-------------A Volks----------

-------------A Volks----------



- Mamãe, eu consegui, eu consegui mesmo! – dizia Hugo, o outro filho de Rony e Hermione, enquanto tirava do caldeirão fervente uma mão cheia do que pareciam insetos de ferro.


Hugo era magro e comprido, tinha dentes de esquilo iguais ao da mãe na sua idade, os cabelos cor de fogo eram muito bagunçados, sardas espalhadas por todo o rosto e um nariz bem arrebitado.


Neste momento Hermione colocou a mão no peito, respirou bem fundo e disse:


- ah! Querido, que susto me deu.


 -Desculpe mamãe é eu precisava lhe mostrar. Na verdade precisava mostrar a todos vocês. – disse Hugo caminhando até o resto da família colocando um pouquinho dos “insetos de ferro” em suas mãos.


- Hugo o que exatamente é isso? – perguntou Rose depois de analisá-los


-Isso, querida irmã, são “insepenos”!- disse Hugo empolgado


- “Insepenos”?- repitiu Rony


- Isso mesmo pai, são pequenos insetos de ferro, criados para simular ataques instantâneos, e acabar com aulas do tipo História da magia.


- “Ataques instantâneos”?- Perguntou Hermione indignada - E o que você pretende fazer com isso mocinho? – disse colocando a mão na cintura.


- Vender, mamãe. – disse Hugo – M-mas eles não machucam só pousam nas peles das pessoas, N-não picam. – falou desesperado, depois de ver os gestos de desaprovação da mãe.


- É vão mesmo deixar você entrar com isso em Hogwarts!- disse Rose ironicamente – E eu gosto de História da magia, tá! 


- Mas aí que está à novidade cara irmãzinha – e dito isso pegou um punhado dos insepenos de dentro do caldeirão fervente e puxou suas antenas. Neste momento os insepenos se esticaram, suas asas viraram penugem e suas cabeças alongaram até ficarem bem pontudas. Rose via agora, no lugar dos insepenos, uma dúzia de penas.


- Brilhante! – disse Rony, que em seguida foi atingido por um tapa no braço, dado por Hermione. 


- Filho, achei bem criativo e com certeza deve ter dado muito trabalho... Mas você sabe que não aprovo este tipo de atitude – disse Hermione carinhosamente, não queria chatear o filho.


Rony ainda olhava para os insepenos muito intrigado, mas ao mesmo tempo maravilhado.


- Hermione, por favor, ele deve ter trabalhado muito para isso, você não pode simplesmente jogá-los no lixo - Disse Rony largando os insepenos de lado – E eles viram penas, imagine: Hugo está no meio de um teste e de repente sua pena quebra, não há outra em sua mochila, o que ele faz? Ele poderia usar os insepenos, não é?!


- Sim, mas...- mas Hermione foi interrompida pelo filho.


- e mamãe, elas não precisam de tinta imagine o quanto você vai economizar não tendo que comprar tinta para mim e Rose – disse Hugo percebendo que tinha uma chance de persuadir a mãe.


- Sim, mas eu... - mas foi interrompida novamente, desta vez pela filha.


- Me tira disso - disse Rose.


-Mas eu...- E antes de ser interrompida novamente, Hermione gritou – ESTAVA PENSANDO...


E todos viraram para ela.


- Hugo, e se você levasse os seus insepenos á loja do seu tio Jorge?- finalmente perguntou Hermione – amanhã vamos ao beco diagonal, você poderia lhe fazer uma visitinha enquanto compro os materiais?


- ah! Excelente idéia mamãe – disse Hugo em seguida apertou as penas nas mãos e essas voltaram a ser insetos.


O resto do dia tornou-se um tanto redundante, segundo Rose. Ela não agüentava mais o irmão dizendo o que faria com os galeões ganho com os insepenos, pior ainda foi ter que ajudá-lo a empacotar as (como chamava Rose) “coisinhas”.


- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO – gritou Hugo quando Rose jogava uns insepenos dentro da segunda caixa.


- Aaah não grita garoto. O que aconteceu?- disse Rose num tom de impaciência que só ela conseguia atingir.


  - Olha, presta atenção no que está fazendo Rose – e dizendo isto caminhou até a caixa que Rose acabara de fechar – Insepenos azuis são naquela caixa porque as penas tem auto-correção. São os laranjas e vermelhos que podem ser misturados! Será que é tão difícil entender?!


