Capitulo 3
Narrado por: James Potter
- Sabe, Jamezito, você não me contou o que fez ontem quando eu sumi – perguntou Sirius durante o caminho até a praia.
- É James! – reclamei sabendo que seria em vão – E eu não fiz nada.
- Então ficou quase uma hora de cara pra cima? – ele não tava acreditando.
- Fiquei conversando com aquelas garotas lá, enquanto você e a Lene viviam um flashback – ele deu um tapa na minha cabeça – Ei!
- Para de falar daquilo – disse ele chateado.
- O que foi? Ficou emocionado por ter dançado com a Lene, é?
- Você só fala besteira messmo, Jayzito.
- É James, poxa! – protestei.
- Tanto faz! Agora me diz: ficou com alguma garota?
Eu vou bater no Sirius!
- Obvio que não!
- Fala sério! Por que? – ele tava brincando, né?
- As palavras Lilian Evans, significam algo pra você?
- Mas ela nunca saberia!
- Eu saberia! Não sou igual a você que não ta nem ai pra nada – falei. Sirius ia dizer algo,mas ficou pensativo. – Foi isso, não é? O que aconteceu entre você e a Lene? Ela te viu com outra garota?
- Bom, sim e não – disse ele franzindo a testa.
- Ta vendo só! Não vou arruinar anos de tentativas por causa de uma festa! Eu amo a Lily e nenhuma chega aos pés dela. E se você fez isso mesmo com a Lene, é um grande retardado!
- O quê? - ele arregalou os olhos confuso.
- É isso ai! Só um retardado para pisar na bola com alguém tão especial quanto ela. E ta na cara que você ainda ta de quatro pela Lene, e também ta na cara que ela é apaixonada por você. Qual é, Almofadinhas! Só vocês não notam que foram feitos um pro outro. – falei tudo de uma vez só.
- Sabe Pontas. Essa foi a coisa mais gay que você já disse.
- Ah! Eu desisto! – exclamei derrotado e me afastei deixando o Sirius com a cara de idiota que ele tem pra trás.
- Ei! Espera aê! – disse ele correndo para me alcançar – Ta bom, talvez e só talvez, você tenha razão. O que eu faço agora?
- Vai atrás dela, dã! – não é obvio?
- Como assim vai atrás dela?
- Indo! Chega nela e diz que foi um idiota e blá blá blá! Pede desculpas, mas não garanto que ela vai voltar pra você. Eu não sei direito o que aconteceu e nem quero saber, só sei que a Lene é tão cabeça dura quanto você, então vai ser complicado.
- Hã? – ele me olhou confuso. – Da pra repetir? Não deu pra acompanhar...
- Argh! Se vira! E não vem atrás de mim. – sai caminhando pela praia e pensando como duas pessoas podem ser tão orgulhosas.
Vi que Sirius tinha ido para o mar, deve tentar esfriar a cabeça, sei lá.
Caminhei um pouco pela praia, uma das garotas de ontem acabou me achando, não sei como, eu apenas desejei que ela desaparecesse.
O que não aconteceu, claro.
- James, não é?
- Isso ai – sorri.
- Lembra de mim, né? Clara. – disse ela.
- Lembro sim – era mentira, eu não fazia idéia do nome da criatura até ela me dizer.
- Que bom! – ela comemorou com um sorriso radiante.
Continuei andando.
- É de onde?
- Londres.
- Eu também! – ela ficou surpresa com a coincidência. Eu não, afinal Londres é enorme!
- Hum... legal.
- Vai ver foi o destino que nos juntou aqui – disse ela sonhadora.
- Eu tenho namorada – falei logo.
- Não tem problema, não to te pedindo para largar ela, só quero ficar contigo aqui – que oferecida!
- Não estou interessado – respondi tentando ser o mais educado que consegui.
- Não aceito um não como resposta. – disse ela ficando na minha frente e me impedindo de andar.
- Vamos lá, você pode conhecer alguém descomprometido e que realmente esteja afim de você – falei perdendo a calma.
- Mas eu quero você – disse ela acariciando o meu rosto.
