Playin the Game
Playin the Game
If you wanna play it like a game
Well come on, come on let's play
Cause I'd rather waste my life pretending
Than have to forget you for one whole minute
(Crushcrushcrush – Paramore)
-Achei que você não gostasse de dançar. – disse Sirius, já no meio dos alunos que dançavam eufóricos
-Eu não gosto. – respondeu ela, colocando os braços ao redor do pescoço do garoto e olhando com um sorriso apaixonado para ele – Mas a festa apenas começou. Nós ainda podemos continuar executando o plano. – ela deu um beijo demorado na bochecha dele – Não olha agora, mas o Richard não tira os olhos da gente! Tá dando certo!
-Você é muito falsa, Marlene. - Sirius colocou os braços ao redor da cintura de Marlene, e esfregou seu nariz no dela, dando um “beijinho de esquimó”.
-E você é um ótimo ator. Estou impressionada!
Sirius puxou o corpo de Marlene contra o seu, os dois colados.
-Ah sim, ótimo ator. Você não faz idéia. – ironizou, sem que ela percebesse. Decidiu aproveitar, jogar.
Sirius começou a dançar com Marlene, girando-a, abraçando-a, seduzindo-a. Ela ria, e lançava olhares intensos pra ele, mas cada vez que achava que eram reais, ela fazia algum comentário sobre seu professor idiota.
Beijá-la daquela maneira alguns minutos atrás havia feito seu coração disparar, sentira borboletas no estômago. Sentira que ela era o centro do universo, do universo dele. Ele estava confuso. E sua situação era degradante. Queria que um balaço atingisse sua cabeça por ter inventado aquele plano. E ao mesmo tempo, sem o plano não poderia beijá-la. Sirius tinha medo de reconhecer o que sentia, sentir coisas sobre as quais seus amigos comentavam e ele sempre ria.
Lá estava ela, toda concentrada em seu plano, e ele totalmente encantado por ela.
Logo Lilly apareceu com Emmeline, animadas. Juntaram-se ao casal, e começaram a dançar. Quando James apareceu, Lilly deu um jeitinho de escapar e foi conversar com Slughorn.
Sirius tentava não olhar muito para James, temendo que este pudesse perceber sua situação.
Quando o maroto de óculos pediu para dançar um pouco com Marlene, Sirius assentiu e correu para o bar, precisava de uma dose de whisky de fogo.
-Black. Não pense que eu não conheço seu jogo. – censurou uma voz masculina
Sirius arqueou a sobrancelha e encarou Richard, parado ao seu lado com uma expressão pouco amigável.
-Jogo? Eu não sei do que você está falando.
-Você acha que vai conseguir ganhar a Marlene fazendo comparações ridículas entre mim e você. Mas eu sei que você só quer se divertir com ela. Pensa que eu não ouvi da sua fama de canalha?
O aluno gargalhou, o professor ficou vermelho de raiva.
-Pelo amor de Merlin, Wentworth! Como você é tão cara de pau? – perguntou, dando um gole em seu whisky – Sou eu que só quero me divertir com a Marlene? Tem certeza? E olha, eu posso até ter essa fama, mas você não fica muito atrás.
Richard segurou Sirius pelo colarinho da camisa, e questionou raivosamente:
-O que você está insinuando, Black?
-Você sabe muito bem. Estou com a Marlene porque gosto dela e a mereço muito mais que você. – respondeu o maroto, firme
Nesse momento, uma ruiva apareceu entre eles.
-Professor, solte o Black. – disse lentamente – Acho que vocês estão tensos demais. Por que você não vai tomar um ar, professor Wentworth? Está vermelho como o brasão da Grifinória.
O professor soltou Sirius, fez uma mesura para Lilly e saiu, irritado demais para falar.
Sirius continuou bebendo seu whisky, sem olhar para Lilly.
-Você é menor de idade. Não deveria fazer uso de bebidas alcoólicas. – comentou Lilly – E você também não devia ficar provocando o Wentworth dessa forma.
