir as escadas de tão embriagados que estavam, acabaram por dormir no chão da sala junto com Harry e Gina. Fred, Jorge, Angelina e Kátia mal conseguiam se manterem em pé, quanto mais caminhar, terminaram dormindo sentados na cozinha. Carlinhos e o Sr. Weasley eram os únicos que se mantinham levemente sóbrios, então ajudaram Molly a carregar todos os outros escada acima.
Depois de muito esforço, colocando Harry e Rony, no quarto do ruivo, por ultimo e com Carlinhos tendo ido se deitar na sala, Molly se virou para Arthur e disse.
“Eu te amo Arthur Weasley” e sorriu.
“Eu também te amo Molly Weasley” e se beijaram.
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