Tirei a sua mão de mim delicadamente.
- Sinto muito, mas não.
Tentei continuar andando, mas a visão de alguém me fez parar estático no lugar. Eu reconheceria aquele cabelo cor de fogo em qualquer lugar. E ela não estava sozinha, tinha um cara com ela, que estava com as mãos firmemente em torno de sua cintura e tentava a todo custo lhe roubar um beijo.
Senti meu sangue ferver e a raiva borbulhar. Em longas passadas cheguei até umas pedras no meio da praia, que naquela parte era quase deserta.
Sem pensar duas vezes puxei pela blusa o cara que agarrava a MINHA namorada, o virei de frente e lhe dei um soco bem no meio do rosto. A minha raiva era tamanha que o cara cambaleou e caiu sentado no chão.
- O quê...? – Lilian começou a murmurar confusa.
- Você pirou, cara?! – exclamou o sujeito no chão.
- É isso que dá mexer com a namorada dos outros! – rugi pra ele.
- Mas... – ele olhou para ela confuso - ... você não disse que ele não tava aqui?
Encarei Lilian, ela tinha ficado pálida e me olhava assustada.
- Não é nada disso Jay... – começou a dizer.
- O quê?! Você estava... estava com esse ai?! Me traindo?! – droga! Eu sabia que me transformar em cervo um dia ia, literalmente, me tornar chifrudo.
- E-eu, não! É claro que não, James! – disse ela parecendo zangada.
- Jaaameees – disse uma voz melosa atrás de mim – O que aconteceu? – perguntou a tal Clara surgindo do nada e agarrando meu braço.
Vi Lily ficar tão vermelha quanto um tomate.
- E quem é essa, James?! – ela quis saber encarando mortalmente a garota.
- Clara e você é? – perguntou a garota.
- A namorada do Jaaamees – disse Lily fazendo uma péssima imitação da Clara.
- Mas James, você não me disse que ela estava aqui – acho que dessa vez eu que fiquei pálido, aquelas palavras podiam ser e foram mal interpretadas pela minha ruivinha.
Olhei sem graça para Lily.
- Não é nada disso que você ta pensando Lily – falei dando um passo para trás ao ver o olhar de raiva dela.
- A típica frase de quem é pego fazendo coisa errada – disse ela dando um passo na minha direção.
- Ah é? Se for assim você acabou de falá-la agorinha mesmo – eu disse e ela ficou sem palavras.
- Mas é diferente – disse ela.
- Não é não e... dá pra me soltar? – falei para a tal da Clara. Ela fez uma careta e me largou saindo choramingando. – Precisamos conversar. – afirmei encarando minha namorada que, de acordo com a situação, possa vir a ser ex.
- É – disse ela ainda me encarando.
- Vem – tentei segurar em sua mão.
- Eu sei andar sozinha! – disse ela passando reto por mim e deixando minha mão no ar.
Ruiva esquentada!
Fui atrás dela, é claro!
- Primeiramente: O que você está fazendo aqui? – perguntou Lilian enquanto andávamos de volta para a barraca do começo da praia, que aos poucos se enchia.
- Er... acho que eu que deveria fazer essa pergunta. O que faz aqui Lilian Evans?
- Me diz você James Potter – ela me olhos com os olhos semicerrados eu a encarei do mesmo modo.
- Não, diz você.
- Eu perguntei primeiro! – ela bateu o pé, exigindo a resposta.
Suspirei. E passei as mãos no cabelo nervosamente.
- Sabe Lily, é uma historia engraçada. – falei, ela levantou uma sobrancelha esperando eu continuar. – É tudo culpa do Sirius! – resumi. – Ele me arrastou pra cá.
- E você veio sem me dizer nada? Bom saber que é sincero.
- Olha quem fala! Pelo que eu saiba era para você estar na chácara da sua avó!
Ela não tem como me dar lição de moral estando tão errada quanto eu.
- Er... é culpa da Lene! – ela disse olhando para frente agora.
- Mas você concordou em vir e nem me disse nada. – eu falei.
