Part I
You don't want me, no / Você não me quer, não
You don't need me / Você não precisa de mim
Seis meses. Faz seis meses que ocorreu a Batalha de Hogwarts ou a Grande Batalha Final, como preferirem. Voldemort finalmente conseguiu seu grande confronto com Harry Estrela Potter, coisa que ele almejava a mais de dez anos.
E ainda sim perdera.
Ser o bruxo mais poderoso não o ajudara muito no final das contas. Lord Voldemort acabou passando de sombriamente incrível para um enorme fracassado, juntamente com aqueles “seguidores” patéticos que apenas o acompanhavam por medo.
Ela tentou ajudar. Ela tentou entregar Harry Potter denunciando-o escondido covardemente no castelo. Mas aqueles trasgos das outras casas o protegeram e ainda por cima tiveram a audácia de apontar aquelas varinhas de traidores do sangue em sua direção.
Depois disso ainda fora arrastada para fora do Grande Salão e passou alguns bons minutos ouvindo um sermão inútil.
Como a batalha atrapalhou o final do ano letivo, o novo diretor da Escola decretou que todos os alunos, do primeiro ao sétimo ano, voltariam aos estudos.
Os mais novos retomariam os últimos conteúdos dados. Já aqueles que estavam no ultimo ano fariam revisões das matérias específicas para os N.I.E.Ms e logo depois prestariam tal exame.
Pelo que saiu no Profeta Diário, Hogwarts foi totalmente recuperada nesses seis meses, contando com grandes ajudas e bons bruxos.
Ainda sim, isso tudo não importava muito.
Daqui a pouco tempo ela se veria livre daquela escola e daquelas pessoas de segunda e então poderia seguir sua carreira no Ministério, como seus pais.
Entretanto, havia algo com o qual Pansy Parkinson realmente se preocupava e esse algo atendia pelo nome de Draco Malfoy.
Eles sempre se deram bem e estavam a ponto de finalmente selar o que qualquer um poderia dizer de longe, quando o mundo começou a desmoronar.
Lucius Malfoy entregou seu próprio filho para a escuridão e periculosidade característica do mundo daqueles que atendiam aos pedidos do, na época, grande e maligno Lord Voldemort, marcando não só o braço do louro com uma estúpida tatuagem, mas também a vida de todos que estavam em torno do menino.
Com isso, um frio manto envolveu aquilo que um dia muitos, e inclusive ela (às vezes) chamaram de amor.
Às vezes sim, por que Pansy não era boba e estava muito longe disso. Ela sabia que sempre funcionara como um grande consolo para Malfoy. Como uma fonte de carinho e atenção que ele mesmo não era capaz de dar. E não entenda mal. Pansy Parkinson não reclamava, pelo contrário. Draco também parecia aproveitar muito bem, quando o convinha.
O fato é que desde então isso não acontecia mais e era tudo culpa daquela maldita tatuagem. Aquela caveira cuja boca soltava uma cobra havia mudado Malfoy, o tornando mais frio e distante que antes.
O louro não deitava mais em seu colo esperando que a menina começasse a brincar com seu cabelo e sua pele, como fazia muitas vezes nas viagens pelo Expresso de Hogwarts. Ele não queria mais que ela o esquentasse com um abraço em frente à lareira, enquanto eles zoavam os sonserinos primeiranistas que tinham uma cara muito boa de assustados para não aproveitar. O rapaz muito menos pedia por beijos. Estes eram sempre quentes de certa forma, mas com uma carga de sentimentos tão inexistente que eles acabavam por sendo errados e frios. Isso fez com que a menina gastasse algum tempo se convencendo de que ela era o problema e toda vez que tinha oportunidade, executava falhas tentativas de substituir a frustração e tristeza que a assombravam e de fazer daqueles beijos algo suficiente.
Isso não acontecia mais. Simplesmente por que agora Draco Malfoy não precisava.
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N/A: Gente, essa é a primeira partizinha da songfic. Vou postando o resto de acordo com os comentários rsrd Então vocês sabem o que fazer :*
Comentários (1)
Ahhhh. primeira a comentar d novo.... essa fic é maravilhosa, e olha que nem gosto desse "casal"... parabens...
2011-04-02