Sentimentos de Uma Órfã.

Dois dias haviam se passado e agora Hermione estava saindo de uma Igreja em um lugar calmo e afastado do centro de Londres. Amparada pelos amigos, pela família Weasley, Sirius (que estava presente em sua forma animaga), Lupin e Tonks, ela seguia na frente de um cortejo.

 

Atrás de si, ela sabia, vinham os caixões de seus pais. Esses dias ela passara entorpecida, parecia que ainda não havia processado a informação completamente, não chorava e quando o fazia isso acontecia quando estava completamente sozinha.

 

Chegaram ao cemitério e Hermione deixou lágrimas rolarem por baixo dos óculos escuros, sentiu ser envolvida fortemente e fungou, afundando o rosto na curva do pescoço de Harry, gesto que havia se tornado hábito. Despediu-se uma última vez do corpo dos pais e viu-os começarem a jogar terra por cima dos caixões. Pensou ter visto um vulto negro passar rápido na floresta que rodeava a propriedade, mas ignorou.

 

-Vamos. –Disse Harry puxando a “casca” de Hermione para fora do cemitério, seguiram para onde os carros estavam estacionados, mas a morena estacou ao escutar uma gargalhada fria vinda de dentro da mata. O entorpecimento que tomava conta de si desapareceu quase que imediatamente, dando lugar a uma onda de adrenalina e fúria, que fez a garota se virar e correr em direção à voz.

 

-Hermione! –Escutou Gina gritar, mas ignorou-a e seguiu veloz entre as árvores. A mesma gargalhada macabra soou e Hermione parou, escutou passos e retirou a varinha das vestes, apontando para o lugar que achava ser a origem do barulho.

 

-Calma! Somos nós! –Disse Rony, chegando juntamente à irmã, Luna, Harry e Neville.

 

-É ela. –Sussurrou Hermione, os olhos faiscaram ao esquadrinhar a região.

 

-Hermione, é coisa de sua cabeça... –Começou Luna, mas foi interrompida pela mesma gargalhada.

 

-Órfãzinha! Eu estou aqui! Foi muito fácil matar os imundos dos seus pais. –Aquela voz fina, como se imitasse a de um bebê, foi ouvida em um cantarolar.

 

-Arg! –Hermione gritou e disparou correndo em direção à voz, seguida de perto pelos amigos.

 

-Não, Mione, não vale à pena! –Berrou Harry, tentando parar a morena, mas sem sucesso. Pararam em uma clareira, aparentemente, silenciosa. Do nada, Hermione se virou para a direita e, apontando a varinha para um ponto escondido pelas árvores, bradou:

 

-Estupore! –Um grito agudo foi ouvido e um baque surdo em seguida, logo depois uma mulher com cabelos negros, longos e maltratados, olhos pretos, assim como o longo vestido que usava, olhos que transmitiam uma loucura sádica e os dentes ligeiramente podres saiu de lá.

 

-A Mionezinha tem uma boa mira. –Imitou a voz infantil que usara há pouco. –Mas não o bastante para me vencer! –Agora o grito era de fúria, seguido por um jato azul na direção de Hermione.

 

-Protego! –Um cão negro apareceu na frente de Hermione, se transformando em Sirius e protegendo a garota.

 

-Primo! –Gritou a mulher com ironia.

 

-Bellatrix. –O asco era evidente na voz do homem.

 

-Você, realmente, baixou o nível. Achei que tinha parado de defender sangues-ruins quando o Lord matou a imunda da Evans, ou melhor, da Potter?! –Um feitiço passou raspando na Comensal, que se virou para Harry. –Bebê Potter, eu me esqueci de que você não gosta que falem da sua querida mãezinha! Que só não é mais imunda do que a mãe da Granger, ou que a própria Granger!

 

-Cala a boca! Cala a boca! –Berraram os dois, lançando feitiços na mulher, que se protegeu com facilidade.

 

-É melhor treinarem mais, se não, vai ser ainda mais fácil matar os filhos, do que os pais! E mande lembranças aos Longbotton! –Gritou antes de desaparecer em uma fumaça negra.

