capítulo 3.



_ E quem perder? _ perguntou Draco, quando estavam chegando perto da floresta.



            _ Paga _ respondeu ela.



            _ Moedas?



            _ Muito comum _ disse ela, com cara de pensativa _ Quem ganhar escolhe. _ disse ela, irônica.   



            A mata começava, e ela parecia confiante e sem medo. Draco estava confiante, muitas vezes havia caçado em matas fechadas como aquela.



            _ Floresta Proibida _ comentou Luna _ esse é o nome da Floresta. Conta uma lenda que protege o vilarejo de qualquer monstro ou criatura. As crianças morrem de medo.



            _ Mitos... _ disse Draco.



            Ela olhou de canto para ele.



            _ Quer dar a partida? _ perguntou ela.



            _ Claro... A suas marcas _ disse ele, olhando em sua volta, e planejando como caçaria um veado.



            Enquanto encontrava o melhor ponto para começar uma caçada, a loira dava um nó em seus cabelos e começava a subir em uma arvore.



            _ O que está fazendo? _ perguntou ele.



            _ Armando minha tática _ respondeu ela. _ Vai dizer ou não?



            _ !



 



 



            _ Acho que sou melhor que você em táticas, caça e percepção. _ se gabou.



            Ele estava exausto.



            E ela, o aguardava a meia hora com um veado morto aos seus pés. A entrada da floresta estava quieta e sombria, a não ser por Luna e toda seu triunfo.



            _ E ainda usei apenas duas flechas. _ disse ela, jogando as três flechas restantes no chão, junto ao arco.



            Ela esperou ele se aproximar mais.



            _ Boa noite _ cumprimentou Luna.



            _ Aonde vai? _ perguntou ele, sem entender nada.         



            Mas era tarde, o vulto loiro e de pele branca havia sumido em meio a neblina.



            As mãos de Draco estavam vermelhas com o pequeno veado que ele havia matado, sua espada pingava sangue. Ele riu quando percebeu que o veado que Luna havia matado tinha o dobro de tamanho que o dele. Ela parecia “inteira” perto dele, e muito menos cansada.



 



 



 



            O dia já tinha amanhecido e Draco ainda dormia em sua barraca. Acordou com muito agito fora da barraca e muitos gritos, tanto de desespero quanto de raiva. Draco passou as mãos em seus olhos, as unhas ainda estavam vermelhas por causa do sangue do veado que havia matado naquela madrugada. Ele levantou com muita pressa e quando abriu a porta da barraca, o sol incomodou seus olhos.



            A sua frente, uma cena confusa: Os soldados tentavam conter os moradores em meio a choros e pânico. Draco saiu da barraca e foi em direção a aglomeração de pessoas e soldados.



            Logo seu coração se apertou, avistou Luna com os olhos vermelhos e tentando conter as lágrimas que choravam de seus olhos com suas delicadas e pequenas mãos. Ela estava calma, e parecia paciente. O garotinho que estava com ela quando as tropas Romanas entraram na cidade estava abraçado a cintura dela, e também chorava.



            Os soldados saíram do estábulo, com uma maca improvisada e em cima dela um senhor de cabelos brancos estava deitado. Draco, um pouco longe, percebeu que quando os soldados passaram por Luna, ela fechou os olhos os apertando. Sua mão havia sido levada a boca, suas lagrimas perderam o controle, e com sua outra mão ela acariciava a cabeça do menininho.



            Quando o corpo chegou perto ao lugar que Draco estava, ele notou que o corpo estava um pouco roxo, os olhos fechados e fundos de mais para uma pessoa viva. O corpo estava morto. Depois de avaliar a fisionomia do senhor, ele mirou para o local que Luna estava pois ele sabia agora que o senhor morto era o pai de Luna. Agora ela estava sendo abraçada por um moreno de olhos claros.