-Quem está falando é a monitora ou a Evans de verdade?
-O quê? – Lilly perguntou confusa – Eu sou a mesma pessoa, como monitora ou não.
Sirius a encarou, e erguendo a sobrancelha respondeu:
-Não, Evans. Como monitora, você quer evitar realmente desentendimentos entre todos, evitar que regras sejam quebradas. Mas, - ele fez uma pausa – eu aposto que a Evans que é amiga da Marlene gostaria de ver o Wentworth se dando mal, por tudo que ele fez e continua fazendo para ela.
O olhar de Lilly vacilou.
-Eu estou preocupada com a Marlene. Sempre soube que isso não acabaria bem. – suspirou a ruiva – Não complique isso ainda mais, Black. Pode ser um jogo pra você, mas a Marlene é uma garota de verdade. E não é tão durona quanto ela tenta aparentar.
-E é pra mim que você fala isso, Evans?
-A idéia desse plano foi sua.
-É, e foi uma das piores que eu já tive. – respondeu o moreno, e saiu andando
Sirius deu uma volta pelo salão, e várias garotas falaram com ele. A maioria se oferecendo e rindo da idéia dele namorar sério. Quando riam ele apenas erguia seu copo e bebia.
Marlene ainda dançou mais um pouco com ele, sempre tentando provocar Richard, o que apenas estimulava o maroto a beber mais.
Em um determinado momento, James precisou arrancar o copo de sua mão e ficar de olho para que ele não bebesse mais. Do contrário, ficaria realmente bêbado e acabaria fazendo besteira.
-Ah, achei vocês! – exclamou Marlene, encontrando os dois rapazes num canto do salão já do meio para o fim da festa
Sirius a abraçou, bêbado.
-Achoou! – riu ele, alterado pelo álcool
-Marlene, acho melhor o Sirius ir embora. Ele... Já bebeu um pouco além da conta. – disse James, fazendo o outro maroto soltar a garota
Marlene revirou os olhos.
-Qual a necessidade de beber desse jeito? – ralhou – Ficar idiota e dar trabalho para os outros?
-Háá – Sirius falou quase gritando, algumas pessoas se viraram para olhar - Você bebeu até desmaiar no corredor outro dia, Marlene. E fui eu, eeeeeu, que te levei pro dormitório. – ele continuou, ao que Marlene ficou pálida e muito séria – Você bebeu e caiiiiiu! Hihihi
As pessoas agora prestavam atenção. Richard era uma dessas pessoas.
-Sirius, cala a boca! – mandou James, segurando o amigo e olhando com apreensão para Marlene. Ele ainda tentou dispersar os curiosos – O que vocês estão olhando aí, hein? Ele só tá um pouco alterado.
-Vamos embora. – pediu Marlene, sem sequer olhar para Sirius ou qualquer pessoa ao seu redor. E com James rebocando Sirius, saíram do salão de volta à Grifinória.
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-Marlene, eu vou subir com o Sirius. – disse James, ao chegarem no salão comunal – Eu sinto muito pelo que ele disse. Por ter te exposto.
-Não é você quem tem que pedir desculpas, James. O Sirius não tinha esse direito. Mas no fim, a culpa é minha. Toda essa confusão. – respondeu a morena – Mas esquece, eu vou dormir. Boa noite para você. E para esse idiota bêbado, que ele saiba controlar melhor a língua.
Antes que James pudesse dizer algo mais, Marlene já havia desaparecido pelas escadas.
-
Na manhã seguinte, Marlene acordou com pouca vontade de sair da cama, já imaginando os inúmeros comentários da festa do Slug.
Qual não foi sua surpresa quando, por volta das 10h, uma coruja bateu na janela do dormitório, trazendo um bilhete para ela.
“Se a minha ressaca não é o suficiente para te vingar do que eu fiz ontem, me deixe te pedir perdão. Eu realmente não estava falando coisas com sentido. Me perdoe. S.B.”
Marlene pensou consigo mesma que era ridículo ele pedir perdão tão descaradamente. Estava furiosa.