- Azul laranja e vermelho... Tanto faz, não faz sentido pra mim!- disse Rose laragando os restos de insepenos azuis na caixa a sua frente.


- “Não faz diferença”?... Olha garota, você está despedida e nem pense que vai receber pelo  trabalho, porque não vai. Estou cheio de suas criancices e pouco caso dos meus insepenos. SAIA DO MEU QUARTO!  


 Hugo estava tão vermelho que suas sardas desapareceram. Ele apontava o dedo para o peito da irmã que transformava suas suaves feições parecidas com um vulcão prestes a uma erupção.


- “Eu não vou receber”?... Nossa como se estivesse recebendo alguma coisa antes – disse Rose alteando a voz a cada palavra – Se você não percebeu, estava aqui por boa vontade, mas adivinha só? A boa vontade foi embora meu querido. Não sou obrigada a ouvir sermões de um garotinho de 12 anos.


Ela saiu do quarto do irmão, entrou no seu e bateu a porta. Hugo fez o mesmo. No mesmo instante Hermione gritava do hall da escada.


 - O que está acontecendo aí em cima? – mas não houve resposta – Será que vou ter que subir para descobrir?


E um segundo depois Rose e Hugo diziam “Nada, mãe”; “é, nada!”.  


  No dia seguinte, bem cedo, a família Weasley estava pronta para ir ao beco diagonal (menos Rony é claro, ele ia para o ministério trabalhar).


- Hugo pegue suas “coisinhas”... - gritou Rose – mamãe está chamando!


- Estou indo!- respondeu Hugo.


- Mamãe, tia Gina vai com a gente?- perguntou Rose que voltara a cozinha e agora comia um grande Cookie.


- sim, mandei-lhe uma carta ontem à noite. - disse Hermione   


- Thiago, Alvo e Lílian vão também?- perguntou Hugo por trás da caixa que trazia.


- Creio que sim, Gina não deixaria aqueles três sozinhos depois do que fizeram na semana passada – respondeu Hermione arrumando a gravata do marido – Pronto. Assim está bom...


  - Mamãe o que exatamente eles fizeram? – perguntou Rose num sussurro.


- Exatamente não sei, mas, pelo o que Gina disse, Alvo fez um estrago na cozinha com uma poção que era para ser a Polissuco (não me pergunte para o que!), mas a poção acabou explodindo. Thiago fez um protótipo de um rabo-cornéo húngaro e colocou no quarto da Lílian para assustá-la e bem... Lílian saiu correndo e derrubou aquele relógio que a Sra.Weasley deu para Gina e Harry, aquele com as fotos de todos e mostra o que estão fazendo no momento.


- Ela o quebrou? – Perguntou Rose colocando a mão na boca num tom de surpresa.


- Sim. E Gina está realmente brava com isso. – respondeu Hermione com um ar severo.


- E não é para menos. – disse Rony com um ar também severo.


- É verdade, vovó amava aquele relógio, imagine a reação dela quando souber?! – disse Hugo, que largara a caixa no chão e agora comia cookies com a irmã, que o olhava de esguelha.


- É mesmo, imagine: Sabe quantos anos tinha este relógio, Ginevra Weasley. Seu irmão me pediu este relógio e eu dei a você pensando que fosse cuidar mais que ele! – Brincou Rony, imitando a mãe e no momento seguinte Hugo riu com a boca cheia de biscoito.


- Ai garoto, cuspiu em mim. – Reclamou Rose.


- Não ria de boca cheia Hugo – Repreendeu Hermione.


Um tempo depois, eles estavam na porta para a saída com um longo carro verde esmeralda a sua espera. Rony ajudou Hermione a colocar as caixas do filho dentro da sua inseparável bolsinha de contas. Todos entraram no carro, exceto Rony que se apoiou na porta do banco dianteiro e disse a esposa:


- Pegou os galeões?


- Peguei – respondeu Hermione


- Não esqueça o presente do Harry! Procure uma coisa sem legal O.k.?            


- O.K.- Respondeu Hermione.


E dizendo isso deu um beijo no marido, que em seguida fechou a porta do carro e esse acelerou e seguiu para beco diagonal.


A viagem foi bem tranqüila, na verdade mais tranqüila do que Rose gostaria que fosse. A única “agitação” que aconteceu foi Rose dar uns berros no irmão que não parava de falar sobre os insepenos, mas considerou isso normal. Ao chegarem ao caldeirão furado, Hermione cumprimentou Lohanne, filha de (agora falecido) Tom o fundador do bar, e seguiu para a familiar parede de tijolos vermelhos, bateu em uma série de tijolos e a parede foi se transformando em um arco que se abria para uma rua lotada de bruxos, O Beco Diagonal.