            Uma raiva incontrolável subiu dos pés até a cabeça de Draco, mas ele hesitou a raiva quando começou a avaliar alguns pontos: Ele não sabia se Luna tinha alguém. Os dois não haviam conversado sobre isso, e tinha mais! Quem era aquele garotinho? Poderia ser filho dela com aquele homem que a abraçava e consolava. Como ele queria ser ele.



            Um guarda chegou perto de Draco.



            _ Senhor, hoje pela manhã o chefe do vilarejo falec...



            _ Quem é aquele? _ perguntou Draco.



            _ Quem Senhor? _ perguntou o soldado.



            Draco apontou para Luna.



            _ O moreno.



            _ Parece que o nome dele é Harry. A família dele é bastante tradicional no vilarejo.



            Draco permaneceu em silencio, e logo se virou para seu soldado.



            _ O que fizeram com o corpo?



            _ Os soldados se comprometeram em enterrar. Estamos esperando as suas ordens.



            _ Podem ir _ disse Draco, e permaneceu parado enquanto todo aquele povo que antes morava naqueles casebres caminhava em direção ao começo da cidade.



 



 



            Draco ficou olhando para baixo, como tantas vezes fazia.



            _ Não se deve ficar apenas apreciando o lugar que você pisa. _ comentou uma voz suave, em meio ao silencio que havia se formado depois que os moradores da cidade partiram com os soldados. _ À volta e a cima você tem muito mais visão do que para o lugar que pisa.



            Ele levantou sua cabeça. Ela parecia tão calma, tão paciente e tão suave.



            _ Sinto muito _ se referiu ao pai dela.



            _ Ele foi em paz _ disse ela



            _ Ele foi pensando que havia perdido tudo _ respondeu Draco



            _ Nada é nosso, o mundo é de Deus _ respondeu ela mais uma vez _ Ele foi um bom homem, ajudou muitas pessoas sem pedir nada em troca, me orgulho dele.



            Draco permaneceu em silencio.



            _ O que aquele garotinho é seu?



            _ Quem? Hugo?



            _ Aquele pequeno.



            _ Meu sobrinho. Filho da minha irmã, Hermione.



            _ E aquele que estava com você pela manhã?



            _ Quem?



            _ Harry... _ disse ele, com um tom de desconfiança na voz.



            _ Ele é amigo da família. Ele e toda sua família.



            Draco respirou aliviado. Ele pode perceber que seus olhos estavam um pouco avermelhados, mas mesmo assim continuava linda, e ele queria falar isso a ela.



            _ Você... _ começou Draco.



            _ Luna! _ uma voz o interrompeu.



            Luna se virou para trás. Draco apenas levantou o olhar. Era o tal Harry, ele estava um pouco distante. Luna voltou o olhar para Draco.      



            _ Tenho que ir. _ disse ela, caminhando para trás.



            Ele abanou para ela e ela correu ao encontro de Harry. Virou para trás algumas vezes para abanar para Draco, ou apenas encontrar o olhar dele, que não deixava de seguir ela.



 



 



            Naquela tarde Draco tinha ordenado que os moradores podiam ficar no centro da cidade e pegar sol. Draco, Goyle e Blásio estavam com pergaminhos em cima das mesas e discutiam uma tática de ida até Roma, tentando evitar os Hunos. Depois de muita discussão e chegada uma conclusão, Draco saiu da barraca e avisou uma cena um tanto curiosa. Luna e Harry lutavam corpo a corpo. Draco colocou a mão no queixo e observou mais detalhadamente aquela cena. A garota tinha passos rápidos e a defesa era boa. Os cabelos loiros amarrados com um pedaço de pano e todo o charme que ela tinha era aperfeiçoado na luta. Harry também tinha uma boa defesa, mas Luna era boa no que fazia.



            A luta terminou quando Luna golpeou Harry com uma rasteira, e ele caiu no chão.



            Luna estava ajoelhada, enquanto se levantava os moradores batiam palmas e a loira tirava uma grande mecha de cabelo de seu rosto suado. Draco sorriu, e bateu palmas também. Luna encontrou o olhar de aprovação de Draco, as palmas enchiam o peito dela de orgulho.