Trocamos olhares envergonhados.
- Ah, quer saber? É culpa sua que eu não te disse nada! – ela me acusou. Eu fiz a cara de: Quem? Eu?
- EU? Como assim minha culpa?
- Se você não fosse ciumento e paranóico eu teria te contado – disse ela.
- Ciumento e paranóico? Há, essa é boa! – eu estava incrédulo, como ela podia me culpar?
- É sim. Se eu dissesse que eu iria para um resort com a Lene o que você diria?
- Diria que era loucura – assumi – Mas que confiava em você.
Ela não acreditou.
- Ta, talvez eu ia fazer algo para impedir, mas é porque eu não conseguiria ficar longe de você! - falei.
Ela suspirou.
- E você? Qual a sua desculpa por ter mentido? – perguntou.
- Bom, achei que você surtaria se eu dissesse que iria para um resort passar um fim de semana com o Sirius. – falei, quase repetindo suas palavras.
- E devia ter me avisado. Eu teria confiado em você – disse ela repetindo as minhas palavras.
Nós dois reviramos os olhos.
- Ta, somos dois mentirosos – falei. – Mas o que aquele cara tava fazendo com você, Lilian?
Ela corou. Aí tem!
- Ele ta atrás de mim desde ontem, não é nada demais – ela desviou o olhar.
- Está mentindo – afirmei sentindo um peso no coração e na cabeça também, chifre pesa, né?
- E-eu... e quanto a garota, hã? – disse ela – O que ela estava fazendo agarrada a você?
- Não muda de assunto, aquela garota não foi nada pra mim – eu disse convicto, ela não duvidou. – É uma oferecida que estava na festa de ontem e veio atrás de mim hoje. Mas eu não queria nada com ela e sabe por quê? Porque eu sou apaixonado por você!
O olhar de culpa resumiu tudo.
- Jay... – começou ela.
- Lily isso ta ficando muito complicado.
- Eu sei.
- Foi uma grande confusão.
- É. Não da para ter esse tipo de mentira em um relacionamento.
Eu assenti.
- Acho que precisamos de um tempo – ela disse e eu senti como se tivesse dado uma facada no meu coração.
- Então você teve mesmo algo com aquele cara, né? Não tente negar. – eu disse me exaltando um pouco.
- Como pode pensar isso de mim, James? Eu não sou desse tipo! – gritou ela. Acho que estávamos chamando um pouco de atenção, pois o povo da barraca tava olhando pra cá, sinceramente? Não ligo
- Suas atitudes provaram o contrario Lilian.
Por um momento eu pensei que ela fosse me bater, ou me azarar, mas fez algo que doeu muito mais. Lagrimas rolaram pelo seu rosto e ela me encarou com ódio.
- Você é um idiota, Potter! – gritou ela e saiu correndo.
Quase fui atrás dela, quase. Mas ainda tinha meu orgulho ferido que me fez ficar estático enquanto ela se distanciava.
- James! – Sirius se aproximou encarando tudo confuso – Aquela era a Lily?
- Era – falei.
- O que ela tava fazendo aqui?
- Não quero falar disso agora. – eu disse – Só preciso ficar sozinho, ok? Te vejo no quarto. – e sai caminhando sem rumo pela praia sentindo o peso do mundo em minhas costas. O arrependimento me acertou em cheio. E como doeu! Eu não devia ter dito aquilo, mas palavras ditas não podem voltar atrás nem serem esquecidas.
Droga! Eu sou mesmo um grande idiota!
Narrado por: Lilian Evans
- Idiota! – um murro no travesseiro – Idiota! – outro murro – Idiota, idiota, idiota! – vários murros.
Afundei meu rosto no travesseiro e chorei.
- Lily – chamou Lene entrando no quarto – O que foi?
- O Potter, quem mais? – por um momento ela voltou para Hogwarts quando James Potter era um garoto arrogante e infantil que vivia lhe tirando do serio com seus convites para sair.
- O que o James lhe fez, ou melhor, como ele veio parar aqui?
