Decision



Desculpem pela demora pessoal. Tive alguns problemas pra escrever, mas já tá tudo resolvido. Ai vai mais um cap pra vcs e a primeira cena R/Hr. Obrigada pelos reviews. Espero que gostem e comentem com sua opinião, sejam elas críticas ou construtivas.


Harry e Rony acordaram com as batidas e gritos da Sra. Weasley na porta, avisando que o café da manhã estava pronto. Harry sentou-se na cama e esfregou os olhos. Lembrou da noite anterior e ainda se sentiu irritado com Rony, apesar de ele não ter culpa de ter caído, ainda mais enquanto estava dormindo. Pensando agora, tinha sido engraçado. Olhou para Rony, que estava de bruços, com as pernas uma para cada lado, um braço pra fora e babando no travesseiro e resmungando algo. Levantou-se e deu uma tapa em seu pescoço. Rony sentou-se na cama num salto acordando de um sonho e berrando.


- Comensais, comensais, se abaixem – então viu Harry se dobrando de tanto rir de sua cara. – Hey, não teve graça.


- De onde eu estou olhando teve sim. – Harry respondeu, enxugando uma lágrima no canto do olho. Rony sorriu também, esquecendo o sonho. De repente ambos perceberam o momento de descontração que havia surgido entre os amigos. Mas logo se instalou o véu pesado que andava os perseguindo desde o dia da batalha.


Eles se vestiram em silêncio e desceram do mesmo modo. Chegando a cozinha Harry viu a família Weasley de um modo como nunca tinha visto. Sra. Weasley servia o café lentamente, estava meio descabelada como se não tivesse se preocupado em arrumar os cabelos. Seus olhos estavam muito vermelhos, como se houvesse chorado muito tempo. O Sr. Weasley parecia extremamente esgotado, e tinha olheiras muito escuras ao redor dos olhos. Percy estava de pijama, descabelado e não comia nada. Jorge tinha olheiras, olhos vermelhos, estava descabelado e parecia transtornado. Então Harry olhou para Gina, ela tinha as mãos nas têmporas, os olhos iguais as de Sra. Weasley, havia chorado a noite inteira e parecia desolada. Gui e Carlinhos não estavam presentes, pois ambos já haviam voltado para seus afazeres, dizendo que de nada adiantava ficar chorando pelos cantos.


Harry sentou-se ao lado de Hermione, que também parecia não ter descansado e Rony sentou-se ao seu lado. Todos comeram silenciosamente.


- Vou indo já, antes que eu me atrase – disse o Sr. Weasley, levantando e deixando metade das salsichas no prato. Deu um beijo na esposa e saiu.


- Espera, pai. Tenho q trabalhar também – Jorge disse, porém não parecia nem um pouco animado em voltar para a loja.


Percy foi junto com o Sr. Weasley a fim de caçar um novo emprego já que havia deixado seu cargo antigo. Enfim, ficaram na mesa apenas Harry, Rony, Gina e Hermione e a Sra. Weasley andava de um lado a outro na cozinha, atarantada, sem saber o que fazer primeiro. Ninguém tinha coragem de dizer nada e Harry pode sentir o véu da tristeza cada vez mais denso, sobre eles. Quando os quatro se levantaram, Hermione sumiu dizendo que procuraria seus livros que havia descartado antes de saírem atrás das horcruxes. Rony foi atrás dela. Harry e Gina saíram para a varanda e se sentaram um ao lado do outro nas escadas. Ambos pareciam estar lembrando de que havia acontecido na noite anterior, no mesmo lugar que estavam sentados. Harry tomou uma lufada de ar, se preparando para começar a falar.


- Gina, sabe... nós... eu queria... antes estava tudo tão... – Harry começou a se enrolar dizendo coisas sem nexo, até que sentiu um dedo de Gina pousar um dedo sobre seus lábios. Uma corrente elétrico pareceu atravessar seu corpo com o toque. Ele ficou em silêncio, olhando naqueles olhos castanhos que tanto amava.


