Capítulo X
Os dois estavam abraçados, unidos por certo ponto.
– Você não está querendo me matar? – perguntou ela.
Ele riu.
– Porque está rindo?
– Como eu iria matar, aquela por quem eu vivo?
Ela ficou séria.
– Amanhã vocês partirão – começou ela. – E ele voltará.
Os olhos dela brilharam.
Harry viu que não era de felicidade o brilho de seus olhos, eram lágrimas tristes se formando.
Ele a abraçou.
– Meu coração, é seu. Eu posso estar longe, mais ele está aqui, com você!
Ela respirou fundo.
– O meu coração é eternamente seu, Harry.
Os dois ficaram abraçados por vários minutos.
Eles não queriam que acabasse.
No dia seguinte, pela manhã.
A doce Gina estava em seu quarto.
Ela acordou com a luz do sol.
Se virou para o lado e encontrou os braços do garoto em sua cintura.
Os dois tinham dormido juntos naquela noite.
– Harry, já é dia – ela disse, o balançando delicadamente.
Os olhos dele se abriram devagar.
Ele sorriu ao ver o rosto dela.
– Não quero acordar – ele disse.
– Vamos Harry – disse ela, o puxando.
Ele abriu os olhos
Ela estava de pé.
Ele a pegou pela cintura e a jogou na cama.
Ela ficou deitada e ele se colocou delicadamente em cima dela.
Suas mãos encontraram a barriga da garota.
Ele começou a mexer seus dedos e a apertar delicadamente.
A garota foi tomada por um acesso de risos.
Tudo parecia câmera lenta.
A luz entrando no quarto, a poeira subindo, as risadas sincronizadas.
A cabeça de Gina, levemente jogada para trás.
O garoto sentado em suas pernas sorrindo para ela.
Ele resolver parar.
E ela respirou aliviada.
– Me mate, mais não assim! – ela riu novamente.
– Como quer que eu te mate? – ele disse, a encarando.
Ele estava sério.
Ele se sentou na cama, a frente dele.
Ela passou sua mão pelo pescoço do homem.
Ele fechou os olhos.
Seus dedos deslizaram pelo rosto dele, pelos lábios eles permaneceram por mais minutos.
– De amor – ela sussurrou.
Aquilo era muito mais do que uma simples palavra.
Era uma ordem.
E ele pretendia cumpri-la!
Sua mão, que era enorme, cobriu os cabelos da garota.
Ele a puxou para ele.
A garota foi puxada e inclinada para ele.
Ela estava de joelhos, muito próximo dele.
Harry a beijou com muita fervura.
Ela sentiu o desejo nele.
As mãos dela procuram encontrar uma forma de entrar dentro da camisa dele.
Ela passou as mãos pelas costas e subiu a camisa branca dele.
Ao encontrar as costas quentes dele, as mãos geladas de Gina encontraram um arrepio da parte do moreno.
O garoto desceu seus lábios quentes até o pescoço da ruiva.
Ela estremeceu.
Aquilo estava passando dos limites, e Gina queria esquecer os limites.
Uma das mãos de Harry encontrou as coxas de Gina.
Ela estava de joelhos e assim suas coxas ficavam mais volumosas.
Ele as apertou.
De certa forma, aquilo estava se tornando um jogo de provocações, e estava 2 x 1 para Harry.
Gina o empurrou para trás.
– O que houve? – ele perguntou. – Fiz algo errado?
Ela o olhou, arqueou uma sobrancelha.
E sorriu ‘maldosamente’ para ele.
Ela se levantou e correu no quarto.
E ele entendeu o recado.
– Volta aqui mocinha – ele disse.
Ela correu pelo quarto todo, e ele atrás dela.
Os dois sorriam e não se lembravam que daqui algumas horas ele estaria partindo
Ela estava atrás das cortinas.
– Você gosta de brincar disso né mocinha – disse ele.
Ele viu os pesinho inquietos de Gina.
Os dedos se mexiam e ela estava com as mãos nos lábios para não rir.
– Achei! – disse ele, jogando a cortina para o lado e a pegando no colo.
Ela balançava as pernas e sorria para ele.
Ele girou com ela no colo.
Mas parou do nada.
– Vamos, você tem que se arrumar e eu partir! – ele disse, em meio a expressões de decepção e desgosto.
Ele a colocou delicadamente no chão.
E ela foi em direção ao seu guarda roupas.
Ele saiu do quarto mas o destino dos dois ainda estava por mudar, eles mal sabiam...
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