 



 



            Draco havia pedido aos seus soldados para assar veados e entregar um para os moradores da cidade de jantar. Mas o comandante não estava presente na hora da janta, ele havia ido para a Floresta Proibida, aonde havia caçado com Luna.



            Na sua caçada, ele havia descoberto um riacho (que talvez tenha o atrasado a sua caçada) e queria explorá-lo mais. Chegando a beirada do riacho, ele se sentou e apreciou o lugar. Tirou suas sandálias e molhou os pés. Logo, havia relaxado um pouco mais, e fechou seus olhos e respirou profundamente.



            Havia dado ordens suficientes para poder apreciar aquele ambiente sem ser incomodado por nenhum soldado. O barulho dos pássaros e animais o agradavam, e o balanço das árvores também. Mas havia mais um barulho, e ele logo o decifrou.



            _ Já comentei que você tem que ser mais cautelosa na caça? A presa nunca pode saber que está sendo caçada.



            _ Lembro de você comentar isso _ respondeu Luna.



            Passado alguns segundos, Draco já havia aberto os olhos e Luna chegado mais perto. Quando ela se sentou ao lado dele, ele viu que em suas mãos ela trazia algo.



            _ Fiquei preocupada, e sabia aonde estava. Então, trouxe um pedaço de carne _ disse ela, abrindo o lenço que Draco havia lhe dado no dia que havia chegado no vilarejo.



            Draco sorriu e se serviu da carne.



            Ele comeu e ela permaneceu em silencio, observando o luar cobrir o lago de cor cristalina. Após terminar a carne, Luna fez um comentário.



            _ Irá chover.



            _ Como sabe?



            _ Meu pai contava que meu avô lhe ensinou que quando tem nuvens riscadas e com o um formato semelhante a uma pincelada de tinta, se chamam rabo de galo. Elas anunciam silenciosamente que a terra será molhada por chuva fria.



            Luna sorriu. Os dois ficaram em silencio, e Luna se virou para Draco e o observou. Até ele olhar para ela. Luna levantou a sobrancelha e Draco se lembrou de algo.



            _ Ah.. O que você vai querer?



            _ Como assim?



            _ Eu perdi o seu desafio.



            Luna sorriu, passou a mão no cabelo e sorriu novamente para si mesma. Draco estava com medo do que ela poderia pedir. Se ela pedisse que ele saísse da vida dela? Ele mal tinha entrado na vida dela e já teria que sair...



            Mas Draco apenas a observou, e ela aprofundou seu olhar ao dele e aproximou seu corpo ao dele. Draco sentiu o calor do corpo dela perto ao do dele. Não sabia o que tinha de fazer, e nem o que deveria esperar. Porem, seu corpo respondeu por ele.



            Sua boca sentia vontade de encostar a dela, e foi isso que ele fez. Ela tinha apenas dado o sinal verde para ele, se aproximando dele e era dever dele terminar o que ela tinha dado partida.



            Ao tocar os lábios do comandante, Luna estremeceu-se. Ela nunca tinha sentido isso, ele tinha um gosto diferente de todas as coisas que ela havia provado. Os lábios dele pareciam ter sido feitos para encontrar os dela, eles tinham uma sincronia perfeita e ambos tinham os corações acelerados. Com os olhos fechados, Luna tocou o rosto dele.



Ele resolveu ceder a ela o que ela queria, e o que ele queria dar para ela, amor.



 



 



Os dois se beijavam a beira de um lago banhado por um luar azulado. O balanço das arvores, os pássaros se recolhiam para dormir e as corujas e outros animais noturnos saiam de suas tocas, toda a paz e harmonia que o lugar tinha estava mais rica com o amor que os dois estavam trocando. 



Ela sentia o corpo dele e ele o dela, os dois queriam que aquilo não tivesse fim.



 



 



O sol esquentava os dois corpos abraçados, que desfrutavam de um sono calmo, a beira do lago. Os primeiros pássaros foram escutados por Draco, que começava a acordar. Ele respirou fundo e sentiu uma brisa diferente chegar até ele. Ele soltou o corpo que estava entrelaçado em seus braços e se levantou.



