A pequena loja



N/a:Depois de milhoes de ano, finalmente volto a postar -qq


Desculpem a todos, mas aqui está o capítulo ;*




 




- Por que é que não podíamos ter simplesmente recolhido esse seu amigo na estação de trem? - reclamou James mais uma vez enquanto estavam na frente da loja de varinhas.

- É que... Ele precisava visitar primeiro uma tia doente... - mentiu Harry enquanto esperava ansiosamente por Rony.
   
O garoto estava torcendo que as coisas dessem certo, Rony deveria ir para Hogsmeade e desaparatar para o Beco Diagonal.

É praticamente impossível desaparatar para um local em que você nunca esteve antes e por isso, era difícil para ele aparecer na casa de Harry.

Vir de trem não era uma boa opção, se alguém visse Rony, ficariam pensando que iria a Toca e isso já seria estranho vindo daquele ruivo, pois ele sempre passava as férias em Hogwarts.

E tudo que ele menos precisavam no momento era aumentar as suspeitas.
Harry sabia que provavelmente o amigo somente aceitou passar a Páscoa com eles, porque não queria ficar mais um tempo solitário em Hogwarts.

E para que não houvesse problemas, eles decidiram escrever o nome de Rony na lista dos alunos que permaneceriam em Hogwarts e quando o trem se fosse, Rony apagaria o nome.

Assim, quando os professores revisassem se todos estavam no trem, eles pensariam que Rony ficaria em Hogwarts.

E assim que eles revisassem a lista para ver quantas pessoas estariam no castelo, Rony já teria apagado seu nome.

Era trabalho demais para somente fazer seu amigo passar as férias em sua casa sem que ninguém suspeitasse, mas era importante.

Ele realmente tinha esperanças de descobrir o que acontecera com Rony naquela reunião que fazia ele não querer compartilhar nenhuma informação sobre os Killmugs.

- Pobrezinha... - disse Lily - Será que a tia dele ficará bem? - perguntou parecendo um pouco preocupada.

- Er... Acho que sim. - mas de repente os olhos dele caíram sobre um ruivo que acabava de aparecer em frente a uma loja de vassoura - Lá está ele! - exclamou Harry apontando para Rony.

Rony parecia apreensivo enquanto caminhava em direção aos Potter's, provavelmente tinha medo que alguém o reconhecesse, mas Harry sabia que nenhum aluno realmente ia ao Beco Diagonal quando não era época de comprar materiais escolares.

As possibilidades de encontrarem algum aluno de Hogwarts eram muito pequenas, já que quando alguém realmente quer se divertir vão geralmente para Hogsmeade.

- Então... - disse James sorrindo - Você é Rony certo?

- Ahm, sim. - respondeu o garoto corando nas orelhas, Lily deu uma certa risada ao notar que Rony parecia envergonhado.

 - É bom te conhecer... Isso é a Firebolt 103!? - perguntou de repente James, quando seu olhar pousou na loja de vassouras.

Lily o puxou da camisa quando seu marido tinha dado dois passos pretendendo entrar na loja.


- Ah, Lily! - reclamou James - É o mais novo modelo da Firebolt! Por favor! Será que eu poderia... - mas quando notou o olhar de sua mulher, ele adicionou - Acho que não, certo?

- Certíssimo. - ela respondeu ainda com o olhar zangado. - Espero que sua tia fique boa, Ron - Lily disse amavelmente.

- Que tia ? - perguntou Rony confuso.

- Sabe... Sua tia-avó Muriel... - falou Harry com os olhos arregalados, para ver se o outro entendia e entrava na mentira - Que está em St. Mungus...

- Ah sim... Minha tia-avó... É, acho que ela vai ficar boa sim - disse Rony não muito certo e parecendo ainda meio confuso - Acreditem, é muito difícil que aquela mulher realmente dê as botas... - mas em um sussurro quase inaudível, ele adicionou - Mas quem dera que ela se fosse de uma vez.

