O novo membro da Ordem
Capítulo 1: O novo membro da Ordem da Fênix
O ano letivo terminara e, como sempre, começava a época do ano da qual Harry mais odiava: as férias. Isso pode parecer incomum para a maioria das pessoas, mas não é preciso conhecer muito a vida de Harry para saber o porquê dessa atitude.
Em primeiro lugar, ele não é e nunca foi um garoto comum, e só isso já é um bom motivo ter problemas quando seus únicos parentes não toleram qualquer atividade que esteja fora dos padrões normais e aceitáveis; padrões os quais Harry estava muito longe de se encaixar. Para ter uma idéia melhor, imagine o quão sofrida é a vida de uma pessoa se toda vez que se encontra com alguém este o ignora ou lhe lança um olhar ora espinhoso ora aterrorizado. Se bem que, na íntegra, eles querem dizer a mesma coisa: “Você não é bem-vindo aqui!”. Era assim que ano após ano Harry passava as férias, tão infernal era sua vida que o único recurso que tinha para sobreviver a tudo era pensar adiante, pensar em quando as férias acabassem, quando veria novamente seus amigos, quando poderia novamente usar todos os seus poderes como bem entendesse, quando andaria mais uma vez pelos corredores e salões por ele já tão conhecidos. Sim, aquele era seu verdadeiro lar e também seu refúgio de tudo o que fizessem contra ele, era como se a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts fosse uma barreira invisível que o mantinha inatingível pelo mundo afora.
Harry estava perdido nesses pensamentos quando um pio alto o fez acordar de seu transe. O garoto olhou para a gaiola de Hedwigs assustado, sua coruja estava dormindo tranqüilamente sem nenhum sinal de que estivera perto de acordar, o barulho viera de fora da janela de seu quarto.
-É mesmo, tinha me esquecido!
Ele abriu a janela e uma coruja marrom alaranjada entrou e entregou um pergaminho, recebeu o pagamento pelo serviço e partiu tão rápido quanto chegou. “Não deve ser fácil entregar todos no tempo certo, quantas corujas será que eles usam? Ou talvez tenham um vira-tempo...”. pensou Harry enquanto abria o pergaminho onde podia-se ler Profeta Diário em uma caligrafia refinada, logo abaixo estava escrito de forma quase tão exuberante quanto o nome do jornal a manchete “O retorno de Você-Sabe-Quem”, o que trouxe ao rapaz uma avalanche de sentimentos e pensamentos que ele não sabia como interpretar. Por um lado, estava feliz que finalmente a população seria avisada sobre o perigo iminente, por outro a demora na aceitação fez perder-se muitas vidas. Se sentia feliz pois agora acreditavam nele, e, ao mesmo tempo, zangado por toda blasfêmia que sofreu nos últimos tempos, blasfêmia feita pelas mesmas pessoas que neste exato momento o elogiavam.
Com um longo suspiro voltou seus olhos para o papel e passou a ler as notícias do dia procurando por alguma dica sobre o estado das coisas no mundo dos bruxos: como estariam seus amigos, o que a Ordem estaria fazendo neste exato momento, qual seria o próximo passo de Você-Sabe-Quem, como o Ministério estava reagindo a tudo isso.
Eram perguntas demais e Harry tinha certeza de que não acharia a resposta para nem metade delas naquele pergaminho, mas era melhor do que nada. Com medo de que as cartas fossem interceptadas Dumbledore proibiu ele, seus amigos e todos os membros da Ordem a enviarem cartas que contessem qualquer informação que pudesse ser usada como arma se caí-se em mãos inimigas, ele até fizera uma lista de todos os tipos de dados, palavras-chave e até expressões as quais deveriam ser evitadas. É claro que é compreensível a preocupação de Dumbledore com o quanto os comensais sabiam sobre seus movimentos, mas a lista ficou muito mais longa do que se esperava e ele acabou por ficar completamente isolado dos fatos.
O que quer que fosse que estivesse acontecendo no mundo dos bruxos, ele teria que descobrir por si mesmo, nem que fosse através de métodos como este.
O retorno de Você-Sabe-Quem
Como foi informado em edições anteriores de O Profeta Diário, o bruxo conhecido como Lord das Trevas ou Você-Sabe-Quem está de volta a ativa. Seus movimentos sigilosos impediram que qualquer medida de segurança fosse tomada com antecedência, “Ele manteve-se nas sombras para armar um ataque surpresa ao Ministério, foi um plano muito bem arquitetado, ficamos impotentes em frente ao seu repentino aparecimento, tudo o que nos resta é procurar um meio de torná-lo inofensivo. Ele pode ser o bruxo mais poderoso que conhecemos mas não é invencível, ele pode ser derrotado, e isso já foi provado 15 anos atrás!”- declarou ontem o atual Ministro da Magia Cornélio Fudge.
