Padsie, Prongsie, Moonie e Wor



The Marauder's Diary


- Antes de tudo, devo dizer que nada daqui é meu, a não ser a idéia. Uma pena, porque eu realmente queria que James ou Sirius fossem meus :\ Enfim, cá estou eu, com mais uma fic. Uma falha iniciativa de leitores, hehe. Vamos por em pauta a fic em si. Ela é muito confusa, porém, acho que deva ser um pouco de comédia também. Nesta fic, Sirius inicia narrando. Eventualmente, terá algum maroto narrando/escrevendo no diário, mas do contrário, é uma fic em tempo normal, narrada por mim, e não narrador-personagem. Terá algumas menções musicais, mas nada como musica inteira, ou algo pra escutar lendo. Espero que gostem de ler tanto quanto estou gostando de escrevê-la. Enjoy!


Capitulo Um:


Padsie, Prongsie, Moonie e Wormie.




Eu sinceramente não entendo a relação Prongs-Evans.


Tudo era menos complicado quando ele não gostava da Evans. Nós éramos irmãos gêmeos, éramos iguais. Marotos, irmãos, únicos.


Quem sou eu? Eu sou... Simplesmente o ser mais lindo do universo.


Black. Sirius Black. Yeah! Esse é o meu nome. Muito melhor que o Bond, muito melhor que o Cruise... Em carne, osso e sedução.


Não, eu não me acho. Sou procurado, haha. Moony me diz sempre que eu estou sendo egocêntrico. Eu não gosto quando ele diz isso, mesmo sem saber o que significa. Moony é um C-D-F totalmente sem graça que detesta curtir a vida. Ele beija até... Beija bastante! Beija livros, pergaminhos, penas e tinteiro. Adora beijá-los, se voce quer realmente saber. Mas eu tenho inveja dele, naturalmente. Suas notas são maravilhosas. Wow, eu não disse isso, apaguem de suas memórias, por favor! Minhas notas são boas, notáveis. Não tão boas quanto as dele, porém boas. Entretanto, eu prefiro as minhas, classificadas como "normais" e não cdf-escas, se é que voce me entende. Se voce for igual Wormtail, voce não irá entender, é claro. A não ser que o assunto seja culinária, aí sim o Peter é ótimo, nota dez. Evans detesta vê-lo comer, e com razão, porque ele parece o Príncipe dos Porcos. Evans, em minha opinião, é muito nojentinha. Ela podia ser mais acessível. De qualquer forma, quem baba por ela não é o Peter, e sim o Potter. Eu ri.


Agora imagine um idiota babão, e uma idiota irritante. O babão fica babando pela irritante, que se irrita por tanta baba, e acaba irritada por tanta babação. Acaba irritando-se a si mesma, descontando no babão, e no fim, todos saem babados e irritados. Ótimo, voce já tem uma noção.


Neste momento, o meu amigo Prongs está se desviando da aula da nossa querida e lindíssima professora McGonagall – que Merlin a tenha, porque ela eu não quero – para ficar olhando babônicamente para uma ruiva tonta que senta na primeira carteira, roubando Moony de nós e tornando-o um babaca. Contudo – estou parecendo o Seboso, eu sei (liricamente falando, porque se parecer com Snivellus é querer morrer, porque o cara é um gato.) – o assunto em pauta é animagia, coisa que nós, os marotos, estamos cansados de saber, fazer, praticar, e etc., etc., etc.


Meus olhos maravilhosos se desviam graciosamente para uma lady que está sentada atrás da ruiva malvada. Seu nome? – (Suspiro) – Marlene McKinnon. Meu sonho de consumo, e claro, de metade masculina do castelo. Ela é incrivelmente bela, parece uma mulher aos dezessete anos. Seus olhos azuis, cabelos pretos brilhosos – ando sonhando em passar as mãos naquele cabelo macio – e totalmente inacessível.


Eu acho que ela me odeia, é.


Ela não disse isso, nem é humanamente possível alguém me odiar, mas ela parece um ET de outro planeta que veio para esse só pra me contrariar, vai vendo.


Um ET extremamente lindo.


Tá, eu não escrevi nada disso, pelo amor de Merlin. Se o Prongs chegar a ver isso, vou ser mortalmente zuado até a minha sexcentésima geração.


Se é que eu vou ter gerações. Hehe.


Eu vou descrever como a minha querida doce Lene é.


Morena alta, bonita, sensual, irritante, irritada, do contra, difícil – tendência hogwartiana ultimamente – simpática, (não comigo, mas tenho que descrevê-la corretamente) e – não menos importante – linda.


Meu troféu. Aquele mais brilhante do qual eu não alcanço. Mas ainda vou alcançar, acredite.


Nada é difícil o bastante para Sirius Black. Se até de casa eu fugi, imagine se eu, JUSTO EU, não vou conseguir ficar com uma menina? HÁ! Poupe-me. Ela vai ser minha. Simples assim.


