O doce começo

Luna e Cedrico passaram o resto daquela tarde juntos.

Luna foi até seu dormitório.

Seria difícil sair dali sem ninguém ver.

Ela esperou todos dormirem.

Ao chegar no salão comunal ela se deparou com Cho.

– Boa noite – disse Luna, sendo gentil.

Cho a encarou, ficou quieta.

– Obrigada – disse ela.

– Pelo o que? – perguntou Luna, confusa.

– Você salvou o Cedrico, e, e por um lado, me ajudou com o Roger. Desculpa por tudo garota – ela disse.

– Não foi nada – disse Luna, saindo do dormitório.

– Aonde vai? – perguntou Chang.

– Meu.. meu pai. Ele veio me buscar mais cedo.

– Boa sorte Luna. Espero que sejamos grandes amigas – disse Chang.

Luna apenas sorriu para ela.

Cedrico e Luna, tinham planejado o lugar que ela iria voltar para o futuro.

E ele seria, o mesmo que ela tinha chegado.

Luna chegou no corredor o mais rápido que pode.

O menino estava lá, sentado com o vira-tempo em suas mãos.

– Pronta? – perguntou ele.

– Não – foi sincera.

Os dois se abraçaram.

Ele colocou o vira-tempo nas mãos dela.

– Posso fazer uma única pergunta? – ele perguntou, encabulado.

– Claro – ela disse.

– Porque você veio? – Ele perguntou.

Luna tirou do bolso o pergaminho pingado de sangue e escrito “Querido Cedrico”

– Lembra desse pergaminho? – ele afirmou com a cabeça – Vai encontrar a resposta aqui!

Ela começou a girar o vira-tempo.

Ela segurou o malão com força.

Ela soltou o vira-tempo.

Ela pegou na mão de Cedrico.

E para ele, ela fora ficando fosca e opaca.

E para ela, tudo fora voltando.

Mas o escuro permaneceu.

Ela caiu em seu quarto.

Luna olhou para os lados.

Estava em seu quarto, novamente.

Ela respirou muito rapidamente.

Tinha recém voltado de uma grande jornada.

Colocou a mão no peito, se sentiu forte e viva.

A coruja de Hermione entrou pela janela.

Era uma surpresa para Luna, pois ela tinha deixado o pequeno animal no passado, e só tinha se lembrado agora

– Lhe deixei perdida no passado, não é amiguinha?  – Disse Luna, olhando a coruja na janela.

Um silencio tomou conta do quarto da pequena.

Exatamente, hoje, fazia três meses que suas aulas tinham acabado.

– Luna? Luna Lovegood? – perguntou uma voz, que para ela ,era mais do que familiar.

Luna desceu as escadas rapidamente.

Algumas vezes pensou que ia cair.

Ela abriu a porta.

Os olhos do castanho a encontraram.

Ela chorou de felicidade em questão de segundos.

Ela pulou no pescoço de Cedrico.

– Faz quanto tempo que chegou? –  Ele perguntou sorridente.

– Segundos – ela respondeu.

Era estranho para ela e para ele.

Ela tinha recém chegado do passado, e ele tinha esperado anos por ela.

Mas agora sim, Luna podia dizer que estava feliz.

Cedrico ao seu lado, e o passado mudado para melhor.

Agora se iniciava uma história de amor e superação.

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