 - Ali, mamãe – Hugo puxava a mãe pelo braço e saltitava em direção a loja do tio.  


A loja de logros das Gemialidades Weasley continuava a mesma. No entanto Hermione sabia que tinha algo diferente e sentiu o estômago embrulhar ao lembrar-se de Fred, o irmão gêmeo de Jorge que morreu na batalha que travaram contra Voldemort. Sempre acontecia isso quando pensava em Fred, mesmo após tanto tempo.


- Vamos, ande mamãe... Ai meu Deus – e dizendo isso, Hugo soltou o braço da mãe correu para uma vitrine da loja Yerpies Gonaham onde se encontrava uma dúzia de garotos. Seus olhos brilhavam, seus queixos chegavam ao chão, estavam tão próximos da vitrine que suas respirações o embaçavam, uns tão absortos no que viam que chegavam a babar.


- Mamãe? Você está bem? – disse Rose acenando para o rosto vidrado da mãe, que ainda pensava em Fred.


- Ãh... Sim querida, me perdoe. Onde está seu irmão? – Hermione olhou ao redor e viu seu filho tentando chegar mais perto da vitrine. Ao seu lado estavam uns cabelos longos e cor de fogo que Hermione reconheceu bem.


- Mãe, aquela não é a Lílian?


- É sim. Olhe Gina ali... Gina! Estou aqui – disse Hermione ficando na ponta dos pés e acenando freneticamente para o outro vulto cor de fogo que também se aproximava da tão admirada vitrine, mas no instante que ouviu seu nome visou-se. Avistou Hermione e seguiu em sua direção.  A cada lado seu estava um garoto. O mais alto, que estava à direita de Gina, era também o mais bonito, tinha cabelos rebeldes (não tanto quanto do pai) negros e um pouco compridos e olhos castanhos como os da mãe, parecia muito confiante e entusiasmado. Este era Tiago Sirius Potter filho mais velho de Gina de Harry, estava conversando com a mãe, embora esta só balançasse a cabeça, porque estava mais interessada em chegar a Hermione. Ele falava e fazia gestos com a mão constantemente, e mesmo sabendo que a mãe não estava lhe dando atenção parecia não ligar. O outro era magricela e tinha óculos maiores que o rosto, cabelos negros e olhos tão verdes e amendoados quanto o do pai e da falecida avó, seguia a mãe como se tivesse um imã, parecia tímido e, no momento, pensativo. Este era Alvo Severo Potter, que há três anos quando estava embarcando para Hogwarts disse ao pai que não queria ser selecionado para a Sonserina, e este lhe acalmou dizendo que a casa para qual iria não importava.               


 Gina chegara a Hermione e Rose e após terem se abraçado disse:


- Como vai Mione? – disse Gina – e você Rose? Ansiosa para começar as aulas?


- Ah! Muito mesmo tia – respondeu Rose.


-Mione, Querida, amei o presente, está sendo muito eficiente- Agradeceu Gina, tinha ganhado um kit de escrita e uma pena de repetição rápida vermelha, a pena não era como a de Rita Skeeter, pois essas penas se adaptavam ao escritor, escrevia o que eles queriam que fosse escrito. Hermione mandara na noite passada junto com a carta - Para que foi se preocupar com isso?


- Ah! Não foi nada, mas como vocês estão? – disse Hermione


Foi a última coisa que Rose ouviu, porque fora até os primos, Tiago lhe deu um abraço de quebrar as costelas. Depois Rose foi até Alvo e o abraçou.


- Aaah gente que bom ver vocês! – disse Rose que estava muito feliz em rever os primos - Como estão?


- É bom te ver também Ro! – disse Tiago – estamos bem e você?


- Fale por você! – disse Alvo sério.


- O que houve Al? – perguntou Rose mansamente.


- O bobão aqui... – começou Tiago


- Tiago não o chame assim! – disse Rose rispidamente – O que aconteceu Alvo?


- Não foi nada Ro. Não tem nada a ver com você – disse Alvo.


- Aaaaa, agora responda seu idiota – disse Tiago que estava na expectativa de ouvir o irmão – Se não eu mesmo direi!