Mas voltando ao meu pensamento inicial, do qual não conclui, e acho que nunca vou: Não entendo a relação Prongs-Evans.


O casal maravilha da escola.


Ela o odeia, isso é obvio. Mas o coitadinho é tão cego, mas tão cego, que não consegue enxergar isso.


Deve ser surdo também, porque são tão lindos os berros "Eu te odeio Potter" que ela dá, e ele finge que não escuta. (Ou não escuta mesmo)


Também tenho a impressão de que ele não fala. Geralmente, perde esse sentido quando ela lhe lança um olhar – ameaçador, dependendo do lugar – e o besta não responde às alturas.


Acho que se ela fedesse, ele seria indiferente à isso também.


Mas ainda há uma coisa nela que eu aprecio – que o Prongs não leia isso MESMO! – os olhos verdes dela são magníficos. Às vezes eu a irrito junto com ele, apenas pra poder olhar direto neles. A gente sente uma sensação calorosa, como se os olhos dela nos radiografassem por dentro.


Talvez seja por isso que o Prongs seja um bobo apaixonado por ela.


Porém, ainda prefiro os azuis elétricos da Lene. Parecem mais selvagens, hm.


Hey, não me leve a mal, eu decididamente não sou um cara romântico. Eu gaguejo quando tento dizer palavras bonitas, Romeu não é meu ponto forte. Já Remus, esse sim é um Romeu Contemporâneo. Quase choro quando ele começa com seus discursos motivadores, a emoção é tão intensa que eu quase babo. De tanto sono.


Deve ser entediante para uma garota ficar ouvindo um garoto ficar dizendo palavras doces demais. Meu negocio é o beijo. Quer? Ótimo. Não quer? Se dane. Não me lixo para poucas coisas. Nem fico correndo atrás de nada.


Isso quando não é a Lene, haha. Ela não é pouca coisa, e eu me lixo com ela. Na realidade, eu não corro atrás dela, porque eu sei que nunca vai ser frutífero.


Eu não sou o Prongs, sinto muito meninas. Talvez eu seja um pouquinho melhor que ele, porque eu sou mais fácil, e tem Sirius Black para todas. Contando um segredo, às vezes eu afano a capa do James para poder andar sossegadamente pelo castelo, porque sem ela, eu sempre estou rodeado de garotas. Modestamente falando, eu sou o cara. O cara das meninas.


Elas também gostam do Prongs, e algumas arriscam o Remus, mesmo ele sendo meio distante, e mais simpático que galã.


Ele normalmente reclama, quando uma garota dá muito na cara que está a fim dele. Sua frase constante: Estou sendo legal, não estou dando mole.


Para mim, é o tipo 'galinha mansa'. Ele esconde o verdadeiro maroto dentro de si. Coitadinho, não é bom ficar se reprimindo, não é?


Sigo a vida como o pó: vou aonde o vento levar. Geralmente, meu vento cerebral está muito pro lado da McKinnon, mas é vento de verão, logo passa.


Estou ficando totalmente infeliz. Nestas pequenas reflexões, o nome "Marlene" apareceu mais vezes do que eu gostaria. Eu não estou gostando da Marlene, veja bem. É que só... nós somos os mais bonitos de Hogwarts e não seria de acordo os mais bonitos ficarem, pelo menos uma vez?


Bom, eu acho que isso nem passa pela cabeça dela.


E eu não acredito que eu estou escrevendo em um caderninho preto, que eu encontrei na gaveta do nosso dormitório com as letras apagadas The Marauder's Diaries. Parece que voce tem que inventar uma senha, e suas escritas ficarão ocultas. Quase como o Mapa do Maroto...


Eu gostei disso. Posso contar mais com esse pequeno diário do que com meus próprios amigos. Um diário não fala, e essa já uma grande vantagem. Principalmente, um diário não te zoa. Esse é o ponto-chave.


Por hoje, eu prefiro não escrever mais nada.


E a propósito, minha senha...


Amante Profissional.






- O que você está fazendo, Pads? – James perguntou curioso, quando Sirius fechava o livro de capa preta. Este, no entanto, fingiu não ter escutado o amigo. James repetiu a pergunta, ouvindo um atrapalhado "O quê?" do amigo, então tornou a repetir.


- Ah, estou apenas anotando... – respondeu vagamente, jogando os cabelos para trás e observando o salão comunal da Grifinória um tanto vazia para sexta à noite.


- Ele está escrevendo no nosso Diário, Prongs. – respondeu Remus, sem retirar os olhos do livro que estava lendo na poltrona mais próxima da mesa onde James terminava a tarefa e Sirius escrevia. Peter estava dormindo, tinha subido mais cedo para o dormitório. – Estou curioso para saber o que ele anda escrevendo, pois esteve escrevendo ali durante a aula da Minerva, e às vezes suspirava.


- É mesmo? – perguntou James espantado, mas com uma sombra de sorriso no rosto.