 

-Maldita! –Urrou Sirius, mas foi acalmado por Tonks, que finalmente achava o grupo.

 

-Calma, fique calmo Sirius! É isso que ela quer! –Lembrou Tonks e virou-se para os adolescentes, demorando seus olhos um pouco mais em Neville, Harry e Hermione. –Vocês estão bem? –Perguntou se aproximando.

 

-Eu quero saber de tudo sobre Bellatrix Lestrange. –Disse Hermione em uma voz quase automática.

 

-Por que, Hermione? –Perguntou a bruxa, segurando-a pelos ombros e fazendo a morena fita-la.

 

-Vingança. –Respondeu de forma simples, antes de dar a volta, algo pareceu irradiar da morena, algo como magia, mas uma magia diferente. –Aquela miserável irá pagar pelo que fez! –Garantiu e socou um tronco grosso de uma grande árvore, afundando levemente a madeira.

 

-O caminho não é esse, Hermione. –Afirmou Lupin, que se postou ao lado de Tonks.

 

-Então como é?! Esperar que o Ministério faça algo?! –Perguntou com ironia na voz. –Eles nem aceitam a volta de Voldemort ainda!

 

-Mas eles sabem que Comensais fugiram e já estão agindo. –Lembrou o antigo professor.

 

-Não me importo. –Disse, se aproximando e ficando frente a frente com o auror. –Eu vou me vingar, vou fazê-los implorarem perdão. Vou os fazer sentirem o que é nos fazer perder a coisa mais importante para nós! –Rosnou, transmitindo a frieza de suas palavras através dos olhos, e deu as costas.

 

-Quem é essa? –Perguntou Luna, boquiaberta.

 

-Ela está diferente. –Concordou Rony.

 

-Ela perdeu os pais de repente, acha que isso não afetaria a personalidade dela? Ainda mais alguém que tenha uma personalidade tão forte como a de Hermione. –Disse Gina, sabiamente, saindo na direção que Hermione havia que seguido.

 

***Filha dos Deuses***

 

Bateu na porta e entrou após ouvir a permissão, estava no quarto de Sirius, um lugar desorganizado, mas com uma aparência levemente alegre. Algo que misturava Sonserina e Grifinória, ela viu o homem sentado no colchão, lendo um livro.

 

-Hermione? –Espantou-se ao ver que era a garota, que mal saía do próprio quarto, quem estava ali. –O que houve?

 

-Sirius, eu sei que você estava em treinamento para auror, quero pedir alguns livros para estudar. –Disse a garota e sentou ao lado do homem, após o mesmo indicar a cama.

 

-Não sabia que se interessava pela profissão. –Comentou se levantando e indo até o guarda-roupa, tirando alguns livros de lá, a morena apenas sorriu em resposta. –Defesa Contras as Artes das Trevas?

 

-E Artes das Trevas. –Completou. –Não pode se defender se não souber atacar, não é?

 

-Sim. –Concordou, sorrindo pela perspicácia da garota. –Sabe, Hermione, das bruxas da sua idade, você é a mais inteligente. –A garota sorriu ao lembrar-se do que Sirius falara dois anos há trás para ela. –Mas vingança não é algo muito inteligente. –Emendou.

 

-Vingança move o mundo. –Falou indiferente.

 

-Não é assim Hermione, a justiça move o mundo. –Corrigiu Sirius e viu a garota revirar os olhos.

 

-Você ainda acredita na justiça? –Perguntou.

 

-Um pouco. –Respondeu. -Mas eu não disse para não se vingar. –Falou atraindo a atenção da garota para si.

 

-Como assim? –Hermione perguntou.

 

-Se vingue, mas não deixe se cegar pela vingança. –Explicou e sorriu para a garota, entregando-lhe os livros com capas de couro. –Se precisar de ajuda, conte com este velho maroto. –Falou e Hermione sorriu para ele antes de sair do quarto.

 

***Filha dos Deuses***

 

Ponto de vista de Hermione

 

Já era noite, as meninas haviam dormido e eu deitava só agora. Evitava ao máximo essa hora do dia. A hora em que todos os meus sentimentos me invadiam, todas as lembranças pareciam voltar e as ruins eram as mais marcantes. Sempre fui daquelas que acreditava que a única função do coração era bombear sangue para o corpo e que os malditos sentimentos eram coisas da nossa cabeça, vinham somente do cérebro.

