O Sonho
-Oi... - perdi a linha do raciocino ao fitar seus olhos. Ele[meu raciocínio] tinha afundado no enorme oceano que possivelmente estava escondido atrás deles.
Annabeth tinha percebido isso e ela não tinha gostado nem um pouco.
-Lyra, por que você nunca me contou sobre isso? Sobre a escola? Eu tinha que ser transferida da minha para saber? - disse ela, quebrando o efeito que os olhos de Percy tinham sobre mim.
-Eu não sei. Talvez pelo motivo que você não me contou sobre a sua. Aliás, qual era a sua escola antes de Hogwarts? - perguntei, tirando os olhos dele. Agora eu fitava Annabeth com intensidade. Eu queria a verdade. Eu necessitava da verdade.
Nico, o mais novinho(parecia ter uns 13 anos) se levantou e começou a falar:
-Acampa... - Thalia colocara a mão em sua boca, mas ele continuou a falar - Mei... Sang...!
-Nico, CALA A BOCA! - vociferou ela em seu ouvido, um trovão sonoro balançou o céu chuvoso.
Imediatamente Nico se calou, olhando nervosamente pela janela.
Voltei a encarar Annabeth.
-Vai Annie, fala... - Seu rosto se tornou mais sério quando eu disse seu apelido, ela ODIAVA quando alguém chamava ela assim. Ela tirou uma coisa que estava presa em seu cinto. Parecia uma lixa de unha cor de bronze, mas de repente aquilo se transformou em uma adaga de bronze.
Dei um passo pra trás.
-Annabeth... Para! - berrou Percy.
Ela enrijeceu, a faca caiu de sua mão.
Annabeth ficou mais calma quando chegamos em Hogwarts. Todos usavam uniformes da Grifinória.
Assim que saímos do trem, dei de cara com a Hermione.
-Lyra! - berrou ela. - Onde você estava?! Procurei pelo trem todo!
-Calma Mione! Eu só fiquei na cabine da minha prima e os amigos dela, só isso! - respondi.
-Sua prima? Você nunca me falou que tinha uma prima que estudava aqui!
-Desculpa, mas eu tenho sim. - falei para ela. Me virei para Annabeth e os outros e disse:
-Tchau! Vejo vocês outra hora.
Eles se despediram e foram para as carruagens.
-Lyra, vamos? - perguntou Hermione.
Assenti e entramos numa carruagem.
Lá dentro estavam Harry, Ron, Luna e Ginny.
-Lyra! - disseram Ginny e Luna em unissínuo, me dando um abraço de urso. Elas estavam me sufocando. - Como foram as férias? Por que não nos mandou um coruja?
-Não deu! - falei, e eu estava sendo sincera. Eu já era maior de idade no mundo trouxa. E meus responsáveis tinham “desaparecido” aos olhos do Governo Trouxa Inglês. Tinha que ter um emprego para pagar as contas. Mas tudo bem, depois que fizesse os meus N.I.E.M.’s poderia trabalhar no mundo bruxo. ALELUIA.
-Como assim não deu?! - perguntaram todos em unissínuo.
Expliquei a minha atua situação no mundo trouxa. Não pude evitar, toda a vez que comentava sobre o meu pai em começava a chorar.
Harry tinha percebido isso. Ele me abraçou pela cintura e me deu beijo na bochecha. Eu o retribui com um selinho.
Eu falei que a gente tinha voltado depois que a Segunda Guerra acabou? Sim, a gente tinha voltado.
Depois das férias todos estavam um pouco diferentes. Parecia que seus olhos estavam mudando de cor. Os olhos de Ron estavam mudando de azul-piscina para azul-elétrico, os de Ginny também, por mais que seus olhos fossem castanhos; os Hermione estavam muito estranhos, seus olhos castanhos estavam ficando acinzentados, como os meus. Só os de Harry e Luna não mudaram.
A carruagem começou a andar.
Nós já estávamos no Grande Salão, mas a minha mente estava voando pelo céu estrelado do teto mágico. Não prestei atenção em nada. Não ouvi o discurso da Mcgonnall, não vi nem ouvi as crianças sendo selecionadas. Pra você ter ideia, eu nem comi direto.
Eu segui como um fantasma para o meu dormitório na Torre da Grifinória. Assim que chegamos lá me atirei na cama, de roupa e tudo, e dormi.
Eu estava afundando como uma rocha num lago profundo. Parecia o lago Negro, mas no fundo eu sabia que não era. Tentei subir, mas meus membros pareciam ser feitos de chumbo.
O ar em meus pulmões estava diminuindo rapidamente, quando mais lutava mais ficava fraca.
Flashes de minha vida passavam, como se tentassem me reconfortar. Não estava funcionado.
“ Quirrell estava correndo na direção de Harry.
“Me coloquei em meio aos dois.
“-Deixe ele em paz! - berrei.
“Ele me empurrou com uma força desumana contra uma rocha e tudo ficou escuro.”
Legal, minha memória estava me mostrando uma das várias vezes em que eu quase morri.
“Quando dei um abraço nele, o inesperado aconteceu. Harry me beijou.”
Agora sim. Aos 16 eu era uma das garotas mais felizes de Hogwarts, foi quando eu comecei a namorar o Harry.
Minha visão estava começando a escurecer. Eu também não via mais a luz do sol fora da água.
De repente senti uma mão me puxado pelo braço para a superfície.
Na superfície, eu estava semi-acordada. Um garoto comprimia o meu peito, tentando fazer a água sair de meus pulmões.
Quando ele finalmente conseguiu, eu o encarei.
Seus olhos eram verde-mar.