Segundo especialistas em segurança, os efeitos do ressurgimento de Você-Sabe-Quem poderiam não ter sido tão sentidos caso algumas pequenas medidas fossem adotadas, porém o Ministério não foi capaz de analisar a situação como um todo e manteve inalteradas quaisquer atividades, dando um caminho livre para o Lord das Trevas preparar o tão citado ataque ao Ministério da Magia. Com algumas medidas de segurança o ocorrido poderia ter sido não apenas evitado como também muitos seguidores de Você-Sabe-Quem teriam sido presos, o Ministério porém não considerou nenhuma das provas apresentadas sobre o iminente perigo e acabou por ignorar o assunto.
O transtorno causado desnorteou todos os bruxos e bruxas competentes que estariam responsáveis pelo caso. Nem mesmo os aurores sabiam o que fazer e, por este e outros motivos que o Ministro Fudge mandou um pedido oficial a Alvo Dumbledore, atual diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, conhecido por ser a única pessoa da qual Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado tem medo. Entre muitas medidas Dumbledore trouxe de volta a organização conhecida como Ordem da Fênix, cujo objetivo é impedir o avanço de Você-Sabe-Quem, qualquer informação sobre a Ordem é extremamente restrita e não deverá ser publicada em qualquer documento de uso público por questões de segurança, a única pista sobre a misteriosa sociedade é sua constante preocupação e interesse no Menino Que Sobreviveu, provavelmente ela deve ver nele a chave para a derrota de Você-Sabe-Quem. Veja na página 13 a reportagem completa.
Harry lia a reportagem com as mãos tremendo, era pouco, porém mais do que ele esperava. Folheando o jornal não viu nenhuma notícia sobre destruição ou qualquer coisa do gênero, aparentemente Voldemort não fizera muita coisa depois da invasão ao Ministério. Mas tudo isso lhe intrigava, não só Dumbledore mas toda a Ordem pareciam preocupados com ele e, ainda mais, esperavam que ele derrotasse o Lord das Trevas, mas como ele faria isso? Lembrava-se da Profecia que Dumbledore lhe revelara no final de seu quinto ano, e isso apenas o fazia se sentir pior, o simples pensamento de que tinha a obrigação de enfrentar Voldemort, de que todos estavam contando com ele, de que ele era a última esperança de todo o mundo dos bruxos.
Tudo isso o deixava nervoso, não se sentia forte nem poderoso, não via em si mesmo nada que poderia sobrepujar o poder absoluto de Lord Voldemort, não sabia como faria isso e nem o que esperavam que ele fizesse. Por que tudo tinha que acontecer com ele?
Com esses pensamentos em mente, Harry se deitou e adormeceu.
-------------------------------ENQUANTO ISSO NO MINISTÉRIO----------------------------------
-Eu já disse que não! - a voz daquele homem de barbas brancas e longas ecoou solitária pelo salão. Sua expressão mantinha-se serena, muito diferente dos demais presentes.
-Mas Dumbledore, se não fizermos isso agora talvez nunca tenhamos outra chance, esse é o nosso grande trunfo, não podemos simplesmente deixar as coisas como estão, eu sei que é difícil mas sacrifícios serão necessários se quizermos manter a segurança tanto da sociedade bruxa quanto da não-bruxa. - um bruxo de cara redonda se fez pronunciar com voz tremula.
-E o que você entende de segurança? - uma bruxa de cabelos cor de fogo elevou sua voz acima de todas as demais que iam e vinham na forma de pequenos cochichos e comentários roucos entre todos os presentes - Eu concordo com Dumbledore, os dementadores são criaturas cuja essência é inteiramente maligna, eles vivem para sugar tudo aquilo que chamamos de bem, são bons guardas pois não há nenhum tipo de humanidade neles, não se importam com a vida do próximo, as palavras pena e compaixão são desprovidas de significado para eles. Em outras palavras eles são exatamente o tipo de aliado que o Lord das Trevas precisa e a eles recorrerá quando chegar a hora. Eles não se importam com quem estão atacando desde que o estejam fazendo.
O silêncio invadiu o salão e manteve-se predominante por vários minutos, quando outro bruxo anunciou o início da votação. Esta ocorreu sem problemas e muitos bruxos, incluindo Dumbledore, puderam respirar aliviados quando o resultado foi confirmado. 50 votos contra e 12 a favor, Hogwarts não seria protegida por dementadores, mais uma vez ele vencia na Assembléia. Na saída cumprimentou diversos bruxos e confirmou a reunião da Ordem em seu quartel general que ocorreria dali a duas horas.
-Alexandra, tenho um pedido a lhe fazer! - o diretor se voltou para a bruxa que o defendera durante a exposição dos fatos, fazia já muito tempo que estava com essa idéia em mente e era hora de colocá-la em prática.