“Não me culpe pela sua ressaca. Você escolheu acabar com seu fígado. Ah, sabe o que mais acabou? O plano, Black. M.M.”
Assim que mandou o bilhete, Dorcas e Emmeline entraram no dormitório.
-Ah! Levantou, princesa? Acho que hoje metade dos alunos mataram aula por causa da festa de ontem. – exclamou Dorcas sorridente – Você não tem noção do sucesso que você e o Sirius fizeram ontem à noite! A escola toda só fala de vocês!
-Como é que é? – Marlene foi pega de surpresa com o comentário – Mas depois do que o Sirius fez ontem, eu achei que estava tudo arruinado.
-Aparentemente aquilo apenas aumentou o glamour do casal. Sério. Coisas desses alunos de Hogwarts... – Emmeline sorriu torto – Acho que o Richard deve estar furioso. Você tem que continuar.
A morena sentou-se na cama, confusa.
-Bom, acho que isso não será possível, já que eu acabei de enviar um bilhete para o Sirius falando que o plano está acabado.
Uma coruja então entrou voando pela janela e deixou cair um bilhete no colo de Marlene, que o leu imediatamente.
“Você não está falando sério! Tudo bem, eu falei algumas merdas além do que devia, mas e daí? Nós não vamos acabar o plano. Está dando certo, Marlene! Você não pode simplesmente decidir acabar com tudo dessa maneira! O plano tem que continuar. S.B.”
-Parece que nem tudo está perdido, afinal. – disse Dorcas, lendo o bilhete por cima do ombro de Marlene
-Me passa a pena, Emmy.
“Ok. O plano continua. Mas não fale comigo além do estritamente necessário. Você ainda não tem meu perdão. M.M.”
Marlene rabiscou a resposta e a enviou pela coruja que estava empoleirada na janela.
-Bom, pelo menos amanhã vamos sair um pouco daqui. – suspirou a morena – Estou começando a me cansar de todas essas festas, e brigas e discussões.
-Sinto muito por você, minha lindinha. Mas eu estou adorando assistir tudo isso! Parece até um romance de livro! Ou de rádio! – riu a loira mais alta, Emmeline
-Acho bom você recuperar um pouco da energia, Mazinha. Amanhã tem outra festa. – Dorcas abraçou a amiga e sorriu tentando encorajá-la
Marlene ergueu as sobrancelhas e suspirou.
-É. Mas pelo menos é uma festa trouxa. Não pode ser tão ruim assim, não é mesmo?
-
Um grupinho de quatro garotas e um rapaz estava à porta da sala da vice-diretora, professora McGonagall. Todos usavam roupas discretas, e tipicamente trouxa.
Alguns alunos que passavam pelo corredor olharam interrogativamente para eles, curiosos sobre o motivo das vestimentas tão esquisitas.
Quando a porta da sala foi aberta, e por ela saiu a professora, os cinco estudantes ficaram de pé, retos e muito sérios.
McGonagall fez sinal para que eles a seguissem, e caminhou em direção à saída do castelo.
Sirius enfeitiçou as malas de todos para flutuarem atrás deles, ao que recebeu um olhar severo de Lilly e uma bronca “Não é permitido aos alunos fazer magia nos corredores!”
Eles passaram pelos altos portões do castelo, e acompanharam McGonagall até um beco vazio do vilarejo.
A senhora tirou uma taça de prata de dentro das vestes.
-Srta McKinnon, esta é a chave de portal que irá levá-los até o metrô trouxa de Londres. – informou – Saiba que se fosse por mim, essa viagem não seria permitida. Cinco adolescentes bruxos soltos no mundo dos trouxas em tempos como esses! Mas Dumbledore confia em vocês. Espero que dêem valor a esse voto de confiança.
Marlene assentiu, mantendo a seriedade.