-Oi... - perdi a linha do raciocino ao fitar seus olhos. Ele[meu raciocínio] tinha afundado no enorme oceano que possivelmente estava escondido atrás deles.
Annabeth tinha percebido isso e ela não tinha gostado nem um pouco.
-Lyra, por que você nunca me contou sobre isso? Sobre a escola? Eu tinha que ser transferida da minha para saber? - disse ela, quebrando o efeito que os olhos de Percy tinham sobre mim.
-Eu não sei. Talvez pelo motivo que você não me contou sobre a sua. Aliás, qual era a sua escola antes de Hogwarts? - perguntei, tirando os olhos dele. Agora eu fitava Annabeth com intensidade. Eu queria a verdade. Eu necessitava da verdade.
Nico, o mais novinho(parecia ter uns 13 anos) se levantou e começou a falar:
-Acampa... - Thalia colocara a mão em sua boca, mas ele continuou a falar - Mei... Sang...!
-Nico, CALA A BOCA! - vociferou ela em seu ouvido, um trovão sonoro balançou o céu chuvoso.
Imediatamente Nico se calou, olhando nervosamente pela janela.
Voltei a encarar Annabeth.
-Vai Annie, fala... - Seu rosto se tornou mais sério quando eu disse seu apelido, ela ODIAVA quando alguém chamava ela assim. Ela tirou uma coisa que estava presa em seu cinto. Parecia uma lixa de unha cor de bronze, mas de repente aquilo se transformou em uma adaga de bronze.
Dei um passo pra trás.
-Annabeth... Para! - berrou Percy.
Ela enrijeceu, a faca caiu de sua mão.
Annabeth ficou mais calma quando chegamos em Hogwarts. Todos usavam uniformes da Grifinória.
Assim que saímos do trem, dei de cara com a Hermione.
-Lyra! - berrou ela. - Onde você estava?! Procurei pelo trem todo!
-Calma Mione! Eu só fiquei na cabine da minha prima e os amigos dela, só isso! - respondi.
-Sua prima? Você nunca me falou que tinha uma prima que estudava aqui!
-Desculpa, mas eu tenho sim. - falei para ela. Me virei para Annabeth e os outros e disse:
-Tchau! Vejo vocês outra hora.
Eles se despediram e foram para as carruagens.
-Lyra, vamos? - perguntou Hermione.
Assenti e entramos numa carruagem.
Lá dentro estavam Harry, Ron, Luna e Ginny.
-Lyra! - disseram Ginny e Luna em unissínuo, me dando um abraço de urso. Elas estavam me sufocando. - Como foram as férias? Por que não nos mandou um coruja?
-Não deu! - falei, e eu estava sendo sincera. Eu já era maior de idade no mundo trouxa. E meus responsáveis tinham “desaparecido” aos olhos do Governo Trouxa Inglês. Tinha que ter um emprego para pagar as contas. Mas tudo bem, depois que fizesse os meus N.I.E.M.’s poderia trabalhar no mundo bruxo. ALELUIA.
-Como assim não deu?! - perguntaram todos em unissínuo.
Expliquei a minha atua situação no mundo trouxa. Não pude evitar, toda a vez que comentava sobre o meu pai em começava a chorar.
Harry tinha percebido isso. Ele me abraçou pela cintura e me deu beijo na bochecha. Eu o retribui com um selinho.
Eu falei que a gente tinha voltado depois que a Segunda Guerra acabou? Sim, a gente tinha voltado.
Depois das férias todos estavam um pouco diferentes. Parecia que seus olhos estavam mudando de cor. Os olhos de Ron estavam mudando de azul-piscina para azul-elétrico, os de Ginny também, por mais que seus olhos fossem castanhos; os Hermione estavam muito estranhos, seus olhos castanhos estavam ficando acinzentados, como os meus. Só os de Harry e Luna não mudaram.
A carruagem começou a andar.
Nós já estávamos no Grande Salão, mas a minha mente estava voando pelo céu estrelado do teto mágico. Não prestei atenção em nada. Não ouvi o discurso da Mcgonnall, não vi nem ouvi as crianças sendo selecionadas. Pra você ter ideia, eu nem comi direto.
Eu segui como um fantasma para o meu dormitório na Torre da Grifinória. Assim que chegamos lá me atirei na cama, de roupa e tudo, e dormi.
Eu estava afundando como uma rocha num lago profundo. Parecia o lago Negro, mas no fundo eu sabia que não era. Tentei subir, mas meus membros pareciam ser feitos de chumbo.
O ar em meus pulmões estava diminuindo rapidamente, quando mais lutava mais ficava fraca.
Flashes de minha vida passavam, como se tentassem me reconfortar. Não estava funcionado.
“ Quirrell estava correndo na direção de Harry.
“Me coloquei em meio aos dois.
“-Deixe ele em paz! - berrei.
“Ele me empurrou com uma força desumana contra uma rocha e tudo ficou escuro.”
Legal, minha memória estava me mostrando uma das várias vezes em que eu quase morri.
“Quando dei um abraço nele, o inesperado aconteceu. Harry me beijou.”
Agora sim. Aos 16 eu era uma das garotas mais felizes de Hogwarts, foi quando eu comecei a namorar o Harry.
Minha visão estava começando a escurecer. Eu também não via mais a luz do sol fora da água.
De repente senti uma mão me puxado pelo braço para a superfície.
Na superfície, eu estava semi-acordada. Um garoto comprimia o meu peito, tentando fazer a água sair de meus pulmões.
Quando ele finalmente conseguiu, eu o encarei.
Seus olhos eram verde-mar.
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