-O que foi, Sr. Dumbledore?
-Em primeiro lugar quero lhe agradecer pela ajuda, não é a primeira vez que defende meu ponto vista - a bruxa abriu um sorriso doce - em segundo, como deve estar sabendo há muito tempo venho pensando em convidá-la para ocupar mais uma cadeira na Ordem, preciso de alguém como você por lá.
-Eu ficaria honrada!
-Ótimo, tome, neste papel está o lugar e horário da próxima reunião, espero vê-la!
-Vai me ver com toda certeza.
Com essas palavras, ela deixou o salão satisfeita, já havia muito tempo que queria entrar para a Ordem e finalmente conseguira.
-----------------------DUAS HORAS DEPOIS NO LARGO GRIMMAULD--------------------
Tudo estava escuro e silencioso, nada indicava a grande reunião que ocorria no número doze do Largo Grimmauld.
Ao chegar na mansão da família Black, Alexandra se sentiu imensamente feliz por rever muitos de seus antigos colegas de escola. Em primeiro lugar, ela encontrou Lupin, que lhe abriu abriu a porta e mostrou a casa a ela, ele sempre fora um amigo muito querido, era o melhor da classe e foi monitor chefe no seu sétimo ano, sempre tão amável com todos, ele não mudou em nada durante esses anos.
Lupin lhe falava das mudanças na decoração que estavam fazendo para tornar o lugar mais confortável e hospitaleiro, e as mudanças já eram bem visíveis. Todos os cômodos receberam uma limpeza geral, cortinas foram trocadas, mobília restaurada, prataria polida. O serviço fora muito bem feito.
O lugar estava reluzente, todos os tapetes, quadros e qualquer outra peça de decoração que se mostrava desagradável fora retirada e outra mais atraente colocada em seu lugar. Nem parecia a mesma casa de tão bem arrumada, elegante e, acima de tudo, viva.
Ainda se lembrava do tempo de escola, quando ela, Lílian, Thiago e Lupin foram uma vez naquela casa durante as férias de verão, era simplesmente aterrorizante, não só a casa mas as pessoas também. Ainda se lembrava do episódio que considerava um dos piores momentos de sua vida. Lá estavam eles tentando manter uma conversa amigável sobre um assunto qualquer enquanto os familiares de Sirius repeliam qualquer tentativa de gentileza e respondiam a todas as suas perguntas com frieza e rispedez, suas lembranças do infeliz evento eram tão claras em sua mente, o rosto raivoso da sra. Black contorcido como se sentisse nojo de seus próprios convidados:
-----------------------------------------------FLASHBACK-------------------------------------------------
Era a primeira vez que visitava a casa de Sirius, era nosso terceiro ano e nunca imaginei que um dia iria chegar perto disso, nem ao menos sabia quem eram os pais de meu tão querido amigo, nem mesmo na ida para o expresso eles apareciam, mandavam o filho com um criado ou elfo doméstico, o mesmo acontecia quando tinham que buscá-lo para as férias de verão. Ele sempre passava a Páscoa e o Natal em Hogwarts, sempre que o viam durante as férias era ou durante um campeonato de quadribol ou num evento qualquer ou ainda quando ele dormia na casa de Thiago, o que acontecia frequentemente, aliás, era muito comum Thiago convidar seus melhores amigos para passar as férias em sua casa ou em algum outro lugar.
Essas ocasiões sempre foram muito boas para rever o pessoal, Lílian que, sem a menor sombra de dúvida era sua melhor amiga desde o primeiro ano e guardava uma paixão por Thiago dentro de si (sendo esse um forte motivo para o qual sempre forçava ela a atender os convites de Thiago); Sirius é claro, Thiago nunca deixaria seu melhor amigo de fora, eles sempre estavam juntos não importava o que acontecesse; Lupin, um gênio da classe e mais certinho dos marotos, ainda me pergunto como foi que ele se tornou amigo de capetas como Sirius e Thiago, de qualquer forma ele é o mais amável de todos os marotos apesar de seus prblemas lupinos vamos dizer; Pedro era entre os marotos de quem eu menos gostava, o problema não era o quão estúpido ele conseguia ser ou como ele consegui tirar notas como aquelas até nas matérias mais simples, o verdadeiro problema era sua personalidade, nunca soube porque mas sempre sentia como se ele estivesse tentando levar vantagem em tudo o que acontecia, via ele como um covarde que trata as pessoas como se jogasse um jogo de xadres, assim como mexia as peças conforme as jogadas, manipulava os outros da forma que lhe fosse mais favorável, e o pior de tudo era que, aparentemente, apenas eu conseguia ver isso; por fim, eu também era uma das convidadas de honra, com toda certeza seria muito estranho se Thiago não convidasse sua melhor amiga, ajudava-o em tudo o que precisa-va, éramos super amigos desde pequenos e sempre estive a par de tudo que acontecia em sua vida.