-Pelo menos podemos contar com a responsabilidade e bom senso da Srta Evans. Lembrem-se que devem voltar ao castelo até as 19h de domingo. – acrescentou a professora, com um meio sorriso para a ruiva – Peguem a taça, todos vocês devem tocá-la. – os adolescentes formaram uma rodinha segurando a taça. A professora se afastou alguns metros - Aqui vai. Três... Dois... Um!
-
Depois de certa dificuldade, finalmente os jovens bruxos conseguiram chegar à residência dos McKinnon. Um casarão com um amplo jardim, numa vizinhança trouxa.
Assim que passaram do portão, uma mulher de meia-idade saiu da casa correndo para recebê-los.
-Marlene! – gritou a senhora, animada, abraçando a morena
-Oi mãe. – disse Marlene, sufocada nos braços da sra McKinnon
A sra McKinnon soltou as filhas e cumprimentou calorosamente as outras garotas.
-E você deve ser Sirius Black. – observou a senhora, cumprimentando gentilmente o rapaz
-Sirius sim, Black nem tanto. – ele sorriu amarelo – É um prazer conhecê-la, sra McKinnon.
-Vamos entrando, crianças. Fiquem à vontade. – a senhora os conduziu para dentro do casarão, que se revelou muito aconchegante, mesclando coisas trouxas e bruxas.
-Hummm, que cheiro ótimo, tia!
-Obrigada, Emmeline! O almoço vai ficar pronto já já. Melhor levar as coisas de vocês lá para cima. Marlene, as meninas vão ficar no seu quarto. O Sirius vai ficar no quarto de hóspedes.
Depois de algum tempo, todos estavam almoçando e conversando alegremente.
Sirius observou que Marlene parecia muito mais serena perto da mãe. Logo soube que o Sr McKinnon estava na Irlanda, resolvendo alguns problemas da Comissão Internacional de Magia.
Durante a tarde, os jovens bruxos aproveitaram a casa e seu conforto. Quando o relógio deu 17h, as garotas foram se arrumar para a festa.
-
Às 21h30, os estudantes chegaram ao local da tal festa trouxa. Era uma mansão gigantesca, e a música estava tão alta que era possível ouvir a quarteirões de distância.
Marlene sorriu, fazia muito tempo desde a última vez que vira seus amigos do mundo paralelo, como ela dizia.
Sirius tentou segurar Marlene pela cintura, mas ela o empurrou.
Ele franziu as sobrancelhas muito pretas e disse:
-Achei que o plano ainda estivesse de pé.
-E está, meu querido. Mas nós não estamos em Hogwarts. E ao menos por uma noite, eu não tenho que fingir ser namorada de ninguém. Não preciso disso aqui. E você não vai estragar minha noite com isso. Aqui, somos apenas amigos. Nada mais. – depois de encará-lo profundamente, ela atravessou o portão.
As garotas empurraram Sirius, e também atravessaram.
Assim que pisou no jardim da mansão, Marlene sentiu alguém pular sobre ela acompanhada de um gritinho histérico.
-Você veio! – outro gritinho – Eu estava com taaantas saudades!
Marlene reconheceu a voz. Era June, sua antiga melhor amiga.
-June! – exclamou alegre – Quanto tempo! Dá pra...me largar? Tá me sufocando. – a garota soltou Marlene, dando um sorrisinho vacilante – É bom te ver também!
-Ah, e vejo que você trouxe suas amigas do colégio interno. – comentou June, olhando para Lilly, Dorcas e Emmeline – Como estão, meninas?
As três responderam que estavam bem, mas a garota trouxa já não prestava atenção. Havia visto Sirius.
-E você... Quem é? – perguntou, curiosa
Antes que Sirius respondesse, Liily disse:
-Ele é meu primo. Sirius Black. Ele, hum, é do colégio também.