Draco olhou a sua volta, alguma coisa estava fora do comum e ele sentia a confusão se aproximar. Perto dos pés de Draco, se encontrava Luna, em um profundo sono. Ela abraçava a capa de Draco.Draco se ajoelhou quando percebeu que estavam sozinhos, e beijou a testa dela. Ela sentiu o toque dos lábios quentes dele, e abriu os olhos. Ela sentia um pouco de vergonha, nunca tinha se despido na frente de homem algum e nunca havia se entregado a nenhum, ela não sabia como reagir.



_ Bom dia _ disse ele.



_ Bom dia _ respondeu ela.



_ Temos que ir _ disse ele, estendendo a mão para ela.



Ela espreguiçou-se e segurou a mão daquele que amava.



 



 



Chegando perto da vila, um alvoroço no centro da cidade foi percebido pelos dois. Ambos apressaram o passo e se entreolhavam preocupados. Draco reconheceu que o cavaleiro que estava no centro da cidade não era nenhum de seus soldados. O cavalo era marrom e o cavaleiro trajava uma roupa de um dos mensageiros de Roma.



Draco soltou a mão de Luna e correu na direção do mensageiro que descia do cavalo.



_ Comandante _ disse Blásio _ O senhor está bem?



_ Claro que estou, não está vendo? _ perguntou Draco _ O que é isso? _ e referiu ao mensageiro.



_ Comandante Draco Malfoy? _ perguntou o mensageiro.



_ Sim _ respondeu ele, desconfiado



_ Sou Sirius Black, um dos mensageiros do Império.



_ Qual é o problema?



_ O Império de Sonserina caiu _ disse ele, ofegante.



_ Como? _ perguntou Draco, apavorado.



_ Os Hunos tomaram parte da cidade e o Senado. Souberam da sua localização, e podem chegar aqui a qualquer momento. Todos vocês correm perigo.



Draco passou a mão na cabeça e se sentiu confuso de mais para raciocinar algo que fosse certo. Ele pensou sobre Luna, sobre tudo o que ela tinha conseguido com apenas alguns momentos ao lado dela. Ela se importava com ele, e ele com ela. Se os Hunos chegassem? Como seria?



_ Vamos pegá-los antes de chegar aqui. _ disse Draco, passando a mão no cabelo _ Preparem-se tropas! Quero que três quartos dos soldados se preparem para guerra. Aqueles que tem esposa e filhos fiquem para proteger o vilarejo.



Os soldados começaram a se movimentar e arrumar os cavalos e espadas para guerra. Todos os moradores foram para o estábulo se esconder, enquanto Luna permaneceu parada com seu rosto envolto a lágrimas. Ela estava encolhida e com abraçava seus braços.



Draco ficou observando Luna, ela estava com medo e ele podia ver. Os olhos dela estavam fixados no chão. Ele não compreendia ao certo o que se passava nos olhos de Luna, a noite passada ou o medo de ele não voltar mais. Quando ela levantou a cabeça e seus olhos se chocaram, ele leu o que ela queria dizer.



_ Não se preocupe _ disse ele, se referindo ao medo de ele não voltar _ Eu te amo.



Ela sentiu suas pernas ficarem bambas, e seu coração amolecer. Ele tinha a aparência de durão e mal, mas havia dito algo do fundo de seu coração. As lágrimas que caiam agora não eram de medo, eram de emoção.



Luna se lembrou de um conselho que sei pai havia lhe dado “Se entregue apenas aquele que tocar seu coração de verdade”. E ali estava aquele que tinha tocado o coração dela e feito ela se sentir viva mais do que nunca.



_ Como vai ser? _ perguntou ela.



_ Eu vou, mas volto _ disse ele, passando a mão no rosto dela _ Eu prometo.



Ela tentou sorrir, mas preferiu o silencio de seu rosto.



