capítulo dois;
Capítulo Dois
Ou No, You Can’t Run Away
Rua Oxford Street; 10:42h; segunda-feira
- Acha mesmo que é aqui? Aquela mulher não parece muito... – Malfoy apontou para a secretária com roupas não muito discretas.
- Cale-se! – sussurrou Rose – Onde mais um editor poderia se esconder?
- Dentro do metrô, em outro estado, em sua casa... – enumerou ele.
- É dia de semana. Ele tem que pagar as contas – argumentou Rose, dando de ombros.
- E se ele trabalha em casa?
- Uma tentativa de cada vez, okay? Primeiro aqui, depois na casa dele.
- Se você acha que está no caminho certo... – murmurou.
Rose fez uma careta e seguiu em frente, para a mesinha da secretária, que olhava insistentemente para a tela do computador com um sorriso.
- Oi, bom dia, somos policiais e precisamos ver Cornélio Luff agora – Rose disse com a voz dura.
A secretária tirou os olhos do computador por um instante, ergueu uma das sobrancelhas e avaliou Rose de cima abaixo.
- Ali atrás – a loira dos cachos apontou com uma caneta.
- Obrigada – a outra lhe disse.
“Editor Cornélio Albert Luff, Editor Chefe” , era o que estava gravado em uma placa fina de metal na porta.
Scorpius bateu na porta três vezes.
- Entre – mandou uma voz abafada.
Depararam-se com um senhor de cabelo cor acaju e de terno. Parecia muito ocupado, a julgar pela papelada em cima de sua mesa.
- Você precisa responder algumas perguntas nossas – Malfoy lhe assegurou.
- E vocês seriam...? – Cornélio instintivamente plantou uma expressão interrogativa na face.
- Os caras que estão cuidando da investigação da morte de uma de suas clientes, Tamara Novak, lembra-se dela? – Rose falou e sem esperar ser convidada, sentou-se em uma das poltronas da sala ampla.
O semblante do editor empalideceu e ele agarrou o tampo da mesa.
- Assustado, senhor? – provocou Malfoy.
- Não, ainda estou abalado, isso sim, porque... bem, Tamara era maravilhosa com as palavras. E me pagava em dia.
- Sei, o dinheiro é sempre mencionado, não? Gosta dele? Acha que perdeu muito matando Tamara?
- O quê? Eu não a matei – ofendeu-se Cornélio - Eu era um amigo muito próximo de Tammy. Jamais faria mal àquela menina! O mundo precisava muito dela!
- O que você fez ontem à noite? Foi fazer uma visita matinal a ela, foi? – Rose perguntou.
- Não! Eu não estive em seu apartamento! Eu a tinha visto na sexta-feira, pois ela tinha me pedido algumas alterações no novo capítulo que me mandara, mas fora aquela tarde...
- Sei, sei. Acha que mentindo vai sair mais fácil dessa, não? – Scorpius crispou os lábios.
- Não estou mentindo. Podem averiguar o que quiserem.
- Você conhecia bem a irmã de Tamara?
- Nunca sequer vi a mulher! Tamara não era de se dar bem com a irmã.
- Não era? Você sabe de algo que a mídia abafou?
- Bem, elas não se falavam muito, mas quando Libby ligou para Tamara na tarde de sexta para convidá-la para ir a um show da banda que promove, lembro-me que Tamara ficou feliz, porque sentia que podia se reaproximar da irmã, mas não sei se ela chegou a ir ao show... ela não comentou nada comigo.
- Você nunca falou com Libby Novak? – Scorpius indagou.
- Nem sei como é a face dela, sinceramente – Cornélio respondeu.
- E você sabe se Tamara tinha algum namorado, ou ex-namorado magoado?
- Não sei. Ela nunca gostou de mencionar experiências pessoais.
- Conhece alguém que poderia querer fazer algum mal à Tamara?
- Tamara, no todo, era muito querida. Ela nunca me falou de algum inimigo, ou de alguém que a estivesse ameaçando. Não sei se vocês sabem, mas os livros dela foram muito bem aceitos pela sociedade, e nunca ninguém se atreveu a dizer que a odeia ou algo do gênero.
- Sei, sei. E você, o que me diz? Já teve algo contra Tamara? – Rose inquiriu.