- Ah, fico feliz em ouvir isso - comentou Lily sorrindo, e Harry tinha certeza que ela não escutou a última frase do amigo - Ah, não! James!

Mas seu marido, como sempre, simplesmente fingiu que não a escutou e já havia entrado na loja de vassoura.
Lily suspirou contrariada, deu a Harry uns galeões.

- Como sempre, parece que vamos demorar mais do que deveríamos aqui por causa de seu pai - falou fuzilando a loja em que James entrara - Se divirtam... Nos encontramos em casa, ainda tenho que comprar ingredientes para o jantar e irei levar seu pai junto, isso se ele sair um dia de lá. Esteja em casa até as oito horas da noite, certo? - ela perguntou encarando Harry nos olhos.

O moreno somente sorriu enquanto observava as íris esmeraldas de sua mãe, como ele adorava aquele jeito maternal...
Era uma das poucas mudanças desde que ele chegou nessa nova dimensão em que Voldemort não existe que parecia fazer as coisas valerem a pena.

Ter sua mãe e seu pai vivo era com certeza o único motivo que ele preferia estar naquele mundo confuso e complicado em vez daquele onde a guerra contra Você-Sabe-Quem acabou.

- Eu entendi. - respondeu finalmente

- Espero que se divirtam. - disse Lily mandando um sorriso para Harry e um olhar amável para Rony, antes de finalmente ir atrás do marido.

- Sua mãe é legal - disse Rony de repente enquanto os dois caminhavam pelo Beco Diagonal, onde o ruivo olhava atento os lados para ver se ninguém que ele conhecia estava por perto.

- Primeiro lugar, se acalme, ninguém vêem aqui quando não é a temporada de comprar materiais escolares... e segundo, é, acho que ela é legal.

Harry teve que admitir que isso era algo estranho de se dizer, geralmente era ele que passava as férias com o Weasley e era ele que sentia que Molly era uma pessoa especial, mas naquele momento, parecia que Rony era que estava vivendo aquilo que Harry viveu a anos quando ia para os Weasleys.

Os dois entraram em praticamente todas as lojas, uma coisa que Harry havia notado desde que fora comprar seus materiais, era que o Beco Diagonal era com certeza um local onde não havia mudado desde sua dimensão.

Pelo menos era isso que pensava, até que passaram pelas Floreios e Borrões, onde seus olhos se encontraram com uma pequena loja meio que embutida no meio daquela loja de livros e um outro armazém.

- Ei, eu nunca tinha visto essa loja antes - meio que admirado por descobrir algo novo, Harry se aproximou do pequeno local, era uma loja pequena, desgastada não tinha nem mesmo uma placa, por isso não era possível saber o nome.

- Ahm... É uma loja meio pobre, nem vale a pena olhar... Olha, estão vendendo feijãozinhos de todos os sabores, bem ali! Vamos! - disse Rony parecendo meio nervoso e ansioso para comprar os feijãozinhos, o que foi algo estranho para Harry, mas o moreno decidiu ignorar o amigo.

- Tem coisas interessante aqui... - falou enquanto observava alguns objetos que nunca viu em toda a sua vida antes.

- Nem é tão interessante assim...

- As pessoas não compram muito aqui, certo? - concluiu Harry enquanto observava melhor o estado da loja. As paredes estavam desgastadas a porta parecia que iria cair a qualquer instante e o local era bem pequeno, na realidade, se podia passar muito bem sem sequer notar que ela estava ali.

- Não, não compram - concordou Rony - bem, está ficando tarde, melhor irmos até sua casa, não queremos dei... - mas o ruivo nem teve a oportunidade de terminar a frase, pois Harry já havia entrado. - Droga - disse Rony para si mesmo, enquanto olhou para os lados e decidiu esperar, não entraria lá nem por todos os sapos de chocolate de todo o planeta.