-Seja bem-vindo, Sirius, à nossa festinha. – June estava claramente encantada com a beleza de Sirius – Eu sou a June. Eu... era a melhor amiga da Marlene até ela ir pra esse colégio interno. – Sirius teve a impressão da garota alta e de longos cabelos pretos ter lançado um olhar assassino na direção de Lilly – Mas hoje é ótimo quando ela aparece e ainda traz as meninas. – o olhar dela exibia qualquer coisa menos a parte do “ótimo”
-Bem, tenho certeza de que o Sirius vai adorar a festa. – comentou Marlene, olhando desafiadoramente para o maroto
-E você também, Lenezinha! Eu tenho uma surpresa pra você! – a garota esbelta sorriu com ares de mistério
-Meu Deus! É isso mesmo, senhores? Eu estou vendo Marlene McKinnon na minha frente? – disse uma voz alta e brincalhona
Um rapaz alto, de cabelos ruivos e crespos apareceu sorrindo de braços abertos para Marlene. Ela sorriu e correu para abraçá-lo.
Sirius ergueu a sobrancelha se perguntando quem era o cara cheio de intimidades com sua “namorada”.
-Chris! Parabéns! – Marlene encarou o ruivo com carinho – Feliz aniversário! – ela entregou-lhe o pacote que estava carregando
O ruivo gargalhou.
-Você é uma das poucas pessoas que ainda me dá presentes de aniversário, garota! Mas estou feliz que tenha vindo. É bom saber que você conseguiu escapar daquele colégio interno em minha homenagem! – Chris abraçou Marlene mais uma vez – E olha só quem também veio! Emmeline, Dorcas e Lilly! – elas o cumprimentaram com beijos na bochecha – A cada vez que vejo vocês fico mais calmo sobre esse colégio interno que a Marlene freqüenta. Se tem garotas tão bonitas, não pode ser tão ruim.
-E este é o Sirius, Chris. – disse June, puxando o moreno que a olhava com certo medo – Ele é primo da Lilly.
-E aí? – os dois trocaram um aperto de mãos – Eu sou Chris, o aniversariante que está dando esta festa. E sou o irmão mais velho da June.
-Espero que não tenha problema termos trazido o Sirius. – Marlene falou incerta
-Eu prefiro quando você traz garotas bonitas. Mas é óbvio que não há problemas. Isso é uma festa, não uma reunião de formatura. – Chris sorriu – E eu tenho uma surpresa para você, Lene!
-Não, Chris, quem vai falar a surpresa sou eu! – June fez birra, tentando tapar a boca do irmão
-Nossa, ela é muito chata, né? – Chris tentou se livrar da irmã
Os dois começaram uma espécie de luta, um tentando tapar a boca do outro.
Marlene começou a rir, à vontade com o ambiente. Os outros adolescentes não estavam tão confortáveis assim, especialmente Sirius.
-Lene? – uma voz chamou, e Marlene parou de rir imediatamente – É você?
-Pronto, acabou a surpresa. – lamentou June, manhosa
Marlene se virou devagar. Atrás dela estava um rapaz de cerca de 18 anos, pele bronzeada, cabelos e olhos negros. Ele sorriu.
-Dan?
-Eu não ganho um abraço depois de todo esse tempo? – ele perguntou, esticando os braços para ela
Ela o abraçou. Todos ficaram tensos.
-Own, eles ficam tão fofos juntos! – Sirius ouviu June exclamar encantada
-Eu... eu... – Marlene procurava as palavras, mas elas pareciam ter sumido
-É. Faz quase um ano. – o rapaz admirava os olhos da bruxa – Acho que foi tempo o suficiente pra tudo ficar bem entre a gente, né? Eu senti sua falta.
-Claro. Tá tudo bem. – Marlene sorriu, sem conseguir desviar os olhos dos do rapaz.
-Er... Bom, vamos lá pro fundo. A festa é lá! Vambora. – Chris percebeu o desconforto de todos com a situação (a não ser por June, encantada com Dan e Marlene) e resolveu conduzi-los para o coração da festa.
-
Dan foi apresentado à Sirius, que não gostou nem um pouco do garoto trouxa. Marlene parecia um pouco fora do ar.
Com o desenrolar da festa, Dan convidou Marlene para dançar, e Sirius tentou de todo jeito escapar de June, que parecia hipnotizada por ele.
