Capítulo XII
O castelo estava sendo modificado aos poucos.
E Gina permanecia naquela cadeira.
Aquele dia estava sendo torturoso para ela.
– Esse quadro, coloque mais para a esquerda. O que você acha querida? – perguntou Voldemort.
Gina apenas olhou para ele com a cara mais irônica que poderia fazer
– De qualquer jeito está bom, querido – e voltou a cuidar da porta.
Ela queria que alguém adentrasse aquela porta.
Que a pegasse no colo e saísse correndo.
Já tinham se passando algumas horas desde que Voldemort chegara.
– Ok, chega por hoje – disse ele.
Gina estava atirada no trono das rainha.
– Vamos dormir belezinha? – perguntou Voldemort, perto dela.
Ela olhou para ele e sorriu ironicamente.
Ela colocou sua cabeça no braço do trono.
– Boa noite – disse ela, fechando os olhos.
Voldemort se irritou.
Se levantou a gritou com a princesa.
– Você vai dormir no quarto, comigo! – ele ordenou.
Ela abriu um dos olhos.
– Aqui esta tão bom – ela disse.
– Não perguntei – disse ele, pegando ela pelas vestes e a arrastando degraus a baixo.
Draco a viu.
Correu até o faraó.
– Senhor – disse ele.
– O que foi imprestável?
Draco olhou a feição a menina.
Ela estava sofrendo, e ele queria ajudar.
– Não acha melhor, deitar-se com ela apenas depois do casamento? Assim, seria uma forma de você comemorar. – disse Draco, sombriamente.
Aquele que se intitulava de faraó pensou.
– Gosto de você garoto – ele disse. – Leve ela até um quarto.
E ele a largou.
Gina se pôs em pé.
Mais logo voltou a encontrar o chão.
Sua perna estava lanhada e sangrando.
Ela passou a mão no sangue quente, tentando limpar.
– Deixe-me lhe ajudar – disse ele, quando teve certeza que o mestre estava longe.
Ele pegou uma faca.
Ela arregalou os olhos.
Ele cortou um pedaço do vestido dela e passou no sangue.
– Vou cuidar disso – disse ele, a pegando no colo.
Ela ficou em silencio até chegar ao quarto.
Ele abriu a porta e a deitou na cama.
Ela ficou observando.
Ele pegou um lençol que estava no chão.
O cortou em alguns pedaços e começou a molhar em uma bacia que tinha ali, com água morna.
Ele cuidou dos ferimentos dela.
– Porque esta fazendo isso?
Ela perguntou, e ele encarou os olhos dela
– Não sou o que pensa. Não sou igual a eles! – ele continuou a limpar os ferimentos dela.
– Meu nome é Gina, e o seu?
– Draco, Draco Malfoy.
Os dos sorriram, ali se iniciava uma grande amizade.
Nas barracas montadas na ia para a Líbia.
Harry estava sentado na parte de fora.
Observando a Lua.
– Porque comigo? – ele se perguntou – Como meus pais vão reagir?
Ele jogou o graveto que estava ‘brincando’ um tanto longe.
Um barulho de trás das barracas começou.
Rony saiu silenciosamente da barraca.
– Que barulho foi esse?
Os guardas do príncipe dormiam fora das barracas e acordaram.
Harry se levantou.
Ele procurou sua espada mas não a encontrou.
– Parem, parem, é o príncipe da Líbia! – disse uma voz.
Harry se deu conta que eram os súditos que haviam fugido.
Eles se sentaram a conversaram por horas.
Harry mandou seus guardas dividirem o pão e a água que haviam trazido.
Ao amanhecer, eles tinham um plano!
A rainha acordou.
Seu quarto tinham frutas e pão.
Ela comeu e procurou uma roupa.
Achou em tons de azul, resolveu que aquela cor lembrava que o céu sempre ficaria azul para ela, enquanto ela se lembrasse de Harry.
Ela colocou a cor preta em seus olhos, era uma forma dela protestar sua indignação.
Ela abriu as portas do grande salão.
Ela suspirou forte, ele não estava lá.
A cada minuto ela sentia que morria mais um pouco.
Era só seu corpo que estava ali, sua mente e alma estavam vagando a espera de Harry.
Ela se sentou em seu trono e esperou.
Ela não sabia ao certo o que esperava.
– Bom dia minha linda – disse uma voz enjoada.
O plano de irritar Voldemort estava funcionando, e ele entendia o recado da garota.
– Eu disse bom dia! – ele gritou.
Ela virou o rosto para ele.
–Eu não havia escutado, me desculpe! – ela disse, séria.
– Você deveria estar feliz, é uma rainha!
Silêncio.
– E afinal, vamos nos casar!
– Quando? – ela pareceu aflita.
– O mais rápido possível!
Ela cuspiu no chão.
– Senhor, venha conosco! – Lúcio disse, apavorado.
Ele saiu do salão. As pressas.
Gina encarou o jogo de espadas que estava pendurado na parede.
Ela queria iria dá-lo a quem merecia, e o começo disso, seria tirando ele.
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