"Agora tudo faz sentido"
Agora ela estava em um local escuro e totalmente agoniante.
Luna correu o mais rápido que pode.
Queria encontrar Harry.
Precisava encontrá-lo.
Ajudá-lo com Voldemort e Pedro.
– Harry – Luna gritou.
Ela correu por muitos minutos, até avistar a taça.
O matagal em sua volta estava fechando.
Luna correu até a taça.
A segurou.
Sentiu entrar em uma dimensão estranha e diferente.
Ela tombou no chão.
Harry estava a sua frente.
Ela sabia que poderia ser morta a qualquer momento, no lugar de Cedrico.
Ela se escondeu atrás de uma lápide.
Esperou tudo se suceder normalmente.
Ela tinha que voltar.
Sua respiração ficou ofegante ao escutar a voz de Voldemort.
– Vamos Harry Potter – ele dizia.
Luna sabia que nesse momento, o amigo sofria.
Luna se remoeu.
Um jato de luz com duas cores se formou.
Luna sabia que essa era a hora.
Ela avistou a taça.
Correu até a taça, e a pegou com uma das mãos.
Dessa vez, não teria Cedrico para ajudar Harry naquele feitiço.
Luna correu o mais rápido que pode.
Com a varinha apontada para Voldemort.
Luna ajudava Harry com o feitiço.
Ela estava dando o melhor de si.
– Vamos embora! – gritou ela. – Pegue na taça!
E ele pegou.
Os dois voltaram.
Caíram bem em frente aos olhos de todos.
Luna respirava com muita dificuldade.
– Voldemort, ele voltou! – gritou Harry.
Todos olharam para Luna.
Ela não poderia dizer que ele voltara.
O ministro tinha que descobrir isso no ano que vem, no Ministério da Magia.
– Sim. E eu vi muitos zonzóbulos também – disse ela.
Ninguém acreditou.
– Eu não estou louco Luna – disse Harry, se arrastando até ela.
– Eu sei Harry! – ela disse.
Não demorou muito para Cedrico encontrar a garota.
Ele a abraçou e pediu desculpas milhares de vezes.
– Cedrico acalme-se! – ela pediu. – Tenho mais duas coisas para lhe pedir.
– Peça, o que quiser. Você salvou minha vida!
Luna respirou.
Estaria prestes a pedir algo que doeria muito.
Sua missão estava completa.
Ela tinha ajudado Harry e Gina, Hermione e Rony, Bartolomeu a não ser morto pelo próprio filho, Fleur conhecer melhor seu futuro cunhado, Hermione não beijou Vítor Krum depois do baile, tinha ajudado Cho com Roger, e além de tudo tinha salvado quem ama.
– Sabe quando me perguntou se eu era um anjo? – ela disse, em meio a lágrimas.
– Claro meu amor – ele disse, arrumando o cabelo dela, que estava bagunçado.
– Sim, eu sou um anjo – ela disse – eu vim salvar sua vida. Não me pergunte como, por favor. Agora quero lhe pedir algo. Se mude do mundo bruxo. Vá para a Itália, no mundo trouxa. Leve sua família, e nunca mais volte!
Ela soluçou.
Não poderia perder-lo novamente.
No mundo bruxo, ocorreria uma guerra daqui alguns anos.
E ele poderia morrer.
– Você está me pedindo algo completamente louco!
Ele a encarou.
– Melhor – seus olhos se iluminaram – me procure!
O coração de Cedrico, que estava petrificado por alguns instantes, bombeou sangue mais do que o comum.
– Faça isso que lhe pedi, mas me procure, daqui quatro anos e três meses. Vá até minha casa, mas não deixe de me procurar.
– Ok. E qual é a segunda coisa?
– Preciso de algo, de seu pai.
Cedrico olhou nos olhos da garota.
Ele nunca tinha falado muito sobre sua família com ela, mas ele sabia sim, o motivo que ela estava tocando no assunto.
– Agora tudo faz sentido... – ele disse.
Eles ainda estavam ali, sentados, na grama.
Enquanto toda a torcida já tinha ido.
– O vira-tempo quebrado, Luna, você já viveu tudo isso.
Ela chorou mais ainda.
– E consegui, consertar tudo – disse ela, trêmula – Mas espero que eu consiga voltar, muitos bruxos que mudaram o passado ficaram pesos nele! – ela disse, pensativa e triste.
– Você mudou tudo para melhor, não vê? Você nunca vai ser castigada!
Os dois sorriram.
Luna abraçou o amado forte.
– Não vai me trair? – ela perguntou, com ironia na voz.
– Nem por um milhão de galeões – brincou ele.
Os dois se beijaram mais uma vez.
Com vontade e amor.
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