- Não! Como eu disse, ela me pagava em dia, e a quantia me fazia viver. Cometer qualquer coisa contra ela colocaria a minha carreira em risco!
- Sei. É sempre assim, não?
- É. Eu nunca a machucaria.
Rose e Scorpius se entreolharam rapidamente. Não sabia o que mais poderiam tirar daquele cara. Não que ele tivesse sido arrancado da lista de suspeitos.
- Mas você a socorreu – lembrou-se Malfoy.
- O quê? – Cornélio arregalou os olhos.
- Como não esteve no apartamento de Tamara, se foi você quem a socorreu?
- Ah, sim. Fui eu. Eu estava querendo dizer que eu não fui antes lá, entende. Antes de vê-la morta.
- Certo. Então, conte-nos o que aconteceu depois que entrou no apartamento.
- Bem, eu toquei a campainha, claro, mas ninguém apareceu, então, eu usei as escadas de emergência e pulei para dentro de da janela da cozinha, que Tamara sempre esquece aberta.
- E você não poderia ter pulado a janela para entorpecê-la com medicamentos?
- Olhe aqui, okay! Não fui eu! Eu e ela éramos muito amigos!
- Amizade não é sinônimo de fidelidade eterna – falou Rose.
- Nem de bondade – complementou Scorpius.
Cornélio fez uma careta discreta e bufou.
- Levem-me para a prisão, então! Qualquer coisa!
Rose rolou os olhos.
- Não seja patético, senhor – ela pediu com a voz irritada.
- Por qual motivo eu a mataria? – o outro se exaltou.
- Amor – Scorpius disse com simplicidade.
Cornélio e Rose olharam para ele como se este tivesse tentando explicar a meteorologia.
- Perdão? – Rose riu.
- Bem, é simples – Scorpius disse – A maioria pensa que por amor vale fazer qualquer coisa. Matar, roubar, magoar. Então, quem sabe, o senhor estivesse apaixonado por ela, mas Tamara o renegou, então, como modo de se vingar dela, o senhor a matou.
- Por Jesus! O que isso virou? Um episódio de Law & Order?
- É melhor não brincar conosco, sabe. O seu destino está em nossas mãos – Scorpius avisou de modo não muito gentil.
- Eu não a matei! Jamais faria algo contra Tamara! – repetiu Cornélio.
- Muito bem, acho que podemos ir. Qualquer informação nova, estaremos de olho em você – Malfoy disse.
- Podem voltar! – exclamou Cornélio, irritado.
Rose e Scorpius saíram da sala sem fazer barulho.
- O que acha? – cochichou Rose.
- Acho que ele esconde muito mais informações. E parece muito confuso também – opinou Scorpius – E então, para onde vamos?
- Para a sede. Precisamos ver se chegaram mais informações e Boris pode nos dar mais coordenadas – Rose falou decidida.
- Boris não nos ligaria?
- Ele é meio estranho com essas coisas de tecnologia. Aliás, precisamos do Wilson.
- E esse seria...?
- O meu namorado – Rose disse sarcástica.
- Verdade? – Scorpius franziu a testa.
- Não, ele é o meu braço direito. Por isso achei que não precisaria de você.
- E agora? Seu pensamento continua o mesmo?
- Claro. Eu nunca preciso de ninguém. Sei me virar sozinha.
- Uuuuh, então, okay. Poderíamos nos separar em pouco e ver no que isso dá.
- Não podemos – Rose rolou os olhos azuis - Boris nos quer juntos.
- Ele acha o quê? Que sairemos dessa casados?
- Se esse é o caso, Boris tem um humor negro detestável.
x.x.x
Gabinete A; 11:23h; segunda-feira.
- Boris! – chamou Rose, enfiando a cabeça na sala do chefe.
Boris se assustou e derramou café no carpete.
- Caramba, Rosie. Tem que sempre fazer isso? – Boris perguntou furioso.
- Desculpe-me, mas você precisa ouvir as gravações.
- Alguma descoberta?
- Todos parecem santos. Como se fosse verdade – Malfoy ironizou.
- Você tinha me dito que Patrick foi interrogar o Cornélio, não?
- Sim, e ele não conseguiu arrancar nenhuma confissão – Boris disse.