- Harry, não quero que se sinta obrigado a nada. – Gina disse, abaixando a cabeça e parecendo achar os cadarços de seu tênis muito interessantes. – Não é porque namoramos antes que devemos voltar agora. Não deve se sentir obrigado.


Harry sentiu o mundo desabar sobre seus ombros e toda a coragem reunida se esvair como água entre os dedos. Que Gina queria dizer com isso? Será que elá não queria o mesmo que Harry? Estarem juntos simplesmente?


- Não vamos forçar nada, OK? – Harry não tinha forças para nada. Simplesmente fez um leve aceno de cabeça. Gina esticou-se e deu um leve beijo na bochecha dele, se levantou e saiu caminhando. Harry sentiu formigar o lugar que ela beijou, ainda paralisado. Ainda não entendia e não conseguia saber se Gina ainda gostava dele.


Gina continuou andando. Lágrimas quentes e grossas escorriam por seu rosto. Não sabia o que Harry realmente sentia. Achava que talvez ele se sentisse obrigado a voltar com ela e o que menos queria era estar ao seu lado vendo-o infeliz. E ele não apresentara nenhuma objeção quando dissera isso a ele. Será que ele não gostava mais dela mesmo? Será que havia esquecido tudo que passaram juntos antes?


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Rony estava sentado na cama, observando Hermione procurar embaixo da cama, gavetas e qualquer lugar que pudessem estar seus livros. A bolsinha de contas ao seu lado. Já havia achado dois do Lockhart e o de DCAT usado pela Umbrigde no quinto ano estava na lata de lixo. Ela o deixou lá mesmo, acrescentando os de Lockhart.


- Hermione, porque não pergunta pra minha mãe? Ela deve ter guardado enquanto estávamos fora. – Rony disse achando graça no desespero dela em achar os livros. Hermione se sentou ao seu lado, se entregando.


- É verdade, ela pode ter guardado. – disse resignadamente. A expressão de Hermione ficou séria e parecia escolher as palavras para dizer algo.


- Rony, eu preciso resolver as coisas. – disse Hermione levantando a cabeça e o encarando nos olhos.


- Relaxa, Mione, minha mãe vai achar seus livros – ele disse tentando abraça-la. Ela o repeliu.


- Rony, deixa de ser tapado. Eu não falo sobre meus livros. Quero dizer, sobre meus pais. – ela disse abaixando a cabeça. – Tenho que trazê-los da Austrália e desfazer o feitiço de memória.


- Ah, sobre isso. – Com uma mão ele pegou no queixo dela e levantou e passou o outro braço sobre os ombros dela. Percebeu que uma lágrima se equilibrava em sua pálpebra e seus olhos brilhavam. – Hermione, conte sempre comigo. Nós vamos atrás dos seus pais e vamos trazê-los de volta custe o que custar. Juntos.


A lágrima que se equilibrava correu pelo rosto da menina e junto com ela vieram mais três, molhando o enorme sorriso dela.


– Ah, Rony. – e jogou os braços ao redor do ruivo, que retribui o abraço. – Eu te amo. Muito.


 Eles se separaram lentamente e se perderam num beijo doce e calmo, cheio de amor e ternura.


Ouviram, então, uma leve batida na porta e Harry entrou. A cara dele não parecia muito boa. Quando Harry viu os dois sentados na cama, abraçados e ligeiramente corados e corou levemente também.


- Desculpa se eu atrapalhei alguma coisa, mas eu preciso fazer um comunicado. Urgente. 

Beijos pra Lou. Te adoro muito e continuem comentando. Para os outros leitores, deixem suas críticas, opiniões. Beijos 

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Comentários (1)

  • Tats Morelo

    ta muito boa a historia... mas os capitulos acaba rapido de mais!! =(

    2011-04-29
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