Alvo hesitou. Rose olhava de um para o outro esperando respostas.


- Sabe o que houve Ro o Al aqui andou tentando preparar Poção Polissuco na cozinha de casa. – Alvo ia começar a se defender, mas Tiago continuou – Mas não saiu como ele queria e a coisa acabou explodindo. Papai não gostou nada da história, mas Al foi tentar melhorar sua situação e disse que o papai, Tio Rony e a tia Hermione aprontaram muito mais quando estudavam. Papai não disse nada e pelo que pareceu quase riu, mas a mamãe ficou furiosa e lhe deu o dobro do castigo, ela escondeu a vas ...


Alvo estava vermelho e interrompeu o irmão...


- A culpa não foi toda minha tá legal! Não fui eu que fiz um protótipo gigante de um Rabo-Cornéo Hungaro e colocou no quarto da Lílian, tecnicamente o relógio da vovó ter quebrado foi culpa sua. E a mamãe também tirou sua vassoura... - gritou Alvo  


- É, mas eu não respondi nem a ela nem ao papai, e o meu castigo não foi dobrado!        


-Pára, pára, pára... - Gritou Rose – mas que coisa. Os dois estão errados! SATISFEITOS?


Eles se encararam por alguns segundos. Então Lílian e Hugo apareceram saltitando e gritando para quem quisesse ouvir:


-Tiago, AL e Rose, vocês precisam ver isso! – Lílian agarrou o braço dos irmãos e da prima e levou-os até a tão admirada vitrine da Yerpees Gonaham. Rose nunca vira nada igual e entendeu porque os estudantes estavam tão hipnotizados. Atrás da vitrine havia uma vassoura que de longe parecia um tanto normal, mas não precisava aproximar-se muito para ver seu desing arrojado e completamente futurista para uma simples vassoura.


    Parecia que seu cabo tinha sido mergulhado numa piscina de ouro, havia cinco diamantes cravejados em sua ponta, um cordão de ouro amarrando as cerdas de sua cauda e uma fita vermelha transpassando seu cabo, nela liam-se várias vezes: Volks. A vassoura atingia uma extraodinária perfeição aerodinâmica, e até aqueles (como Rose) que não gostam de quadribol ou de voar, admirava a vassoura como se fosse a última no mundo. Havia uma pequena placa dourada abaixo da vassoura, e com tinta prateada estava escrito:


A Volks


Vassoura criada e trabalhada, através dos pensamentos de Yerpees Gonaham, mais conhecido como “O Yeepe”, o mais antigo criador de vassouras da Grã-Bretanha, falecido dia 30 de setembro de 1840


Em comemoração os seus trezentos anos, reunimos os melhores criadores de vassouras da Grã-Bretanha, para realizar o último desejo de Yeepe.


- Não está a venda?- perguntou Hugo para mãe – SERÁ QUE NÃO ESTÁ A VENDA?


- Filho ás vezes é só uma homenagem ao Yerpees Gonaham – disse Hermione que, junto com Gina, havia se juntado aos filhos e sobrinhos – Se não, a vassoura estaria á venda em outras lojas não acha, e essas outras lojas a teriam colocado na vitrine principal, não é?!


- Claro que não, mamãe. Teria chegado primeiro à loja do “criador”! – disse Hugo


- É ele tem razão Mione. - disse Gina


- Vamos entrar, vamos entrar mamãe. – pediu Hugo, mas já estava arrastando a mãe para dentro da loja.       


         A loja tinha um tom dourado e bem harmonioso e estava cheia de gente. Retratos de, pesou Rose, o Yerpees Gonaham, acenando freneticamente, com vários jogadores de times de quadribol. Yerpees era um senhor pequenino e muito miúdo perto dos jogadores, não tinha cabelo na parte de cima da cabeça, só um tufo branco nas laterais, os óculos que usava tinha lentes muito grossas que deixava seus olhos extraordinariamente saltados. O chão do lugar era muito diferente. Ele era forrado de jornais, matérias de revista e pôsteres, todos sobre quadribol.


  Havia três prateleiras de vidro que formavam dois corredores, ali estavam os objetos para manutenção ou enfeites para vassoura. E formando várias fileiras estavam diversos tipos de vassoura em pé, como se uma corda as segura se. Quando as seguravam, passavam a mão ou eram colocadas de volta no lugar , as vassouras se desequilibravam, giravam e voltavam à posição que inicialmente estava.