Então eu contei tudo a ela, desde quando James socara Eric até a briga. Lene ficou em silencio apenas ouvindo tudo atentamente.
- É, acho que vocês dois se enrolaram. - declarou ela.
- Mas ele desconfioou de mim! Como ele pode achar que estava tendo alguma coisa com outro? Eu amo o James! - falei.
- Disse isso pra ele?
- Bom, não, mas...
- Olha Lily, uma coisa que eu aprendi durante o tempo em que namorava o Sirius: o orgulho não leva a nada, muitas vezes só estraga nossa felicidade. - disse minha amiga e pelo olhar triste dela, acho que estava vivendo aquela situação. - Devia ir atras do James e resolver tudo.
- Eu não vou atrás dele! Ele que deve vir atrás de mim! - Marlene balançou a cabeça negativamente.
- Lily se ninguem der o braço a torcer nada se resolve. Vocês dois são teimosos e orgulhosos, mas eu conheço o James e ele deve estar se martirizando agora, deve ter se dado conta de que foi injusto. É só você aparecer que ele vai falar tudo isso.
- Não vou atrás dele. - assegurei.
Lene suspirou.
- Ok, você quem sabe. Vamos almoçar?
- Não to com fome agora, mais tarde eu como qualquer coisa - eu lhe disse.
- Certo. - e assim ela saiu.
Ir atrás do James? A Lene ta doida?
Nunca faria isso, só se eu estivesse errada, coisa que eu sabia não estar. Ou será que estava?
Tentei ler um livro, para me distrair e parar de pensar no James, mas não deu certo, eu não sai da primeira linha.
Fechei os olhos por um minuto e acabei pegando no sono.
Narrado por: Sirius Black
Legal, alguém podia me explicar o que aconteceu, né? Mas não... me deixaram ficar olhando para tudo que nem idiota.
Hunf! Eu nem queria saber mesmo!
Já que o James sumiu para pensar com seus botões eu acho que vou almoçar.
Podia ser na praia, mas depois dessa confusão eu resolvi ir para o restaurante do resort mesmo. Talvez eu me esbarrasse na Lene, quem sabe?
É, não teve jeito. O James tava certo, ainda gosto da Lene!
Gostar... acho que é pouco. Eu sou doido por ela! Só de ve-la me coração bate tão forte que parece que vai sair pulando por aí.
E com esses pensamentos entrei no restaurante... e meu coração quase parou ao dar de cara com...ela.
- Lene! - excxlamei.
- Sirius... oi - disse ela.
- Oi. Vai almoçar? - não, idiota, ela vai platar bananeira! O que se faz num restaurante?
- Vou sim.
- Quer se sentar comigo? - eu disse sem pensar. Ela pareceu relutante no começo, mas por fim aceitou.
Fomos até a mesa mais proxima e pedimos um prato ao garçom.
- James e Lily... o que aconteceu com eles hein? - perguntei.
- Os dois mentiram, o James foi injusto e a Lily voltou pro tempo de Hogwarts onde fica dizendo o tempo todo que o Potter é um idiota.
- Então os dois estavam aqui escondidos um do outro?
- É isso aí. A Lily veio comigo reclamando o tempo todo de que não gostava de mentir pro Jay e blá blá blá.
- Com o James foi igual. - falei e ri.
- Eles são iguais nesse aspecto - disse ela rindo e me contagiando com o seu riso.
- É, só eles não notam. - entao me lembrei que o James disse a mesma coisa de mim e Lene, só nós dois não notamos que fomos feitos um pro outro...
A comida chegou e em meio a conversas sobre o passado acabamos com ela.
Conversar com a Lene era tão facil! Era como se fluisse naturalmente.
A cada sorriso dela eu ficava pensado que fui mesmo um retardado ao deixar ela escapar.
- Lene - chamei - Como foi que eu te deixei escapar, hein?
O rosto dela tornou-se sério.
- Você sabe, Sirius - ela disse magoada.
- Naquele dia...
- Não vamos falar sobre isso. - disse ela se levantando, observei ela seguir para o garçom que nos atendeu e assinar a sua conta.