- Sim, Prongsie. – respondeu Sirius meigamente. – Ando escrevendo sobre o meu amor proibido por voce, voce nem imagina o quanto de amo, Jimmie. – terminou ele em voz de falsete.


- É uma pena mesmo eu gostar da Lils, meu amado Si-si. Eu já sabia o quanto voce me amava. É cruel olhar assim para esta realidade infame. – respondeu James, entrando na brincadeira.


- Merlin tome conta de mim, não sabia que tinha amigos boiolas. – Remus suplicou, olhando para o céu, em pesar.


- Querido, de nós quatro, voce é o mais reprimido. Conte-nos: qual de nós voce mais tem atração? – provocou Sirius, com um sorriso de lado, zombando.


Remus fitou os dois por um tempo.


- O Peter. Amo seu corpo em forma de bola e o jeito comilão de ser. Ele é o meu sonho impossível.


E então, ouviram-se as gargalhadas de James e Sirius ecoarem no salão.


O sol tinha amanhecido vagarosamente, e o dormitório do sétimo ano da Grifinória foi iluminado gradualmente com feixes de luz.


- What time is it? – ouviu-se um grito cantado a La Michael Jackson, e um marmanjo de pé, se espreguiçando. Os outros companheiros de dormitório pularam em suas camas.


- Wake up time. – resmungou outro marmanjo, loiro, levantando-se devagar da cama.


- Moony! – reclamou o que já estava de pé. – Você estragou meu momento Zac Efron!


- Man, cala a boca! – resmungou o terceiro, tateando o criado-mudo em busca de seus óculos. – Até eu sou mais bonito que esse viadinho!


- Prongs ofendendo um parente, que beleza. – resmungou o quarto, apenas revirando-se na cama, guinchando uma risadinha.


- Wormtail! – brigou James, levantando-se também.


- Melhor vocês todos irem arrumando as coisas, foi uma sorte Sirius ter levantado com o sol, porque eu definitivamente ia atrasar hoje. – disse Remus, bocejando logo depois.


Após muitos resmungos, muitas brigas para usar o banheiro e muita trapaça, os marotos desceram as escadas, e deram de cara com as meninas. Lily já estava com um livro nas mãos, pronto para ser aberto, e parecia animada. Emmeline estava procurando algo dentro de sua mochila, revirava livros, pergaminhos e não encontrava o que necessitava. Marlene estava com uma cara horrível, provavelmente não dormira o que esperava.


- McKinnon, você está tão sexy hoje, com a cara amassada e os olhos moles. – comentou Sirius, sorrindo largamente.


- Vai se ferrar Black. – resmungou ela, apertando a lateral esquerda de sua cabeça com a mão esquerda.


- O que aconteceu com a Dama da Grifinória? Não agüenta um porre em plena terça-feira? – continuou provocando Sirius. Os olhos azuis de Lene faiscaram, o que fez o sorriso do maroto abrir-se ainda mais.


- Para o seu governo, estive num encontro ontem e te digo mais o que aconteceu... – ela abriu um sorriso de escárnio, pois o sorriso do Sirius congelou. – Foi um encontro maravilhoso e passei metade da noite fora do dormitório. – ela sorriu falsamente para ele e tornou a fechar os olhos, recostando na poltrona, enquanto Emme ainda procurava por algo em sua mochila. Sirius não respondeu mais nada, calando-se imediatamente.


- Quando você fala o que quer, provavelmente escutará o que não quer. – sussurrou sabiamente Remus para Sirius, que fez uma carranca. Quando James abriu a boca para dirigir-se a Lily, Remus impediu. – Prongs, não cometa a mesma falha que Sirius. Lene não estava de bom humor e descontou com palavras rudes, quer o mesmo com você? Lily parece estar de bom humor... Mas voce sabe que tem a capacidade de mudar isso rapidamente!


James avaliou sua ruivinha e deu de ombros. Remus suspirou.


- Vamos para o salão principal então. – concluiu James, e caminhou em direção à saída da sala comunal, parando rapidamente perto das meninas, e dando um "Bom Dia" muito simpático, sem se referir especialmente a Lily. Todas elas responderam, e Lily ficou levemente impressionada com a atitude madura do garoto.


- O que foi isso? – perguntou Emme para as outras, que deram de ombros, sem compreender também. – Remus não me cumprimentou... – observou ela lentamente.


- Você estava ocupada demais procurando alguma coisa na sua bolsa, ele simplesmente não quis te atrapalhar. – respondeu Lene, massageando as têmporas.


- Mas ele te fitou enquanto passava por aqui. – completou Lily, olhando a reação de Emme. – A propósito, voce não fez certo em dizer mentiras para o Sirius, Lene.


- Ah ele mereceu. – respondeu Marlene – há tempos ele vem me provocando, não custava retornar à altura. E voce sabe o quanto detesto a falta de modéstia que ele tem.


As três suspiraram. Cada uma delas tinha problemas diferentes com os marotos.


Sentados à mesa da Grifinória, os marotos lotavam seus pratos de refeição matinal, rindo e brincando.