Dava uma ótima sensação estar ali dentro, mesmo não sendo fã de quadribol, Rose gostava de usar a vassoura de seu pai quando estava sozinha em casa e ficou encantada em ver todas aquelas vassouras e artigos da época em que seus pais estudavam. Sua mãe, tia, primos e irmão estavam cada um em um canto da loja. Hugo e Lílian conversavam com o balconista, um senhor de rosto bondoso e um pouco baixo, que colocara a Volks em cima do balcão e lhes falava sobre a eficiência da vassoura.


- ESTÁ A VENDA! – gritou Hugo, e neste momento Lílian e o balconista deram um salto para trás – está a venda, Mamãe. Você vai comprá-la? Vai comprá-la Mamãe? – Hugo correra até a mãe e agora puxava a manga de seu suéter.


- Pára Hugo – disse Hermione e em seguida olhou para a vassoura em cima do balcão, e foi até ele perguntando ao balconista – Quanto custa essa vassoura senhor?


- Duzentos galeões. – respondeu o balconista – É um modelo exclusivo da Yerpees Gonaham. Por enquanto pelo menos, pois daqui a uns quatro meses vai começar a ser distribuída para todas as lojas!


- Mas aí já terá outros modelos não acha?! – disse Hermione levando seu olhar da vassoura para o balconista.


- Se for na Grã-Bretanha, não tão extraordinária como essa! – exclamou o balconista orgulhoso.


-como assim? – perguntou Hermione, voltando a olhar a vassoura.


-Bem, é que como está escrito na placa, lá na vitrine – o homem apontou para a outra Volks na vitrine – os melhores criadores de vassoura da Grã-Brenha foram designados a desenvolver o sonho de do Sr.Gonaham. Então até eles criarem outra vassoura que supere a Volks, vão demorar.


- Mas, os outros Criadores de vassoura já devem estar criando? – indagou Rose, que se aproximara da mãe quando á viu no balcão.


- Claro que não, eles vão esperar a Volks ser distribuída, para poderem observá-la e criar algo melhor... Resumindo, se houver alguém que crie algo tão bom quanto esta vassoura, vão ter de esperar um ou dois anos. Se derem sorte talvez achem mais uma criação de Yerpee.


- “Mais uma”? – novamente indagou Rose


- Sim, a Firebolt e agora a Volks, talvez eles enco...- mais o balconista não terminou, foi interrompido por Hugo, Lílian, Alvo e Tiago que também se aproximara do balcão junto com a mãe .


- a Firebolt !? – exclamaram juntos.


- Sim. Não sabiam que foi Yerpees que a criou – Os todos balançaram a cabeça, até Hermione – Pois bem. A vinte e sete anos, quando foi recriada...


- “recriada”? – Perguntou Gina                                


- Sim, a Firebolt é um modelo original de mil novecentos e cinqüenta e quatro! Foi encontrada há quase trinta anos no ateliê de Gonaham e, por isso foi recriada. Depois ficou comprovado que Gonaham a criou no auge de sua fama, só para ele, um modelo exclusivo dele para ele mesmo – o balconista apontou para cima. Lá estava, uma Firebolt. Rose reconheceu pelas fotos de seu pai com o seu tio e tia vestindo os uniformes de quadribol da grifinória. A vassoura tinha era um pouco diferente da do seu Tio Harry, está era com certeza a vassoura que Gonaham criara para si mesmo. – Trouxeram-na para cá depois de encontrarem no ateliê de Gonaham, nesta época do ano sempre reforçamos os feitiços protetores a volta dela, porque a loja está sempre cheia. Então, assim como a Volks a Firebolt, chegou primeiro aqui, como ia dizendo, e somente alguns meses depois foi levada para as outras lojas.


Rose ouviu Hugo, Lílian, Tiago e Alvo exclamarem “Uaaaaaaaaaauu!”, pareceu por um instante eu ela mesmo disse algo parecido.


  - Vou levá-la!- disse Hermione. Todos viraram para ela, não era pelo preço, mas sim “o que Hermione iria fazer com aquela vassoura?”- o que? Vou dá-la ao Harry, faz sentido para mim que ele tenha uma vassoura tão boa quanto foi sua Firebolt. Quer saber... Vou levar duas!


- “DUAS?”- até o balconista se surpreendeu, com certeza esta seria a sua melhor venda.


-Para quem é a outra, mamãe?- perguntou Hugo.