Ao entrar, o sino em cima da porta soou e antes que Harry conseguisse observar qualquer coisa, do nada apareceu dois ruivos.

- É um cliente? - disse o primeiro.

- É, é sim! Nem posso acreditar! Finalmente!

Mas antes mesmo que o moreno conseguisse reconhecer os dois, George andou tão rápido para chegar ao seu lado que até pareceu que ele aparatou dentro de sua própria loja.

- Seja bem-vindo, caro cliente! Qual seu nome?

- Ahm... Harry...

- Sim sim! Bom te conhecer! - falou de repente Fred enquanto pegava vários objetos das estantes com um sorriso gigante nos lábios. - O que vai querer? Temos muito que oferecer!

- É! Vomitilhas? - perguntou George enquanto pegava animado algumas coisas que seu irmão segurava - Ótimas para dias de aula!

- Ahm... Eu só estava querendo olhar... - falou Harry tentando não rir da situação, mas uma onda de alegria surgiu quando ele entrou lá e viu os gêmeos Weasleys juntos, não esperava por aquilo.

- Podemos ajudar! Aqui nas Gemialidades estamos prontos para satisfazer nossos clientes!

- Principalmente nosso único - adicionou Fred em um sussurro, parecendo querer dizer mais para George que para ele.

- Para ser sincero, não posso ficar muito tempo aqui, tenho um amigo esperando do lado de fora - tentou Harry ser gentil, era estranho ver os gêmeos naquele estado eufórico, na realidade já era estranho de sequer poder ver Fred mais uma vez, mesmo ele sabendo que o ruivo naquele mundo estaria vivo.

Os dois irmãos se entreolharam e seus sorrisos cresceram ainda mais.

- Ótimo! - falou George.

- Quanto mais freguesia melhor! - terminou Fred.


Mas antes que Harry pudesse impedir os dois de ir até o lado de fora, tarde demais, eles haviam aberto a porta.

- Mas... - o sorriso de George sumiu.

Harry fechou os olhos, imaginava o que ia acontecer, provavelmente haveria uma briga, discussão, qualquer coisa, já que Rony não se dava bem com seus irmãos naquele mundo.

- Achei que você tinha dito que seu amigo estaria te esperando aqui fora. - falou Fred.

Harry abriu os olhos e percebeu que não havia ninguém.

- É... parece que ele já foi embora. - tentou ser convincente e felizmente com sucesso.

- Ah... - resmungou George parecendo decepcionado.

Era meio que de dar pena... As Gemialidades, uma das melhores lojas que Harry já estivera em sua vida, naquela dimensão era somente uma lojinha de logros pequena e praticamente sem valor...

Obviamente, sem Voldemort, isso significa que Harry nunca teve que jogar no torneio Tribruxo, assim nunca ganhou aquele monte de galeões e nunca teve a chance de dar aquele dinheiro aos gêmeos.

Claramente Harry não teria a oportunidade de agora entregar montes de galeões, principalmente porque o dinheiro agora pertence aos seus pais e ele duvidava que Lily deixaria James dar dinheiro para uma loja daquelas.

- Será que poderiam me dar... quinze vomitilhas? - perguntou Harry pegando alguns sicles dos bolsos.

Os gêmeos sorriram de orelha a orelha, pareciam felizes por pelo menos alguém comprar alguma coisa.

Harry sabia que era muito pouco o que fez naquele momento, comparado com tudo que Fred e George tiveram.

Mas era pelo menos um começo.

***

- Por isso você não queria entrar lá, hein? - perguntou Harry assim que encontrou Rony em uma loja de doces.

- Não sei do que está falando. - respondeu inocentemente o ruivo enquanto os dois saiam do local e se preparavam para aparatar para casa.

- Seus irmãos são os donos.

Rony somente suspirou, enquanto agarrou o ombro de Harry e esperava para que o amigo aparatasse, pois obviamente Rony não seria possibilitado de se transportar por si mesmo a um lugar que nunca esteve antes.