- É, nem nós conseguimos. Mas ele estava assustado, como se estivesse escondendo algo – Scorpius falou, coçando o queixo.
- E Libby? Como foi com ela?
- Bancou a irmã perfeita e dedicada. Interrogamos parte da banda também. Adelaide e o tal de Jeremy. Não apresentaram periculosidade maior. Cooperar e foram gentis – Rose falou.
- É, mas acho que eles deveriam trocar o nome da banda e começar a tocar outro tipo de músic... – Scorpius complementou rapidamente, mas calou-se assim que viu o olhar agressivo da companheira.
- Foram até o apartamento de Tamara? – Boris quis saber.
- Não, pretendíamos fazer isso depois que lhe passássemos as informações – Rose disse, impaciente.
Por que não tinha pensado naquilo antes? Revistar o apartamento de Tamara teria sido a primeira coisa que teria feito, se Scorpius Malfoy não estivesse na sua cola. Rose não conseguia nem pensar direito ao lado daquele cara!
Olhou com fúria implícita para o loiro.
- Grande. Agora estão perdendo tempo aqui, ao invés de estarem investigando o local do crime – Boris disse com diferença.
Rose corou.
- Então, agora vão para o apartamento, que eu ouvirei as gravações – Boris disse.
- Vamos, Malfoy – Rose chamou, com um aceno.
x.x.x
Avenida Gower Street; 11:37h; segunda-feira
- Olá, estamos procurando o apartamento de Tamara Novak – Rose disse pelo aparelho do interfone.
- Mas ela morreu – a voz chiada firmou
- Exatamente. Nós somos a polícia que está averiguando o caso de Tamara. Temos de analisar o apartamento.
- Como sei se isso não é mentira?
- Olha aqui, nós podemos prendê-lo por negação de informações – Scorpius gritou, fazendo Rose se sobressaltar.
- Não precisa disso – ela sussurrou para seu parceiro, mas então se virou para o interfone: - Então, resolveu-se?
- Olha, moça, esse prédio não está autorizado a deixar entrar qualquer um.
- Mas nós somos a polícia! – urrou Scorpius, incrédulo.
- Sinto muito, só com uma carta de requerimento – o senhor do interfone disse.
Rose olhou para Malfoy.
- Se você não tivesse gritado com ele, talvez nós tivéssemos uma chance!
- É, pulando o portão – ironizou Malfoy.
- Até que não é má idéia...
- Opa, opa, nós somos a polícia. Não podemos... precisamos de uma ordem judicial para entrar devidamente no apartamento.
Rose murchou os ombros.
- Tem razão. Você é detestável, mas até que pensa – comentou ela.
Scorpius soltou uma risadinha amarga e de escárnio.
- Precisamos de Wilson – avisou Rose, sacando seu celular.
Procurou o nome do amigo na agenda telefônica do celular enquanto Malfoy aguardava e observava o percurso dos carros da avenida.
- Wilson? – ela disse.
- Rose! Onde estão? Boris acabou de me dizer que vocês passaram daqui a pouco tempo...
- É, estamos na Avenida Gower Street, no prédio da Tamara, mas não conseguimos entrar.
- Por quê?
- Ordens, provavelmente. O porteiro não quer acreditar que somos a polícia.
- Ah, quer que eu arrombe o lugar? Chame os cachorros?
- Não, Wilson. Preciso que você imprima uma ordem judicial. Ele não vai abrir o portão nem para ver nossos distintivos.
- Em vinte minutos estou aí.
Rose desligou e suspirou.
- Vamos esperar.
- Esse Wilson vai fazer alguma coisa?
- Sim.
- Ele costumava ser seu parceiro e você o afugentou?
- Não. Wilson cuida das autuações dos meus casos – Rose disse, com a cara fechada.
- E como ele agüenta o seu mau-humor? – riu Scorpius.
- Eu só sou mal-humorada com você – explicou ela.
- Eu acho que você é do tipo que late, mas não morde.
- Você está me comparando a uma cadela? – Rose perguntou, surpresa e furiosa.
- Não. A um... cachorro. Sabe? Você pode aparentar ser a pior pessoa do mundo, mas sei que na verdade não é.
- Você nem me conhece – analisou Rose.