 

Parece que querem me castigar, porque agora, já que quando fecho os olhos, parece que toda a minha atenção vai para o vazio que sinto no peito, um vazio que se mistura com a dor e a raiva. E junto vem às lembranças para me incomodar. O pior é que as lembranças das fúteis brigas eram as predominantes.

 

Estava irada por meus pais não me deixarem fazer uma poção, uma medíocre poção. Depois de discutir muito com meus pais, eu explodi:

 

-Vocês estão com inveja! –Acusei duramente. –Por eu ser bruxa e vocês não! –Berrei e vi os olhos amendoados de minha mãe ficarem marejados. Mais uma discussão tola. Eu fui para o quarto, batendo a porta com toda a minha força.

 

Um ano depois, outra briga:

 

-Por que eu não posso ir para A Toca? –Perguntei frustrada.

 

-Porque nós não conseguimos passar muito tempo com nossa única filha, então queremos aproveitar. –Respondeu meu pai, minha mãe não estava nessa ocasião.

 

-Será que você não pensa que eu quero ficar com os meus amigos? Meus primeiros amigos?! –Estourei, mas meu pai se manteve irredutível, até minha birra vence-lo pelo cansaço, dias depois, e ele permitir que eu fosse.

 

Agora eu me arrependia, da mais profunda e odiosa maneira. Repreendia-me por ter passado tão pouco do meu tempo com eles depois de entrar em Hogwarts, me repreendia por não ter ficado com eles. Levantei-me com lágrimas banhando o rosto, lavei meu rosto e voltei a me deitar, tentei esvaziar minha mente, o que demorou um pouco, mas quando consegui, adormeci.

 

Estava em um belíssimo lugar, um gramado extenso e verde como o de Hogwarts, em meu lado direito tinha um tipo de riacho com águas cristalinas, uma única árvore grande e florida, eu estreitei meus olhos e vi fogo ao fundo.

 

-Hermione. –Escutei uma voz muito conhecida e senti meu coração acelerar e minha respiração falhar. –Hermione. –Novamente, corri desesperadamente até o fogo, ficando em frente a uma linha quente, as chamas eram como uma muralha, do outro lado eu via silhuetas de duas pessoas. –Filha. –A voz de meu pai me fez sorrir.

 

-Pai?! Mãe?! Vocês estão bem?! –Perguntei afobada por vê-los ali, atrás daquela linha de fogo.

 

-Estamos, escuta filha: temos pouco tempo, mas queremos que saiba que temos muito orgulho de quem você é, a culpa não é sua! –Minha mãe falava com pressa e eu absorvia cada palavra. –Estamos bem e, não importa onde nós ou você esteja, nós sempre estaremos torcendo e te acompanhando!

 

-Mas, Hermione, essa guerra não vai ter nem comparação com qualquer outra guerra que exista na história de qualquer mundo! O lado da Ordem é ótimo, mas tem que aprender que vão ter que matar para sobreviver! E o mais importante Hermione: - Meu pai pausou e eu percebi que algo ruim iria vir. –chega de ser essa menina boazinha! Chega! Continue sendo fiel, mas desconfie das pessoas, nem todas são pessoas boas! Aprenda a se defender, não abaixe a cabeça quando você souber que está certa! Se não eles pisam em você e aí, minha querida, será tarde demais para tentar ajudar e fazer a diferença nessa guerra. –Meu pai tremeluziu e sumiu, minha mãe me olhou com seus olhos, mas algo estava diferente, eles faiscavam em expectativa, expectativa colocada em mim.

 

-Como eu começo mamãe?