Em dado momento, Sirius foi procurar algo pra beber. Pediu uma cerveja amanteigada. O garoto que estava encostado na geladeira, achou que ele fosse doido e saiu andando.
-Toma, bebe isso. – Lilly ofereceu um copo com um líquido colorido para o maroto
Ele pegou o copo, receoso.
-Pode beber, é refrigerante.
-Refri-o-quê?
-Re-fri-ge-ran-te. É uma bebida trouxa comum, não tem álcool.
-Ah, tá. Obrigado. – Sirius deu um gole tímido, mas acabou gostando do sabor – Até que não é ruim para uma bebida trouxa.
Lilly riu. Sirius olhou pela janela da cozinha, diretamente para onde Marlene dançava com Dan.
-A Marlene sempre disse que não gosta de dançar. – disse ele, um pouco ressentido
-O Dan sempre convenceu a Marlene a dançar. Ela dizia que ele tinha o poder de deixá-la à vontade com a música e as pessoas ao redor. – explicou a ruiva
-E esse tal de Dan? Quem esse cara pensa que é, afinal? – perguntou Sirius, fingindo desprezo
Lilly hesitou um pouco.
-Bom, você e ele tem algumas coisas em comum, Sirius.
-Ah, é? – o moreno encarou a bruxa – O quê, por exemplo?
-Os dois estão completamente apaixonados pela Marlene. – respondeu a ruiva com um sorriso
Sirius demorou alguns segundos para processar a informação que ela dissera.
-Eu não estou apaixonado pela Marlene.
-Ah não? Então tá, continue se enganando.
Sirius olhou para Marlene dançando do lado de fora da casa e engoliu em seco. “Não estou. Não posso estar.”
-E o que você sabe sobre esse cara, afinal?
-Bom, Sirius, eu vou te contar. Acho que é bom você saber para ter cuidado também com o que faz em Hogwarts e entender minha preocupação com a Marlene. Mas tenho que te avisar que isso é um segredo. E você não poderá contar para ninguém. Nem mesmo para o Potter ou o Lupin.
Sirius encarou a ruiva, percebendo que ela estava muito séria.
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N/A: Oi gente!
Capítulo postado. Hora de revelar um segredinho da Marlene! :D
Espero que tenham gostado do capítulo. Sei que não é nada demais, mas enfim... Faz parte da história!
Muito obrigada às pessoas que comentaram. Juro que meu coração dá saltinhos de alegria cada vez que alguém comenta. E é muito bom saber que tem gente gostando!
Desculpem a demora. Minha vida está uma loucura, e eu fico tentando escrever quando surge um espacinho. Por mais que eu queira postar rapidinho, nem sempre dá certo.
De qualquer forma, não vou abandonar essa fic de jeito nenhum! Mesmo que demore um semestre para postar cada capítulo! (o que não vou deixar acontecer, óbvio)
Dezembro é o mês do meu aniversário, e será um mês mais tranquilo (assim espero), então acho que vou correr com o próximo capítulo e postá-lo até o dia 10 de dezembro! Torçam por mim!
Por favor, continuem lendo e acompanhando! E comentem! ;)
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
beijos
MiiReiis
Comentários (4)
Estou adorando sua fic. Muito boa mesmo!!! Agora, vc resolveu parar logo na melhor parte??vi que faz um tempo que vc n atualiza, e sei que estas coisas acontecem. ja aconteceu comigo por uma serie de motivos. mas n deixa assim sem fim nao. vale a pena! fic muito boa. bjsss
2012-06-12Miiii preciso falar com voce!
2011-12-21Ahh minha Betaata lindo sime que segredo será esseQuero o Sirius e a Marlene juntos!!!! rsrs
2011-11-24AHHH finalmente um capitulo novo, perfeito como sempre... ainda bem que tive um tempinho pra conseguir vir ler =D... ansiosa por mais e poder descobrir um segredo da lene, eita pessoa misteriosa hahahaha beijoss
2011-11-23