Draco olhou para os lados e percebeu que seus soldados conversavam entre si, e sabia o que conversavam: Draco estava com uma plebéia. Draco voltou seu olhar a loira, e ela entender o que Draco havia visto, e ela havia escolhido sorrir para ele naquele momento. Ela queria transmitir segurança para ele.



E como resposta, ele a puxou para si e a abraçou. Draco queria ver a reação dos soldados, ele estava com medo da negação de todos chegar, mas não foi isso que ele viu. Os soldados sorriam de forma positiva para Draco. O comandante sorriu e aprofundou o abraço sobre a sensível Luna.



Draco soltou Luna de vagar e ela entendeu que ele precisava ir aprontar sua partida.



 



 



Pelo sol, Draco deduzia que era o ponto mais quente que o sol atingiria, e era a hora perfeita para partir. Ele reuniu seus homens, e falou:



_ Se não voltarmos daqui três dias, deixem esses camponeses e voltem para Roma. Se os Hunos chegarem até aqui, desejo sorte a todos vocês. Vocês foram os melhores soldados que um comandante poderia pedir. Obrigada. _ desabafou Draco.



Os soldados levantaram suas espadas e empinaram seus cavalos como forma de comemoração a guerra. Os cavalos começaram a cavalgar para a entrada da cidade e Draco cavalgou até Luna. De cima do cavalo ele deu a mão para ela.



_ Eu vou voltar. Me espere e vamos fugir juntos. _ disse ele.



Ela sorriu e chorou. Ele sentiu seu coração apertado e queria ficar ao lado dela. Queria tirar aquela dor e agonia do peito dela. Desejava não ir atrás dos Hunos, ele queria ficar ao lado dela, e fugir a tempo. Mas era seu dever honrar seu cargo, depois ele voltaria e largaria seu cargo e fugiria com ela. Era o que ele desejava e ia fazer.



As mãos dos dois se apertaram, e ela beijou a mão dele. Em um sussurro silencioso para Draco, ela confessou:



_ Eu lhe esperei por toda minha vida, dois dias não me mataram.



Ele pode escutar. Ele soltou a mão dela, e seu cavalo começou a andar. Ele olhou para a frente, não queria amolecer. Mas o soluço daquela que amava interrompeu sua cavalgada até o resto de suas tropas.



Ele desceu muito rápido do cavalo, como se tirar o choro do rosto de Luna fosse o motivo de sua vida. Draco tomou a camponesa em seus braços e a abraçou com força. Naquele momento, ele deixava em qualquer canto daquele vilarejo o Draco rígido e bravo. As lágrimas que brotavam em seus olhos eram prova disso.



Luna sentiu o perfume dele e seu coração se apertou.



Draco controlou seu choro e encostou sua testa na de Luna, os olhos dela estavam fechados. Draco caminhou para trás, a soltando. Ela permaneceu com os olhos fechados, ele chegou ao lado de seu cavalo e ela estava da mesma forma. Ele montou no cavalo, puxando as rédeas o cavalo empinou.



Uma castanha com os cabelos cacheados e bem cheios abraçou Luna, Draco deduziu que seria sua irmã. Então, decidiu que era o momento de partir. O cavalo cavalgou o mais depressa que pode, quando mais rápido seria a ida mais rápido seria a volta.



 



 



Hermione, a irmã de Luna, estava abraçada na irmã que chorava.



_ Luna... _ disse Hermione _ tudo vai melhorar.



Luna respirou fundo e abriu os olhos. O cavalo que levava o homem da vida de Luna, era rápido e Luna sentiu seu coração ficar fraco, mas sabia que se Deus quisesse assim teria de ser.



_ Eu vou esperar por ele, por toda eternidade _ respondeu ela.



Luna se sentou à beira do riacho que tinha o chafariz, e esperou.



 



 



 Draco tomou a frente de sua tropa.



_ Vamos marchar para o Sul, os Hunos estão vindo de lá, vamos encontrar eles a qualquer instante, então, estejam preparados.



E as tropas marcharam, marcharam para o Sul como o comandante tinha mandado.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.