 

-Por coisas pequenas, imponha-se Hermione! Você sabe como fazer, eu sei que sabe! Nós te amamos, amamos o jeito que você é, a menina meiga e doce que se tornou, fiel e amiga acima de tudo! Mas isso é uma guerra Hermione! –Falou como se quisesse me acordar para a realidade. –Saia dessa semi redoma de vidro que te envolve e veja o que está acontecendo fora de Hogwarts, fora do que o Ministério quer que você veja. Não se torne alguém frio e sem escrúpulos! Busque um equilíbrio! Não mate por prazer, mas por necessidade! Seja, pela primeira vez, quem você é e não quem os outros querem que você seja. –Disse antes de sumir. As palavras deles me acertaram como um soco de realidade, mesmo contra minha vontade tinha que admitir que eles estavam certos, como sempre. Estava na hora de eu deixar de ser uma menina que aceita tudo numa boa, que abaixa a cabeça para qualquer um! Eles não foram os primeiros que me disseram isso, certo loiro já havia me dito essas coisas, mas não desse jeito. Não nessa situação, algo se agitou em cima de mim, quando olhei para o céu vi um tipo de tornado se formar bem em cima de minha cabeça e começar a descer, me engolindo, a última coisa que vi foi um estranho símbolo brilhar em uma cor prateada antes de voltar para meu quarto no Largo.

 

Acordei suada na minha cama, sonho estranho! Muito estranho, mesmo. Sentei e fiquei olhando Gina e Luna, que dormiam tranquilamente. Aquela ruiva também já tinha me incentivado para tal coisa, mas será que era o certo? Afinal, no que isso me ajudaria? Gina tinha me oferecido uma mudança de visual, não de personalidade, as palavras de minha mãe ecoaram em minha mente: Por coisas pequenas, imponha-se Hermione. Peguei meu diário, que estava escondido em baixo do travesseiro e ao abri-lo vi a mensagem que meu amigo havia me mandado na noite de Natal.

 

-Sinto muito, Hermione. Conta comigo, vou ajudar você a se vingar.

 

Como um bom sonserino que era, ele já havia pensado em vingança antes mesmo que eu. Tudo bem. Peguei a pena, antes passei os olhos pelo quarto para constatar que as meninas ainda eram levadas por Orfeu.

 

-Oi, pode falar? É importante. –Escrevi e tive que esperar ele acordar, o que demorou um pouco, para ler minha resposta.

 

-Até que enfim Hermione! Achei que você tinha morrido ou qualquer coisa assim, soube que recebeu uma “visitinha”, sinto muito por não ter comparecido naquele dia.

 

-Tudo bem, mas não quero falar sobre isso. Um dia você disse que parecia que eu era invisível, o que você quis dizer com isso?

 

-Qual é Hermione? Crise de autoestima em plena madrugada.

 

-Por favor, é importante.

 

-OK. É que, bem... Você abaixa a cabeça para passar pela multidão, por exemplo, como um animalzinho acuado. Entende?

 

-Eu não me imponho? –Quis saber.

 

-Praticamente. –Concordou.

 

­-O que você acha que eu devo fazer para mudar isso? Primeiro: eu devo mudar isso? –Escrevi um pouco titubeante.

 

-Eu acho que deve Hermione, mas é o seguinte: você tem que querer, já é de sua personalidade não se deixar ser levada pelas ideias dos outros! Você deve querer, deve achar um motivo para isso, desde o mais fútil até o mais importante, mas um motivo! Se você se impuser não vai ficar só mais conhecida, por assim dizer, vai conseguir fazer mais coisa. Como a sua vingança, por exemplo. Tome Você-Sabe-Quem como exemplo: o primeiro passo dele, depois de pesquisar coisas de poderes e tal, foi impor medo na sociedade. Se você quer se vingar, faça-os sentirem medo de você, faça-os perceberem você. Prepare-se, porque isso não vai ser brincadeira. Entendeu?

 

-Entendi, agora, depois disso, vou tentar dormir. Boa noite, loiro.

 

-Boa noite mascote, sonha comigo.

 

-Claro, sempre. –Ri baixinho e fechei o diário, escondendo-o em seguida. Mais um soco de realidade. Mais uma dúvida. Então resolvi dormir, teria alguns dias para pensar. Acho.

 

***Filha dos Deuses***

 

Acordei com barulhos de passos, me levantei e fiz minha higiene matinal, me troquei e desci. Quando cheguei a cozinha, todos se calaram.

