six
James acordou com uma luz brilhante em seu rosto, confuso. Levantou-se da cama, percebendo que estava sozinho.
Lily estava de pé no canto de seu quarto, e conjurava a luz brilhante. Um patrono.
Uma corsa.
-Lily, o que...? – Foi interrompido pela risada dela, que deixou o patrono para lá e se jogou sobre ele na cama, abraçando-o. – Lily, o que que houve? – James passou a mão pelos cabelos dela, amparando-a.
-Eu demorei tanto pra perceber isso, tanto... – O patrono dela sumiu e ela olhou-o nos olhos, passando a mão pelos cabelos castanhos. – Você fez tanto por mim, faz tanto pra mim, é tanto pra mim que eu não consigo entender por quê demorei tanto pra perceber – Ela dizia empolgada, seu coração pulando, sentindo o dele acelerar dentro do peito também.
-Não diz nada ou eu vou achar que to sonhando – James disse rindo e ela bateu de leve no peito dele.
-Eu te amo, James Potter – Ela disse e roçou o nariz no dele. Beijou-o devagar, seu coração pulando dentro do peito. Tentara esconder, enterrar esse sentimento em si mesma, mas era impossível. – Percebi finalmente depois de ficar semanas pensando em você... meu patrono até virou uma corsa! – Ela riu, contente.
Acordara e fitara o garoto durante algumas horas. Lindo, nobre por tê-la contado tudo, corajoso por tê-la salvado, sensível por tê-la acolhido. Ele era o pacote completo.
Finalmente o sol dele derretera o seu gelo.
E ela gostava disso.
Se gostava.
-Meu Merlin, eu acho que tenho que te deixar dormir comigo mais vezes – James riu e passou a mão pelos cabelos, assanhando-os. Ela franziu o nariz.
-Você realmente faz isso sem pensar – Ela disse e ele sorriu amarelo, envergonhado.
-James? – Ela chamou-o e James se arrepiou de novo, fechando os olhos.
-Fala – Ela riu com a resposta, colando a boca ao ouvido dele.
-Eu gosto de animais selvagens – James arregalou os olhos e viu-a correndo para fora de seu quarto, gargalhando.
Ele se transformou, procurou-a, achou-a, se destransformou, e os dois foram pegos por Sarah e Alan Potter se beijando no sofá da casa deles.
Lily confiou naquele cervo desde o primeiro momento que colocou os olhos nos olhos dele. E agora via esses olhos no garoto que a protegia acima de tudo, e a amava a ponto de querer entrar em uma guerra por ela.
Não podia querer mais que isso.
Ainda mais quando podia cavalgar nele por aí. E fazer piadas sobre os seus chifres.
É, a vida não poderia ser melhor.
FIM!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!