- E então teve aquela vez, naquele jogo de quadribol em que o Sirius rebateu o pomo, em vez do balaço, então o balaço desviou e acertou o apanhador da Sonserina e o James pegou o pomo que foi rebatido... – comentou Peter, rindo. Foi então que eles avistaram o perigo.


As meninas estavam sentadas próximas a eles, poderiam considerar um grupo porque estavam sentados todos ali juntos.


E de encontro à eles, vinha andando duas meninas, uma de longos cabelos lisos e loiros e a outra, de cabelos pretos e ondulados. Batons vermelhos passados perfeitamente na boca e andavam de um modo sensual. Alguns garotos paravam para observá-las.


- James! – a loira chamou, quando estava já próxima, com uma voz estridente, que combinaria exatamente com um chiclete pendurado na boca.


- Ainda ta em tempo de usar minha capa? – perguntou James desesperado para os amigos.


- Receio que não... – murmurou Remus, voltando ao seu café da manhã.


Sirius não estava diferente, olhava para todos os lugares, menos para as duas que vinham rapidamente em suas direções. Peter parecia dividido entre olhar as duas, olhar os amigos e olhar as meninas que estavam sentadas com eles, que também pararam de comer para observar a cena.


Ao chegar do lado deles, a loira senta ao lado de James enquanto a outra ocupa o lugar vazio ao lado de Sirius.


- James, eu me lembro de ter pedido para você ir sentar conosco essa manha! – reclamou ela, olhando nos olhos dele. Ele, no entanto, estava com os olhos em seu enorme prato de torradas e biscoitos grifinórios.


- Me desculpe, Susan, mas eu me esqueci. – ele respondeu simplesmente. Ela pareceu ofendida.


- James! Você não pode se esquecer que somos um casal também e...


James ergueu sua cabeça tão rápido que ouviu seu pescoço estralar e uma dor quente subir pelo seu nervo.


- Casal? – ele e Evans perguntaram ao mesmo tempo, ela tinha uma nota de deboche na voz, em meio ao riso. James continuou – Desculpe novamente Susan, mas não me lembro de ter dito que éramos um casal.


- Jay... – ela disse com a voz mais mansa. O apelido fez com que Sirius roncasse em riso acarretando tossidinhas de Remus e um Peter com a boca bem fechada e o rosto muito vermelho. As meninas já estavam rindo juntas, como se compartilhassem uma piada interna. – Eu sei que você não disse, mas coisas óbvias não precisam ser ditas, não é mesmo? Eu não preciso dizer o quanto gosto de voce e te acho lindo, e com o beijo incrível e os melhores amassos, são coisas óbvias.


Em vez de fazer bem ao ego dele, ele pareceu diminuir, e seu olhar vagou para Lily, que estava vermelha e mexia furiosamente em sua refeição. As outras duas amigas estavam em um silencio educado, também comendo torradas. Seus amigos também tinham voltado ao normal, e estavam preocupados com seus pratos. Foi então que ele resolveu que não podia pedir ajuda com a Susan e devia fazer algo a respeito. Porque aquela loira louca não podia ser quieta igual sua amiga e sentar em silencio ao seu lado como a amiga estava fazendo ao lado de Sirius? Droga, pensou ele, mil vezes droga.


- Hum, escute, Susan... Que tal você vir falar comigo outra hora, é que agora estou tentando tomar o meu café... – James deixou a frase no ar, esperando que a loira entendesse o recado.


- Então voce almoça comigo mais tarde? – perguntou ela, com seus olhos azuis inocentes. "Mas eram azuis" pensou James "nada bonitos como os verdes da...", pigarreou, olhou para todo o salão, e então para ela.


- Talvez. – ela sorriu e deu um pulinho, beijando lentamente sua bochecha, fazendo ele revirar os olhos. Porém, não saiu do lugar. Lily bufou.


- E você, Sirius, o que vai fazer no almoço? – perguntou sensualmente a morena ao seu lado. Sirius franziu o cenho, como se não acreditasse na ousadia da colega ao lado.


- Eu vou me agarrar com qualquer uma e depois largá-la nos últimos minutos do almoço, correr pra cozinha e comer algo bem depressa, pra chegar à tempo de assistir a aula da Minerva. E você? – ele perguntou, fingindo inocência. A morena calou-se em um silencio irritado, e olhou firmemente para a amiga, mas esta ainda estava admirando as feições de James, que tentava se concentrar em seu prato.


- Hey, Dorthoock. – Marlene chamou Susan – O assunto acabou pra você aqui, cai fora!


Ela olhou bem para Marlene, deu um sorriso falso, e então se levantou; Lily revirou os olhos.


- Almoço comigo, Jay, não se esqueça.


E então saiu dali a passos lentos, ocasionalmente olhando para trás. Lily também se levantou.


- Ronda hoje a noite, Remus, não se esqueça também.


E também saiu dali, só que a passos rápidos.