- Ao menos você realiza o seu trabalho com dignidade.
- Eu amo o que faço.
- E eu também. Não sei por que você acha que ter um parceiro é terrível. Eu já tive de lidar com muitos parceiros. No início é mesmo complicado, mas no final, eu me tornava melhor amigo deles.
- Não o quero como melhor amigo; muito obrigada.
- Conviver comigo não é tão difícil – disse Scorpius, depois de alguns segundos.
- É, eu estou vendo que não é. Você é sarcástico, e eu odeio pessoas sarcásticas. Você grita com as pessoas, e eu odeio gritos. E você acha que bandas iniciantes são horrorosas.
- Mas aquela banda é mesmo uma m...
- Está vendo? Por que você acha que apenas a sua opinião é que vale?
- Ah, qual é. Aquilo foi mesmo péssimo. Eles estavam tentando dar uma de Rolling Stones, quando soavam como Boys Like Girls.
- E o que você tem a ver com isso?
- Achei que uma opinião verdadeira pudesse mudar o rumo deles.
- Aparentemente eles não dão a mínina para você.
- É, coitados dos ouvidos alheios. Quer tomar um café?
- O quê? – Rose se desconcertou.
- Um café. Você quer?
Rose piscou com a face tensa.
- Estamos trabalhando.
- E daí? Aqueles policiais do Os Simpsons vivem comendo rosquinhas.
- Aquilo é um desenho.
- Ah, qual, é Rosie.
- É Rose para você – corrigiu-o com o tom seco.
- Tudo bem, Rose. Ainda quer tomar um café?
- Talvez com o Voldemort, mas não com você – respondeu ela.
- Okay – ele disse – Então eu vou.
- O quê? Mas você não pode! – ela fechou os punhos – Onde está a seriedade do seu trabalho?
- Deixei-a na cama hoje.
Scorpius atravessou a rua e entrou na cafeteria pequena.
Deus!
Rose quis ter um ataque público, mas se acalmou a tempo.
Por que tinha que ter arranjado um parceiro tão idiota?
Atravessou a rua ela também, minutos depois.
Scorpius já estava sentado a uma mesa e aguardava seu pedido, olhando a TV de plasma, que transmitia um jogo de futebol americano qualquer.
- Eu odeio você – Rose vociferou assim que se largou na cadeira à frente de Scorpius.
- Aposto como não – ele retrucou com um sorriso.
- Qual é o seu problema? Você acha que isso é uma brincadeira? Que estamos brincando de polícia-e-ladrão no jardim da sua casa? – Rose perguntou com raiva.
- Quer se acalmar e relaxar um pouco? Acho que sei qual é o seu problema. Você não é mal-humorada, você é estressada. Você leva tudo tão a sério, que se esquece de se divertir.
- Quer parar de me julgar como se me conhecesse?
- O que vai fazer se Boris lhe disser que essa junção de parceiros é definitiva? Vai chorar sentada no chão? Vai afundar o cérebro dele?
- Quer parar de fazer suposições?
- E você, quer parar de bancar a durona?
Rose revirou os olhos.
- Só se você parar de ser patético – ela respondeu.
Scorpius riu e recebeu seu café com chantilly.
- Qual a sua cor favorita? – Scorpius perguntou.
Rose parou de observar a tela da TV e olhou para Malfoy.
- Por quê?
- Por nada. Só curiosidade.
- Então guarde a sua curiosidade.
- Você não me respondeu.
- Azul – ela disse de má vontade.
- A minha é vermelha. Seu cabelo é vermelho – ele apontou para os cachos de Rose.
- Bem observado – ela disse – Vou ao banheiro – avisou.
Rose se levantou e deixou o celular.
- Se Wilson me ligar, atenda, okay?
- Tudo bem – ele disse.
Ela caminhou até a porta do banheiro feminino e desapareceu.
Scorpius continuou bebericando seu café morno, quando o celular de Rose começou a vibrar assiduamente.
- Alô? – Scorpius disse.
- Rose? – Wilson estranhou a voz.
- Não, é o Scorpius Malfoy falando.
- Ah. Você é o parceiro dela, certo?
- Exato.
- E a Rose está aí com você?
- Não, ela foi raptada pelo Pikachu.
- O quê?
