A name is just a name
Capitulo 9
O resto do dia fora completamente normal, apenas continuavam sem professor de Defesa Contra Magia Negra, disciplina que momentaneamente era leccionada pela Professora McGonnald e pelo Professor Snape, mas graças à Deus, os Gryffindor e os Slytherin, que teriam todas as disciplinas juntos, com excepção de Herbologia e Runas Antigas.
- Acho muito estranho o Professor Dumbledor ainda não ter contratado ninguém para o cargo! Muito estranho mesmo! – Inês comentava com Hermione enquanto carregavam uma enorme pilha de livros nos braços, dentro da biblioteca. O exaustivo trabalho de casa de Transfiguração mantinha todos os alunos bastante ocupados.
- É! considero também bastante peculiar toda esta situação. Considero que o melhor professor de Defesa Contra Magia Negra que alguma vez tivemos foi o professor Lupin ele era genial e apendemos imenso.
- Concordo plenamente, devo acrescentar que foi possivelmente o único professor que nos preparou para esta eminente guerra.
- Infelizmente tens toda a razão.
A conversa correu animada entre as duas conseguindo completar em menos de uma hora o tão inesperado trabalho de transfiguração, é claro que os colegas não estavam a ter tanta facilidade.
Diana encontrava-se na sala comum rodeada do resto da equipa de Gryffindor tentando a todo o custo completar aquele difícil trabalho de casa, mas parecia que nunca mais acabava, já ia em duas folhas de pergaminhos com apontamentos. Mesmo assim e tendo em conta que aquilo parecia chinês para Ron, ela ainda era das melhores, porque para Harry aquilo parecia-se contudo menos com o que sabia.
- Eu juro que se não visse iria jurar que o Snape anda a tomar poção polisuco e a transformar-se na McGonald! – Semmus queixava-se constantemente.
Sofia era a única que tinha optado por estudar por um daqueles livros cheios de toneladas de pó da Biblioteca, e menos assim ainda não havia conseguido completar.
Mas e graças a Merlim, como Ron adorou gritar a plenos pulmões, ao fim de uma tarde de estudo eles conseguiram acabar, com Diana e Sofia a reverem quase quinze trabalhos de toda a equipa Gryffindor.
Claro que sobrou para Inês à noite a correcção do trabalho de Draco que não cumpria nem em metade os requisitos mínimos exigidos pela professora. Inês praticamente obrigou-o a rescrever tudo e já eram altas horas da noite quando finalmente voltaram as respectivas salas comuns.
No dia seguinte ainda muitos alunos apresentavam as típicas olheiras de uma noite de estudo e ainda estavam no início do ano lectivo, nem queriam imaginar o que os esperava no final de ano, com os OWL'S a porta.
Draco tinha um ar cansado e não era para menos, a irmã havia-o obrigado a fazer o trabalho de casa consigo, mas ele mal havia conseguido dormir quatro horas, por isso manter os olhos abertos era um feito hércule e sem precedentes.
Rigel ainda havia conseguido dormir cerca de sete horas por isso conseguia ainda ter alguma atenção, não muita porque também a ele os olhos piscavam e nem mesmo as duas enormes chávenas de café fizeram algum efeito.
Diana e Harry namoravam a um canto perto da sal, abraçados, ela sorria enquanto ele lhe sussurrava algo ao ouvido, estavam cada vez mais próximos e cúmplices, não havia dúvida. Harry sorria por dentro á conta disso, nunca lhe passaria pela cabeça que a orgulhosa e cobiçada Diana Black pudesse algum dia ter alguma coisa com ele, porque por mais fama que tivesse não era assim tão bonito com os antigos romances de Diana, ele teve namorados com Cedric Diggory durante o terceiro ano, Jack Sloane um dos chaser da equipa nacional da Grã-Bretanha durante as férias daquele verão e romance esse que só tinha acabado porque ela se fartou das manias dele, Diana podia ainda gabar-se de dizer que o próprio Victor Krum a tinha convidado para o Baile de Inverno antes de convidar Hermione Granger, coisa que ela manteve para ela apenas.