- Eu acho que ela ficou com ciúmes. – comentou James sorrindo.


Todos ali reviraram os olhos.


- Pare de sonhar, James. – resmungou Sirius, tomando um soco logo depois.


- Acho que quem está com ciúmes aqui é o Jay – riu Wormtail quando James mais uma vez perguntava para Remus o que ele fazia nas rondas, e quais dias que eram.


- Cala a boca, seu rato imundo. – brigou James, porém sorria. Peter fazia caretas imitando James com a língua pra fora. Sirius roncou um riso, que acabou saindo em uma gargalhada baixa e canina.


Remus suspirou, e sorriu.


- Jay, não precisa ficar com ciúmes, o que os olhos não vêem, o coração não sente. – rebateu Sirius, rindo levemente.


James fez uma carranca e fitou Remus demoradamente.


- Lily é mais linda ainda quando está com sono, Jay, voce deveria checar pra ter certeza. – Remus decidiu entrar na brincadeira, para ver a reação do amigo. Por um momento James cerrou os olhos e depois deu de ombros, quando já havia se certificado de que era brincadeira dos outros três.


- Seus pilantras. – resmungou, resignado.


Os outros três riram e continuaram rindo até chegar na sala de Poções, que seria a primeira aula daquele dia.


James estava intrigantemente inquieto. Não queria ter que almoçar com uma garota loira e chata que o deixava bocejando de tédio. Queria estar com os marotos e perto da sua ruivinha, e nesse momento, estava maquinando alguma forma de burlar e enganar o propósito daquela menina.


- Relaxa, Prongsie. – ele ouviu uma voz canina murmurar ao seu redor. – É só não ir sentar com ela e pronto. – Sirius sugeriu, rodando a pena entre os dedos, displicentemente.


- Ela vai armar um escândalo que não estou com um mínimo de vontade de presenciar. – retrucou Remus, virando-se para trás, olhando seriamente para James. Este abriu um sorriso singelo, com os olhos desfocados, imaginando a cena.


- Acho que o máximo que ela faria é chatear com sua voz irritante. – disse Peter, tentando copiar a lição, porém sua atenção foi desviada para o tópico do assunto. Estava esperando chegar ao nome da Lily para soltar uma risadinha de deboche para o amigo.


- Veremos então. Não vou almoçar com ela, e vou me sentar ao lado da Lily, para presenciar de perto sua reação. – ao soar o nome "Lily", Peter dá a esperada risadinha. – O que foi, Peter? – perguntou James, desconfiado.


- Pifff... E eu reclamando da voz supostamente ardida da loira burra... – ele deixou a frase no ar, captada rapidamente pelos outros três, que se entreolharam.


- Perto da Evans mesmo? – perguntou Sirius.


- Definitivamente. – respondeu James com um largo sorriso.


Lily estava estranhando seriamente o comportamento do Potter. Durante a manhã, ele não a interpelou com seus comentários idiotas e os cumprimentos exagerados, tampouco foi o crápula sem-vergonha de sempre ao ver uma menina praticamente se esfregando nele. Somente ficou na sua, olhando para seu prato e levemente indignado com alguns comentários absurdos que a loira fazia. E durante as aulas, ele estava prestando atenção, anotando o necessário, e de vez em quando fazia um comentário. Foi então que ela percebeu que os comentários que os marotos faziam eram engraçados, e decidiu se permitir um riso fraco. Mesmo de longe, percebeu os olhos de James brilharem ao vê-la rir de uma piada sua. Como ele era esquisito!


Suas amigas riram e cochicharam ao vê-la rindo de algo que James disseram. Lançando um olhar desconfiado às amigas, que continuaram a olhá-la com um olhar acusador, voltou às suas anotações. Uma pena que a aula de poções hoje estivesse sendo escrita e não prática, da qual tanto gostava.


Quando o sinal que anunciava que a aula já tinha acabado soou, os marotos se levantaram vagarosamente. Já era o horário do almoço, e todos se encaminhavam para o salão principal. Os meninos iam conversando e rindo, logo à frente estavam as meninas, e Lily olhava desconfiada para James, que sorria mais ainda ao vê-la olhar em sua direção.


- Coitada da Evans, mal sabe o que a espera no almoço. – cantarolou Peter, fazendo James e Sirius rir e Remus negar com a cabeça, com um sorriso fraco.


- Não sei o que fiz para entrar nesse grupo de desordeiros da qual pertenço. – comentou ele, olhando de canto para os amigos, com um sorriso maroto no rosto.


- Você é a nossa parte cdf, entende? – disse Sirius, com ar de seriedade. – Sem você para nos passar as anotações para copiarmos, a gente ia se dar muito mal. Não nas provas, porque a gente presta atenção no que eles falam, mas digo nas produções diárias.


- E também, voce é amigo da ruivinha, o que te dá um crédito a mais comigo. – completou James, em tom de seriedade, mas dando uma risada sacana depois.


- Oh Deus... – suspirou Remus, falsamente. – Meus amigos são interesseiros!