- Ela foi ao banheiro.
- Ah. Certo. Eu só queria saber onde vocês estão, porque estou aqui na frente do prédio da Tamara e não estou vendo vocês.
- Nós tomamos uma poção mágica e estamos do tamanho de uma formiga. Cuidado! Vai pisar em nós!
Wilson estreitou os olhos para o movimento da Avenida e mordeu o lábio.
- Hm. Certo. É melhor você parar. Hm, eu estou com a ordem judicial. Vocês, hm, querem vir aqui?
- Estamos a caminho – Scorpius disse e desligou.
Aguardou mais alguns minutos e Rose logo voltou.
- Seu amigo ligou. Está com a ordem e está esperando por nós.
- É melhor irmos, então.
- Claro. Depois que eu terminar o café.
- Malfoy, isso não é nenhum joguinho de tabuleiro. Nós temos dever a cumprir.
- Tudo bem, tudo bem, a conta, por favor – ele gritou para um garçom.
Minutos após, Rose e Scorpius estavam deixando o estabelecimento.
- Olhe, o Wilson! – exclamou Rose, acenando.
- Ah, sério? – ele ironizou.
Rose fechou a cara.
Atravessaram a rua.
- Obrigada, Wilson – Rose agradeceu.
- De nada – Wilson disse, olhando para Scorpius com cara desconfiada – Seu parceiro é bem engraçadinho, hein?
- Você nem faz idéia. Estou tendo embolias com ele – Rose respondeu.
Tocaram de novo o interfone.
- Quem é? – o porteiro perguntou.
- A polícia, de novo. Lembra-se de nós?
- De verdade, se isso for alguma pegadinha...
- Não, nós temos uma ordem judicial, e é melhor você abrir.
- Eu vou aí – avisou.
O porteiro saiu e chegou perto até do portão.
- Nós somos policiais – Rose ergueu o distintivo.
- Ah. Desculpem-me, de verdade. Achei que... bem, semana passada uns caras disseram a mesma coisa, sabem... que eram policiais... e meu amigo da noite quase morreu.
- Tudo bem. Agora, deixe-nos entrar.
- Com prazer, moça – o porteiro disse.
- Obrigada, Wilson – Rose disse, despedindo-se do amigo.
Wilson se foi e Rose e Scorpius foram para o elevador.
Quando entraram no apartamento limpo e bastante arejado e branco, piscaram.
Rose estava acostumada a entrar em prisões e em quartinhos imundos.
- Bem, ela era bastante certinha – Malfoy disse.
Eles, então, começaram com o procedimento: foram de um lado para outro, mexeram em papéis, ligaram o computador, e analisaram as amostras do banheiro.
Nada que se aproximavam deixava pistas ou perguntas confusas, até que Malfoy chamou Rose.
- O que foi? – ela quis saber, irritada.
- Achei os comprimidos e o canivete – ele disse, apontando para uma caixinha, que tinha encontrada dentro de um dos armários da sala.
- Não é possível – sussurrou Rose, aliviada por ter encontrado algo - O canivete também?
- Sim. O sangue ainda não coagulou.
- Deixaram alguma digital?
- Levamos?
- Claro. Deixe-me vê-lo!
Rose tirou um pincel e uma caneta da bolsa.
Esfregou o pincel na base do canivete e em seguida apontou o feixe de luz azul para o local.
- Uma digital! – gritou ela feliz.
- Uau – exclamou Scorpius.
- Vamos, vamos embora. Temos que checar o computador da sede – Rose disse, animada.
Os dois seguiram caminho, deixando a chave do apartamento nas mãos do porteiro e entraram no carro.
;;;
N/a: oi oi *-* enfim a Di conseguiu betar o capítulo *-* mas tudo bem, estou vendo que ninguém está tão desesperado assim. O que é meio triste, na verdade. Poxinha, cadê os comentários? Beijo beijo ;*
N/b: Ahhh, mais um post divo *---* Realmente, essa fic com jeitinho policial está dando um suspense (quem matou a querida escritora Tamara?) e ainda mais cômica; nunca vi um Scorpius ter um papel tão engraçado, e ainda dar um de ‘burro’ quando quer, mas ele é fofo *-*
Nina H.
07/03/2011
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!