Ajudando uma amiga



 


Ela pegou a toalha caída no chão.


O professor Moody estava ao lado da garota.


– Você que é o responsável pelo Harry né? – ela perguntou ao professor.


– Sim. – ele foi grosso.


– Gosto do senhor – mentiu ela.


Ele não falou nada.


Harry saiu da água.


Ela o deu a toalha.


Seus olhos procuraram Bartolomeu Crouch.


Ela encontrou o chefe do Departamento de Cooperação Internacional em Magia do Ministério de Magia.


– Senhor? – ela perguntou,


– Sim – ele respondeu.


Eles estavam no caminho de ida para a escola.


– Pode me contar o que faz no ministério? – ela perguntou.


– Claro senhorita!


Os dois foram até a escola conversando.


Luna não se interessava muito, mas fez um esforço para parecer interessada.


Assim, evitou o encontro do pai e do filho.


Era um bom começo.


– Obrigada por perder seu tempo senhor – ela disse a ele, a frente do Grande Salão.


Logo atrás deles, vinha uma onda de comemorações.


Cedrico estava sendo carregado pelos amigos.


Ela entrou no salão.


Se sentou na mesa da Corvinal.


– Luna – disse Neville.


– Oi Longbottom . – disse Luna, tentando parecer feliz.


– Tudo certo para amanhã? – ele disse.


– Amanhã? – Luna pensou – Claro, claro, o Baile!


– Tinha se esquecido?


– Não, apenas não tinha me lembrado. – ela riu. – Desculpe, mais tenho que ir.


Ela correu, sabia que não iria conseguir falar com Rony.


Ele tinha medo dela.


Ela atrás de Gina, e a encontrou saindo do Salão Comunal da Grifinória.


– Luna, o que houve? Parece aflita.


– O Rony, tem par para o baile?


– Não. Mas duvido que ele vai querer ir com você!


– Não é comigo. Temos que achar um par para ele!


– Acho que isso é com ele não é?


– Olá Luna. – disse Harry, saindo do Salão.


– Harry, pode me fazer um favor?


– Claro!


– Faça que Rony vá ao baile com Gabrielle ao baile, a irmã da Fleur.


– Ótima idéia! – ele respondeu.


Gina estava perdida na conversa.


– Conta Gina! – eu comecei.


– O que? – ela me olhou confusa


– Que a idéia foi sua de Rony ir com a Gabrielle no baile!


– O que? – ela repetiu.


– Foi sua idéia? – perguntou Harry.


Ele parecia encantado e ela confusa.


– Todinha Harry. Agradeça a ela. Boa sorte para vocês!


Ela disse, saindo da entrada da Sala Comunal.


As escadas que se moviam eram tediantes para Luna.


Ela logo encontrou os corredores.


Ela caminhou até um dos bancos que tinha nos jardins da escola.


Ela se sentou lá e acompanhou o pôr-do-sol.


– Eu também gosto.


A voz era de Cedrico.


Luna ficou gelada.


Ela olhava para os lados mais não o via.


– Em cima da árvore – ele disse, risonho.


– Ah – ela o olhou pulando da arvore. – O que faz aqui?


– Eu tenho que fugir um pouco do pessoal, to ficando importante demais.


Ele se gabou e ela bateu em seu ombro.


Os dois sorriram.


Luna ficou o observando por minutos.


E ele a observar ela.


– Você – os dois falaram juntos.


Ela riu e ele também.


 – Primeiro as damas – ele começou.


– Primeiro os campeões – ela riu.


– Ok. – ele ficou sério – Porque saiu daquele jeito hoje?


Luna não sabia como iria explicar a ele, era um tanto confuso.


Ele não entenderia que ela veio do futuro para salvá-lo.


– Passei mal – mentiu ela.


– Não minta – ele a surpreendeu.


– Como sabe que estou mentindo?


– Eu vi a mesma expressão em seus olhos quando Chang me beijou no Grande Salão. E você não passou mal naquele dia.


Ela respirou fundo.


Seria esse o momento de confessar seu amor por ele, e viver com ele o resto dos dias?


Eles tinham apenas 5 dias até a ultima prova.


O que ela faria?


Como seria?


Era esse o momento de confessar seu amor por ele?


– É, que... Querido Cedrico – começou ela...


Os olhos dele logo pararam nas feições da menina, e seus ouvidos apenas gravavam e repetiam as palavras “Querido Cedrico”.


– Era você o tempo todo!


– Como? – ela parou a frase que dizia, e ele não compreendia


– Foi você que me mandou a carta!


– Que carta?


– Foi sim. Você me ajudou na primeira e na segunda prova! Luna, por Merlin, sem você eu não seria nada! – ele a abraçou.


Luna se sentiu esmagada e um tanto confortável.


Ela estava nos braços de quem amava.

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