- Não dê ouvidos à eles, Moonie. – resmungou Wormtail. – Eu estou aqui ao seu lado sem interesse!


- Mas quase se borra nas calças quando é época de TPM do Moony, não é, Wormie? – perguntou Sirius, piscando rápida e repetidamente.


- TPM? – perguntou Peter.


- É quando está perto da Lua Cheia, idiota. – resmungou James, impaciente, porém sorrindo dos outros dois.


- Ahh... – entendeu Peter, mas tinha cara levemente ofendida.


- Mas então, Padsie, que historia é essa de chamar o Peter de Wormie? E eu? – perguntou James, ofendido.


- Oh, desculpe-me Prongsie, - Sirius voltou-se para Wormtail então. – É apenas um apelido carinhoso, Peter, não queira levar este relacionamento casual a frente. Tenho algo mais profundo por James, mas posso garantir que me afeiçôo por voce também.


Peter enrubesceu.


- As brincadeiras estão ótimas, no entanto, estamos entrando em uma área perigosa e de alto risco, então é melhor ficarmos atentos. – Remus veio em socorro ao Peter, que sorriu agradecido, já voltando a cor normal.


- Peter deve ter tendências homossexuais. – concluiu Sirius, só para Peter ouvir. O gordinho olhou para trás num átimo, com os olhos arregalados "O quê?"


- É! – repetiu Sirius, com um ar de sabe-tudo. – Toda vez que começamos a brincar assim, voce fica todo vermelho e sem-graça!


Peter ainda olhava incrédulo para os amigos, tentando decifrar as expressões dele. Até que viu uma sombra de riso no rosto de Remus, relaxou mais uma vez.


- Seus idiotas! – e foi em direção à mesa cheia de comida.


- Peter, Peter... – suspirou James. – E lá está ele indo em direção à sua namorada...


- Quem? – perguntaram Sirius e Remus.


- A comida. É claro. – respondeu James, coçando os olhos por trás das lentes.


- É claro. – repetiram os outros dois, contrariados.


-JAMES! – ouviu-se uma voz esganiçada e alta no momento em que se sentavam à mesa. Como prometido, James estava ao lado da Evans, que por sinal tomou um susto quando ouviu tal guincho e pulou em seu lugar, em seguida olhando muito feio para um alguém de cabelos negros bagunçados que se sentava ao seu lado neste exato momento, e que era o motivo do horrendo grito.


- Olha aqui Potter, se você se sentou neste lugar justamente ao MEU lado só pra me fazer obrigada a ouvir essa lambisgóia gritar com você, pode sumindo então, porque os MEUS ouvidos não são penicos, iguais aos seus. – ela disse as palavras entre dentes, esperando surtir efeitos como facas afiadas em direção ao menino que estava com os olhos arregalados ao seu lado. Olhos feios, por sinal, meio esverdeados, e ainda por cima, arregalados pra cima dela. – E não me olhe assim, sei muito bem como voce planeja seus malfeitos. – E voltou a comer tranquilamente, porém dedicando olhares rancorosos em direção ao maroto. Os outros estavam rindo, inclusive as amigas da ruiva.


- Relaxa, os dois. – disse Sirius, pegando a jarra de suco. – Essa loira não fica aqui nada mais do que cinco minutos.


Lily bufou.


- Assim espero, porque senão terá alguém aqui que vai fazer algo louco e inesperado. – disse Marlene, em tom risonho.


- Oi Emmeline. Não tive como cumprimentá-la hoje, você estava muito ocupada. – disse Remus gentil, fazendo Emmeline se calar em um silencio rubro. Lily deu um sorrisinho cruel em direção a amiga.


- James, eu não lhe disse para almoçar comigo? – disse a voz irritante, agora muito perto, e potencialmente ardida.


- Sim. – respondeu James curtamente, pegando seu prato e olhando em direção à comida.


- E então, o que me diz sobre onde está agora? – ela indagou, colocando as mãos na cintura. Felizmente, desta vez ela não estava acompanhada, pensou Sirius.


- É uma amostra clara e gritante de que não quero e não vou almoçar com voce, querida. – respondeu James, ainda entretido em pegar seu almoço.


A boca perfeitamente vermelha se abriu em um grande "O", fazendo com que as meninas rissem, inclusive Lily.


- Mas, James... – ela começou.


- Susan... – suspirou James, fazendo Lily fechar a cara. O tom de voz dele era calmo e doce, indicando que ia reparar o que acabara de dizer. – Me desculpe. – resmungou ele, fazendo com que a loira sorrisse. – Desculpe por não corresponder à altura. Mas a verdade é que eu não quero mais sair com você. Amigos? – perguntou ele, inocentemente, decidindo olhar pra garota e deixar seu prato pronto em cima da sua mesa.


Até mesmo as meninas estavam atônitas.