 

-Que foi? Meu cabelo está tão ruim assim? –Perguntei, não sei o que deu em mim, era para eu estar “curtindo” meu momento fossa, mas acordei decidida a sair daquele estado, aos poucos. Todos se entreolharam, até que Gina falou, titubeante:

 

-Mione, tudo bem?

 

-Na medida do possível. –Concordei me sentando ao lado de Harry, vi Sirius me oferecer um sorriso, ao qual eu retribui.

 

-Que... Ótimo. –Rony falou.

 

-Então, sobre o que vocês estavam falando? –Perguntei e um silêncio reinou.

 

-Ai gente, ela vai ter que saber. –Resmungou Tonks. –Sobre as heranças, vocês era filha única Hermione, então nós temos que ver isso.

 

-E temos que ver quem vai ficar com a sua guarda. –Disse Lupin.

 

-Posso escolher? –Pedi e ele concordou. –Tem muitos aqui que eu tenho consideração, como a Sra. Weasley, é como outra mãe para mim. –Ela me ofereceu um sorriso emocionado. –Mas acho que eu não quero outra mãe. –Continuei suspirando e vi a matriarca concordar com a cabeça, sorrindo bondosa. –Então, se a Tonks me aceitar – Os olhos da metamorfomaga quase saltaram das órbitas. –eu vou adota-la como minha irmã. –Completei e ela abriu a boca para falar, mas voltou a fecha-la. –Juro que não sou problemática. –Garanti e ouvi Rony e Harry rirem.

 

-Depende do ponto de vista. –Comentou o ruivo e eu revirei os olhos.

 

-Então Tonks? –Voltei-me para a mulher.

 

-Só não vou dizer que sou responsável. –Falou ela e eu ri, ela levantou e foi me abraçar. –Minha maninha inteligente! –Falou em uma voz infantil.

 

-Coitado de quem se meter com ela agora, tem uma “irmã” auror! –Riu Gina.

 

-Auror e desequilibrada. –Completou Jorge.

 

-EU NÃO SOU DESEQUILIBRADA JORGE! –Berrou a metamorfomaga ainda abraçada a grifinória.

 

-E eu não tenho mais minha audição. –Resmunguei e Tonks desculpou-se.

 

-Quando você quer ir ao fórum para ver o testamento? –Moody indagou.

 

-Tanto faz, agora mesmo, se der. –Falei e o ex auror concordou.

 

-Querida, não acha que é muito cedo? –Molly falou em tom maternal.

 

-Pela quantidade de herança que ela tem, acho melhor começar o quanto antes mesmo. –Tonks comentou, ainda abraçada a mim.

 

-Não sabia que seus pais tinham tantas coisas. –Comentou Rony.

 

-É, meus pais são meio importantes na sociedade. –Falei, constrangida, sentando-me de novo.

 

-Meio? Qual é? Seu avô era um dos maiores proprietários de ações nas maiores empresas do país. –Comentou Tonks, indiscreta.

 

-OK. Acho que já chega. –Falei, pegando uma torrada e se levantando.

 

-Aonde vai? –Perguntou Harry.

 

-Me trocar. –Respondi com simplicidade. Sai escada a cima e me deixei cair pesadamente na cama, escondendo o rosto entre as mãos.

 

-Não precisa se fazer de forte. –Ouvi uma voz dizer, eu levantei meu olhar e vi Harry encostado a soleira da porta.

 

-Tenho que seguir em frente. –Murmurei e o vi sentar ao meu lado.

 

-É verdade. –Concordou e um silêncio pousou sobre o quarto.

 

-Me abraça? –Pedi em um fio de voz, Harry assim o fez, afundei meu rosto na curva de seu pescoço, respirei fundo, não quero chorar, apenas me acalmar. E calma completa eu só encontrava quando estava envolvida pelos braços do meu melhor amigo.

 

-Sempre. –Ele disse, senti um beijo ser depositado no topo de minha cabeça e ser mais apertada contra o corpo dele.

 

-Vou cobrar, ok? –Falei com um pequeno sorriso.

 

-Fique a vontade. –Respondeu me olhando. –Você não ia se trocar, não? –Perguntou jocoso. Dei um tapa no braço dele, que riu. –Quê?!

