É o Amor
É o Amor
Lupin chegou ao largo Grimmald pensando em Tonks. Ele começou a subir o primeiro degrau da escada mais parou quando ouviu um clique e a luz da sala se acendeu e apareceu um Sirius vestido com um roupão e uma cara alegre.
– Como foi Aluado?– Sirius balançou a sobrancelha. –gostou?
–Foi bom. – Lupin não queria prolongar a conversa, Sirius provavelmente ia perguntar se tinha rolado alguma coisa.
–Foi bom? Ah, mais que palhaçada!–Sirius deu uma de suas gargalhadas. – Por Merlin Aluado, a garota provavelmente beijou você e você vem com esse ‘’foi bom’’.
–É assunto meu Sirius. Boa noite.
–Só mais uma pergunta Remo. É sério. – e fez uma cara séria.
– O que é Almofadinhas?– Lupin perguntou impaciente.
– Ela beija bem?
Remo nem se deu ao trabalho de responder. Subiu e entrou no quarto. Ele nunca teve muitas namoradas na época de Hogwarts, mais já tinha beijado várias vezes e sempre tinha sido bom. Mais com Tonks foi diferente. Foi completamente mágico, como se na hora do beijo suas almas estivessem conectadas, no mesmo ritmo.
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Nada menos do que mágico! Tonks estava esparramada em sua cama relembrando o beijo de Remo. E como ele beijava bem! Ao longo de sua vida amorosa ela já tinha beijado vários caras, mais nunca tinha sentido amor por eles, desejo sim, mais amor...
E tinha também o fato de Remo ser inteligente, gente boa, educado carinhoso e charmoso.
– Pare de pensar assim! Como se Remo fosse seu namorado!– Ela se recriminou. – provavelmente ele só me beijou para saber se eu beijava bem. É provavelmente foi isso.
E logo depois adormeceu.
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Algumas semanas depois Dumbledore avisou que alguns membros da Ordem da Fênix iriam participar do resgate de Harry Potter, da rua dos alfeneiros. A maioria dos membros da Ordem já estava presente na sala do largo Grimmald.
–Quim, Héstia Jones, Alastor, Elifas, Dédalo Diggle, Emelina Vance, Estúrgio Podmore, Ninfadora e Remo. – Dumbledore falou. – vocês vão ficar responsáveis pela guarda do Harry. Por hoje é só. – e saiu da sala sem dizer mais nada.
Tonks que estava em pé foi para o lado de Sirius e percebeu que ele não estava muito animado.
–Algum problema Sirius?– perguntou a moça ficando séria.
Sirius demorou um tempinho para perceber que ela havia feito uma pergunta.
–Nada não priminha, é que... – e interrompeu a frase olhando com certa irritação para a lareira, onde apareceu Severo Snape.
Esse se encaminhou até Remo e lhe entregou alguns pergaminhos dizendo.
– A maioria dos relatórios está ai. Por acaso você já terminou seu?– perguntou desdenhoso.
– Eu estive um pouco ocupado essa semana Severo. Como você sabe, essa semana foi de lua cheia, então...
– Basta. Eu tenho muito que fazer ao invés de escutar os seus choramingo mensais. – falou indo em direção à lareira novamente.
– Com pressa Ranhoso?– perguntou Sirius sarcástico.
–Muita Black, por que ao contrário de você eu tenho muito que fazer. Eu sou útil.
–O que você quer dizer com isso?– perguntou Sirius levantando da cadeira e pegando sua varinha.
– Eu quero dizer que enquanto a Ordem toda arrisca o pescoço, você fica ai sem fazer nada. Você é um covardão, que precisa de um grupinho de amigos para poder entrar em uma briga.
Enquanto isso Tonks e Lupin seguravam Sirius que parecia incontrolável.
–Vai embora Snape!– Tonks gritou, se colocando na frente de Snape. – Vai procurar alguém que te ature.
– Saia da frente imbecil.
–o único imbecil aqui é você. – Remo partiu para cima de Snape. Tonks rapidamente segurou seu braço dizendo. – não vale à pena, Remo.
Remo soltou Snape e esse se foi no meio das chamas verdes.
– Idiota, Ranhoso, nojento, maligno, seboso... – a mão que Sirius estava segurando a varinha estava tremendo de raiva.
–Calma primo, ele já foi embora. –Tonks voltou a se sentar ao lado de Sirius.
Tonks sabia que essa não era a única preocupação do primo, então perguntou logo.
–Primo, por que você está desse jeito?
–Por causa do ranhoso, Tonks. - Sirius tentou desconversar.
–Sr. Sirius Black, não minta para mim!– Tonks gritou.
Remo só fez olhar para a moça assustado. Sirius encarou Tonks e finalmente disse.
–Eu estou chateado por que eu não vou fazer parte da guarda do Harry.
–Mais Sirius você sabe que é perigoso você sair daqui. – Tonks olhou preocupada para Sirius. Ela tinha medo por ele. Seu primo era levado pelo impulso e qualquer coisinha podia acabar mal, e ainda vinha Snape para atormentar a vida.
– Eu sei Tonks, eu sei. – Sirius se levantou, e começou a nadar de um lado para o outro. – mais é que desde o dia que eu fui solto de Azkaban eu não fiz nada.
–Sirius... – Remo tentou falar, mais foi impedido pelo amigo.
–Não vem com essa não, Aluado. Até agora eu não fiz bosta nenhuma.
–Sirius, me escute. – Tonks tentou.
–Tchau pra vocês, eu vou alimentar o Bicuço. – e saiu da sala.
Tonks só fez olhar para Remo e deu de ombros. Remo observou Tonks e percebeu que ela estava preocupada. Tonks percebeu que ele estava olhando para ela e corou. Ele foi até ela e pegou na sua mão, ajudando-a a levantar da cadeira. Mais antes que ela pudesse se levantar direito seu pé ficou enroscado na cadeira e perdendo o equilíbrio ela caiu em cima de Remo. Ele por sua vez a segurou bem firme na cintura e olhou em seus olhos. Ela sem pensar em nenhum segundo colocou sem pressa uma de suas mãos no ombro dele e com a outra começou a acariciar o rosto dele. Dentro de Remo uma batalha acontecia, ele queria beijá-la e não largá-la mais, mais por outro lado ele não queria magoá-la.
–Tonks eu... – ela o silenciou colocando um dedo em seus lábios.
–Remo, eu quero beijar você, agora. – e dizendo isso se aproximou dele.
Remo tomou a iniciativa e começou o beijo de um jeito bem delicado. Tonks também não tinha a mínima pressa e começou a passar as mãos em seu ombro, aproximando os corpos cada vez mais. Remo passou os dedos no cabelo dela (hoje estavam longos e ruivos), e passou a dar leves beijos em seu pescoço. Nada de ir muito rápido, ele sabia o seu limite. Com os lábios livres, Tonks chegou perto da orelha dele causando um arrepio em seu corpo.
–Eu também não tenho pressa. – sussurrou de forma sedutora.
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