O que se seguiu foi um forte tapa, e um rosto marcado com quatro dedos no rosto perfeito de James. Ele simplesmente ergueu as sobrancelhas e sentou em seu lugar, esfregando levemente o local onde fora estapeado.


Um momento de silencio, e James ainda esfregava o rosto.


- Er, Potter? – interveio Lily, fazendo ele parar de esfregar e prestar atenção nela. – Eu conheço um feitiço que apaga as marcas... você quer? – ela ofereceu, timidamente.


- Por favor! – ele concordou imediatamente, virando o rosto – muito vermelho agora – em direção à ruiva. Ela fechou os olhos e sacudiu a varinha. E então o rosto de James voltou ao normal. – Hey, - ele esfregou o rosto, que não ardia mais. – Valeu mesmo Lily, muito obrigado. Uau.


- Por nada. – ela resmungou, intrigada por ter feito aquilo, e voltou a comer.


Só então perceberam que a loira ainda estava ali, num silencio contido de raiva, olhando furiosamente para a ruiva, que acabara de curar o maroto. Entao Lily olhou para ela, e os olhos verdes faiscaram para os azuis.


- O que faz ainda aqui, Dorthoock? – Lily ergueu uma sobrancelha, sua voz carregada de escárnio. – Já não ouviu palavras demais dele?


- Você acha que é o que pra conseguir ele, Evans? Ele apenas a quer como um troféu, ou esqueceu-se disso? – ela disse, numa voz arrastada e cruel.


- Eu não sei voce – interpelou Sirius, - mas eu nunca tinha ouvido James falar assim com uma garota, acho que seu tempo aqui é hora extra.


- É melhor você sair, Dorthoock, antes que eu lhe dê uma lição. – ameaçou Marlene. Apenas James havia notado que Lily enrijecera em seu lugar e permanecia calada.


- Evans ainda não se tocou, ou está se tocando agora de que James está apenas a fim de algo casual com ela. Achou que ele estava apaixonado é?


Lily olhou diretamente em James, que franziu o cenho para Lily, e virando-se para Susan, revirou os olhos.


- Susan, saia daqui, você já abusou demais da nossa companhia.


Susan sorriu falsamente.


- Só estou dizendo a verdade para a ruiva aí. Talvez ela ainda aja como estou agindo agora, vai ser só mais uma para você, não é mesmo? – ela virou-se para Lily, e abriu a boca. Mas não completou o que ia dizer, porque Lily disparou em sua direção.


- Saia daqui, sua rejeitada. Só porque eu tenho ao meu lado alguém que voce quer não significa que eu valha o que voce vale. O que, inclusive, chega a ser nada. Voce não ouve os boatos sobre voce e sua vida pessoal? Pois se não ouve, procure ficar mais atenta. Pode acreditar, sou muito melhor que você, e até agora, ninguém dirigiu palavras como as de James para mim, nem ruim como dirigiu a voce, nem boas, como ele dirige a mim. James é demais pra voce, e acho que voce sabe disso, só insiste porque VOCE quer mostrá-lo como um troféu para as outras. Mas sinto muito, ele mesmo te disse que não a quer. Por isso, se todos estamos de acordo, se não sair daqui em um minuto, voce vai ver como os alunos na Grifinória são bons em azarações.


- Isso mesmo, sua vadia. – completou Marlene, tirando a varinha das vestes para dar ênfase.


- E você acha que é boa o bastante para ele? - ela perguntou, ainda encarando Lily.


- Não sei, isso é ele quem decide. Mas que sou melhor que você, isso eu tenho certeza. – respondeu Lily simplesmente.


- E ela é, evidentemente, boa o bastante para mim. – completou James, arrumando os óculos.


A loira soltou uma exclamação de indignação e saiu batendo os pés, rebolando e jogando os cabelos por cima do ombro.


E então todos olharam para Lily, todos atônitos.


- O que foi? – perguntou Lily, grosseira.


- Você não – começou Sirius, fazendo círculos com o dedo indicador, indicando a roda de amigos em volta dela. – nos deve explicações?


Lily franziu o cenho, olhou de um por um e então sorriu.


- Devo mesmo? Ela é uma chata insuportável, que pega no meu pé desde que entrei na escola por causa dos meus cabelos ruivos. O que mais ela merecia, senão isso?


Houve então uma concordância mutua, mesmo que já concordassem antes mesmo de explicações.


- Você é o meu anjo ruivo, Lily. – disse James, numa voz meiga e convencida.


- Não abuse da minha bondade, Potter. – retrucou ela, agora sem sorriso na voz.


- Ok. – respondeu rapidamente James, se encolhendo um pouco, arrancando gargalhadas de todos ali.




Ao sair da aula de Transfiguração, no fim da tarde, todos se encaminhavam para os jardins, a fim de aproveitar os últimos raios de sol. As garotas foram se refrescar à beira do lago, enquanto os meninos estavam embaixo da faia da arvore que eles denominavam "deles."


- Voce é estranho, Pontas. – comentou Sirius.


- Sou incrível. – gabou-se James, olhando para Lily, logo mais abaixo.