Ela nunca me deixava pagar a sua parte. Sorri ao lembrar disso. Essa coisa de mulher independente que ela tinha me imprecionava.
Levantei e a segui. Ela estava indo para o meu apartamento?
- Lene! - chamei.
- O que foi? Ta me seguindo é? - ela nem se virou para falar comigo.
- Na verdade meu quarto é bem a frente - eu lhe disse, ela parou e se virou.
- Não me diga que é o apartamento laranja!
- Como sabe?
- Ah! Só pode ser brincadeira! O mesmo resort, o mesmo apartameto! Fala sério, Sirius! Você não pode me deixar em paz, não? - ela estava furiosa. E eu não sabia o motivo.
- O que eu fiz pra você estar com raiva assim? - perguntei.
- Quer saber mesmo? Naquele dia quando estávamos saindo da boate e eu fui te procurar, onde você estava Black? Você se lembra dessa noite? - ela estava mesmo chateada. Dava pra ver faíscas saindo de seus olhos.
- Er... quanto aquele dia... - fui tentar me explicar, mas a verdade era que eu me lembrava muito pouco daquela noite – Foi aquele dia que nós brigamos, não é?
- Não se lembra mais de nada?
- Só sei que no dia seguinte você terminou comigo – falei me esforçando para lembrar.
- E não tem ideia do motivo? - o queixo dela tremia, o que quer dizer que ela estava controlando para não chorar.
- Tinha uma garota... - engoli em seco – uma garota que estava comigo...
- Isso, e o que estava acontecendo com vocês? - então eu lembrei de tudo daquela noite.
- Ela estava dando em cima de mim, eu estava bêbado e irritado com você – eu disse – Ela tentou me beijar e...
- Você deixou e estava correspondendo com tanta vontade quanto ela – completou Lene dando as costas e seguindo.
Avancei e segurei-a pelo pulso.
- Eu estava bêbado, Lene. Você sabe que eu sempre faço besteira, não tinha consciência do que fazia e...
- Poupe-me Sirius. Nada importa mais. - disse ela com a voz rouca, ela estava chorando?
- Lene olha pra mim – virei-a de frente, ela estava mesmo chorando. Quando vi suas lagrimas senti como se tivessem acertado um soco no meu estomago. - Você sabe que eu nunca faria aquilo se soubesse o que estava fazendo. - lhe assegurei.
- Sério, Sirius? Sério mesmo? Eu duvido que aquela tenha sido a primeira...
- Lene... - eu estava me achando um fracassado.
Como uma pessoa pode fazer tanta burrada?
Enxuguei as suas lagrimas e segurei seu rosto entre minhas mãos.
- Me desculpa – pedi em um sussurro.
- Ta – assentiu ela – Mas isso não muda nada. - e assim ela se livrou de mim correu até as escadas e depois sumiu pela porta.
Senti o chão sumir debaixo de meus pés.
Eu a perdi... realmente a perdi...
E de repente o sol acima de minha cabeça se apagou, o frio tomou conta junto com a solidão. Dizem que a gente só da realmente valor a algo quando perde, eu sempre achava que entre mim e Marlene nunca acabaria, por isso não me preocupei.
Quando terminamos imaginei que seria mais uma daquelas briguinhas bobas e que em breve faríamos as pazes, mas ao vê-la tão decidida e tão magoada eu entendi que posso não tê-la volta.
Mais tarde James disse que me encontrou parado olhando pro nada, mas eu só me dei conta da sua presença quando já estávamos no quarto.
- Eu a perdi, Pontas. - declarei sentando na cama.
- Eu sei bem como está se sentindo Almofadinhas – disse ele sentando-se ao meu lado.
Suspiramos em conjunto.
To começando a achar que talvez essa viagem não tenha sido uma boa ideia.
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N/a: Oie! Quero agradecer a Gaby Black pela linda capa, obrigada mesmo. E um grande obrigada as meninas q comentaram na fic, fico muito feliz em saber que estão gostando e aqui está o proximo cap. Espero que comentem muuito nele tbm.
Bjos e até o proximo ;*
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