Diana era lindíssima, e Harry tinha plena consciência de que quando passavam nos jardins os rapazes de todas as casas e de todos os anos viravam à cara só para olhar para ela, os cabelos negros, extremamente negros caiam em canudos perfeitos até à altura dos ombros, os olhos azuis brilhavam intensamente e as pernas, que ficavam mais à mostra devido a saia propositadamente encurtada arrancavam assobios de todo o lado, e ninguém mas mesmo ninguém podia pôr em causa a beleza dela.
Mas Diana havia-se apaixonado por ele, pelo sorriso dele, pela ambição dele, pela vontade de ajudar o próximo, pelo seu coração puro e sobretudo porque sabia que ele a amava pelo que ela era e que daria qualquer coisa para que ela estivesse bem fosse como fosse nem que isso significasse a sua infelicidade. Ela era feliz com ele mas estava bastante ciente de que namorar com o Harry Potter não era tarefa fácil, muito pelo contrário, por mais que o amasse ela sabia que havia sempre aqueles comentários maldosos a respeito dele, havia sempre aquele medo e aquela insegurança constante relativamente à ele, mas ela estava disposta a tudo isto, ela estava disposta a sofrer por amor, porque sabia que o que tinha era mais forte e mais bonito que qualquer outra coisa que os pudesse tentar separar.
- Por favor entrem, tenho uma aula para dar! – McGonnald dizia para os alunos que ainda se encontravam lá fora. – Agora, ainda têm um trabalho de casa para me entregar suponho eu porque se não tiverem seria obrigada a tirar pontos da vossa equipa e seria uma vergonha eu tirar pontos da minha própria equipa.
Entraram todos, sem nenhuma palavra e um por um depositaram em cima da mesa da professora os trabalhos de casa, folhas e folhas de pergaminhos com os nomes dos alunos poisavam suavemente em cima da mesa do professor.
- Muito bem, vejo que todos vocês cumpriram o que vos pedi. Vamos então dar início a aula de hoje propriamente dita. Hoje iremos estudar os feitiços que permitem a camuflagem de um qualquer feiticeiro. Alguém me sabe explicar em que consiste os feitiços de camuflagem.
Diana levantou o braço. – Os feitiços de camuflagem permitem ao um feiticeiro adquirir os tons e a textura do material que o rodeia, por exemplo, quando um feiticeiro que se quer esconder e está num beco sem saída, pode utilizar este feitiço e se for bem feito o seu corpo irá adquirir a textura, a cor e toda a forma das paredes, e se alguém lá chegar não conseguirá distingui-lo dos demais materiais. Existem muitos feiticeiros que conseguem lançar este feitiço de tal modo que se tornam transparentes, com o caso do Sr. Director Albus Dumbledor e até do próprio Voldemort.
E pronto a sala estremeceu com a professora mas Diana manteve a postura de quem não disse nada que não deve-se.
- Por favor não mencione o nome de Quem-Nós-Sabemos assim.
- Oh por Merlim, não dizer o nome de um qualquer feiticeiro só aumenta o medo irracional que assombra os demais. O Lord Voldemort como adora ser tratado não passa de um feiticeiro que um dia estudou nesta escola como qualquer um de nós, que se acha mais que os outros porque fala serpentês, e porque segundo ele é descendente de Salazar Slytherin, um dos quatro grandes fundadores. Ele era um menino chamado Tom Marvolo Ridicle que era meio-sangue filho de um muggle, aquele que ele tanto despreza. Isso mesmo! Um meio-sangue que acha que é um rejeitado pelo mundo e que por isso acha que deve funcionar com meio de selecção natural da espécie humana escolhendo que vive e quem morre baseado num simples facto chamado de pureza de sangue, isso é ridículo e inútil. Porque se fomos fazer um corte num sangue-puro e num nascido muggle iremos ver que não conseguem distinguir um do outro. – Diana disse aquilo alto e bom som para toda a turma e a professora nada disse em contrário, porque ela sabia que mais importante do que prepara-los para um exame era prepara-los para a vida lá fora que se ameaçava pouco segura
- Tu és uma sangue-puro Black, a tua família apoia os ideais de pureza de sangue, tu só fazes isto tudo para dar um pouco mais nas vistas, já não te chega o namoro com o Potter
Parkisson, uma garota de cabelos negros escorridos pelo pescoço, que envergava o uniforme dos Slytherin's dizia.