- Anormal. – retrucou Sirius, explicando sua definição de "estranho".


-Sou especial, Padfoot. Sou o contrário de voce, que é apenas um plebeu que infiltrou entre os nobres. – riu James, passando a mão em seus cabelos.


- Não seja tão mal com Sirius, James. – repreendeu Remus, num tom sério. – Ele não tem culpa se a mãe dele é santa demais pra ele agüentar tanta pureza.


- Oh, por falar na morcegona, me lembrei de que as férias estão chegando. – Sirius comentou, com os olhos brilhantes.


- E o que tem a ver? – questionou Remus, erguendo seus olhos do livro que estava inutilmente tentando ler. – Você por acaso está pensando em sair dos Potter e voltar pra mamãe? – terminou, rindo.


- Nunca. – Sirius revirou os olhos. – É que nunca recebi presentes enquanto estive em casa, e agora nos Potter, eu recebo presentes, carinho e atenção.


- Iiiiiihhhh. – retrucou James. – Alguém tomou poção polissuco e está no lugar do Pads. – James pulou em cima do amigo, apertando sua garganta com as duas mãos. – Fale quem é e não entregarei à Dumbledore! Seu infeliz ordinário, quem pensa que é? O que fez com meu amigo?


- Prongs... – resfolegava Sirius. – Me solta, veado...


- Então diga algo que só nós quatro sabemos! – rebateu James, se divertindo em apertar a garganta do amigo.


- Deixa de ser idiota, veado. – resmungou Sirius, tomando ar, e fazendo com que James apertasse ainda mais sua garganta. – Ah! Você vai acabar me machucando! Até que o veadinho não é tão fraco assim, Moonie. – ele sorriu, mas logo parou, quando James deu mais uma apertada. – É sério, James, pára. - Mas James não soltou. – Ok, ok, Remus, voce é um lobisomem muito fofo, Peter você é um rato inútil, e você, Jimmie, você é o cervinho mais lindo que eu já vi e que usa cueca samba-canção de cervinhos também...


James soltou o amigo e recostou na arvore.


- Seu VEEAAADOO! – inchou Sirius, quase gritando. – Seu idiota, inútil, que idéia foi essa de apertar meu lindo pescoçinho?


- Sempre quis fazer isso. – respondeu James, com um ar sonhador, gargalhando logo depois.


- Vai ficar a marca dos seus dedos, seu idiota. – brigou Sirius, esfregando o pescoço indignado.


- Fale que é uma chupada! – sugeriu Remus, revirando os olhos.


- De quem? Do James? – Sirius fez cara de nojo, assim como James. Peter riu.


- Eu não sei, invente. Tem muitas aí que dariam o mundo para falarem que saíram com voce. – respondeu Remus, dando de ombros.


- Vou andar de cachecol amanhã. – resmungou Sirius, fazendo os outros três rirem.


- Puxa vida, eu ainda não expliquei o porquê de achar você um anormal. – comentou Sirius, antes de dormir, debaixo do suas cobertas.


James suspirou, cansado. Havia terminado as suas anotações fazia alguns minutos, e já era tarde da noite. Seu corpo cansado pedia por silencio e uma boa noite de sono.


- Pois bem, diga por que voce acha isso. – resmungou James, deitando-se na cama. Remus já estava adormecido e Peter roncava a sono alto.


- Mesmo com a Lily te rejeitando e dizendo que não gosta de voce, voce ainda é apaixonado por ela. – Sirius disse, entre um bocejo e outro.


Novamente, James suspirou.


- Não é como se eu quisesse isso, Pads. Só que... é algo incontrolável. Não posso controlar meu coração quando ele dispara ao vê-la, ou minha boca, ao chegar perto dela. Quando vi, já falei e fiz coisas que a aborrecem. – disse James, pensativo.


- Por isso que você é anormal, sabia? – retrucou Sirius. – Voce pode ser capaz de esquecê-la, tem tantas meninas por aí...


- Meu coração se rejeita a isso, acha que já não tentei? – indignou-se James.


- Eu acho a Lene linda, e única, entende. Mas não deixo isso me dominar. – respondeu Sirius, atentando-se a James.


- Eu não vi quando tudo começou, quando vi, já estava louco por ela. – retrucou James, exasperado, passando as mãos furiosamente no cabelo. – E é exatamente isso que estou ficando. Louco.


- James?


- O quê, Sirius?


- Você é uma bicha.





PS: Nunca irrite alguém que está cansado e com sono. Essa pessoa irá lhe lançar uma azaração; Se ela está com sono, cansada e apaixonada, pior ainda, porque você vai ficar pendurado de cabeça para baixo durante vinte minutos. O problema é que você ainda vai achar James Potter uma bicha louca.


Amante Profissional.


N/A: Eu poderia implorar aqui por comentários, mas fica uma coisa muito chata. Mas eu adoraria recebê-las! *-* até o próximo capítulo, querids! Beijos =*

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