 

-Sai daqui, seu tarado! –Expulsei-o, ele saiu rindo.

 

-Te espero lá em baixo. –Avisou.

 

-Para quê? –Indaguei.

 

-Vou com você no fórum. –Respondeu com simplicidade. Balancei minha cabeça, descrente com a facilidade que ele me fazia rir. Fechei a porta. Algo iria mudar a partir dessa visita, sentia isso.

 

***Filha dos Deuses***

 

N/A: EU SEI! CAPÍTULO PEQUENO, DEMAIS! Me desculpem, é que o próximo capítulo eu não queria misturar com esse. Entendam isso como um bônus, pode ser? Prometo que no próximo eu vou me redimir. Gostaram da Tonks ficar com a guarda da Mione? Isso vai render pano para a manga, não liga que eu to clichê hoje. Será que a vingança vai rolar ou a Mione vai ficar chupando dedo? Tudo isso no próximo capítulo de Harry Potter e a Filha dos Deuses, kk. E dos sonhos, gostaram? Misteriosos? Espero que sim... Agora vamos as respostas:

 

fernanda: Sério? Acho muito legal quando os leitores falam que não gostam do shipper, mas gostam da fic. Espero que continue gostando e comentando, ok? Beijos.

 

Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter: Aqui está o capítulo, beijo e comenta!

 

Bethany Jane Potter: Aqui está o capítulo Be! Não é dos melhores, mas o que você achou, hein? Beijão e comenta.

 

Déhh: Não falo com você, kkkk. Você já sabe o que você perguntou, kk. Beijo e comenta nega!

 

Clara Flor: Kkkk, adoro ver seu gritos aqui. Enquanto Harry e Cho, eca, odeio de paixão, mas talvez role algo sim... Valeu e comenta, beijo!

 

Lalaisinhaa: O loiro é misterioso né? (Acho, kk) Concordo, quem perde os pais tem que rever seus conceitos! Pode deixar que eu vou ser bem maléfica com a Cho. Enquanto a galera do Percy, eles prometem, pode ter certeza. Beijos e comenta.

 

Dryka Jane M. Potter: Achou a fic nova? Agora eu tenho outra, haush, só que tá no perfil da Débora Granger Potter Malfoy, kk. Sinful Girls – Na Vida Tudo Muda. Vai lá ver? Valeu, meu aniversário foi bem legal sim, linda. Então, acho que você não vai gostar desse capítulo... Mas eu juro que melhoro no próximo, kkkk. Beijão e comenta!

 

MaryAlliceSinther: Haush, o público feminino gosta mesmo de Quadribol... Valeu, espero que a fic te agrade mesmo. Comenta, ok? Beijo!

 

GinervaMWeasley: Vou repostar o capítulo para ver se arruma, ok? Beijos e comenta.

 

N/A²: Assim, galera, que está procurando uma fic HH totalmente original aí? O/ É, então, eu estou com uma nova. “Não briguem comigo, prometo que posto as outras também, kk.” Só que essa é em parceria com a feiosa da Débora. Brincadeira Debinha, te adoro tá?

 

O nome é Sinful Girls – Na Vida Tudo Muda, deem uma passada lá e leiam o resumo, acho que vocês vão gostar.

 

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42330 – link da fic.

OH! TENHO ALGO PARA ME REDIMIR: SESSÃO COLÍRIO!

Para os "Mens" ou como diria a Mione: -Vocês não são homens, são apenas projetos de coisas que, futuramente, em um futuro muito, muito distante, virarão homens.

A nossa Gossip Girl mais linda (que eu imagino sendo a Mione nessa fic, ok?) a Leighton Meester, a Blair Waldorf ou nossa Hermione Granger.

E para nós, meninas, essa coisa linda:

O maravilhoso Matt Lanter (também chamado de Harry Potter por esta autora, que tal?)

Gostaram? Estou perdoada? Please?! E aí, o Harry e a Mione estão bonitos nessa fic (eles já são lindos, mas quero saber...)

 

Beijões e espero os comentários ansiosamente, ok?

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