Harry somente revirou os olhos por seu melhor amigo ignorar a pergunta e finalmente desaparatou.

Os dois chegaram em frente a casa de Harry.

- Você sabe que não tenho um relacionamento bom com meus irmãos - respondeu finalmente.

Harry somente assentiu e olhou para o céu.

- Melhor entrarmos, parece que irá chover. - comentou enquanto observava as nuvens pretas se aproximando.

***

- Espero que tenha gostado do jantar, Ron.

- Ah... Bem, estava muito bom, senhora Potter, obrigado.

Harry quase começou a rir pelo comportamento estranho de Rony, era realmente incomum aquela cena.

Rony, sentado à mesa junto com seus pais, enquanto suas orelhas queimavam.
Harry se perguntava se o amigo se sentia como ele, quando estava na presença da família Weasley.

Lily sorriu amavelmente para o ruivo, enquanto pegava os pratos e levava para a cozinha.

- Você pode dormir no quarto de Harry, hoje. - anunciou Lily - Colocaremos um colchão para você poder dormir sem problemas... A não ser que queira dormir na cama, eu poderia arranjar uma se quisesse, tenho umas cadeiras na garagem que poderiam ser transfiguradas em uma cama sem problemas.

- Só um colchão está ótimo. - disse Rony interrompendo as idéias de senhora Potter.

Lily somente voltou a sorrir, ela sorria muito para Rony, fazendo que o garoto se sentisse meio que desconcertado.

Harry sabia como ele se sentia, afinal, era sempre assim com ele e Molly.

De repente, a campainha tocou.

- James, será que você poderia... Cadê o James?

- Ele foi para a garagem. - respondeu Harry.


Lily somente suspirou aborrecida.


- Sempre mexendo em vassouras! - disse meio que raivosa - Será que ele poderia parar de pensar em Quadribol por um instante?

O som da campainha voltou a soar.


- Eu abro - disse Harry, enquanto Lily limpava os pratos com magia e dizia para Rony que poderia ir para cima se quisesse para se acostumar com o quarto em que dormiria nas férias.

Harry abriu a porta.

A chuva caia com força.

Tudo que o garoto pode ver, era como os cabelos dela estavam colados contra seu rosto por causa daquele tempo horrível, seus olhos estavam inchados, sua maquiagem borrada, tremia de frio e a única palavra que Harry pode formar naquele momento foi:

- Hermione?



 


 



N/B: A Rose tem que parar na melhor parte né?
Não sei não heim pessoal, mas acho que o Harry está falando coisas demais sem perceber... Como por exemplo: Como ele sabia que a Tia-avó do Rony chamava Muriel sendo que ele não conversava com o Rony antes desse ano?
Ahhhhh To curiosa com a Mione na porta agora...
Quero mais!!!!!!!!!!!!!!
Está perfeita como sempre

N/A : Menina, vc adivinhou totalmente... Harry realmente está falando demais, e acredite, isso será meio que importante... principalmente a parte da Muriel. (agora sou eu que falo demais =x)
Pessoal, perdoe-me pela demora!
Mas estava realmente com problemas para escrever nessa fic, principalmente com o tempo e com criatividade.
E sei que estou escrevendo muitas ones ultimamente, mas isso é porque sao idéias espontâneas e que acabo escrevendo rápido.
De qualquer modo, perdoe-me pela demora, mas finalmente postei depois de milhooooes de anos.
E provavelmente, voltarei a demorar com os capítulos e adoraria se nenhum de vocês desistissem de ler...
Está sendo difícil eu escrever essa fic, mas nunca desistirei, ok?
Beijos a todos ;*


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Comentários (1)

  • Gina Evans

    Rony falou sobre a tia dele no reliquias da morte. A história está muito legal, continuem, por favor!

    2011-06-26
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