O Sonho
Ele gritava, os cabelos loiros caiam sobre seu rosto e ele se contorcia. A mansão Malfoy ficava cada vez mais ao fundo. E eu pude ver. Um, dois, três comensais.
AHHHHHHHHHHHHH! Eu acordei sobressaltada. Olhei para os lados, aquele era o meu quarto, na casa dos meus pais. Parede lilás e porta retratos trouxas espalhados por todo o cômodo. E se Malfoy estiver em perigo? Eu tenho que salva-lo, eu lhe devo a vida. Eu pensei desesperada e em seguida tentei ser racional Hermione você não é o Harry, você não vê coisas reais, foi só um sonho, foi só um sonho.
Meu lado racional venceu. Me forcei a deitar novamente na cama, encarando por alguns segundos a minha mala para a escola que ainda não estava pronta mesmo que o dia de ir pra Hogwarts já fosse amanha. Fechei os olhos com força tentando não pensar em Draco Malfoy. E os segundos passando, 1 2 3 4 mas e se foi um aviso? 5 6 7 8 E se ele estiver mesmo em perigo? E se machucarem ele? E se o matarem?
Eu levantei, procurei pela minha varinha em cima do criado mudo e fiz força para pensar: Mansão dos Malfoy. E então, eu aparatei.
O Lugar era extremamente escuro e haviam algumas arvores, me escondi rapidamente atrás de uma delas. E então eu os vi. Malfoy estava suspenso no ar. E se contorcia. Eu precisava pensar no que fazer, mas eu não tinha tempo. Apontei para a o comensal que amaldiçoava o Malfoy e gritei:
- Estupefaça.
Malfoy caiu no chão inconsciente. O comensal que eu estuporei caiu da mesma forma, os outros dois procuraram de onde vinha a voz. Um deles chegou perto de onde eu estava e o outro foi alguns metros para o lado. Esperei que o primeiro comensal chegasse bem perto. E Gritei novamente:
- Estupefaça.
Já eram dois. Não olhei para trás, comecei a correr na direção de Malfoy. O comensal da morte que restou já havia me localizado e corria atrás de mim, Eu desviei de um jato de luz vermelha e depois de um de luz verde. Agarrei o braço do Malfoy e pensei com força: Residência dos Granger. E novamente eu aparatei.
E eu estava no meu jardim. Arrastando um Malfoy inconsciente até a porta da minha casa.
- Alorromora – eu disse apontando a varinha para a porta trancada.
Meu pai já me esperava na sala.
- Hermione Granger onde você estava? – Ele perguntou ralhando comigo, mas parecendo aliviado em me ver – Eu acordo, ninguém no seu quarto, nenhum bilhete avisando.
- Pai depois eu explico, agora me ajuda – Eu tentava puxar Malfoy para dentro da minha casa.
- O que houve com ele? Vou levá-lo para o seu quarto. – Papai veio logo me ajudar, colocou o Malfoy nos ombros e começou a subir a escada com ele.
Eu tinha que avisar a professora Macgonagall. Então eu conjurei um Patrono, o meio de comunicação mais rápido que eu consegui pensar. E disse:
_ Professora. Aqui é Hermione Granger. Acabei de salvar Draco Malfoy de 3 comensais da morte em frente a residência dos Malfoy.
Não consegui pensar em mais nada para dizer a ela. Mas tinha certeza que estava fazendo a coisa certa, e então subi para o meu quarto. Malfoy estava deitado na minha cama ainda inconsciente. Suava muito. Desabotoei a camisa dele e a retirei com cuidado e passei um pano em seu rosto. Coloquei a mão em sua testa. Sem febre. Ele estava bem, Merlin obrigada.
Minerva Macgonagall adentrou o meu quarto com uma expressão preocupada.
- Professora?
- Ele está bem Granger? – Ela perguntou.
- Está sem febre, acho que logo ele vai acordar. – eu respondi
- Já entrei em contato com os aurores e eles já foram para lá. Felizmente a mãe dele estava fora de casa essa noite, mas já avisei a ela o que aconteceu e que é para aguardar o aviso dos aurores antes de ir para casa. Mas srta. Granger, a senhorita terá que me dizer como foi que isso aconteceu.
- Bom – eu hesitei – eu estava dormindo e sonhei com Malfoy. No meu sonho ele estava em perigo. Eu não sabia se era verdade ou não. Mas aparatei em frente a mansão dele. Lá estavam os comensais. Eu estava escondida, Estuporei dois deles e depois corri até Malfoy, ele já estava inconsciente. Trouxe ele para cá antes que o terceiro comensal nos matasse.
- Foi uma atitude heróica srta. Granger – Falou Macgonagall com um certo orgulho – Não que eu esperasse atitudes diferentes da senhora. Mas me intriga como sonhou com isso. Nunca tinha visto nada parecido, a não ser com Potter, mas a situação é diferente.
- Sim professora, eu não sei o que pode ter causado esse sonho – Eu disse com sinceridade.
Ela parecia tentar achar uma explicação, alguns segundos se passaram.
- Há uma explicação – disse ela – mas eu não creio que a senhorita e o sr.Malfoy tenham esse tipo de ligação.
- Feitiço da Alma? – eu perguntei adivinhando.
- Sim – disse ela, surpresa. – Sr. Malfoy e a Senhorita têm uma ligação de alma?
- Parece que sim. – Eu respondi, uma ligação maior do que eu imaginava. Anotei mentalmente que teria que estudar sobre esse assunto.
- Bom – disse a professora levantando-se – Vou mandar uma troca de roupa para o sr. Malfoy. Creio que ele possa ir para escola com a senhorita amanha.
- Pode- eu respondi – mas e as coisas dele?
- Pedirei a Narcisa que mande diretamente para a escola. – Respondeu ela – Até amanha srta. Granger.
E saiu pela porta do meu quarto.
Sentei numa poltrona ao lado da minha cama e olhei para Draco Malfoy. Ele parecia um anjo dormindo. E eu não conseguia entender, depois de tantos anos nos odiando, o que ele fazia dormindo na minha cama. Eu estava cansada, não restava muito tempo e já iria amanhecer, encostei a cabeça no encosto da poltrona e dormi.
Comentários (1)
UUUUUUUUUUUUUUUUUAAUUUUU HEROINA DO DRACO RSRS, QUE LINDA, ADOREI O CAPITULO, DEMAIS!!!
2014-01-05