De qualquer forma lá estávamos nós, em frente o que acreditávamos ser a casa de Sirius. Thiago olhou para o papel em suas mãos mais uma vez e confirmou:
-Largo Grimmauld, número doze, é mesmo aqui.
Ele se aproximou da casa medonha e bateu na porta, um elfo doméstico asqueroso abriu a porta e disse numa voz de desdém:
-Entrem, entrem, pirralhos malditos, tomem cuidado para não quebrarem nada da honrosa casa dos Black, o jantar está na mesa. Sigam-me.
Ele deu uma piscadela para Lily e iniciou uma rápida caminhada pelos corredores da velha casa, ao mesmo tempo que não parava de repetir “como deixam esse tipo de gente entrar na casa dos senhores de Monstro” e “pobre senhora Black ter de aguentar esse tipo de inconveniente em sua própria casa”.
Tudo na casa era estupendamente limpo e bem cuidado, pintado de cores escuras e tristes, feio e respeitável, vez por outra encontrávamos alguma figura quase demoníaca. Começava a entender porque Sirius nunca os tinha convidado para sua casa.
Na sala de jantar a mesa já estava posta, o jantar era composto por pratos finíssimos de muito bom gosto, toda prataria tinha o brasão da família Black, a mesa estavam sentados um Sirius muito nervoso e seus pais.
Assim que entramos, o elfo doméstico fez uma grande referência para a mesa e disse em tom meloso:
-Generosos sr. e sra. Black, seu humilde criado pede permissão para entrar com os convidados de vosso... filho - ele deu um rápido olhar para Sirius.
-Está bem Monstro, pode deixá-los conosco. Fique por perto para tirar a mesa quando terminarmos - disse a senhora Black em um tom seco.
-Como desejar.
Depois das devidas apresentações, as quais foram exageradamente formais, Thiago se adiantou para o lugar ao lado do de Sirius mas foi interrompido pelos berros coléricos da mãe deste:
-Para onde pensa que vai, não sei como se comporta em sua casa mocinho mas aqui usamos nomes!
Em seguida ela apontou para um lugar distante do de Sirius onde se podia ler Thiago Potter em uma placa dourada num suporte sobre a mesa. O garoto exitou por um momento e, em seguida, sentou-se no lugar indicado, os demais presentes o imitaram, cada qual com o seu lugar.
O jantar foi silencioso, até o vento que batia na janela da sala ao lado era audível. Todos se sentiam muito desconfortáveis com aquilo tudo, com exceção dos pais de Sirius. Lily, numa tentativa de tornar o ambiente mais amigável, tentou iniciar uma conversa:
-Então, vocês são a família de Sirius? É uma família pequena, são só vocês nesta casa?
-Os outros não compareceram.
-Não, por quê? Ficaram doentes ou alguma coisa do gênero?
A pergunta foi respondida com um olhar ameaçador por parte da sra. Black, o que fez Lily tremer e derrubar um garfo no chão, com um risinho Monstro pegou o talher e levou-o para a cozinha. Pude ver Thiago cerrar os punhos por baixo da mesa, e lhe dei um chute a tempo de impedir que os usa-se. O jantar terminou e, sem nenhuma emoção na voz a senhora Black anunciou:
-Deixe-me acompanhá-los até a porta.
Nenhuma palavra foi dita durante o caminho, quando a porta se fechou pudemos ouvir distante os berros da senhora Black para com o filho, nos quais pudemos distinguir as palavras sangue sujo. Lily foi-se embora com lágrimas nos olhos e os demais com um ódio infernal pela família de Sirius com exceção do próprio.
------------------------------------------FIM DO FLASHBACK-------------------------------------------
Mas isso era passado, nem Sirius nem nenhum de seus amigos teria que suportar isso novamente. Sim, chega de rancores com aquela casa, aliás, aquela casa morrera já fazia muitos anos, o que restou era a construção que ganhara vida nova graças aos esforços de todos.
Lupin mostrou o quarto que Alexandra iria ocupar enquanto estivesse hospedada no quartel general da Ordem. Ela agradeceu e se arrumou para a reunião que ocorreria por volta da meia noite.
Ao entrar na sala de reuniões da Ordem, Alexandra pode enfim rever todos os seus amigos de infância, ou pelo menos quase todos. Uma lágrima correu por sua face ao se lembrar de seus caros entes Thiago e Lily, não foi fácil suportar a perda deles, e nem pode conhecer Harry ainda, só o vira por fotos.
Mas já era tempo de parar de lamentar, estava na hora de recomeçar, seguir em frente sem olhar para trás.
Depois de uma acolhida calorosa, todos se sentaram e Dumbledore se fez ouvir:
-Apresento a vocês o mais novo membro de nossa Ordem, a senhorita Alexandra Potter.
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