- E lá porque a minha família que já nem existe apoiava o ideal de pureza de sangue eu vou fazer o mesmo, aliás, tu achas que eu vou a funerais e a enterros porque quero, porque as pessoas que amo morrem por diversão! Não! Elas morrem em nome da liberdade que pessoas como tu acham que não deve existir, e á conta desse tipo de pensamentos que existem Voldemort's e muitos mais irão existir, porque tu és fanática.
- Sim, porque fala a menina em que os próprios pais nem eram servidores do Lorde das Trevas! Aliás nem fala a menina que o próprio Lorde convidou para se juntar a ele…
- CALA-TE IDIOTA! - Agora McGonnald tinha de entrevir mas Diana não deixou – Parkisson tu devias ter vergonha do que dizes, tu nem fazes ideia do inferno que irá ser quando Voldemort tomar o poder, tu achas que por descenderes de uma família conceituada de feiticeiros que estas a salvo! NÃO ESTÁS! Voldemort é frio e não perdoa nem olha a meios para atingir os fins e se tiver de te matar para conseguir o que quer não terá dó nem piedade à faze-lo, porque mesmo sendo o teu pai um devorador da morte, e nem tentes negar porque como tu dizes os meus pais são devoradores da morte, está á salvo, muito pelo contrário se o teu rico papá falha uma tarefa dada pelo vosso tão estimado Lorde das Trevas morrerá mais depressa do que tu possas dizer "Pai".
Tudo estava em silêncio e Diana estava mais furiosa e mais alterada do que devia. E Parkisson achava que tinha muita razão, mas o discurso de Diana parecia surtir algum efeito, muitos Slytherin's tinham-se calado momentaneamente e parecia reflectir no que ela proferia.
- Tudo aquilo que a vossa colega disse está correcto, é preciso pensar em que lado estamos e ver que o critério de pureza de sangue é antiquado e perigoso, a primeira guerra de feiticeiros matou muita gente, e quando finalmente Quem-Nós-Sabemos caiu, e voltou-se a erguer com toda a força e convicção. A guerra está iminente e não sabemos como podemos para-la ou combate-la, mas eu sei em que lado estou, sei o que defendo e o que é correcto para mim, vocês só tem de fazer o mesmo. Agora classe dispensada pode sair.
Saíram todos ainda com aquela discussão na cabeça, quem teria razão? Harry abraçou Diana, e ela apenas enterrou a cabeça na curva do seu pescoço.
- Ela têm razão, para que conste os meus pais são devoradores da morte, mesmo estando ao lado da Ordem para toda a sociedade, em todos os jornais isso é noticiado!
Ela detestava injustiças, era horrível para ela sentir que os pais eram injustiçados, eles eram ambos membros da Ordem, a mãe havia sido devoradora da morte, mas tinha visto a verdadeira face de Voldemort e tinha-se apercebido do quanto tinha sido iludida e tinha voltado para ao pé do seu grande amor, Sirius Black, pois apesar de tudo ser novo e acabado de pensar ela já havia provado a sua lealdade quando quase foi morta em batalha por defender Ninfadora Tonks, sua sobrinha.
O resto da semana foi bastante pacífico, com milhentos trabalhos de casa "preparação para os OWL'S!" diziam os professores. Mas naquela sexta-feira à noite Harry teria algo mais a fazer…
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!