-Para seu pai. Acho que é justo que ele ganhe uma também! – Hermione estava decidida, levaria uma para Harry e outra para Rony...


- Mione, que isso... Não precisa!- disse Gina


- Claro que precisa... Eu e Rony estamos planejando isso faz tempo. 


- mas mamãe, você não pode... - ia dizendo Rose           


 - Posso sim, economizei mil galeões. Comprarei a do Harry com metade do dinheiro de seu pai e a outra metade com o meu e a do seu pai eu comprarei. Vim no Gringotes ontem e peguei um pouco do dinheiro. – Explicou Hermione – Embrulhe duas para presente, por favor, uma para Rony Weasley e a outra para Harry Potter – Ao ouvir aqueles nomes o balconista abriu a boca e perguntou:


- Harry Potter, ele matou Você-Sabe-Quem e...e Rony Wesley, amigo dele o ajudou... Os dois trabalham para o ministério, são Aurores, não é?! – Hermione assentiu isso a fez lembrar-se dos velhos tempos, olhou para Gina que parecia estar pensando o mesmo – E você... Você é amiga de Harry Potter e esposa de Rony Weasley...Hermione Weasley!


-Sim! – Disse Hermione com simplicidade.


- O Profeta Diário relatou seu a casamento duplo. A senhora e o Sr.Weasley e o Sr.Potter e. PELAS BARBAS DE MERLIM – o homem saiu de trás do balcão e foi até Gina, parecia espantado e ao mesmo tempo maravilhado – A senhora é... É a ex-capitã do Harpias de Holyhead, esposa do Sr.Potter e irmã do senhor Weasley...Ginevra Potter.


- Culpada! – respondeu Gina levantando a mão depois de olhar para Hermione.


- Pelas calças de Merlim, as senhoras estão aqui... É um grande prazer! – o balconista apertou a mão de Hermione e Gina, que estavam achando graça na euforia do homem. – Posso tirar uma foto das senhoras? Meus filhos adoram vocês e eu também!


- Nem parece!- Riu-se Hugo, ele e Lílian caíram na gargalhada.       


- É claro, Gina? – respondeu Hermione, percebeu que muitas pessoas da loja as observavam agora.


- Sim, claro!- disse Gina e seguiu Hermione para tirarem a foto.


O homem tirou as fotos, ainda muito impressionado disse:


- Podem autografar?... - ele deu a caneta a Gina – para Lucia, Pablo, Catarine e a mim Klaus, por favor! 


- Tudo bem... – Gina escreveu na própria foto e deu a caneta a Hermione, que assinou e devolveu para Klaus.


- Obrigado. Vocês têm desconto nas vassouras, farei cento e cinqüenta galões cada para as senhoras – Klaus pegou sua varinha e fez um aceno. Duas vassouras saíram de um quartinho e se embrulharam em papéis de presente. Logo depois as penas começaram a escrever em pergaminhos. O homem continuava eufórico, quando voltou para trás do balcão.


- O senhor pode nos dar um desconto desses num produto tão novo assim? – perguntou Rose depois de entender a cena que vira. Hugo e Lílian davam risadinhas com toda a alegria do homem.


- Claro que posso, essa loja é do meu pai, só não fica mais aqui, porque está muito velho e cansado...


- Pensei que a loja fosse dos parentes de Gonaham?- perguntou Rose.


- E eu não sou? Gonaham era avô de meu avô. – Disse Klaus com um sorriso bondoso. Rose sorriu e se afastou balançando a cabeça em desaprovação quando ouviu o irmão dizer “será que o senhor pode dar de graça uma vassoura dessas para o filho da moça famosa, aqui?”.


Rose estava indo ver os objetos de enfeite e manutenção da vassoura quando Tiago chegou e disse:


- Ro, preciso te contar e mostrar uma coisa – sussurrou Tiago com um sorriso de quem estivesse aprontando, o qual Rose conhecia bem.
 


- O que você aprontou dessa vez, Tiago? – perguntou Rose com um quê de impaciência.


Tiago empurrou Rose para o oposto do lugar onde os outros estavam. Quando chegaram ao extremo da loja ele parou, puxou de dentro da blusa um pergaminho muito velho e após murmurar “Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom” a tinta começou brotar de dentro do pergaminho. Quando Rose percebeu, estava escrito:


“Os senhores Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas,


Criadores de recursos para bruxos mal-feitores,


Tem orgulho de apresentar O Mapa do Maroto!”

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.